CAPÍTULO II – “OS MAIAS”

Neste capítulo Pedro e Maria casam às escondidas de Afonso da Maia, por não
terem o seu consentimento, e fogem para Itália acabando por se mudarem para Paris
cumprindo o desejo de Maria, todavia com as ideias da revolução e Maria grávida
decidem retornar a Lisboa notificando Afonso da Maia com vista no seu perdão, no
entanto quando chegam a Lisboa ficam a saber que ele tinha partido para a sua quinta
no norte do país dois dias antes. Com o passar do tempo o casal teve uma filha, Maria
Eduarda, mas Pedro, ainda magoado com o que o pai lhe fizera, decide não lhe
informar do nascimento da neta, contudo com a notícia do segundo filho do casal,
Pedro pondera reconciliar-se com o pai mas esta visita é adiada quando ele fere um
príncipe Italiano, Tancredo, durante uma caçada, hospedando o mesmo enquanto se
recupera. Durante a estadia de Tancredo na casa do seu amigo ele conheceu Maria,
mulher de Pedro, e ambos se apaixonaram em segredo até ao dia em que fogem
levando com eles Maria Eduarda. Ao tomar conhecimento da situação Pedro busca
consolo junto do seu pai, que o acolheu e ao neto Carlos, na casa de Benfica, para
onde se tinha mudado. Apesar de tudo Pedro suicida-se, com um tiro, porque a mulher
o tinha deixado para viver com o napolitano. Afonso da Maia decide então fechar e
vender a casa e mudar-se com o neto para a quinta em Santa Olávia com a notícia de
que teria apenas mais um ano de vida.

PERSONAGENS
Afonso da Maia – simpático, culto, requintado, ideias liberais e progressistas,
generoso e pertence à alta sociedade da época;
Maria Eduarda Runa – mãe de Pedro;
Pedro da Maia – pequenino, olhos belos, nervoso, fraco, instável
emocionalmente, educado retrogradamente, único sentimento vivo e intenso foi a
paixão pela mãe e é o herói romântico;
Maria Monforte – extremamente bela e sensual, cabelos loiros, em parte
culpada pelas desgraças que recaíram sobre a família Maia;
Tancredo – Italiana, ferido a tiro, apaixona-se e foge com Maria Monforte;
Carlos da Maia e Maria Eduarda – Filhos de Pedro da Maia e Maria Monforte.

NARRADOR/AUTOR: OMNISCIENTE
ESPAÇO FÍSICO: ITÁLIA; PARIS; LISBOA, SANTA OLÁVIA;
TEMPO CRONOLÓGICO: ENTRE 1820 E 1887 +/-
TEMPO DO DISCURSO: OUTONO DE 1875

Rafael Ramos nº22 11ºD