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CLAUDINO PILETTI ee r titular da tificia Uni versa Guialed a da Carpi 8 (SP) eo Vy Je pe DIDATICA GERAL = 7.4 edigado Capitulo 5 Planejamento ce Ensging 1—O QUE E PLANEJAMENTO E QUAL SUA IMPORTANCIA Hoje, em todos o em planej . Ve} tar, numa cami le deveriam Depois, com a ajuda de algumas pedras e de ga- ao tetfeno a consisténcia minima para Airvores, deram ioneta passassem sem atolar. Beioio estudaram. Procuraram compreender o proble- im de resolver e, em seguida, encontraram uma resposta estuda apenas nas escolas. Pedro e Ant6nio estudaram vam. Estudar € assumit uma atitude séria e curiosa problema’. (Letre, L. C. L. “Encontro com Paulo Freire’. Revista Educagdo Paulo, Cortex ¢ Moraes (3):68:9, maio 1979.) dizer que planejar € estudar. Planejar é, portanto, ‘‘as- de séria ¢ curiosa diante de um problema’. Diante ema eu procuro fefletit para decidir quais as melhores al- aco possiveis pata alcancar determinados objetivos a tealidade. Foi isso que fizeram Pedro e Anténio. Ana- de, discutiram como resolver o problema, decidiram a melhor alternativa ¢ agiram. ento €, hoje, uma necessidade em todos os campos humana. sempre foi. S6 que hoje adquiriu maior importancia por plexidade dos problemas. Quanto mais complexos fo- , Maior € a necessidade de planejamento. rocesso de planejamento procuramos responder as seguin- ce pretendo alcancar? 1 quanto tempo pretendo alcangar? ) posso alcancar isso que pretendo? fazer e como fazer? OS recursos necessarios? € como analisar a situacdo a fim de verificar se 0 que do foi alcancado? AMENTO EDUCACIONAL, DE CURRICULO atividade exige planejamento, a educacao n30 foge Na Area da educagao temos os seguintes tipos de lento educacional nto de curriculo nto de ensino 61 Se Sk Planejamento educacional — Consiste na tomada de deciséy sobre a educagio no conjunto, do desenvolvimento geral do pais. 4 claboracio desse tipo de planejamento fequer a proposicao de objet yos a longo prazo que definam uma politica da educacao Planejamento de curriculo — Ja vimos 0 que € planejamento de curriculo. O problema central do planejamento curricular € formula objetivos educacionais a partir daqueles expressos nos guias curricula tes oficiais. Nesse sentido, a escola nao deve simplesmente executar 4 que € prescrito pelos drgaos oficiais. Embora o curticulo seja mais oy 9 menos determinado, cabe a escola interpretar ¢ operacionalizar este; curticulos. A escola deve procurar adapta-los as situagées concretas selecionando aquelas experiéncias que mais poderao contribuir par, alcangar os objetivos dos alunos, das suas familias e da comunidade Planejamento de ensino — Podemos dizer que o planejamento de ensino € a especificacao do planejamento de curriculo. Consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais 0 que o profes- sor fara na sala de aula, para conduzir os alunos a alcancar os objeti vos educacionais propostos. Um planejamento de ensino deveri * Objetivos especificos (ou instrucionais) estabelecidos a partir dos objetivos educacionais. * Conhecimentos a serem adquiridos pelos alunos no sentido determinado pelos objetivos. * Procedimentos ¢ recursos de ensino que estimulam as ativida- des de aprendizagem. * Procedimentos de avaliacao que possibilitem verificar, de al- guma forma, até que ponto os objetivos foram alcangados. 3 — ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO Sao quatro as etapas do planejamento de ensino: i ta) nto da realidad __b)Elaboracio do Plano. 5 ee do Plano, ae & jAPetfeigoamento do Plano. on Podemos a af as etapas do planejamento de-ensino através 62 ca ais jet, : d Seleio« opanizaso - contetidos Icul, a. utar a eg Selesto € organizacao 7 los procedimeni sa @& | aa a petfeigoamento Etapa de ~ eras : Blaboragao. Pata fade Selegéo dos recursos DSiste rofes. cl es lecao de es procedimentos de avaliag3o =a 0 da realidade — Pata poder planejar adequada- nsino ¢ atender as necessidades do aluno € preciso, ber para quem se vai planejar. Por isso, conhe- nte é a primeira etapa do processo de planeja- uais as aspiragdes, frustracdes, necessidades e Fazendo isso, estaremos fazendo uma Son- dados. f ondagem, deve-se estudar cuidadosamente Jo a que, chegamos, apés 0 estudo dos Diagn6stico. 6stico se o risco de propor 0 que gore . *, : ndo interessa ou, ainda, o que ja foi 63 = Esquematizando essa primeira etapa, temos o seguinte: Conhecimento da realidade Aluno Ambiente * Aspiragdes * Escolar * Frustragdes * Comunitario © Necessidades * Possibilidades < Elaborazao do plano — A partir dos dados fornecidos pela son dagem e interpretados pelo diagnéstico, temos condicoes de estabele ‘cero que € possivel alcancar, como fazer para alcancar o que julgamo ossivel € como avaliar os resultados. “Que venho eu fazer aqui? Eo que vém eles, eles todos e cada um Por seu lado? Que espero eu deles? Que esperam cles de mim?’’ Por isso, (Gusporr, G. In: Turra, C. M. G. Op. cit. p. 2 Passamos a elaborar o plano através dos seguin os: * Determinacao dos objetivos. _ ® Selecdo e organizacao dos contetidos. -® Selecao e organizacio dos Procedimentos de ensino. _ * Selecao de recursos. cséo de procedimentos de avaliacao. ituracao do plano de ensino. ao do plano — Ao elaborarmos 0 i i - Plano de ensino, antec! forma organizada, todas as etapas do trabalho escolar. A Consiste no desenvolvimento das atividades previs- sempre haver4 ae © elemento nao plenamente previs- 2 feacao dos alunos ou as citcunstancias do ambiente Nt no Plancjamento. Isto € normal e 40 >is, uma das caracteristi bom lida. tisticas de um mo fest tuagao: fessor € do alu que a. sig6es r radas f primei que, p nais dc seqiier da ent plos d ciais, | e aperfeigoamento do plano — Ao tétmino da ex que foi planejado, passamos a avaliar o proprio plano a cusid replanejamento. wg vi etapa, @ avaliagao adquire um sentido diferente da ava- d ensino-aprendizagem € um significado mais amplo. Isso " além de avaliar os resultados do ensino-aprendizagem ; pto- Fixamos avaliat a qualidade do nosso plano, a nossa eficiéncia como professor € # eficiéncia do sistema escolar. 4— COMPONENTES BASICOS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO agora, cada um dos componentes bisicos do planeja- os — Ea descrigao clara do que se pretende alcangar co- do da nossa atividade. Os objetivos nascem da propria si- son- oh comunidade, da familia, da escola, da disciplina, do pro- ae nente do aluno. Os objetivos, portanto, sao sempre o aluno educacionais sio as metas ¢ os valores mais amplos procura atingir, ¢ os obyetivos instructonats sdo propo- s especificas referentes as mudangas comportamentais espe- Eo) fa U determinado grupo-classe. Sin- a coeréncia interna do trabalho de uma escola, 0 Jado sera o de selecionar os objetivos instrucionais que pondéncia com os objetivos gerais das areas de estudo ez, devem estar coerentes com os objetivos educacio- mento de curriculo. E os objetivos educacionais, con- devem estar coerentes com a linha de pensamento 0 plano se destina. Vejamos, agora, alguns exem- : jonais ¢ instrucionais. Na area de Estudos So- seguintes objetivos educacionats: : acdes de aprendizagem para que a crianca adquira tos que facilitem a localizagao de sua comunidade ibilitando-Ihe a compreensao das ca- cipio, possi \ ‘ i culturais, sociais ¢ econémicas do am- de observagio do meio ambiente. © ideal de consciéncia grupal. 65 idados que devem ser observa 4 utros cuidad dos na selec dos con- Urais red 05 conteido selecionado precisa estar relacionado com bj i 3 = 9s definidos. Devemos escolher os conhecimentos ind d indis- info, aveis pata que os alunos adquiram os comportamentos fi Um bom critério de selegao € a escolha feita em torno de mais importantes, mais centrais ¢ mais atuais ik « Ocontetido nao importa tanto. O mais importante €ofato d ‘omestre estat apto a levantar a idéia central do conhec fae di. deseja trabalhar. Para que tal ocorténcia se verifique, é 7 te gf dispensavel que o professor conheca em profundidade a natu- teza do fendmeno que pretende que seus alunos conhegam 20 contetido precisa ir do mais simples para o mais complexo, "do mais concreto pata o mais abstrato. Para alcangat os objetivos propostos no tiltimo tépico, por exem- plo, podemos desenvolver o seguinte contetido: “® Comunidade no Municipio: "= Iocalizagao da comunidade no municipio; "= localizagio do municipio no Estado; localizacao do Estado no pais. ctos naturais do municipio: Hidrografia, relevo, clima, recursos naturais, etc. luéncia dos aspectos naturais na vida da comunidade e do unicipio. spectos culturais, aproveitamento € modificagdes nos aspec- naturais. sctos econdmico: s de matérias-primas que 0 municipio fornece, sua ati- lade industrial ¢ comercial. entos de ensino — ‘‘Ptoce: ou comportamentos planej; contato direto com cois tem modificar sua conduta, ¢m p. 36.) hs as condigdes externas favoraveis 4 odos organizados de acao, conheci- ‘ensino. As técnicas de ensino sio maneiras pat- a atividade dos alunos no processo de aprendi- dimentos de ensino sao ‘ados pelo professor para as, fatos ou fenémenos funcao dos objetivos 67 ino, nao € suficiente far, A e das, como aula sitin gra : grupo, etc. Devemos prev, yaSs 5 atingit 0s objetivos pr, dese ; i i dimento; . descticao. Os procedimen, Leer ani Ut de Fdenlces isoladas. Eles te, dade. Portanto, ‘fills iis envolvem todos os passos heli sbrangtel EST il le ino ptopriamente dita. Os pro desenvolvimento mH: aan ‘de ensino selecionados pelo professor deve iversificados; a Sear + oe com os objetivos propostos ¢ com 0 tipo aprendizagem previsto nos objetivos; * adequar-se as necessidades dos alunos; 2. * servir de estimulo a participagdo do aluno no que se refer descobertas; © apresentar desafios. » Recursos de ensino — Os recursos de ensino sao @s componente: - fesso do ambiente da aprendizagem que dao origem 4 estimulacao para desk ‘i nific biers Podemos classificar os recursos em: Professor = ss Aluno (colegas de outras classes) 4008) Pessoal escolar (diretor ¢ outros profissionais) Comunidade (pais, profissionais, autoridades, etc Sar Do arnbiente Natural (agua, folha, pedra, etc Escolar (quadro, giz, cartazes Materizis el te Da comunidade (bibliote cas, indistrias, lojas, repar- Ug6es piiblicas, etc.) paca pe ettielo que fizemos com telagdo aos procedimen- fa também para os recursos Necessarios, como giz. S, etc, = ili tc. Deve-se prever também como serio utilizados — Avaliagao € 0 processo pelo qual se d r se deter uantidade de resultedos alcangados em telagio a ee lerando 0 contexto das condigdes em que o Atabaltio et ‘avolvido. a - Bg desea nejamento da avaliacdo € importante considerar a necessi- PB; is Ord dade 6 iat continuamente o desenvolvimento do aluno Br, ¢ Sclecionar situagdes de avaliagao divetsificadas, coerentes com 9 objetivos propostos. ; * Selecionat ¢/ou montar instrumentos de avaliacao. > tipo < « Registrar 0s dados da avaliacao. © Aplicar ctitérios aos dados da avaliacio. Interpretar resultados da avaliacao. > refer, Comparar os resultados com os critétios estabelecidos (feed- back). ¢ Utilizar dados da’avaliacao no planejamento. poe ; O feedback deve ser encarado como retroinformacao pata o pro- a it. . fessor sobre 0 andamento de sua atuacio. Dessa forma, a avaliacao Paray desloca-se do plano da competicao entre professor ¢ aluno, para sig- nificar a medida real do conhecimento, tornando-se assim menos ar- bitraria. 5 —TIPOS DE PLANEJAMENTO DE ENSINO mento de ensino é desdobravel em trés tipos, diferen- y grau crescente de especificidade: amento de curso. ; mento de unidade. ito de aula. n que consiste ¢ como se elabora cada um desses trés nto de ensino. — Ba previsio de um determinado conjunto de stitudes ¢ habilidades a ser alcangado por uma tur- eriodo de tempo. traz muitas vantagens. Vejamos algumas: ao professor para adequar 0 programa 4 rea- 69 © Permite melhor orientagao da aprendizagem. © Permite que o professor avalie previamente a profundida,, com que vai tratar cada assunto. . © Serve de base para as conclusdes quanto a eficiéncia dos mé,, dos utilizados. ye Vejamos, agora, algumas normas pata a elaboracao de um pla, de cutso: inte a __® Fazer uma sondagem inicial pata conhecer 0 nivel € as car, teristicas dos alunos. \ * Estabelecer, apés a sondagem, os objetivos da disciplina « , Saad gerais de cada um dos capitulos ou unidades '* Adequat as atividades a serem desenvolvidas com os objetiy, estabelecidos e com 0 tempo disponivel. ‘* Descrever de forma determinada os métodos, as técnicas ¢ « fecursos a serem adotados. © Prever as formas gerais de avaliacao, bem como alguns critéric Para o desenvolvimento das atividades dos alunos. Esquema de um plano de curso — Pata facilitar 0 trabalho & 0, apresentamos um esquema de plano de curso. ho: provavel de horas-aula: Objetvos gerais (das matétias, no Curso de Primeiro Grau.) = Planejamento de unidade — O planejamento de unidade é uma especificasto ‘maior do plano de curso, Uma unidade de ensino ¢ for- tos inter-relacionados, O planejamento de unidade pém inclui objetivos, contetido, ete, Em principio, cada unidade ve ser planejada ao final da que a antecede, pois esta Ihe serviri de pase ou apoio. Isto i que as unidades serio planejadas ou re- Jo curso. Sas ou Se planejadas 0 longo ees Podemos distinguir trés etapas no plano de unidade Obj, a) Apresentapdo — Nesta etapa o professor procurari identificar c estimular os interesses dos alunos, relacionando-os com o te- Dicas ¢, ma da unidade. Para tanto, podera desenvolver as seguintes S crite, 'e Pré-teste oral ou escrito, para sondagem das experiéncias anteriores dos alunos, contendo os conceitos que eles de- ‘yerio aprender na unidade. ® Didlogo com a classe a propésito do tema. ‘* Comunicacio aos alunos dos objetivos da unidade. ‘© Utilizacao de material ilustrativo, tais como jornais, revis- tas, cartazes, objetos histdricos, etc., que permitam intro- - duzir o tema. : ® Aula expositiva com a mesma finalidade. Be ento — Nesta etapa, os alunos deverio chegar 2 o do tema. Aqui o professor podera langar mao Nesta etapa, 08 alunos deverio chegar a uma abordados na unidade. Isso podera ser al- seguintes atividades: 0s aspectos mais importantes da Professor Ano Semestre [ Duracao prov : to de aula — fi a seqiténcia de tudo o que vai ses ¢¢ © em um dia letivo. E a especificacao dos comportame do aluno ¢ dos meios — contetidos, procedimentos ¢ rec z 9 Para sua realizacao. Assim, o planejames izago de todas as atividades que se desenvo! de tempo em que o professor ¢ 0 aluno interagen mica de ensino-aprendizagem, de aula deve prever estimulos —eliga uma atmosfera de sive favoreca a aprendizagem um le aula? © € indicar o tema adequados aos alunos, comunicagao entre pr central da aula, Exempl fe transformacio de mMatéria-prima ¢” Em terceito Jugar indica-se 0 contetido que sera objeto de estu- slo: aa cia prima. e Produto. ‘e Matéria-prima ¢ sua procedéncia. « As indastrias do municipio. : Em quarto lugar estabelecem-se os procedimentos ¢ recursos de ino, isto €, estabelecem-se as fotmas de utilizar o contetido sele- jonado para atingit os objetivos propostos. Nesse caso, por exemplo, ‘o aluno identificar matéria-prima, produto e processos de trans- , pode-se programar com eles uma excursao a uma indis- Ga. Assim, 0 professor pode planejar uma excurséo como ponto de referéncia para ele proprio, mas nao deve dar o planejamento pronto aos alunos. Devera, sim, estimula-los para que, com o seu auxilio, planejem a excursio. Para isso procurara levantar com seus alunos as questoes mais interessantes ¢ sobre as quais gostariam de obter res- postas, como, por exemplo: a) Nome da fabrica. b) Enderego da fabrica. c) Namero de operirios da fabrica. d) Diferentes tipos de funcdes dentro da fabrica. e) Salaric £) Matéria-prima e sua procedéncia. g) Produtos fabricados. h) Utilidade dos produtos. i) Qualificagao profissional da pessoa que dirige a fabrica. No dia seguinte ao da visita, pode-se fazer uma sintese das infor- magées colhidas pelos alunos. Além disso, outras atividades comple- es poderao ser desenvolvidas. Assim, aproveitando a expe- a adquirida com a excursio, cada aluno podera individualmen- uma pessoa que trabalha em alguma fabrica e obter de- es informacées: fabrica esta pessoa trabalha. de operarios que trabalham na fabrica fabrica produz. ado na fabricagao dos produtos. que pode ser desenvolvida consiste em investi- a € utilizada na fabricagao de uma série de obje- io aluno, como sapatos, lapis, bola, caderno, li- 73 deve prevet como seri fg, que trabalha € feito algum tipo de planejamento? é feito? (Esta pergunta deve ser feita apenas para o profes negativamente & questo anterior.) nento? 5, Quais os principais problemas que enfrenta em sua atividade doce, (Esta pergunta deve ser feita tanto para o professor que responder, peal tivamente como para o que fespondeu negativamente 3 m questao.) Feitas as entrevistas, cada grupo apresentara aos outros alunos as 1», postas dadas pelos professores. Apos a apresentacao de todos os Bfupos classe procurara fazer uma sintese das principais conclusdes. ‘ Prime, IV — Desenvolvimento de habilidades: Na ficha ntada a seguir, podemos observar 0 assunto, os objet vos ¢ 0 de uma aula. Utilizando os conhecimentos adquiridos nesse capitulo, vocé deveri cs tabelecer os procedimentos de ensino e de avaliagio. ‘Tema central: Os meios de comunicagio. Objetivos: 1. Identificar os principais meios de comunicacdo existentes n2 comunidade, Estado ¢ pais. 2. Identificar a importancia dos meios de comutiicacao. ‘Contedo: Os meios de comunicacio da comunidade, do Estado ¢ do pais | Procedimentos de avaliagao LEITURA COMPLEMENTAR Necessidade de planejamento para a educagio atividade sistemética, mente de planejamento muito sétio Nao se pode improvisar a educacao. seja qual for o seu nivel. ___ A propria escola carece de plane jamento, para atender ao que dela s¢ Dentro da escola, todas as ativi- dades, sejam as administrativas, seja™ an oe. ss eT. i mister de planejamento sério ci- entifico. Nao s6 os curriculos ¢ progra- No, ‘mas, mas também as atividades do- centes tem necessidade absoluta de ™ planejamento. Muitas vezes acontece que o curriculo vem mais ou menos prescrito Jos 6rgaos oficiais, ¢ a escola sim- 05 plesmente executa o presctito, Embo- hy ra as ofientacdes gerais venham do sis- tema, ainda resta muito por fazer a es- dog, cola. Embora o curriculo seja mais ou menos determinado, cabe 4 escola in- terpretar, implantar ¢ operacionalizar estes curticulos, especialmente adap- tando-os as situagGes concretas, sele- cionando aquelas experiéncias que mais poderao contribuir para alcancar os objetivos da escola, ¢ com isso os objetivos dos alunos, das suas famili- as, da comunidade ¢ da nacio. Dtes my Infelizmente se usa muita impro- lo pus _visago ou entZo se executam tarefas — _impostas de fora, sem a escola se en- volver no estabelecimento dos objeti- WM — vos do ensino em termos de escola. Os professores, nao raro, rece- bem os programas mais ou menos or- iizados. € procuram explicita-los ‘um pouco mais, eximindo-se com isso brigacao de procurar os objetivos disciplina e especialmente os . As aulas necessitam de pata nao se transforma- execugio de tarefas sentido ¢ sem vida. nto 0 autor compara o planejamento da educacao? ia a falta de planejamento das aulas pode acarretar? Gece, tn Por isso mesmo participar desse planejamento. _As atividades cientificas sto su- Periormente planejadas. A partir de um problema que necessite de so. lugao, estabelecem-se as hipoteses, le. vantam-se os dados, interpretam-se esses mesmos dados ¢ fazem-se as ge- neralizagées ou aplicagées. O mesmo deveria acontecer com o planejamento educacional. © planejamento da educagao tera de percorrer as mesmas etapas do planejamento cientifico, se quiser produzir resultados sistematicos, con- sideraveis ¢ duradouros. Parte-se de um problema: as ne- cessidades de os alunos se educarem. Estabelecem-se as hipoteses, que sao os planos, de atividade. Executa-se 0 planejamento, trabalhando todos os elementos que entram no processo da aprendizagem. Faz-se a interpretacao dos dados, procedendo 4 avaliacio que fornecera os elementos ne- cessitios para julgar se o pretendido foi alcancado, se 0 problema foi resol- vido, isto é, se houve aprendizagem ¢ em que medida houve. A partir dessa analise se poder ou concluir a ativi- dade, porque ja houve aprendizagem, ou retoma-la através do replaneja- mento, se a aprendizagem nao tiver ocortido ou se se tiver efetuado apenas parcialmente. Procedendo deste modo, cientifi- camente, o planejamento transforma- -se de fato na garantia do sucesso da educacio ¢ da aprendizagem. (Scumrrz, E. F. Op. cit. p. 94-5.) ento de curriculo, o que cabe 3 escola fazer? os Para aleancar eses objetivos educacionais, podemos estab, yetivosinstrucionatt Identificar na comunidade os seus diferentes aspectos natu, cultura, sociais € econdmicos + Utiizar os recursos da comunidade como fonte de inj smagies. ‘ Identificar matéria-prima e produto * Identficar 0s centros comerciais ¢ industriais Usar adequadamente os servigos piiblicos Reconhecer 0 mapa do municipio ¢ a sua configuracao * Localizar 0 pais, o Estado e 0 municipio, no mapa-mGn: Os objetivos educacionais ¢ instrucionais se relacionam ents a seguinte maneita "No plo dr oie Objees ners T f Components amplor | _[ Mudangas expects inp — Refere-se 4 organizacio do conhecimento em s fuss propria reas. Abrange também as experéncs ‘campo do conhecimento, devidamente selecronacis ¢ is oferecem uma relagdo de set desenvolvidos em cadi base nesses guias. Nao deve ‘mM conta a realidade da classe.

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