A corrupção, no meio político, caracteriza-se pelo abuso de poder, e é
intimamente relacionado com subornos, lavagem de dinheiro público, e o uso deste em sua vida pessoal. Como resultado, a coletividade é afetada, sendo sucateada e ignorada, desta forma, pode-se caracterizar-la como uma mazela social que deve ser combatida.
A priori, a corrupção ocorre por uma variada quantidade de fatores, entretanto,
pode-se observar que esta encontra-se intimamente atrelada a países com grandes índices de desigualdades sociais, funcionando como um mecanismo paralelo de distribuição de renda, já que o estado, enquanto detentor desta tarefa, não a realiza satisfatoriamente, em suma, a ineficiência estatal pode ser uma grande fator para a corruptela. Conforme o livro do autor Sérgio de Holanda intitulado Raízes do Brasil, o ato de corromper está presente na sociedade desde o seu nascimento, portanto, esta estaria enraizada na cultura brasileira, e direta ou indiretamente, todos teriam colaborado para esta realidade.
A posteriori, o ato de corromper no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos
cidadãos ao diminuir os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere a Constituição de 1988 ao ampliar a exclusão social e a contraste econômico. Ademais, não é segredo que politica e economia estão intimamente ligadas, e são os dois lados de uma mesma moeda, a dialética de Karl Marx explica que a corrupção só pode ser combatida, verdadeiramente, expropriando a propriedade privada dos meios de produção da burguesia, colocando as indústrias e toda a economia nas mãos da classe trabalhadora.
Tendo em vista a problemática acima, urge que a população brasileira
transforme o sistema político-econômico do país (o qual orienta a organização de uma sociedade e de seu espaço), por meio de protestos e revoluções, para que assim, os representantes do país não cometam fraudes. Desta forma, a nação avançaria de forma limpa e honesta, garantindo o bem estar de todos.