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DocPreparatório - Resenha - História Do Direito
DocPreparatório - Resenha - História Do Direito
TIPOS DE TEXTOS:
1- Textos teóricos metodológicos: as fontes serão os diálogos que o autor faz com outros autores
que também tratam da mesma temática, ou seja, uma reflexão a respeito do fazer historiográfico, da
história como um todo. A perspectiva é o núcleo central da metodologia.
Exemplo: A perspectiva pode ser para 2 textos a perspectiva COMPARATIVA, apesar de uma ser
comparativa crítica e a outra ser comparativa relativizadora.
O que diferencia é o tipo de fonte, uma fonte vai ser o diálogo entre os autores que tratam da
temática historiográfica que é a fonte para a história (texto da história metodológica), e as fontes de
época são as fontes dos textos de pesquisa concreta. As fontes de época são os vestígios do passado.
Capa e referências bibliográficas são além, não fazem parte das duas páginas do texto da resenha.
OBJETIVO:
*Pode fazer uma contextualização breve no início do texto da resenha e logo após linkar com o
objetivo¿
Resposta: O contexto é um elemento opcional tanto no resumo quanto na resenha. Se couber nas
duas páginas pode iniciar com contexto. Não é obrigatório.
Primeiro desenvolver o objetivo, depois desenvolver as ideias principais do autor de forma sintética
e dentro do desenvolvimento colocar as 2 comparações. No final colocar a conclusão do autor.
O professor quer: comparações co os textos das unidades no meio do texto da resenha, o "diálogo"
com outros textos estudados da disciplina.
O normal é que o objetivo esteja no início do texto.
METODOLOGIA:
É a forma pela qual o autor vai responder o objetivo (caminho). Essa metodologia vai depender nos
textos de história do direito de que tipo de texto se trata: Texto teórico metodológico ou texto de
pesquisa concreta.
Nos textos teórico metodológicos tem 2 elementos que compõe a metodologia:
*As fontes relacionadas com os diálogos que o autor faz com outros autores a respeito de
historiografia;
*Questões metodológicas da história como um todo.
Os textos de pesquisa concreta são compostos tanto pelas fontes (vestígios do passado), ou seja, a
forma pela qual o autor vai chegar a construir a narrativa historiográfica, e a perspectiva que diz
respeito justamente a essa forma que ele vai responder ao objetivo partindo das fontes.
Cabe ressaltar que o objetivo, metodologia e conclusão por guardarem essa relação de
interdependência, vão estar ligado entre si. Não podem estar soltos.
A metodologia é como se fosse a ponte entre o objetivo e a conclusão (resposta do texto).
A metodologia não é simplesmente o que o autor colocou entre o objetivo e a conclusão no final. É
muito mais a forma, uma ferramenta que o autor utilizou para responder o objetivo.
Exemplo: Texto do Espanha, o objetivo é determinar o papel da história do direito na formação do
jurista. Para isso na metodologia ele faz uma comparação crítica entre 2 vertentes que anlisam esse
papel na história do direito. Uma 1ª vertente, a história legitimadora do direito, instrumentalizar
visando legitimar o direito do presente. 2ª vertente: a história crítica do passado do direito (a
história da alteridade do passado busca criticar o direito no presente). O autor vê as diferenças entre
passado e presente e a partir disso ele desenvolve uma perspectiva crítica a respeito do próprio
direito do presente. Para responder qual é o papel, o autor faz a comparação (foi o que ele mobilizou
para chegar ao objetivo).
CONCLUSÃO:
É a resposta ao objetivo principal, a uma pergunta feita de forma implícita no início do texto.
Não é necessário conclusão acessória.
A conclusão está relacionada com o objetivo, ou seja, dando resposta ao objetivo você chega à
conclusão. Se a conclusão não tem nada a ver com o objetivo, está errado.
Exemplo: "O Espanha está falando do papel da história do direito na formação dos juristas, a pessoa
não fala nada da história do direito na formação dos juristas, está errado porque não respondeu ao
objetivo do texto (não tem a conclusão principal)."
As vezes você encontra no texto algumas conclusões paralelas, mas o que deve ser identificado e
estar explícito é a conclusão principal e também:
a) deve estar relacionada com o objetivo;
b) deve ser discutida pelas partes do texto.
Geralmente os textos com resumo já trazem a parte da conclusão no resumo (dá para pegar a ideia
de lá).
Na conclusão não precisa colocar os termo: "Na minha opinião..."
ANÁLISES COMPARATIVAS:
As duas análises comparativas são dentro da conclusão ou não¿ O monitor coloca na conclusão só a
conclusão do autor. As análises comparativas vem antes.
A resenha em si é a ideia do autor (texto a ser resenhado) dialogando com as 2 comparações.
Comparação metodológica: "Vai confrontar a abordagem que o autor desenvolveu ao longo do texto
com algum texto com os primeiros textos a respeito da escrita da história do direito (as questões de
cronocentrismo, anacronismo, história crítica do direito, como ela é desenvolvida... Exemplo: Falar
do anacronismo (se for o caso) a partir da leitura do texto e tentar identificar alguma linha teórica
metodológica mesmo o texto não sendo um texto teórico metodológico. Porque os textos de
pesquisa concreta também tem uma relação com essa 1ª unidade de ensino. Por exemplo: Quando
vamos analisar a própria escrita da história do direito, os textos da 1ª unidade falam que a própria
atividade do historiador é uma interpretação. Fazer a análise de como a história do direito é feita, o
passado já existiu, nos o conhecemos indiretamente a partir das fontes que nos foram deixadas e
também a partir da análise interpretativa do historiador que construiu a narrativa historiográfica."
"Não basta citar, deve deixar claro como você analisa a situação entre o texto que está sendo
resenhado e o texto citado (deve estar relacionado com o texto que está sendo desenvolvido)."
"As comparações devem ter sentido com o que está sendo desenvolvido no texto da resenha. Deve
haver uma relação de coerência entre todos os tópicos desenvolvidos. Em relação às comparações,
estas também devem ter coerência com os demais aspectos do texto da resenha."
A criticidade da resenha deve ocorrer mais a nível de comparação: aqui o autor adotou determinada
posição metodológica, que vai ao encontro de certo elemento da unidade 1 (...).
A criticidade da resenha está ligada às comparações que serão feitas a partir das balizas
metodológicas.
Exemplo: Neste texto X o autor utilizou tal metodologia que está em consonância com a história
crítica do direito pois Espanha fala (...) sobre (...) e esses dois aspectos correspondem.
Em tal parte do texto (...) o autor fala sobre tal evento que acorreu no antigo regime, em
consonância com o que Grossi descreveu em relação a (...) no texto (...)
Citação do próprio texto da resenha: tem que colocar aspas como se fosse de um texto externo.