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Movimento dos olhos

Se nossa cabeça ficasse parada com os olhos fixos, teríamos um pequeno ângulo de visão
nítida, e afastando-se dessa zona, os objetos tornam-se menos nítido. Isso porque acima do
ângulo visual de 40° os objetos são dificilmente percebidos, a não ser que os olhos se
movimentem.

Então pra manter a nitidez da imagem, o olho precisa fazer muitos movimentos. E cada globo
ocular é movido por 3 pares de músculos, ligados externamente e permitem ao olho realizar as
convergências e executar vários movimentos rotacionais em torno de diferentes eixos.

Nossos olhos tem a capacidade de mover-se rapidamente de forma simultânea e coordenada


pra realizar o exercício da fixação, tipo quando a gente muda a fixação de um ponto distante
pra um outro mais próximo, envolvendo a contração da pupila, acomodação do cristalino e a
convergência dos eixos visuais.

E essa fixação de um objeto depende mto de um movimento voluntário, que é quando a gente
olha pra o objeto que se quer fixar, e outros involuntários que é quando matemos os olhos
firmemente no objeto, garantido nitidez. Os movimentos involuntários ocorrem
continuamento e são quase imperceptíveis, se dividindo em 3 tipos: a) um tremor contínuo
dos olhos que ocorre para estimular diferentes partes da fóvea central, permitindo uma visão
mais nítida. b) um desvio lento dos globos oculares em alguma direção indeterminada; e c)
movimentos pequenos e bruscos

Movimento sacádicos
Nesse movimento sacádico, primeiro há uma aceleração pra direção desejada, seguido de uma
desaceleração e, ao se aproximar do ponto desejado, ocorrem pequenas oscilações para fazer
o ajuste fino. Então, o exercício do movimento sacádico é posicionar as diferentes partes da
imagem na fóvea para um exame detalhado, e durante a passagem de um ponto para outro, a
imagem fica "borrada" e não se consegue perceber detalhes. Já que o tempo mínimo entre
uma fixação e outra varia de 200 a 300 ms, o que equivale a dizer que é possível realizar
apenas 4 fixações por segundo.

Movimento de perseguição
Por exemplo, para fixar um objeto que se desloca de cima para baixo fazendo zigue-zagues,
várias vezes por segundo, no início, o olho não consegue fixá-lo. Mas em alguns segundos o
olho começa a mover-se de forma similar ao do objeto. Após mais alguns segundos, há um
novo ajuste e os olhos seguem quase exatamente o movimento do objeto.

No caso de um movimento contínuo, em alguns segundos, o sistema visual determina


automaticamente o curso e a velocidade do objeto. Por exemplo, se um viajante estiver
observando a paisagem pela janela de um trem em movimento, seus olhos descobrem um
ponto da paisagem e se movem lentamente, para compensar a velocidade do trem.

Ou seja, Os movimentos de perseguição auxiliam na nossa capacidade de rastrear objetos em


movimento.

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