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ATIVIDADE 1

1. A regra geral prevista no art. 94 do CPC, estabelece a competência do foro do réu,


porém a regra excepcional do art. 101, I, do CDC, estabelece o domicílio do
consumidor, a ação deveria ter sido proposta perante na comarca de Porto Seguro/BA,
juízo competente para julgar o feito;
2. Em sua qualificação, embora não enseje indeferimento da inicial, o autor deixou de
mencionar o próprio pronome e o endereço eletrônico do réu (Art. 319, II, do CPC);
3. Legítimas as partes, e permitida a advocacia em causa própria tendo em vista que o
autor é advogado, legalmente habilitado, conforme manda o Art. 103, § único, e 106, I
e II do CPC;
4. Presentes os pedidos de modo claro e a causa de pedir. A narrativa dos fatos leva à
conclusão lógica; por conseguinte, o valor do bem continuou a ser pago normalmente
e em dias, atende portanto aos requisitos do art. 330, §§, do CPC;
5. Ausente comprovação de preparo, já que não houve pedido da gratuidade da justiça.

ATIVIDADE 2

Conforme permite o Art. 119 do CPC, a assistência é modalidade da intervenção de terceiros,


permitida no direito Civil Brasileiro. A boa doutrina assegura que o assistente não é parte
processual, pois ao ingressar já existe um processo em andamento (WAMBIER, 2016 – Pág.
242).

O artigo 119 fala de duas espécies de assistência: simples e litisconsorcial. No caso em tela,
verifica-se a possibilidade, em tese, da assistência simples, na qual há o interesse de um
terceiro em ver o êxito da demanda em favor do réu.

É requisito básico o interesse de agir, que se justifica quando o resultado da ação pode atingir
de forma direta ou indireta o terceiro. O interesse pode ser jurídico ou não jurídico, como no
caso em que uma entidade religiosa entra em uma ação por temer que o resultado da mesma
interfira em seus dogmas.

Além disso, deve-se notar que o interessado pode intervir na ação em qualquer momento e
em qualquer tipo de procedimento.

No caso em tela, se justificado o interesse, há a possibilidade de que o funcionário intervenha


no processo; a hipótese de haver uma relação de trabalho em que o funcionário é
corresponsável pelo resultado das vendas e nesse sentido, ele perceba que ficará prejudicado
se a empresa tiver que pagar pelos danos, reduzindo sua comissão, por exemplo.

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