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CASO CLÍNICO – CHOQUE DISTRIBUTIVO

APRESENTAÇÃO DO CASO:
Criança moradora do bairro Maracangalha 7 anos 22 kg, levada para avaliação na UPA devido
queixa de febre, dor no corpo, e vômitos intensos, culminando em desmaio.

AVALIAÇÃO INICIAL:
Nível de consciência: sonolento

Respiração: rápida

Hemodinamico, cor: palidez acentuada, sudorese, extremidades frias

ESCOLHA: atender em ambulatório, observação ou sala de procedimento?

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
A: Epistaxe, gengivorragia, vias aéreas pérvias

B: taquipneia, FR 34 IRPM, MV + S/RA, Expansibilidade e percussão normal

C: TEC > 5s / Pulsos fracos / PA: 80 x 55 mmHg / FC: 150 bpm

D: sonolência – Dx 50 mg/dL

Pupilas Isocóricas, fotorreagentes

AVDI (responde ao estimulo verbal) – Glasgow 12 > AO 3 RV 4 RM 5

E: exantema maculo-papular, petéquias no membro, TAX: 36 C

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
S: febre, dor, fraqueza, dificuldade de alimentar, desmaio em casa

A: penincilina benzatina

M: repelente, dipirona, bromoprida, chá de erva-de-são-joão, camomila e hortelã

P: diarréia autolimitada, IVAS

L: tomou líquidos há 1 hora, comeu há 12 horas

E: Há 5 dias atrás começou quadro febril, álgico e exantema maculopapular; morada em bairro
endêmico para dengue; vizinhos com doença febril suspeita de dengue.

ESCOLHA: Necessidade de transferência para leito crítico em sala vermelha ou UTI


CHECKLIST DO CASO: DATA:

ALUNO 1: __________________________________________________________

ALUNO 2: __________________________________________________________

Realizou avaliação inicial perguntando sobre nível de consciência, padrão 0,5


respiratório e aparência.
Indicou sala de procedimento / estabilização para o paciente. 0,5
Questionou e avaliou perviedade das vias aéreas e encontrou sinais hemorrágicos 0,75
(epistaxe e gengivorragia).
Questionou sobre o padrão respiratório, FR, expansibilidade torácica e identificou 0,5
taquipneia.
Realizou ausculta pulmonar. 0,25
Solicitou monitorização com oxímetro, perguntou saturação de O2. 0,25
Instalou dispositivo de O2 de baixo fluxo. 0,75
Solicitou monitorização cardíaca (cardioscopia), perguntou FC e identificou ritmo 0,75
taquicardia sinusal.
Realizou avaliação de TEC, Pulsos periféricos, Pulsos Centrais e Ausculta cardíaca, 1,0
identificando sinais de hipoperfusão e hipotensão.
Solicitou acesso venoso periférico e realizou expansões volêmicas em alíquotas de 1,25
20 ml/kg em até 3 etapas, reavaliando após cada etapa.
Realizou avaliação do nível de consciência pelo Glasgow ou AVDI; solicitou glicemia 0,5
capilar.
Identificou hipoglicemia e realizou correção com glicose 0,5G/kg. 0,75
Realizou Exposição, mediu temperatura, observou ausência de lesões 0,75
eritematosas, e recebeu aviso da presença de petéquias em membro superior.
Coletou história da avaliação secundária com o SAMPLE completo. 1,0
Aventou hipótese diagnóstica como: choque distributivo ou séptico. 0,5

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