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ADMINISTRAÇÃO PUBLICA E

CONTROLE
Prof.: Serciane Bousada Pecanha

Administração Pública (A.P)

Administração pública direta (CF/88)


• Descentralização política (pessoa jurídica do direito público interno) – arts.23,24
(comum) – entidades políticas.
o União (arts.21 a 22);
o Estados (arts. 25 a 28);
o Municípios (arts. 29 a 30);
o D.F (art.32).

União – 3 poderes:
1. Judiciário (STF) → Turmas;
2. Executivo (Presidência da República) → Ministérios;
3. Legislativo (Câmara + Senado) → Comissões.

União (3 poderes) + Desconcentração = Teoria do Órgão: A administração pública


distribui suas funções em órgãos públicos, que são centros de competências
administrativas sem personalidade jurídica subordinados a pessoa jurídica que integra.

Administração pública indireta


• Descentralização legal ou outorga legal → EC 19/98 – art.37, XIX, 173 e 241.
(somente por lei específica se cria a outorga a criação) A.P. Direta para A.P
Indireta
• Descentralização administrativo legal (Independente Financeiramente e
Administrativa)
o Entidades administrativas (PJ e Direito Público ou de Direito Privado do
A.P.)
o Cria autarquias
o Autoriza a criação de Fundações Públicas
o Autoriza a criação de Empresas Públicas
o Autoriza a criação de Sociedades de Economia Mista
▪ Existe descontração:
• Órgãos – Unidades ou departamentos
• Postos de atendimentos

Autarquias
• Autarquias Comuns
• Autarquias Especiais
o Agências Reguladoras
o Agencias Executivas
• Autarquias Consorciadas = Associação Pública = Consórcio Público
• Autarquias Fundacionais = Fundações Públicas de Direito Público

PJ de direito público interno possui vínculo com PJ de direito ou de direito privado da


A.P., gera responsabilidade subsidiária.

Administração Pública ≠ Administração Associada (entidades de colaboração –


paraestatais)
A.P. Direta → Descentralização Contratual → Administração Associadas

Paraestatais
• Sem fins lucrativos = ONG’s → P.J. de direito privado que prestam serviços de
utilidade pública → Subsidiária pela A.P. através de convênios, termos de
parceria, contratos de gestão ou de colaboração → OS, OSC, OSCIP’s, SSA e
Entidade de Apoio;
• Com fins lucrativos = Empresas Privadas → P.J. de direito privado que prestam
serviços públicos → delegatários de serviço público:
o Concessionárias de Serviço Público (Licitações + Contrato
Administrativo);
o Permissionárias de Serviço Público (Licitações + Contrato
Administrativo);
o Autorizatórias de Serviço Público (Ato Administrativo).

Autarquias, Fundações e Consórcios


• A lei que cria ou autoriza a criação da entidade da administração indireta deve
indicar a sua finalidade ou especialidade.
• Basta a publicação da lei para a autarquia existir (abrir o CNPJ).
• Princípio da Reserva legal – todas as pessoas integrantes dessa administração
devem ser instituídas por lei (art. 37 XIX da CF)
• O controle dos atos das entidades estatais deverá ser realizado pelas vias
administrativas, cabendo ao judiciário apreciar em procedimentos especiais
(mandado de segurança, ação civil pública, ação popular etc.) os atos
administrativos considerados ilegais, abusivos ou lesivos.

Pessoas Jurídicas de Poder Publico


O estado tem funções típicas e funções atípicas
• Funções típicas: Segurança, saúde (serviço público), fomento (equalizar os
cidadãos conforme sua desigualdade), poder de regulação e controle (manter a
ordem sobre bens, serviços e pessoas), Estado interventor da atividade privada e
da economia.
• Funções atípicas: Exploração de atividade econômica, para imperativos da
segurança nacional, ou, para relevante interesse coletivo.
• Fazenda Pública: Todas as pessoas jurídicas de direito público divididas em
entidades políticas da Adm. Direta (MEDU), e entidades administrativas da Adm.
Indireta (Autarquias, Fundações Públicas de Direito Público - fundações
autárquicas - e consórcios públicos de direito públicos - autarquias consorciadas
ou associações publicas).
Conceitos
• Subsidiários (art.37, XI da CF): São pessoas jurídicas de direito privado, criadas
mediante lei, pelas empresas públicas e/ou sociedades de economia mista, para
desenvolver atividades afins. Não fazem parte da Administração Pública Indireta,
mas são empresas controladas pelo Poder Público e por isso se submetem à Lei
de Licitações (13.303/16) e à fiscalização e controle orçamentário, inclusive do
Tribunal de Contas, sujeição ao limite e remuneratório (art. 37, XI da CF) se
custeada pelo Poder Político.
• Teorias do Órgãos
o Teoria da Imputação Volitiva: Órgão Público e o agente público realizam
a vontade da pessoa jurídica que fazem parte, por isso não podem ser
responsabilizados (teoria adotada no Brasil - predominantemente). → Os
órgãos são dependentes e subordinados à Pessoa Jurídica.
o Teoria da Institucionalização: Existem órgãos públicos que diante de sua
atuação histórica e jurídica ganham autonomia (independência)
financeiro-orçamentaria e administrativa (mas não tem personalidade
jurídica). Ex: Exército, Ministério Público, Defensoria Pública. (adotados
no Brasil).
o Teoria do mandato: Os órgãos e agentes públicos são mandatórios da
pessoa jurídica que representa e por isso, como curadores, têm vontade
independente da pessoa jurídica. → Não se aplica essa teoria.

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