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Prefácio À 16 Edição.: Primeira Parte
Prefácio À 16 Edição.: Primeira Parte
“a ideia que ele [o autor deste livro] faz predominar, não é aquela de um ‘fim do
trabalho’, mas a de uma fragmentação e de heterogeneização do mundo do trabalho
e, por consequência, dos trabalhadores”(Bihr, p.20).
Primeira Parte
Para Harvey, com a crise de acumulação de capital nos anos 1970, houve um
processo de transição nesse processo de acumulação, uma virada no sentido da
acumulação flexível, ou seja, num processo de flexibilidade dos processos de
trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo [no
sentido de adequar o processo de trabalho, a produção, os produtos e o consumo a
volatilidade própria do capitalismo financeiro do pós anos 1970], p.39.
Para Harvey, a acumulação flexível, por ainda ser uma forma de acumulação
tipicamente capitalista, possui três características essenciais: é voltada para o
crescimento; se apoia na exploração do trabalho vivo; e possui uma dinâmica
tecnológica e organizacional, p.41.
Que sob a segunda característica possibilita o retorno de nível de exploração
altíssimo, via mais-valia absoluta, por meio de novas modalidades de trabalho e,
principalmente, por meio do aumento do excedente de força de trabalho
possibilitado pelo avanço tecnológico, p.41.
- Estoque mínimo
- O trabalhador polivalente
- Heterogeneização do trabalho
- Desemprego estrutural