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SECRETARIA DA SAÚDE DO CEARÁ

HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA


NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE HOSPITALAR
SERVIÇO DE FARMÁCIA

PROTOCOLO DE MEDICAÇÃO SEGURA DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA

FORTALEZA/CE
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Hospital Geral de Fortaleza
Biblioteca HGF

P967 Hospital Geral de Fortaleza. Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade Hospitalar. Serviço
de Farmácia
Protocolo de Medicação Segura do Hospital Geral de Fortaleza / Elaborado por Cleíse
Martins Rocha; Organizado por Araguacy Rebouças Simplício, et al.; Colaboração de Johnatã
Ferreira Brandão .- Fortaleza: HGF, 2021.

28 p.

Inclui bibliografia.

1. Medicação. 2. Protocolo. 3. Hospital Geral de Fortaleza. I. Título. II. Alves, Lana Valéria
Clemente. III. Carvalho, Larisse Alves Fernandes. IV. Silva, Dherlen Lemos da. V. Simplício,
Araguacy Rebouças. VII. Barreto, Regina Maria Monteiro de Sá. VIII. Rocha, Cleíse Martins. IX.
Brandão, Johnatã Ferreira.

CDU 616.7
Bibliotecário: Kelson de Oliveira Monteiro CRB-3/1457.
O trabalho PROTOCOLO DE MEDICAÇÃO SEGURA DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA do Núcleo de
Segurança do Paciente e Qualidade está licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em
http://www.hgf.ce.gov.br.

Elaboração, distribuição e informações


HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE
SERVIÇO DE FARMÁCIA

Hospital Geral de Fortaleza - Rua. Ávila Goulart, 900 - Papicu, Fortaleza/CE CEP:
60.175-295 - Fone: (85) 3101.3165
© Governo do Estado do Ceará. Todos os direitos reservados. Home Page:
http://www.hgf.ce.gov.br

Editores
Editora HGF
Kelson de Oliveira Monteiro

Normalização: Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade


Revisão: Regina Maria Monteiro de Sá Barreto e Núcleo de Segurança do Paciente e
Qualidade
Colaboração: Johnatã Ferreira Brandão

Organizadores:
Cleíse Martins Rocha
Araguacy Rebouças Simplício
Lana Valéria Clemente Alves
Larisse Alves Fernandes Carvalho
Dherlen Lemos da Silva
Camilo Sobreira Santana
Governador do Estado do Ceará

Maria Izolda Cela Arruda Coelho


Vice-governadora do Estado do Ceará

Dr. Carlos Alberto Martins Rodrigues Sobrinho


Secretário da Saúde do Estado do Ceará

Dra. Magda Moura de Almeida


Secretária Executivo Administrativo Financeiro da Saúde do Estado do Ceará

Dr. João Francisco Freitas Peixoto


Secretário Executivo de Planejamento e Gestão Interna da Saúde do Estado do
Ceará

Dr. Ivan Batista Coelho


Secretária Executiva de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional do Estado do
Ceará

Dr. Marcos Antônio Gadelha Maia


Secretário Exectivo de Políticas de Saúde do Estado do Ceará

Dr. Daniel de Holanda Araújo


Diretor Geral do Hospital Geral de Fortaleza- HGF

Dr. Francisco de Lucena Cabral Júnior


Diretor Médico do Hospital Geral de Fortaleza- HGF

Dra. Judith Rodrigues da Costa Caetano


Diretora Técnica do Hospital Geral de Fortaleza- HGF
Equipe do Setor de Farmácia do Hospital Geral de Fortaleza

Cleíse Martins Rocha


Coordenadora do Setor de Farmácia do Hospital Geral de Fortaleza

Johnatã Ferreira Brandão


Farmacêutico do Setor de Farmácia do Hospital Geral de Fortaleza
Origem do
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SUMÁRIO

1. SIGLAS E CONCEITOS........................................................................................................... 4
2. OBJETIVOS........................................................................................................................... 4
3. JUSTIFICATIVAS.................................................................................................................. 4
4. ABRANGÊNCIA................................................................................................................... 4
5. TIPOS DE INCIDENTES RELACIONADOS À MEDICAMENTO............................................... 5
5.1 Uso seguro de medicamentos..................................................................................... 5
5.2 Erros de medicação..................................................................................................... 5
5.3 Erros de prescrição...................................................................................................... 5
5.4 Erros de dispensação.................................................................................................. 5
5.5 Erros de administração............................................................................................... 5
6. PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS......................................... 6
6.1 Classificação................................................................................................................ 6
6.1.1 Urgência/Emergência......................................................................................... 6
6.1.2 Caso necessário.................................................................................................. 6
6.1.3 Baseado em protocolo....................................................................................... 6
6.1.4 Padrão................................................................................................................ 6
6.1.5 Padrão com data de fechamento...................................................................... 6
6.1.6 Verbal................................................................................................................. 6
6.2 Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos............................... 6
6.2.1 Identificação do paciente................................................................................... 6
6.2.2 Identificação do prescritor................................................................................... 7
6.2.3 Identificação da instituição na prescrição........................................................... 7
6.2.4 Identificação da data de prescrição..................................................................... 7
6.2.5 Legitimidade........................................................................................................ 7
6.2.6 Uso de abreviaturas............................................................................................. 7
6.2.7 Medicamentos que possuem nomes semelhantes............................................. 7
6.3 Quanto à utilização de expressões vagas.................................................................... 8
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6.4 Expressão de doses......................................................................................................... 8


6.5 Duração o tratamento.................................................................................................... 8
6.6 Indicação, cálculo de doses e quantidades dos medicamentos...................................... 8
6.6.1 Alergias................................................................................................................... 8
6.6.2 Informações importantes....................................................................................... 8
6.6.3 Padronização de medicamentos............................................................................ 8
6.6.4 Doses...................................................................................................................... 9
6.6.5 Diluições................................................................................................................. 9
6.6.6 Velocidade de infusão............................................................................................ 9
6.6.7 Via de administração.............................................................................................. 9
6.6.8 Modificação da prescrição atual ou vigente........................................................... 9
6.6.9 Prescrições verbais................................................................................................. 9
7. PONTOS DE TRANSIÇÃO DO PACIENTE................................................................................. 9
8. PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS
OU DE ALTA VIGILÂNCIA........................................................................................................... 10
9. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE
ADMINISTRAÇÃO...................................................................................................................... 10
10. BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS................................................... 13
10.1 Sistema coletivo............................................................................................................. 13
10.2 Sistema individualizado................................................................................................. 13
10.3 Dose unitária................................................................................................................. 13
10.4 Atividades para dispensação segura............................................................................ 13
11. BOAS PRÁTICAS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO........................................................... 14
12. CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF) AMBULATORIAL.......................... 14
13. BOAS PRÁTICAS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS......................... 14
14. ESTRATÉGIAS E BARREIRAS RELACIONADAS À SEGURANÇA NO PREPARO,
ADMINISTRAÇÃO E MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS................................................. 14
15. PARA GARANTIR A ADMINISTRAÇÃO CORRETA NA ENFERMAGEM EXISTE
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A FERRAMENTA DOS 9 CERTOS............................................................................................ 21


15.1 Paciente certo.......................................................................................................... 22
15.2 Medicamento certo.................................................................................................. 22
15.3 Via certa.................................................................................................................. 22
15.4 Hora certa............................................................................................................... 22
15.5 Dose certa............................................................................................................... 22
15.6 Registro certo da administração............................................................................. 23
15.7 Orientação correta.................................................................................................. 23
15.8 Forma correta......................................................................................................... 23
15.9 Resposta correta.................................................................................................... 23
16. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 24
1
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1. SIGLAS

HGF: Hospital Geral de Fortaleza


IRM: Incidente relacionado à medicamentos
ISMP: Instituto para práticas seguras do uso de medicamentos
KVO: Keep Vein Open
MPP: Medicamentos potencialmente perigosos
POP: Procedimento Operacional Padrão

2. OBJETIVO
Padronizar e promover práticas seguras na prescrição, dispensação, administração e uso de
medicamentos no Hospital Geral de Fortaleza

3. JUSTIFICATIVAS
A prescrição, dispensação, administração e uso de medicamentos são práticas comuns na assistência
à saúde, de maneira que a terapia medicamentosa é considerada prioridade em diversos tratamentos.
Condutas inseguras na prática e erros de medicação são um dos principais motivos de eventos adversos em
todo o mundo, gerando despesa ao sistema de saúde e principalmente danos desnecessários ao paciente
(OMS, 2018).
Em 2004 a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o programa Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente, que propõe a todos os países participantes a aderirem medidas para garantir a
qualidade e segurança da assistência prestada nas unidades de saúde. De acordo com OMS a melhora na
prescrição no uso e administração de medicamentos encontra-se entre as Metas Internacionais de
Segurança do Paciente.
Nos Estados Unidos da América (EUA), acontece um erro de medicação por paciente hospitalizado
por dia. Por ano ocorrem 1,5 milhão de eventos adversos e 7.000 mortes, devido a erros relacionados a
medicamentos em pacientes hospitalizados. Um estudo avaliou a taxa de notificações de eventos adversos
ao Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA) no Brasil do ano de 2006 a 2011
constatou 37.696 notificações relacionadas à medicação (OLIVEIRA; XAVIER; JÚNIOR, 2013).
Contudo os estudos sobre eventos adversos no Brasil ainda são muito vagos, tendo em vista também
cultura predominantemente punitiva e omissões ainda são comuns, indicando a necessidade de mais
pesquisas na área e mudança de perspetiva para uma cultura de segurança.
Diante do exposto, torna-se necessário o estabelecimento de um Protocolo de Segurança na
Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos no HGF para fundamentar a prática do profissional
envolvido neste processo e garantir a segurança do paciente e qualidade da assistência de saúde na
instituição evitando danos desnecessários ao paciente.

4. ABRANGÊNCIA
Este protocolo aplica-se a todos as unidades e profissionais do Hospital Geral de Fortaleza que façam
parte do processo de prescrição, dispensação, administração e uso de medicamentos, independente da
finalidade terapêutica e circunstância.
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5. TIPOS DE INCIDENTES RELACIONADOS À MEDICAMENTOS (IRM)


De acordo com Instituto para práticas seguras do uso de medicamentos (ISMP) do boletim de 2018
titulado “Uso Seguro de Medicamentos” foram extraídos e adaptados os tipos de incidentes relacionados à
medicamentos.

5.1. Uso seguro de medicamentos


Inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso de medicamentos. A utilização segura
engloba atividades de prevenção e minimização dos danos provocados por eventos adversos que resultam
do processo de uso dos medicamentos (ISMP Brasil, 2018).

5.2. Erro de medicação


É qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, possa levar ao uso inadequado de
medicamento quando o este se encontra sob o controle de profissionais de saúde, de paciente ou do
consumidor.
Os erros de medicação podem ser relacionados à prática profissional, produtos usados na área de
saúde, procedimentos, problemas de comunicação, incluindo prescrição, rótulos, embalagens, nomes,
preparação, dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de medicamentos
(ISMP Brasil, 2018).

5.3. Erro de prescrição


Pode estar relacionado à redação da prescrição e /ou decisão terapêutica. Um erro de prescrição
pode estar relacionado à seleção do medicamento (considerando-se as indicações, as contraindicações, as
alergias, as características do paciente, as interações medicamentosas, a dose, a concentração, o esquema
terapêutico, a forma farmacêutica, a via de administração, a duração do tratamento e orientações de
utilização, assim como pela ausência de prescrição de um medicamento necessário para tratar uma doença
já diagnosticada ou para impedir os incidentes com outros medicamentos (ISMP Brasil, 2018).

5.4. Erros de dispensação


Pode ser definido como um desvio na interpretação da prescrição cometido pela equipe da farmácia
quando da realização da dispensação de medicamentos para as unidades de internação ou na farmácia
ambulatorial. Incluem também erros relacionados às normas e à legislação. Podem ser classificados em
erros de conteúdo, erros de rotulagem e erros de documentação (ISMP Brasil, 2018).
5.5. Erros de administração
Erro decorrente de qualquer desvio no preparo e administração de medicamentos de acordo com a
prescrição médica, também pode ocorrer em hospitais ou nas instruções técnicas do fabricante do
produto.Considera-se ainda que não há erro se o medicamento for administrado de forma correta, mesmo
que a técnica utilizada contrarie a prescrição médica ou os procedimentos hospitalares (ISMP Brasil, 2018).
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6. PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS


6.1 Classificação
6.1.1. Urgência/emergência
Quando indica a necessidade do início imediato de tratamento. Geralmente possui dose única.
6.1.2. Caso necessário
Quando o tratamento prescrito deve ser administrado de acordo com uma necessidade específica do
paciente, considerando-se o tempo mínimo entre as administrações e a dose máxima.
6.1.3. Baseada em protocolos
Quando são preestabelecidas com critérios de início do uso, decurso e conclusão, sendo muito
comum em quimioterapia antineoplásica.

6.1.4. Padrão
Aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa.

6.1.5. Padrão com data de fechamento


Quando indica o início e fim do tratamento, sendo amplamente usada para prescrição de
antimicrobiano em meio ambulatorial.

6.1.6. Verbal
Utilizada apenas em situações de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA, sendo escrita posteriormente em
decorrência do elevado risco de erro e deverá ser restrita às situações para as quais é prevista.
Quanto à origem, a prescrição pode ser ambulatorial, hospitalar ou proveniente de outro tipo de
estabelecimento de saúde. Os medicamentos prescritos podem ser medicamentos fabricados pela indústria
(referência, similar e intercambiável), magistrais ou farmacopeicos.
6.2 Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos
6.2.1. Identificação do paciente
 ambulatorial: deve conter no mínimo nome, endereço e data de nascimento;
 hospitalar: nome do hospital; nome completo do paciente; número do prontuário ou registro
do atendimento; leito; serviço; enfermaria/apartamento; e andar/ala;
 Observações: O nome deve estar completo, todos os itens devem ser legíveis; no caso de
paciente não identificado deve-se utilizar o número do prontuário e evitar a abreviatura.
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6.2.2. Identificação do prescritor

Contendo o nome completo e número de registo do conselho profissional e assinatura podendo ser
manuscrito ou com a utilização de carimbo contendo os elementos de identificação. A identificação do
prescritor deverá ser legível para conferir autenticidade à prescrição.

6.2.3. Identificação da instituição na prescrição


Na prescrição ambulatorial e hospitalar deverá constar a identificação completa do estabelecimento
de saúde (nome, endereço completo e telefone) para que o paciente possa manter contato com os
profissionais de saúde para esclarecimentos de dúvidas posteriores à consulta.
6.2.4. Identificação da data de prescrição
É imprescindível para validação, dispensação e a administração dos medicamentos, assegurando-se
de que o que foi indicado está baseado na avaliação médica do dia em que foi emitida a prescrição.
6.2.5. Legibilidade
Recomenda-se a utilização de prescrições digitadas e eletrônicas. O uso de impressão frente e verso
para prescrição não é recomendado pelo elevado risco de omissão. A prescrição carbonada não é
recomendada.
6.2.6. Uso de abreviaturas
Recomenda-se que não sejam utilizadas. Porém, se for imprescindível, que a instituição disponibilize
uma lista padronizada de abreviaturas de acordo com as recomndações

 Conforme a portaria interna N° 44/2017GD do HGF o uso de abreviaturas nas


prescrições e evoluções estão ABOLIDOS e é PROIBIDA a dispensação de medicamentos
que estejam prescritos por abreviatura;
 A abreviatura IV deve ser trocada por EV para de evitar a confusão com a via IM;
 Abolir nomes de medicamentos abreviados ou fórmulas químicas para designá-los;
 Não utilizar doses expressas sem a utilização do zero antes da casa decimal, à esquerda
do número (exemplo: nunca escrever “, 2 miligramas”; escrever sempre “0,2
miligramas”); Doses expressas utilizando o zero após a casa decimal, à direita do número
quando este for inteiro (exemplo: nunca escrever “2,0 mililitros”; escrever sempre “2
mililitros”).
6.2.7 Medicamentos que possuem nomes semelhantes

Devem ser prescritos com destaque na escrita da parte do nome que os diferencia, e pode ser
utilizada letra maiúscula ou negrito. Exemplos: DOPAmina e DOBUtamina; ClorproPAMIDA e
ClorproMAZINA; VimBLASTina e VinCRIStina.
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6.3 Quanto à utilização de expressões vagas


Quando for preciso utilizar a expressão “se necessário”, deve-se obrigatoriamente definir dose,
posologia, dose máxima diária, condição que determina o uso ou interrupção do uso do medicamento.
Exemplo: paracetamol comprimido de 500mg uso oral. Administrar 500mg de 6 em 6h, se temperatura
igual ou acima de 37,5ºC. Dose máxima diária 2 gramas (quatro comprimidos de 500mg).
6.4. Expressão de doses
 Deve ser adotado o sistema métrico não podendo ser utilizadas expressões não métricas como
(colher, ampola, frasco).
Exemplo: evitar a expressão: “uma ampola, um comprimido substituindo pelo
sistema métrico de medida (gramas, miligramas etc) ao usar micrograma este deve estar escrito por
extenso.
 Para definir a concentração de um medicamento, o uso do zero antes da vírgula ou ponto deve
ser evitado, pois pode gerar confusão e erro de 10 vezes na dose prescrita.
Exemplo: recomenda-se prescrever "500mg" em vez de "0,5g", pois a prescrição de
“0,5g” pode ser confundida com "5g".
6.5. Duração do tratamento
No HGF as prescrições têm validade máxima de 24 horas ou antes disso, por avaliação médica,
quando julgar necessária a mudança no tratamento.
6.6. Indicação, cálculos de doses e quantidades dos medicamentos
6.6.1. Alergias
Registrar com destaque na prescrição as alergias relatadas pelo paciente, familiares e/ou cuidadores.
6.6.2. Informações importantes
O prescritor deverá registrar na prescrição qualquer informação que considere relevante
para que a assistência ao paciente seja segura e efetiva, considerando-se os múltiplos atores no processo
assistencial e a necessidade de informação completa, clara e precisa.

É importante ressaltar que nas prescrições ambulatoriais, deverão ser registradas todas as
orientações sobre como utilizar o medicamento, bem como as recomendações não farmacológicas devem
constar também na prescrição.

6.6.3 Padronização de medicamentos

O Hospital Geral de Fortaleza tem disponível a padronização de medicamentos na intranet é


recomendado que seja utilizada para maior familiaridade do prescritor com indicação, contraindicação,
doses, reações adversas, entre outros aspectos relacionados aos medicamentos aumentando a segurança.
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6.6.4. Doses
Recomenda-se que as doses prescritas sejam conferidas pelo prescritor antes de assinar. Deve-se
implantar a dupla checagem (na farmácia e no momento do recebimento pela enfermagem) das doses
prescritas principalmente para medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância.
6.6.5. Diluição
A prescrição deverá conter informações sobre diluente (tipo e volume), velocidade e tempo de
infusão (para endovenosos). A reconstituição e diluição dos medicamentos é etapa importante e que gera
impacto sobre a estabilidade e até mesmo sobre a efetividade do medicamento, pois em alguns casos a
incompatibilidade leva à diminuição ou à perda da ação farmacológica do medicamento.
6.6.6. Velocidade de infusão
É indispensável a definição da velocidade de infusão na prescrição, assim como as recomendações
do fabricante do medicamento, evitando a ocorrência de eventos adversos passíveis de prevenção.
6.6.7. Via de administração
A via de administração deve ser prescrita de forma clara, observando a via de administração
recomendada pelo fabricante. O uso de abreviaturas para expressar a via de administração deverá ser
restrito somente às padronizadas no estabelecimento de saúde
6.6.8. Modificação da prescrição atual ou vigente
Em prescrições hospitalares, o prescritor deverá se certificar de que as alterações na prescrição
foram feitas de forma clara, legível e sem rasuras. As alterações devem constar na primeira e segunda via
da prescrição.
6.6.9. Prescrições verbais
Recomenda-se prescrições verbais serem restritas às situações de urgência/emergência, devendo ser
imediatamente escritas no formulário da prescrição após a administração do medicamento. É
imprescindível a validação da prescrição o mais breve possível.
Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o prescritor deve falar o nome, a dose e a via
de administração do medicamento de forma clara. Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o
que foi dito e ser confirmado pelo prescritor antes de administrar o medicamento.

7. PONTOS DE TRANSIÇÃO DO PACIENTE


Na admissão do paciente em unidades de saúde deverão ser relacionados quais medicamentos o
paciente estava usando antes da internação, com objetivo de avaliar a necessidade da continuidade ou
suspensão do uso dos mesmos (conciliação medicamentosa).
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Na transferência do paciente entre leitos entre duas unidades de uma mesma instituição hospitalar e
entre instituições hospitalares distintas, deve ser encaminhado o resumo da internação e o prontuário
atualizado e organizado (transferência interna), bem como resumo de alta (em caso de transferência
externa), como forma de melhor orientar a nova equipe que prestará assistência ao paciente.
Os pontos de transição dos pacientes no hospital, da admissão à alta, ou mudança de local de
internação, são considerados críticos, pois frequentemente nessas mudanças, ocorre expressivo número de
erros de medicação devido a informações incorretas ou incompletas sobre os medicamentos utilizados
pelos pacientes, ocasionando principalmente a omissão ou duplicidade de dose.
Na alta hospitalar, é importante que o paciente receba uma prescrição contendo todos os
medicamentos de que fará uso e as recomendações necessárias à continuidade do tratamento, sendo
recomendável a participação do farmacêutico com orientações para o uso seguro e racional dos
medicamentos prescritos.

8. PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS OU DE ALTA VIGILÂNCIA


As unidades de saúde deverão divulgar a sua lista de medicamentos potencialmente perigosos
(MPP´S) ou de alta vigilância que constam na relação de medicamentos selecionados na instituição,
indicando as doses máximas desses medicamentos, a forma de administração (reconstituição, diluição,
tempo de infusão, via de administração), a indicação e a dose usual.
O número de apresentações e concentrações disponíveis de MPP´s ou de alta vigilância,
especialmente anticoagulantes, opiáceos, insulina e eletrólitos concentrados (principalmente cloreto de
potássio injetável), deve ser limitado. As doses dos MPP´S ou de alta vigilância deverão ser conferidas com
dupla checagem na fase dos cálculos para prescrição e análise farmacêutica da prescrição para dispensação.

9. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE


ADMINISTRAÇÃO

Quadro 1 – Medicamentos de Uso Oral.

Nome do medicamento (genérico)+ concentração + forma farmacêutica + dose + posologia + via de


administração + orientações de uso.

Exemplo: captopril 25mg comprimido. Administrar 50mg de 8/8h por via oral, 1h antes ou 2h depois de
alimentos.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).


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Quadro 2 – Medicamento de Uso Tópico.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + via de administração +


posologia + orientações de uso

Exemplo: Permanganato de potássio 1:60.000 solução. Aplicar compressas em membro inferior direito 3
vezes/dia, após o banho.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).

Quadro 3 - Medicamento de Uso Endovenoso.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via
de administração + velocidade de infusão + posologia + orientações de administração e uso.

Exemplo: anfotericina B 50mg frasco-ampola. Reconstituir 50mg em 10mL de água destilada e rediluir
para 500mL de solução glicosada 5%. Uso endovenoso. Infundir 35 gotas/min., 1 vez/dia. Administrar em
5 horas.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).

Quadro 4 - Medicamento de Uso Intramuscular.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via
de administração + posologia + orientações de administração e uso.

Exemplo:

 Com diluição: ceftriaxona 1g, frasco-ampola. Diluir 1g em 3,5 mL de lidocaína 1%. Fazer a solução
obtida, via intramuscular profunda (região glútea) de 12/12h;

 Sem diluição: vitamina K (fitomenadiona) 10mg/mL, ampola. Fazer 1mL via intramuscular
profunda (região glútea), 1x ao dia.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).


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Quadro 5 - Medicamento de Uso Subcutâneo.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + dose + volume + via de


administração + posologia + orientações de administração e uso

Exemplo: heparina sódica 5.000 unidades internacionais/0,25mL, ampola. Fazer 0,25mL subcutânea de
12/12h.

No HGF utiliza-se a via subcutânea por HIPODERMÓCLISE. Édisponibilizado as indicações e medicações e


os medicamentos permitidos por essa via na INTRANET na área relacionada à cuidados paliativos.

Fonte: (SILVA,SANTANA,2018)

Quadro 6 - Medicamento de Uso Intratecal.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume + via
de administração + posologia + orientações de administração e uso.

Exemplo:

uso intratecal com diluição: citarabina 100mg, frasco-ampola. Diluir 100mg em 5mL de solução fisiológica
0,9%. Infundir 1,5mL intratecal, 1x/dia. Diluir imediatamente antes do uso. Não reaproveitar o restante da
solução para uso intratecal.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).

Quadro 7 - Medicamento de Uso Inalatório.

Nome do medicamento (genérico) + concentração + forma farmacêutica + via + dose (medicamento e


diluente) + posologia + orientação de uso.

Exemplo: bromidrato de fenoterol 5mg/mL, solução para inalação. Fazer aerosol com 5 gotas diluídas em
3 mL de solução fisiológica 0,9% de 6/6h. Nebulizar e inalar até esgotar toda a solução.

Fonte: (SILVA,SANTANA, 2018).


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10. BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS


Os sistemas de distribuição de medicamentos em hospitais podem ser classificados em:
 coletivo;
 individualizado;
 misto;
 dose unitária;
 sistema automatizado.
Os sistemas de distribuição utilizados no HGF, são sistema coletivo e individualizado realizando de
forma mista, devido o uso coletivo dos medicamentos “se necessário” e individualizado atendendo as para
um período de prescrições para 24h dispensado por cada farmácia satélite. O tipo de sistema de
distribuição adotado tem relação direta com a frequência de erros.
10.1. Sistema coletivo
O sistema coletivo é caracterizado pela distribuição dos medicamentos por unidade de internação
ou serviço, mediante solicitação da enfermagem para todos os pacientes da unidade. Implica a formação de
sub estoques de medicamentos nas unidades, os quais ficam sob responsabilidade da equipe de
enfermagem. A reposição é feita periodicamente, em nome da unidade, por meio de requisições enviadas à
farmácia (CRF-SP, 2020).
10.2. Sistema individualizado
O sistema individualizado é caracterizado pela distribuição dos medicamentos por paciente, de acordo
com a prescrição médica, geralmente para um período de 24 horas de tratamento. Esse sistema se
mostra mais seguro que o sistema coletivo, entretanto, menos seguro que o sistema por dose
unitária(CRF-SP, 2020).
10.3. Dose unitária
O sistema de distribuição por dose unitária consiste na distribuição dos medicamentos com doses
prontas para a administração de acordo com a prescrição médica do paciente. A dose do medicamento é
embalada, identificada e dispensada pronta para ser administrada, sem necessidade de transferências,
cálculos e manipulação prévia por parte da enfermagem antes da administração ao paciente(CRF-SP, 2020).
10.4. A dispensação segura nos estabelecimentos de saúde deverá ser precedida pelas seguintes
atividades
 seleção;
 padronização;
 aquisição;

 recebimento;

 armazenamento;
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 fracionamento;
 identificação segura dos medicamentos.
O número de apresentações e concentrações de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta
vigilância, padronizados na instituição, precisa ser restrito e suas doses máximas estabelecidas e
amplamente divulgadas.
11. BOAS PRÁTICAS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO
A farmácia deve seguir as Boas Práticas de Armazenamento de Medicamentos e possuir padrões
atualizados que definam regras para o armazenamento, privilegiando a segurança do processo de
dispensação.
12. CENTRAIS DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF) AMBULATORIAL
É importante assegurar práticas adequadas para a distribuição dos medicamentos das Centrais de
Abastecimento Farmacêutico (CAF) para as unidades de saúde a fim de evitar erros, seguindo as boas
práticas de distribuição de medicamentos. Toda a movimentação de medicamentos deve ser realizada por
um eficiente sistema de controle de estoque, preferencialmente eletrônico, que garanta a correta
distribuição. Portanto, cabe a farmácia entre suas importantes funções, a dispensação dos medicamentos e
deve assegurar que os medicamentos estejam disponíveis para administração ao paciente no tempo
adequado, na dose correta, mantendo as características físicas, químicas e microbiológicas, contribuindo
para o uso seguro dos mesmos.
A meta da farmácia é manter processos de trabalho escritos e difundidos com o objetivo de que
promover a prevenção, identificação e redução de erros de prescrição e dispensação aos pacientes
assistidos. Neste contexto, também considerar a capacitação de recursos humanos de forma permanente e
e em número suficiente para realizar de forma satisfatória suas atividades.
13. BOAS PRÁTICAS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
O preparo e administração de medicamentos é uma prática rotineira da equipe de enfermagem,
contudo a falta de protocolos e atualização de técnica, somado à natureza humana passível de falhas pode
induzir ao erro, pode ser fatal ao paciente. Dessa maneira, a implantação de boas práticas para a preparo e
administração de medicamentos torna-se essencial.
A proporção dos erros relacionados à administração de medicamentos foi apresentada em estudo
realizado em 2006 em quatro hospitais brasileiros, tendo sido evidenciado que 1,7% dos medicamentos
administrados foi diferente dos medicamentos prescritos; 4,8% das doses administradas diferiam das
prescritas; 1,5% dos medicamentos foi administrado em vias diferentes das prescritas;0,3% dos pacientes
recebeu medicamentos não autorizados ou não prescritos; quase 2,2% dos medicamentos foram
administrados uma hora antes do previsto e 7,4% mais de uma hora depois do prescrito ( ISMP, 2018).
No código de ética de Enfermagem (Resolução COFEN 564/2017) no Capítulo III Art.78, esclarece que
é proibido administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de administração e
potenciais riscos, respeitados os graus de formação do profissional. Portanto, todo profissional de
Enfermagem precisa se apropriar da prática de administração de medicamentos ( COFEN. 2017).
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14. ESTRATÉGIAS E BARREIRAS RELACIONADAS À SEGURANÇA NO PREPARO, ADMINISTRAÇÃO E


MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS

Possuir conhecimento prévio, de acordo com as competências previstas na lei do exercício


profissional, sobre os medicamentos a serem preparados quanto reconhecer os nomes; respostas
esperadas; possíveis efeitos colaterais ou secundários; reações adversas; vias de administração;
necessidade de diluição e ou reconstituição; associação de medicamentos física ou quimicamente
incompatíveis; necessidade de armazenamento em refrigeração.
 Reconhecer a importância de consultar e adotar materiais educacionais, como protocolos,
guias ou procedimento operacional padronizado (POP) para preparo e administração de
medicamentos;
 Saber calcular a dose exata prescrita e a unidade de medida do sistema métrico;
 Saber calcular com precisão a velocidade de gotejamento e ou programar os equipamentos e
materiais de infusão, para administrar de forma segura o medicamento;
 Conhecer o funcionamento de equipamentos e materiais destinados à terapia infusional como
bomba de infusão contínua;
 Manter atenção sobre os mecanismos de segurança das bombas de infusão como alarme, keep
vein open (KVO) que corresponde à função de “manter via aberta ou prévia”, entre outros;
 Higienizar as mãos antes e depois das fases do preparo e da administração do medicamento;
 Ter habilidade para aspirar medicamentos em seringas de variados tamanhos e volumes;

 Reconhecer a graduação dos diversos tipos disponíveis no setor, para administrar a dose e o
volume prescrito, bem como, a exigência asséptica para o preparo do medicamento como
limpar o diafragma do frasco-ampola ou frasco de multidose com álcool 70% antes de perfurá-
lo.
 Ter habilidade para medir em recipiente graduado a quantidade exata do medicamento
prescrito, conforme apresentação do fármaco;

 Manipular materiais utilizados para o preparo e administração de medicamentos cumprindo a


técnica segura de manipulação para materiais limpo e estéril;

 Saber trocar os dispositivos intravenosos de acordo com as recomendações da ANVISA.


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Quadro 8 – Dispositivos.

Fonte: ISMP 2018.

 os cateteres periféricos curtos devem ser removidos, caso não tenham sido utilizados por 24
horas ou mais, ou quando clinicamente indicado, tendo por base os resultados de avaliação do
local da punção e os sinais e sintomas clínicos de complicações locais ou sistêmicas;
 manter estáveis todos os cateteres, sejam de curta ou longa permanência, periférico ou
central, com fixação padronizada pelo serviço, para evitar saídas ou perdas não planejadas;
 observar se há presença de infiltração, extravasamento, hematomas, sinais de flebite ou de
infecção. Se confirmada algumas dessas complicações, registrar no prontuário e o enfermeiro
deverá avaliar a melhor conduta a ser tomada;
 preparar os itens da prescrição médica com atenção concentrada na leitura e interpretação de
cada item. Não se dispersar com telefone, conversas paralelas, TV ou rádio e, ainda, antes de
iniciar o procedimento, fortalecer a memorização das recomendações de segurança exigidas
para o preparo e administração de medicamentos, conforme citadas anteriormente;

 conferir o nome do paciente na prescrição médica, como também os itens de medicamentos


prescritos;
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 separar os medicamentos prescritos do horário e conferi-los novamente com os itens


correspondentes da prescrição. Ex.: conferir o rótulo ou a embalagem de cada medicamento
com o item da prescrição;
 observar as características específicas do medicamento, tais como coloração, corpo estranho,
turvação, cristais, dentre outros. Certificar-se que a data de validade do medicamento ou
solução está em dia. Preparar a dose prescrita para a via de administração correta;
 escrever na etiqueta de identificação de cada medicamento preparado: o nome do paciente, o
medicamento, a dose e a via a ser administrada;
 valorizar e redobrar a atenção ao preparar MPP, devido ao maior risco nele contido;
 associar o conhecimento das características dos medicamentos que estão sendo preparados
com as condições do paciente. Ex.: antes de administrar um anti-hipertensivo, mesmo que por
via oral, é necessário verificar a pressão arterial do paciente;
 certificar sobre a existência de alergias, jejum, estado de consciência e outros impedimentos
do paciente;
 certificar sobre as condições das vias de administração oral, intramuscular, intravenosa
periférica ou cateter central, entre outras;
 assegurar sobre a necessidade de administração de hemocomponentes, obrigatoriamente, por
via exclusiva;
 preparar medicações de via oral, preferencialmente, utilizando seringas ou dosadores que não
se adaptam a conexões endovenosas;

 conferir com outro profissional a dose que exigiu cálculo, a fim de diminuir a chance de erro;
 dimensionar o tempo para administrar os medicamentos previstos na prescrição médica, de
forma a cumprir os horários, tempo de infusão recomendado e orientações de estabilidade do
medicamento preparado;

 conferir novamente todos os dados da etiqueta de identificação do medicamento,junto


paciente;
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 Conferir os dados da pulseira de identificação do paciente com a prescrição e perguntar ao paciente,


quando consciente, seu nome e data de nascimento. Ex.: qual é o seu nome completo? Evite apenas
pedir para confirmar o nome, o ideal é perguntar;
 Proceder à conferência dos nove certos, do uso seguro de medicamentos, ou os adotados como
padrão no serviço. O ideal é fazer a conferência antes de administrar cada um dos medicamentos
mantendo a prescrição ao lado;

 Rastrear visualmente o cateter ou sonda, do conector ao seu ponto de origem, antes de


administrar o medicamento no paciente, em cada conexão ou infusão;
 Realizar a desinfecção das conexões instaladas para administração de medicamentos, utilizando
soluções contendo álcool por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três movimentos rotatórios,
utilizando gaze limpa sempre antes de acessar o dispositivo. Sugere-se consultar as recomendações
estabelecidas pela Comissão de Infecção Hospitalar do serviço ou o manual de procedimentos do
serviço;
 Não fazer improvisações no que se refere a adaptar conexões que são exclusivas para uso das vias
parenterais em outras vias, como as que possam se encaixar em sistemas de alimentação
gastronasoenteral e vice-versa;
 Verificar e manter a permeabilidade do cateter para a infusão do medicamento seguindo as
instruções padronizadas no serviço para os cuidados como cateter após infusão de medicamentos.
Para assegurar-se sobre a permeabilidade do cateter, aspirar o sangue e confirmar o retorno do
mesmo, antes de administrar o medicamento;

 Seguir as diretrizes da Infusion Nursing Society – Brasil para proceder o flushing, ou seja, a lavagem
do cateter conforme as orientações a seguir: o volume mínimo da solução para realizar o flushing deve
ser pelo menos duas vezes o volume da capacidade do cateter, também conhecido como priming. Para
o flushing com soro fisiológico (SF) 0,9%, recomenda-se não exceder 30 ml em 24 horas para o adulto;
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Observação: não existe evidência científica, até o momento com relação ao uso de soluções heparinizadas
para manutenção de cateteres periféricos ou centrais. Neste caso, recomenda-se que os serviços
estabeleçam normas e critérios sobre a manutenção da permeabilidade dos cateteres;
 Controlar o fluxo de velocidade de administração do medicamento em qualquer via, assegurando a
precisão do volume e o tempo da infusão;
 Administrar medicamentos intravenosos em bólus, de acordo com a prescrição médica ou normas
da instituição e considerar a dose prescrita e o tempo de infusão. O tempo para infusão da droga
em bólus comumente é menor ou igual a 1 minuto;

 Administrar separadamente cada medicamento, mesmo que prescritos para o mesmo horário,
possibilitando maior segurança quanto à incompatibilidade e interação entre eles;
 Avaliar o paciente após administração do medicamento, para observação do efeito esperado
ou reações adversas. Comunicar e registrar conforme cada situação;
 Registrar os medicamentos administrados em prontuário de suporte de papel com rubrica ou
eletrônico com certificado digital, imediatamente após a administração, conforme previsto por
legislação profissional;
 Registrar na anotação de enfermagem as informações dos medicamentos administrados do
seu período de trabalho. Em seguida, colocar nome completo, função e número do COREN;
 Seguir as condutas de alerta padronizadas no serviço, nos casos de suspensão de medicamento
pelo médico;
 Agir preventivamente em causa própria e em prol da segurança do paciente ao se perceber
apresentando alguma indisposição que poderá gerar falta de atenção ou lapso. Neste caso,
procure a liderança para tomar a melhor conduta de acordo com a situação.
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 Gerenciar os momentos de sobrecarga de trabalho reconhecendo os pontos de fragilidade


que possam estar presentes no processo de administração dos medicamentos, fortalecendo a
rotina de verificação do uso seguro e buscar alternativas que ampliem a segurança para toda a
equipe e pacientes;
 informar e orientar o paciente-família sobre os aspectos envolvidos com os medicamentos que
serão administrados. A orientação deve ser dada para o próprio paciente e na impossibilidade,
orientar o acompanhante presente. Sempre confirmar a compreensão sobre o esclarecimento
fornecido;
 verificar, sempre que possível, com o paciente-família ou cuidador, informações que podem
enriquecer o momento da administração segura de medicamentos, como verificar se o
paciente reconhece o medicamento que habitualmente está recebendo;
 manter comunicação eficaz entre a equipe multiprofissional;
 evidenciar na passagem de plantão da enfermagem a presença de pacientes homônimos.
Destacar características específicas para diferenciá-los durante a internação, que possam
colaborar na individualização;
 notificar todo Incidentes Relacionados a Medicamentos (IRM) relacionado ao uso seguro de
medicamentos a Gerência de Risco e Segurança do paciente;
 participar das reuniões de análise e orientações estabelecidas no serviço, que priorizam a
prevenção de incidentes recorrentes e as intervenções implantadas;
 discutir com a equipe de Enfermagem e multidisciplinar os indicadores de IRM.
 responsabilizar-se sempre sobre a eventualidade de um incidente ter ocorrido. Agir com
prontidão e agilidade na resolução do problema e participar da análise dos fatores
contribuintes, colaborando no processo de melhorias, com vistas a prevenir reincidências.
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15. PARA GARANTIR A ADMINISTRAÇÃO CORRETA NA ENFERMAGEM EXISTE A


FERRAMENTA DOS 9 CERTOS

Figura 1 – 9 certos para administração de medicamentos.

15.1. Paciente certo

Para administração no paciente certo é preconizado:

 usar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento);

 confirmar com a pulseira de identificação, quando se aplica perguntar nome ao paciente;


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 verificar se a compatibilidade entre os nomes identificado no leito com prontuário;


 evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma enfermaria;
 Evitar dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da
assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares.
15.2. Medicamento certo
Esta etapa abrange:
 conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. Antes de
administrar, conferir o nome do medicamento com a prescrição médica;
 investigar pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com
pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos (buscopam composto=
dipirona + escopolamina), deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos
componentes.
15.3. Via certa
Em relação a via certa, deve-se:
 verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para
administrar determinado medicamento;
 verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito;
 analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver identificação da via na
embalagem;
 avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração
(seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros);
 esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico
previamente à administração do medicamento.
15.4. Hora certa
As medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando atrasos. Nesta etapa é
necessário lembrar que:
 a medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito;
 em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o
período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento;
 a antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente
poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.
15.5. Dose certa
Esta etapa, assim como todas outras é crucial. Abrange:
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 conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”,
“vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor
sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada;
 verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas
imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola);
 conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e
programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de
alta vigilância.
15.6. Registro certo da administração
O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante
instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidade dos cuidados. Registrar:
 na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque!
 na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e justifique em casos de
adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos.
15.7. Orientação correta
A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente. Qualquer dúvida deve ser
esclarecida antes de administrar a medicação.
De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também é uma barreira para
prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua assistência.
Importante informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que
“serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado.
15.8. Forma certa
Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Verificar os seguintes
pontos:
 checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de
administração prescrita.
 checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição
clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de
medicação por via oral – V.O).
15.9. Resposta certa
Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente para identificar se o
medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos
diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. Considerar o que o paciente ou
familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas.
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16. REFERÊNCIAS
ANVISA, Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Distrito Federal-DF,
2011.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. COFEN resolução nº 564/2017, de 6 de dezembro de 2017.
SÃO PAULO. Conselho Regional de Enfermagem. Uso seguro de medicamentos: Guia para preparo,
administração e monitoramento. COREN-SP: São Paulo, 2017.
SÃO PAULO. Conselho Regional de Farmácia. Manual de orientação ao farmacêutico segurança do
paciente. CRF-SP: São Paulo, 2020.
INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Medicamentos potencialmente
inadequados para idosos. Boletim ISMP Brasil, 2018.
INSTITUTO PARA PRÁTICAS SEGURAS NO USO DE MEDICAMENTOS. Uso seguro de medicamentos em
pacientes pediátricos. Boletim ISMP Brasil, 2018.
OLIVEIRA, Jamile Rocha de; XAVIER, Rosa Malena Fagundes; SANTOS JUNIOR, Aníbal de Freitas. Eventos
adversos notificados ao Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA): Brasil,
estudo descritivo no período 2006 a 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 22, n. 4, p. 671-
678, dez. 2013 . Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
49742013000400013&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 25 jan. 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.5123/S1679-
49742013000400013
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Monitorização da segurança de medicamentos: diretrizes para
criação e funcionamento de um centro de farmacovigilância. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde,
2015.
SILVA, M. F. B.; SANTANA, J. S. Erros na administração de medicamentos pelos profissionais de enfermagem,
Arq. Catarin Med, Santa Catarina, v.47, n.4, p. 146-154, 2018. Disponível em:
http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/359. Acesso em: 25 jan. 2021.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Medication Without Harm, Global Patient Safety Challenge on
Medication Safety. Geneva: World Health Organization, 2017.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO launches global effort to halve medication-related errors in 5
years. Geneva: World Health Organization, 2017.

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