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OS NOVOS SACRAMENTOS SÃO VÁLIDOS?

“Os inimigos cheios de astúcia têm acumulado de opróbrios e amarguras a


Igreja, esposa do Cordeiro imaculado, e lhe dado a beber absinto; sobre seus
bens mais sagrados impõem suas mãos criminosas para a realização de todos os
seus ímpios desígnios. Lá, no lugar sagrado onde está instituída a sede de São
Pedro e a Cátedra da Verdade para iluminar os povos, foi instalado o trono da
abominação de sua impiedade, com o desígnio iníquo de ferir o Pastor e
dispersar as ovelhas.” (Profecia do Papa Leão XIII sobre a futura apostasia na
Igreja, 1888)

O BATISMO
A Nova Ordem do Baptismo foi promulgada em 15 de Maio de 1969. As
perguntas: “Renuncias a Satanás?” e “Crês...?” são agora dirigidas aos “pais e
padrinhos”; já não são dirigidas ao candidato ao baptismo. No novo rito, o
candidato ao baptismo já nem sequer é questionado se crê.

No novo rito, a criança recém-baptizada já não recebe a vela acesa ― essa é


antes dada a um dos pais ou a um dos padrinhos. A criança recém-baptizada
também já não recebe a veste branca ― esta só é mencionada
simbolicamente. Já não é necessário que o candidato ao baptismo faça um voto
de baptismo.

Além disso, no Novo Rito de Baptismo de Paulo VI, omitem-se todos os


exorcismos do Demónio! Por que iria alguém remover as orações de exorcismo?
Embora Satanás seja mencionado nos textos, ele não é expulso.

Conclusão: Desde que a pessoa que baptize na Igreja Novus Ordo verta água e
use a forma essencial ― “Eu te baptizo, em nome do Padre, e do Filho, e do
Espírito Santo”― com a intenção de fazer o que a Igreja faz, o Baptismo é
válido, apesar dos outros problemas adjacentes no rito. Mas estas alterações ao
rito do Baptismo, embora não essenciais para a sua validez, servem para revelar
o verdadeiro carácter e intenção dos homens que implementaram a revolução
do Vaticano II.

A CONFIRMAÇÃO
A Nova Ordem de Confirmação foi promulgada em 15 de Agosto de 1971. A

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forma e a matéria do sacramento foram alteradas.

A forma tradicional do sacramento da confirmação é a seguinte:

→ “Eu te assinalo com o sinal da cruz, e te confirmo com o crisma da salvação.


Em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.”

A nova forma do novo rito para o sacramento da confirmação é a seguinte:

→ “N., recebe, por este sinal, o Espírito Santo, o Dom de Deus.”

Como podemos ver, a forma tradicional da Confirmação foi fundamentalmente


alterada. De facto, a nova forma usa a forma utilizada nos ritos orientais. Por
que iria Paulo VI substituir a forma tradicional do rito romano com a forma do
rito oriental? Veremos a importância desta mudança quando abordarmos a
matéria da Confirmação, que também foi alterada. Tradicionalmente, a maioria
dos teólogos consideram como matéria próxima da Confirmação a imposição
das mãos e o sinal e unção na fronte, e como matéria remota o crisma de óleo
de oliveira e bálsamo consagrado pelo bispo. No Novo Rito de Confirmação de
Paulo VI, a imposição das mãos foi suprimida, e outros óleos vegetais podem
substituir o óleo de oliveira, e qualquer outra especiaria pode ser usada em
lugar do bálsamo!

No Novo Testamento, a imposição das mãos esteve sempre presente na


confirmação (ver Actos 8:17; Actos 19:6). Mas no Novo Rito de Confirmação não
há imposição das mãos. Esta foi abolida. Isto, por si só, torna o Novo Rito de
Confirmação de Paulo VI altamente duvidoso. Além disso, no Rito Oriental de
Confirmação, quando o bispo pronuncia a forma, ele impõe as suas
mãos, completando assim pela sua acção as palavras da forma. Porém, no novo
rito, apesar de ser utilizada a forma do rito oriental, as palavras não são
completadas pela acção da imposição das mãos, como acontece no rito oriental,
tornando-a assim altamente duvidosa.

Conclusão: Tendo em conta todas as mudanças, a validez da nova confirmação é


muito duvidosa.

A CONFISSÃO
O sacramento da Penitência foi alterado para uma “celebração de
reconciliação.” O Novo Rito da Penitência ou Confissão foi promulgado por
Paulo VI em 2 de Dezembro de 1973. A forma essencial, necessária para que um

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sacerdote validamente ordenado possa absolver, são as seguintes palavras:

“Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito


Santo” (Concílio de Florença, Exultate Deo, Denzinger 696).

Talvez isto seja motivo de surpresa, mas esta forma essencial não foi alterada
no Novo Rito da Confissão. Há alguns sacerdotes da Novus Ordo que não dizem
“Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito
Santo,” mas usam novas formas tal como: “Eu te livro de todo vínculo ao
pecado à que estás submetido.” Se for utilizada alguma destas diferentes
formas, então a confissão seria duvidosa.

Porém, como já temos demonstrado, os “sacerdotes” da Novus Ordo/Igreja do


Vaticano II que foram ordenados no Novo Rito de Ordenação (promulgado em
18 de Junho de 1968) não foram ordenados validamente. Isto significa que
mesmo que os “sacerdotes” da Novus Ordo usem a forma essencial, “Eu te
absolvo de teus pecados, em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito
Santo,” isso não fará diferença caso tenham sido ordenados no novo rito, pois
não são sacerdotes válidos.

Conclusão: O Novo Rito da Confissão é válido, mas apenas se o sacerdote tiver


sido ordenado no rito tradicional por um bispo consagrado no rito tradicional, e
se pronunciar as palavras “Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Padre, e
do Filho, e do Espírito Santo.”

A EXTREMA-UNÇÃO
O Novo Rito da Extrema-Unção foi promulgado em 30 de Novembro de 1972. O
Novo Rito da Extrema-Unção é agora chamado de a “Unção dos Enfermos,” que
se administra às pessoas que estão seriamente enfermas. Evita-se o termo “em
perigo de morte.” O novo rito dá muito mais ênfase à cura da enfermidade do
que à preparação para a hora da morte. A nova bênção do óleo e a acção de
graças pelo óleo contêm muitas passagens acerca da recuperação física. Foram
suprimidas as orações para a expulsão de Satanás. E já não se invocam mais os
anjos, os anjos da guarda, a Mãe de Deus, e São José.

A FORMA TRADICIONAL DA EXTREMA-UNÇÃO


A forma tradicional da extrema-unção é:

→ Por esta santa unção e pela sua piíssima misericórdia, te perdoe o Senhor

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todos os pecados cometidos com a vista — com os ouvidos — com o olfato —,
com o paladar e palavras — com o tacto e com os passos.

A NOVA FÓRMULA DA “UNÇÃO DOS ENFERMOS” (CHAMADA


EXTREMA-UNÇÃO NA IGREJA CATÓLICA)
▪ Por esta santa unção e pela sua infinita misericórdia, o Senhor venha em teu
auxílio com a graça do Espírito Santo (o penitente: Amém), para que, liberto dos
teus pecados, Ele te salve e, na sua misericórdia, alivie os teus sofrimentos.

Pode-se ver que depois da alteração, a nova forma adquiriu um carácter


consideravelmente diferente. A ênfase agora está na libertação da enfermidade.
O facto de o novo rito chamar-se “A Unção dos Enfermos” já sugere que a
recuperação física é o ponto principal. Em consequência, o novo rito é
administrado várias vezes a enfermos e a pessoas de idade que não se
encontram em perigo de morte.

A nova forma também é ambígua acerca de quando o perdão dos pecados é


concedido. A forma tradicional indica claramente que pela unção o Senhor
perdoa os pecados. A nova forma menciona “liberto dos teus pecados,” mas
esta referência é feita de modo que poderia significar algum momento no
futuro.

A matéria no novo rito também foi alterada. Ao longo da história da Igreja, a


matéria do sacramento da Extrema-Unção foi o óleo de oliveira. Porém, no novo
rito, ao invés de óleo de oliveira, qualquer outro óleo vegetal pode ser
utilizado. Ao invés de seis unções, só duas estão prescritas.

De acordo com a maior parte dos teólogos, o uso arbitrário de qualquer tipo de
óleo faz com que o sacramento seja inválido. A incerteza da matéria usada no
novo rito — se essa é óleo de oliveira ou não — é causa suficiente para fazer
com que o sacramento seja duvidoso.

Conclusão: O Novo Rito da Extrema-Unção é de validez muito duvidosa.

O MATRIMÓNIO
O Novo Rito do Matrimónio foi promulgado em 19 de Março de 1969. Com a
nova celebração do matrimónio, quase todas as orações foram alteradas. No

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rito tradicional do matrimónio estava prescrita uma leitura de Efésios (5:22-23),
que estabelece a subordinação da mulher ao marido. No novo rito, pode-se
escolher de uma selecção de dez leituras diferentes, uma das quais é o versículo
de Efésios, mas a leitura omite especificamente os versículos que falam sobre a
subordinação da mulher ao marido! No interrogatório dos noivos acerca do seu
compromisso para levar um verdadeiro matrimónio cristão, não são
interrogados em separado, mas em conjunto.

A bênção nupcial foi alterada; o texto foi mudado. Além disso, os matrimónios
mistos são agora muito frequentes, muitos dos quais são inválidos.

Apesar destes problemas, a forma e a matéria do sacramento do Matrimónio


não se pode alterar porque a matéria é constituída pelas pessoas que se casam,
e a forma é o acordo entre ambos. No entanto, as mudanças no rito do
sacramento do Matrimónio demonstram, uma vez mais, o carácter e a intenção
daqueles que implementaram a revolução do Vaticano II.

Conclusão: O Novo Rito do Matrimónio é válido, mas um católico tradicional


não se pode casar no novo rito. Muitos dos matrimónios mistos, que agora se
permitem, não são válidos. O Novo Rito do Matrimónio não invoca a Deus. O
Novo Rito do Matrimónio é utilizado para corromper os ensinamentos católicos
e incutir um falso entendimento às pessoas casadas. Uma vez que o sacerdote é
a testemunha da Igreja no matrimónio, um católico não se pode casar perante
qualquer sacerdote que não seja 100% católico, mesmo que tenha sido
validamente ordenado.

O Novo Rito de Ordenação é Inválido

Michael Davies: “… toda oração no rito tradicional [de ordenação] que afirmava
especificamente o papel essencial de um sacerdote como homem ordenado
para oferecer o sacrifício propiciatório pelos vivos e pelos mortos foi eliminada
[do novo rito de Paulo VI]. Na maioria dos casos, estas eram precisamente as
orações eliminadas pelos reformadores protestantes, e quando não eram
exactamente as mesmas, havia um claro paralelismo.”

Além de ter havido mudanças invalidantes na Missa, o Diabo sabia que tinha de
alterar o rito de ordenação para que os sacerdotes da nova Igreja também
fossem inválidos.

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O Novo Rito das Santas Ordens (bispos, sacerdotes, diáconos) foi aprovado e
imposto por Paulo VI em 18 de Junho de 1968. É crucial que a seguinte
informação seja conhecida por todos os católicos, uma vez que refere-se à
validez de essencialmente todos os “sacerdotes” ordenados dentro da estrutura
diocesana desde aproximadamente 1968; e, em consequência, diz respeito à
validez de inúmeras confissões, missas de indulto, etc.

Em 30 de Novembro de 1947, o Papa Pio XII publicou uma constituição


apostólica chamada Sacramentum Ordinis. Nessa constituição, o Papa Pio XII
declarou, em virtude da sua suprema autoridade apostólica, quais são as
palavras necessárias para que uma ordenação ao sacerdócio seja válida.

A FORMA TRADICIONAL PARA A ORDENAÇÃO DE


SACERDOTES
Papa Pio XII, Sacramentum Ordinis, 30 de Novembro de 1947: “Mas em relação
à matéria e à forma na consagração de qualquer ordem, pela Nossa mesma
suprema autoridade apostólica Nós decretamos e estabelecemos o seguinte: …
Na ordenação de presbíteros, a matéria é a primeira imposição de mãos do
bispo, que é feita em silêncio… Porém, a forma [da ordenação] consta das
palavras do ‘Prefácio,’ das quais as seguintes são essenciais e, portanto,
requeridas para a validez:

→ “Nós Vos pedimos, Pai Todo-poderoso, constituí estes vossos servos na


dignidade de presbíteros (Presbyterii dignitatem); renovai em seus corações o
Espírito de santidade, para que (ut) recebam de Vós, ó Deus, o segundo grau da
Ordem sacerdotal em Vosso serviço, e que a sua vida seja exemplo para todos.”

A NOVA FORMA PARA ORDENAÇÃO DE SACERDOTES


Esta é a nova forma do Novo Rito de Ordenação do Presbiterado:

▪ “Nós Vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na


dignidade de presbíteros; renovai em seus corações o Espírito de santidade;
obtenham, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal que de Vós procede, e
a sua vida seja exemplo para todos.”

A diferença entre as duas formas está na palavra latina ut (que significa “para
que”), que foi omitida no Novo Rito. Isto pode parecer insignificante, mas
em Sacramentum Ordinis, Pio XII declarou que esta palavra é essencial para a
validez. Ademais, a omissão de “para que” causa um relaxamento da designação

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do efeito sacramental (que confere o ofício de segundo grau). Por outras
palavras, a eliminação de “para que” pressupõe uma ordenação que já foi
realizada, mas que não se realiza a medida em que as palavras são
pronunciadas.

Visto que o novo rito pretende ser o rito romano, esta eliminação de “ut” (“para
que”) faz com que a validez do novo rito seja questionável. Porém, há um
problema muito maior que demonstra que o novo rito é inválido.

O MAIOR PROBLEMA COM O NOVO RITO DE ORDENAÇÃO


NÃO ESTÁ NA FORMA, MAS NAS CERIMÓNIAS
ENVOLVENTES QUE FORAM ELIMINADAS
A mudança na forma essencial não é o único problema com o Novo Rito de
Ordenação promulgado por Paulo VI. Os seguintes pontos são de igual
importância, porque o sacramento da Ordem, embora tenha sido instituído por
nosso Senhor Jesus Cristo, não foi instituído por nosso Senhor com uma forma
sacramental específica ― ao contrário dos sacramentos da Eucaristia e do
Baptismo, que foram instituídos com uma forma sacramental específica ― de
modo que o significado e a relevância da forma das palavras na ordenação são
dados pelos ritos e cerimónias que lhe são adjacentes.

Em sua famosa bula, Apostolicae curae, de 13 de Setembro de 1896, o Papa


Leão XIII declarou solenemente que as ordenações anglicanas são inválidas. Isto
significa que a seita anglicana não tem nem sacerdotes nem bispos válidos.

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “... de Nossa própria
iniciativa e conhecimento certo, pronunciamos e declaramos que as ordenações
feitas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e
totalmente inválidas.”

Deve-se compreender que, ao fazer esta declaração, o Papa Leão XIII não
estava tornando inválidas as ordenações anglicanas, mas estava declarando que
eram inválidas devido aos defeitos no rito. Mas, quais eram os defeitos ou
problemas que Leão XIII viu no rito anglicano que contribuíam para a sua
invalidez?

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “Quando alguém faz
um correcto e sério uso da forma devida e da matéria requerida para efectuar
ou conferir o sacramento, por esse mesmo facto, considera-se que ele faz o que

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a Igreja faz. Sobre este princípio se baseia a doutrina de que um sacramento se
confere verdadeiramente pelo ministério de um herege ou um não-baptizado
[significando que uma pessoa não baptizada só pode conferir o sacramento do
Baptismo, mas não os outros sacramentos], desde que seja empregado o rito
católico. Por outro lado, se o rito é alterado, com a intenção manifesta de
introduzir outro rito não aprovado pela Igreja e de rejeitar o que a Igreja faz, e o
que pela instituição de Cristo pertence à natureza do sacramento, então está
claro que não só está em falta a intenção necessária ao sacramento, mas que a
intenção é adversa e destrutiva para o sacramento.”

Aqui vemos o Papa Leão XIII a ensinar que se um ministro utiliza o rito católico
ao conferir o sacramento da Ordem, com a matéria e forma correctas, por essa
mesma razão assume-se que a sua a intenção era de fazer o que a Igreja faz — a
intenção de fazer o que a Igreja faz é necessária para que qualquer sacramento
seja válido. Por outro lado, diz-nos que se o rito for alterado com a intenção
manifesta de introduzir um novo rito não aprovado pela Igreja, e de rejeitar o
que a Igreja faz, então a intenção não é apenas insuficiente, mas é destrutiva
para o sacramento.

E quais são as coisas descritas pelo Papa Leão XIII que demonstram a intenção
destrutiva do rito anglicano de ordenação?

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “Pois, pondo de


lado as outras razões que mostram que isto é insuficiente para a intenção no
rito anglicano, que para todos seja suficiente este argumento: por eles foi
deliberadamente eliminado tudo o que estabelece a dignidade e o ofício do
sacerdócio no rito católico. Por conseguinte, esta forma não pode considerar-se
apta ou suficiente para o sacramento, uma vez que omite o que em essência
deve significar.”

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “Portanto sucede


que, como o sacramento da Ordem e o verdadeiro sacerdotium [sacerdócio
sacrificador] de Cristo foi completamente eliminado do rito anglicano, e dado
que o sacerdotium [sacerdócio] não é de maneira alguma conferido verdadeira
e validamente na consagração episcopal do mesmo rito, pela mesma razão,
portanto, o episcopado de forma nenhuma pode ser conferido verdadeira e
validamente por este; e isto sobretudo porque está entre os primeiros deveres
do episcopado a ordenação dos ministros para a Santa Eucaristia e o sacrifício.”

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “Estando


plenamente conscientes da conexão necessária entre a fé e o culto, entre ‘a lei

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da crença e a lei da oração,’ sob o pretexto de regressar à forma primitiva, eles
corromperam de várias maneiras a ordem litúrgica para moldá-la aos erros dos
reformadores. Por esta razão, em todo o ordinal, não só não há menção alguma
do sacrifício, da consagração, do sacerdotium [sacerdócio sacrificador], que seja
clara, mas, como já declarámos, todo rastro destas coisas, que estavam nas
orações do rito romano e que não foram rejeitadas por completo, foi
deliberadamente amputado e suprimido. Desta maneira, o carácter natural ―
ou o espírito, como é chamado ― do ordinal manifesta-se claramente. Portanto,
se, corrompido em sua origem, este é totalmente insuficiente para conferir as
Ordens, é impossível que no decorrer do tempo possa tornar-se suficiente, visto
que nenhuma mudança chegou a tomar lugar.”

Caro leitor, estas coisas descritas acima pelo Papa Leão XIII acerca da invalidez
do rito de ordenação anglicano ― a eliminação sistemática de toda referência
ao sacrifício da Missa, à consagração e ao verdadeiro sacerdócio sacrificador
― são exactamente as coisas que ocorreram no Novo Rito de Ordenação
promulgado por Paulo VI! Michael Davis, em seu livro A Ordem de
Melquisedeque (The Order of Melchisedech) ― apesar de suas falsas conclusões
sobre este e outros temas ― vê-se obrigado a admitir estes
impressionantes factos:

Michael Davies: “Tal como ficou claro na secção anterior, toda oração no rito
tradicional [de ordenação] que afirmava expressamente o papel essencial de um
sacerdote como homem ordenado para oferecer o sacrifício propiciatório pelos
vivos e pelos os mortos foi eliminada [do novo rito de Paulo VI]. Na maioria dos
casos, estas eram precisamente as orações eliminadas pelos reformadores
protestantes, e quando não eram exactamente as mesmas, havia um claro
paralelismo.”

Michael Davies: “…no Novo Rito de Ordenação, não há nenhuma oração


obrigatória que manifeste claramente que a essência do sacerdócio católico é a
investidura dos poderes para oferecer o sacrifício da Missa e de absolver os
pecados dos homens, e que o sacramento imprime um carácter que diferencia o
sacerdote de um leigo comum, não em grau apenas, mas em essência... Não há
nesse nem uma palavra que seja incompatível com a crença protestante.”

Aqui estão algumas das orações e cerimónias específicas que manifestam a


verdadeira natureza do sacerdócio no rito tradicional e que foram eliminadas
especificamente no Novo Rito de Ordenação de Paulo VI. A seguinte informação
encontra-se no livro de Michael Davies, A Ordem de Melquisedeque (The Order
of Melchisedech), pp. 79 e seguintes.

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No rito tradicional, o bispo dirige aos ordinandos a seguinte alocução:

→ “O sacerdote, pois, deve sacrificar, benzer, presidir, pregar e baptizar.”

Esta admonição foi abolida.

A Ladainha de Todos os Santos vem a seguir no rito tradicional. Ela foi abreviada
no novo rito. O novo rito suprimiu a seguinte afirmação não-ecuménica:

→ “Que nos digneis chamar à unidade da Igreja, a todos os que estão alheios a
Ela, para iluminar todos os infiéis com a luz do Evangelho.”

Em seguida, no rito tradicional, depois de pronunciada a forma essencial, que


foi alterada no novo rito (ver acima), o bispo diz outra oração, que inclui o
seguinte:

→ “Que sua missão seja alterar com a bênção incorrupta, para o serviço do
povo, o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Vosso Filho.”

Esta admonição foi abolida.

No rito tradicional, o bispo entoa a seguir o Veni Creator Spiritus. Enquanto


unge cada sacerdote, diz:

→ “Dignai-vos, Senhor, consagrar e santificar estas mãos por esta unção e por
nossa bênção. A fim de que tudo que elas benzerem seja bento, e tudo que elas
consagrarem seja consagrado e santificado, em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo.”

Esta oração foi abolida. E esta oração é tão importante que foi até mencionada
por Pio XII em Mediator Dei #43:

Papa Pio XII, Mediator Dei, #43, 20 de Novembro de 1947: “Além disso, como já
dissemos, somente estes [os sacerdotes] são marcados com caráter indelével
que os ‘configura’ ao sacerdócio de Cristo e somente as suas mãos são
consagradas ‘para que seja abençoado tudo o que abençoam e tudo o que
consagram seja consagrado e santificado em nome de Nosso Senhor Jesus
Cristo.’”

Note que Pio XII, ao falar de como os sacerdotes foram marcados na ordenação,
faz referência a esta muito importante oração que foi especificamente abolida

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no novo rito de 1968 instituído por Paulo VI.

Pouco depois desta oração no rito tradicional, o bispo diz o seguinte a cada
ordinando:

→ “Recebe o poder de oferecer a Deus o sacrifício e de celebrar Missas, tanto


pelos vivos como pelos mortos. Em nome do Senhor.”

Esta oração excepcionalmente importante foi eliminada no novo rito.

A seguir, no rito tradicional, os novos sacerdotes concelebram a Missa com o


bispo. No final, os novos sacerdotes ajoelham-se perante o bispo, que impõe as
suas mãos sobre a cabeça de cada um dizendo:

→ “Recebe o Espírito Santo; a quem perdoares os pecados, ser-lhes-ão


perdoados, e a quem os retiveres, ser-lhes-ão retidos.”

Esta cerimónia e oração foi abolida.

No rito tradicional:

→ “… os novos sacerdotes então prometem obediência ao seu bispo, que lhes


‘admoesta’ a terem em conta que o oferecimento da Santa Missa não está
isento de riscos, e que devem aprender com outros sacerdotes experimentados
tudo o que seja necessário, antes de empreenderem essa responsabilidade tão
perigosa.”

Esta admonição foi abolida.

Finalmente, antes de terminar a Missa, o bispo confere uma bênção:

→ “Que a bênção do Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo, desça


sobre vós, e os faça bem-aventurados na ordem sacerdotal, permitindo-vos
oferecer sacrifícios propiciatórios a Deus Todo-poderoso pelos pecados do
povo.”

Esta bênção foi abolida.

Conclusão: Face a estes factos, torna-se completamente evidente que no novo


rito não há intenção de ordenar verdadeiros sacerdotes sacrificantes. Cada uma
das referências preceptivas para o verdadeiro sacrifício sacerdotal foi
deliberadamente removida, tal como no rito anglicano —o qual foi, por essa

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mesma razão, declarado inválido pelo Papa Leão XIII.

Portanto, as seguintes palavras declaradas pelo Papa Leão XIII, aplicam-se


rigorosamenteao novo rito de Paulo VI.

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: “Por esta razão, em
todo o ordinal, não só não há menção alguma do sacrifício, da consagração,
do sacerdotium [sacerdócio sacrificador], que seja clara, mas, como já
declarámos, todo rastro destas coisas, que estavam nas orações do rito romano
e que não foram rejeitadas por completo, foi deliberadamente amputado e
suprimido. Desta maneira, o carácter natural ― ou o espírito, como é chamado
― do ordinal se manifesta claramente.”

O novo rito encaixa-se precisamente nesta descrição. Poderia alguém negar este
facto? Não, para fazê-lo teria de prestar falso testemunho. O novo rito de
ordenação eliminou especificamente o sacerdócio sacrificial. A intenção que
manifesta é contrária à intenção da Igreja e não pode ser suficiente para sua
validez.

Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896:

“Pois, pondo de lado as outras razões que mostram que isto é insuficiente para
a intenção no rito anglicano, que para todos seja suficiente este argumento: por
eles foi deliberadamente eliminado tudo o que estabelece a dignidade e o ofício
do sacerdócio no rito católico. Por conseguinte, esta forma não pode
considerar-se apta ou suficiente para o sacramento, uma vez que omite o que
em essência deve significar.”

Michael Davis prova que o novo rito não é válido


No seu livro A Ordem de Melquisedeque, Michael Davies (um homem que na
verdade defendia a validez do novo rito de ordenação) vê-se obrigado, perante
a evidência inegável, a fazer afirmação após afirmação que provam que o Novo
Rito de Ordenação deve ser considerado inválido, tal como o rito anglicano.
Aqui estão algumas:

Michael Davies, A Ordem de Melquisedeque, pág. 97: “Se o novo rito católico é
considerado satisfatório, então todo o caso formulado por Apostolicae
curae [de Leão XIII] é arruinado… Se o novo rito católico, despojado de toda
oração preceptiva que significa o poder essencial do sacerdócio, é válido, então
não parece haver razão alguma pela qual o rito anglicano de 1662 não deva ser

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válido também, e muito menos pode haver alguma possível objeção
aos Ordinais Anglicanos Serie III de 1977.”

Michael Davies, A Ordem de Melquisedeque, pág. 99: “Como comentário final


sobre o novo ordinal católico, eu gostaria de citar uma passagem de Apostolicae
curae e pedir a qualquer leitor que me mostre como as palavras que o Papa
Leão XIII escreveu sobre o rito de Cranmer não podem ser aplicáveis ao novo
ordinal católico, pelo menos no que toca às orações preceptivas.”

Michael Davies, A Ordem de Melquisedeque, pág. 109: “… as diferenças entre o


rito católico de 1968 e o novo ordinal anglicano são tão mínimas que é difícil
crer que não estão destinadas para o mesmo propósito… Ver-se-á que toda
fórmula imperativa que pode ser interpretada como um outorgamento do
poder especificamente sacerdotal negado à totalidade dos fiéis foi
cuidadosamente excluída do novo rito.”

Michael Davies, A Ordem de Melquisedeque, pp. 94-95: “Quando as mudanças


[do rito de Ordenação] são consideradas em conjunto, parece impossível crer
que qualquer católico íntegro possa negar que não seja evidente e alarmante o
paralelo com a reforma de Cranmer [a reforma anglicana]. É bastante óbvio que
existem forças poderosas dentro da Igreja Católica e das diversas denominações
protestantes que estão decididas a realizar a todo custo um ordinal comum… Os
protestantes do século XVI alteraram o pontificais tradicionais porque eles
rejeitavam a doutrina católica do sacerdócio. O arcebispo Bugnini e o
seu Consilium modificaram de tal maneira o Pontifical Romano que dá a
entender que há pouca ou nenhuma diferença de crença entre católicos e
protestantes, desvirtuando desta maneira a bula Apostolicae curae [de Leão
XIII].”

São Tomás de Aquino, Summa Teologica, Pt. III, Q. 60, A. 8: “… a intenção é


essencial para o sacramento, como se explicará mais adiante. Portanto, se ele
intencionar com esta adição ou subtração realizar um rito que não aquele que é
reconhecido pela Igreja, parece que o sacramento é inválido, porque não parece
ter a intenção de fazer o que a Igreja faz.”

Também vale a pena assinalar que Cranmer, ao criar o inválido rito anglicano,
aboliu o subdiaconato e as ordens menores e as substituiu por um ministério de
três graus: bispos, sacerdotes e diáconos. Isto é exactamente o que Paulo VI fez
ao alterar os ritos católicos.

O novo rito menciona que os candidatos para a ordenação devem ser elevados

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ao “sacerdócio,” mas também o rito inválido anglicano o faz. O facto é que o
Papa Leão XIII explica em Apostolicae curae que se um rito de Ordenação
implica a exclusão do poder de oferecer os sacrifícios propiciatórios, como faz o
novo rito, então esse é necessariamente inválido, independentemente de
expressar ou mencionar a palavra “sacerdote.”

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos admitiu que a


teologia católica do sacerdócio não se fez explícita no rito de 1968.

O facto é que o novo rito de Paulo VI é um rito totalmente novo, que rejeita o
que a Igreja Católica faz ao rejeitar o que, por instituição de Cristo, pertence à
natureza do sacramento [o sacerdócio sacrificial]; então torna-se evidente que a
intenção necessária manifestada por este rito é insuficiente, e até mesmo
adversa e destrutiva ao sacramento das Santas Ordens (Leão XIII). Estes factos
demonstram que o Novo Rito de Ordenação de Paulo VI não pode ser
considerado válido, mas deve ser considerado inválido.

Conclusão: Isto significa que toda confissão de pecados mortais aos


“sacerdotes” que foram ordenados no novo rito, deve ser feita outra vez a um
sacerdote ordenado validamente no rito tradicional de ordenação por um bispo
consagrado no rito tradicional da consagração episcopal. Se uma pessoa não se
consegue lembrar de quais foram os pecados confessados a um “sacerdote” do
novo rito, e de quais foram já perdoados por um sacerdote ordenado no rito
tradicional, então o católico deve fazer uma confissão geral, mencionando todos
os seus pecados mortais (se houve algum) que possam ter sido confessados a
um “sacerdote” ordenado no rito de Paulo VI (o novo rito).

Obviamente que, sob pena de pecado mortal, nenhum católico pode recorrer
licitamente a “sacerdotes” ordenados no novo rito de Paulo VI para receber a
“comunhão” ou a confissão ou qualquer outro sacramento que requer um
sacerdócio válido, uma vez que eles não são sacerdotes válidos.

Como já foi mencionado, o Papa Inocêncio XI, Decreto do Santo Ofício de 4 de


Março de 167917, condenou a ideia de que os católicos podem receber
sacramentos que sejam “prováveis.” Por outras palavras, mesmo que um
indivíduo cresse que o Novo Rito de Ordenação é provavelmente válido (o qual
é falso, já que é claramente inválido), estaria mesmo assim proibido, sob pena
de pecado mortal, de receber os sacramentos das mãos daqueles que nesse
foram “ordenados.” Os sacramentos apenas podem ser recebidos quando a
matéria e a forma são certamente válidas.

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Estes factos significam que todas as missas de indulto celebradas pelos
“sacerdotes” ordenados no novo rito de Paulo VI (rito de 1968) são inválidas e
não podem ser frequentadas.

A Sociedade de São Pio X ocasionalmente permite que nela entrem homens que
foram “ordenados” no Novo Rito de Ordenação, e nem sempre os voltam a
ordenar condicionalmente — ou pelo menos não o admitem publicamente. As
“missas” celebradas por tais “sacerdotes” seriam inválidas.

Os sacerdotes que foram “ordenados” no novo rito de Paulo VI e que estão


abertos à verdade, devem ser ordenados novamente por um bispo consagrado
validamente no rito tradicional. Isto também significa necessariamente que
a Novus Ordo Missae (a Nova Missa), sem sequer considerar os seus próprios
problemas internos que a fazem inválida, é obviamente inválida se for celebrada
por qualquer “sacerdote” ordenado no Novo Rito de Ordenação.

O Novo Rito de Consagração de Bispos


Paulo VI também alterou o rito de consagração de bispos. Isto é muito
importante porque grupos como a Fraternidade de São Pedro e o Instituto de
Cristo Rei (grupos indultados que oferecem a Missa latina tradicional) ordenam
os seus homens segundo o Rito de Ordenação Tradicional, mas são ordenações
feitas por “bispos” que foram ordenados segundo o novo rito de consagração
episcopal.

Em Sacramentum Ordinis, de 30 de Novembro de 1947, o Papa Pio XII declarou


qual é a forma essencial para a consagração dos bispos:

A FORMA TRADICIONAL PARA A CONSAGRAÇÃO DOS


BISPOS
Papa Pio XII, Sacramentum Ordinis, 30 de Novembro de 1947: “Mas em relação
à matéria e à forma na consagração de qualquer ordem, pela Nossa mesma
suprema autoridade apostólica Nós decretamos e estabelecemos o seguinte:…
na ordenação ou consagração episcopal… A forma consta das palavras do
‘Prefácio,’ das quais as seguintes são essenciais e, portanto, requeridas para a
validez:

→ “Completa no teu sacerdote a plenitude do teu ministério e, provido dos

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ornamentos de toda glorificação, santifica-o com o orvalho do unguento
celeste.”2

Com a sua menção de “a plenitude do teu ministério… os ornamentos de toda


glorificação,” esta forma tradicional significa de maneira inequívoca o poder do
episcopado, que é a “plenitude do sacerdócio.” No rito de 1968 de Paulo VI, a
nova forma é a apresentada a seguir. As duas formas têm apenas uma coisa em
comum, a palavra et, que significa “e.”

A NOVA FÓRMULA DE PAULO VI PARA A CONSAGRAÇÃO


DOS BISPOS
▪ “Enviai agora sobre este eleito a força que de Vós procede, o Espírito
soberano, que destes ao vosso amado Filho Jesus Cristo, e Ele transmitiu aos
santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo,
para glória e perene louvor do vosso nome.”3

Esta nova forma não significa inequivocamente o poder do episcopado. Nas


Escrituras ou na Tradição, a frase “Espírito soberano” é usada para se referir a
muitas coisas (e. g. Salmo 50:14), mas não significa inequivocamente os poderes
do episcopado. Portanto, a validez da nova forma é gravemente duvidosa.

Além da mudança devastadora à forma essencial, muitas outras coisas foram


eliminadas. De facto, não há uma declaração inequívoca sequer sobre o efeito
sacramental que a consagração episcopal produz. No Rito Tradicional de
Consagração, o consagrante instrui o bispo eleito nos termos seguintes:

→ ”Um bispo julga, interpreta, consagra, ordena, oferece, baptiza e confirma.”

Isto foi eliminado.

→ No rito tradicional, é requisitado ao futuro bispo que confirme a sua crença


em cada um dos artigos do Credo.

Isto foi eliminado.

→ No rito tradicional, é perguntado ao futuro bispo se ele “anatematizará toda


heresia que surja contra a Santa Igreja Católica.”

Isto foi eliminado. A supressão deste requisito de anatematizar a heresia é


importante, pois esta é de facto uma das funções de um bispo.

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No rito tradicional, depois da oração consecratória, as funções de um bispo são
especificadas novamente com estas palavras:

→ ”Dá-lhe, oh Senhor, as chaves do Reino dos Céus… tudo o que ele ligar sobre
a terra, seja também ligado nos céus; e tudo o que desligar sobre a terra, seja
também desligado nos céus. A quem ele retenha os pecados, ser-lhe-ão retidos,
e perdoai os pecados a quem ele os perdoar… Concedei-lhe, oh Senhor, uma sé
episcopal…”

Esta oração foi abolida por completo no Novo Rito.

Conclusão : O Novo Rito de Consagração Episcopal de Paulo VI tem uma forma


radicalmente diferente da que Pio XII declarou ser necessária para sua validez. A
nova forma não significa inequivocamente os poderes do episcopado. O Novo
Rito de Consagração Episcopal não pode ser tido como válido, uma vez que se
considera inválido aquilo cuja matéria ou forma é duvidosa.

Todos os “sacerdotes” ordenados por “bispos” que foram consagrados neste


rito, mesmo que tenha sido utilizado o Rito de Ordenação Tradicional, como o
foi para a maioria dos sacerdotes da Fraternidade de São Pedro, dos sacerdotes
do Instituto de Cristo Rei, etc., não podem ser considerados sacerdotes válidos.
As suas “missas” devem ser evitadas.

A PROVA DE QUE A NOVA MISSA NÃO É VÁLIDA — AS


PALAVRAS DA CONSAGRAÇÃO FORAM ALTERADAS
Diz-se que um sacramento é válido se este efectuar-se. O sacramento da
Eucaristia é válido se o pão e o vinho se converterem realmente no Corpo,
Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo. Para que um sacramento seja válido,
devem estar presentes a matéria, a forma, o ministro e a intenção.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1439: “Todos estes sacramentos são
feitos de três elementos: nomeadamente, das coisas como matéria, das
palavras como forma, e da pessoa do ministro que confere o sacramento com
a intenção de fazer o que a Igreja faz. Se um destes estiver em falta, o
sacramento não é efectuado.”

O problema com a validez da Nova Missa está na forma, as palavras necessárias


para consagrar o sacramento da Eucaristia. A forma necessária para a
consagração do sacramento da Eucaristia no Rito Romano foi declarada pelo

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Papa Eugénio IV no Concílio de Florença.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, 1439:

“… a Santa Igreja romana, fundada na autoridade e doutrina dos Apóstolos


Pedro e Paulo… Na consagração do corpo, usa esta forma de palavras: ISTO É O
MEU CORPO; e na do sangue: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E
ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E
POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.”

No decreto De Defectibus de São Pio V, encontramos repetidas as mesmas


palavras:

Papa São Pio V, De Defectibus, capítulo 5, Parte 1:

“As palavras de consagração, que são a FORMA deste sacramento, são


estas: ISTO É O MEU CORPO; e: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E
ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E
POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. Agora, se alguém remover ou
alterar o que seja na FORMA da consagração do Corpo e Sangue, e nessa
própria alteração das palavras a [nova] formulação falhar em significar a mesma
coisa, ele não consagrará o sacramento.”

Este ensinamento aparece no início de todos os Missais de altar Romanos de


1570 a 1962. Podemos ver que as mesmas palavras mencionadas pelo Concílio
de Florença, são declaradas como necessárias pelo Papa São Pio V. É por isso
que todas estas palavras de consagração aparecem em negrito (destacadas) nos
Missais de altar Romanos tradicionais. E esta é a razão pela qual o Missal
romano instrui o sacerdote a suster o cálice até que tenham sido pronunciadas
todas estas palavras.

O ensinamento do Papa São Pio V afirma que se as palavras de consagração


forem mudadas de forma a que o significado seja alterado, o sacerdote não
consagrará o sacramento. Na Nova Missa, as palavras da consagração foram
drasticamente mudadas e o significado foi alterado.

Em primeiro lugar, na versão em latim original da Nova Missa foram removidas


as palavras “mysterium fidei” ― “mistério de fé” ― da fórmula da consagração.
Isto causa uma grave dúvida, porque “mysterium fidei” é parte da fórmula no
Rito Romano. Apesar de as palavras “mysterium fidei” não fazerem parte das
fórmulas de consagração de alguns ritos orientais, essas foram declaradas como
parte do Rito Romano, e encontram-se também em alguns ritos orientais. O

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Papa Inocêncio III e o Cânon da Missa também nos dizem que as palavras
“mysterium fidei” foram dadas pelo próprio Jesus Cristo.

Papa Inocêncio III, Cum Marthae circa, 29 de Novembro de 1202, em resposta a


uma pergunta sobre a forma da Eucaristia e a inclusão do “mysterium fidei”:
“Perguntas quem adicionou à forma das palavras que Cristo mesmo pronunciou
quando transubstanciou o pão e o vinho em Seu Corpo e Sangue, aquilo no
Cânon da Missa utilizado pela Igreja universal que nunca se leu escrito por
nenhum dos Evangelistas… No Cânon da Missa, aparece aquela expressão
‘mysterium fidei’ interposta às Suas palavras… De certo, muitas são as coisas
que vemos omitidas pelos Evangelistas tanto das palavras como das acções do
Senhor, que, como se lê, os Apóstolos completaram com a palavra ou
expressaram por acto… Logo, cremos que a forma das palavras, tal como se
encontram no Cânon, os Apóstolos receberam de Cristo, e deles receberam os
seus sucessores.”

As palavras “mistério de fé” na consagração são uma clara referência à presença


real de Cristo na Eucaristia. Estas palavras também foram eliminadas pelo
herege Thomas Cranmer em seu Livro de Orações Anglicano de 1549, porque
elas fazem uma clara referência à presença real de Cristo na Eucaristia. Quando
palavras são removidas de um rito pelo facto de que o significado que elas
expressam contradiz o sentido desejado do rito, causa-se uma dúvida. Mais
poderia ser dito acerca deste assunto, mas devemos agora proceder ao golpe
fatal à validez da Nova Missa.

Em quase todas as traduções vernaculares da Nova Missa no mundo, as palavras


da consagração lêem-se como o seguinte:

FORMA DE CONSAGRAÇÃO NA NOVA MISSA


“Isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Este é o cálice do meu sangue,
o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e POR TODOS
PARA REMISSÃO DOS PECADOS.”

As palavras “por vós e por muitos para remissão dos pecados,” foram alteradas
para “por vós e por todos para remissão dos pecados.” A palavra “muitos” foi
removida e substituída pela palavra “todos.” Esta mudança invalida
absolutamente todas as Novas Missas. Em primeiro lugar, a palavra “muitos” foi
utilizada por Jesus Cristo na instituição do sacramento da Eucaristia, como
vemos em Mateus 26:28: “Porque este é o meu sangue do novo Testamento,
que será derramado por muitos para remissão de pecados.” As palavras

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utilizadas por nosso Senhor, “por muitos para remissão de pecados”
representam a eficácia do sangue que Jesus derramou. O sangue de Jesus é
eficaz para a salvação de muitos, não de todos os homens. Na explicação disto,
o Catecismo do Concílio de Trento declara especificamente que Nosso Senhor
não quis dizer “todos” e portanto não o disse!

Catecismo do Concílio de Trento, Sobre a forma da Eucaristia, pág. 282:

“As palavras que se ajuntam ‘por vós e por muitos,’ foram tomadas parte de São
Mateus, parte de São Lucas. A Santa Igreja, guiada pelo Espírito de Deus,
coordenou-as numa só frase, para que exprimissem o fruto e a vantagem da
Paixão. De facto, se considerarmos sua virtude, devemos reconhecer que o
Salvador derramou Seu Sangue pela salvação de todos os homens. Se
atendermos, porém, ao fruto real que os homens dele auferem, não nos custa
compreender que sua eficácia não estende a todos, mas só a ‘muitos’
homens. Dizendo, pois, ‘por vós,’ Nosso Senhor tinha em vista, quer as pessoas
presentes, quer os eleitos dentre os judeus, como o eram os Discípulos a quem
falava, com excepção de Judas. No entanto, ao acrescentar ‘por muitos,’ queria
aludir aos outros eleitos, fossem eles judeus ou gentios. HOUVE, POIS, MUITO
ACERTO EM NÃO SE DIZER ‘POR TODOS,’ visto que o texto só alude aos frutos
da Paixão, e esta sortiu efeito salutar unicamente para os escolhidos.”

Como podemos ver, segundo o Catecismo do Concílio de Trento, as palavras


“por todos” não foram utilizadas por nosso Senhor precisamente porque elas
dariam um significado falso.

Santo Afonso de Ligório, Tratado sobre a Santa Eucaristia:

“As palavras por vós e por muitos são utilizadas para distinguir a virtude do
Sangue de Cristo dos seus frutos: pois o Sangue de Nosso Salvador tem valor
suficiente para salvar todos os homens, mas os seus frutos são aplicáveis apenas
a um certo número e não a todos, e isto por culpa deles próprios…”

O uso de “todos” altera o sentido da forma da consagração. Ninguém, nem


sequer um papa, pode alterar as palavras que Jesus Cristo instituiu
especificamente para um sacramento da Igreja.

Papa Pio XII, Sacramentum Ordinis, #1, 30 de Novembro de 1947:

“… a Igreja não tem poder algum sobre ‘a substância dos sacramentos,’ isto é,
sobre aquelas coisas que, como testemunham as fontes da revelação, o próprio
Cristo Senhor instituiu para serem observadas num sinal sacramental…”

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Uma vez que “todos” não significa o mesmo que “muitos,” o sacramento não se
realiza na Nova Missa.

Papa São Pio V, De Defectibus, capítulo 5, parte 1:

“As palavras de consagração, que são a FORMA deste sacramento, são estas:
ISTO É O MEU CORPO; e: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E
ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E
POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. Agora, se alguém remover ou
alterar o que seja na FORMA da consagração do Corpo e Sangue, e nessa
própria alteração das palavras a [nova] formulação falhar em significar a mesma
coisa, ele não consagrará o sacramento.”

Existe outro ângulo para a questão que devemos examinar agora. Em sua
famosa bula, Apostolicae Curae de 1896, o Papa Leão XIII ensina:

Papa Leão XIII, Apostolicae Curae, 13 de Setembro de 1896: “E todos sabem


que os sacramentos da Nova Lei, sendo sinais sensíveis e eficazes de graça
invisível, devem tanto significar a graça que produzem, e produzir a graça que
significam.”

Se não significar a graça que produz e não produzir a graça que significa, não é
um sacramento — ponto final. Portanto, qual é a graça produzida pelo
sacramento da sagrada Eucaristia?

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Exultate Deo, Sobre a Eucaristia, 1439:
“Finalmente, isto é apropriado para significar o efeito deste sacramento, que é a
união do povo cristão com Cristo.”

São Tomás de Aquino, Summa Theologica, Pt. III, Q. 73, A. 3: “Ora, como
dissemos, a realidade deste sacramento [da Eucaristia] é a unidade do Corpo
Místico, sem a qual não pode haver salvação, já que fora da Igreja não há
salvação.”

O Concílio de Florença, São Tomás de Aquino e muitos outros teólogos ensinam


que a graça produzida pela Eucaristia é a união dos fiéis com Cristo. São Tomás
chama esta graça de “a unidade do Corpo Místico.” A graça produzida pela
Eucaristia (a união dos fiéis com Cristo ou a unidade do Corpo Místico) deve
ser distinguida cuidadosamente da própria Eucaristia: o Corpo, o Sangue, Alma e
Divindade de Cristo.

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Uma vez que a união dos fiéis com Cristo é a graça produzida pelo sacramento
da Eucaristia ― ou aquilo que é chamado a realidade do sacramento ou a graça
própria do sacramento da Eucaristia ―, esta graça deve ser significada na forma
da consagração para que seja válida, como ensina o Papa Leão XIII. Bem, então
devemos analisar a forma tradicional da consagração e encontrar onde esta
graça, a união dos fiéis com Cristo, é significada.

A forma tradicional da consagração, como foi declarada pelo Papa Eugénio IV no


Concílio de Florença e pelo Papa São Pio V em De Defectibus, é a seguinte:

“ISTO É O MEU CORPO. ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E ETERNO


TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR
MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.”

Note uma vez mais: estamos à procura daquela parte da forma que significa que
a pessoa que recebe dignamente este sacramento une-se ou une-se mais
fortemente com Jesus Cristo e o seu Corpo Místico.

As palavras “DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO” significam a união dos fiéis


com Cristo/o Corpo Místico de Cristo? Não. Essas palavras não significam o
Corpo Místico de Cristo, mas contrastam os sacrifícios temporais e prefigurados
da Antiga Lei com o sacrifício eterno e propiciatório de Jesus Cristo.

As palavras “MISTÉRIO DE FÉ” significam a união dos fiéis com Cristo/o Corpo
Místico de Cristo? Não. Estas palavras significam a presença real de Cristo na
Eucaristia, como ensina Inocêncio III; elas não significam o Corpo Místico de
Cristo.

As palavras “QUE SERÁ DERRAMADO” significam a união dos fiéis com Cristo/o
Corpo Místico de Cristo? Não. Essas palavras denotam o verdadeiro sacrifício.

As únicas palavras que restam na forma da consagração são: “POR VÓS E POR
MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.”

A remissão dos pecados é necessária para a incorporação no Corpo Místico, e a


remissão dos pecados é um componente indispensável da verdadeira
justificação, pela qual uma pessoa se une frutiferamente a Jesus Cristo. As
palavras “por vós e por muitos” denotam os membros do Corpo Místico que
receberam tal remissão.

As palavras “POR VÓS E POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS” são as
palavras na forma da consagração que significam a união dos fiéis com Cristo/o

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Corpo Místico de Cristo, que é a graça própria do sacramento da Eucaristia.

Agora, se analisarmos a forma de consagração da Novus Ordo, encontraremos o


que significa o Corpo Místico/a união dos fiéis com Cristo (a graça própria do
sacramento da Eucaristia)? Esta é a forma da consagração na Nova Missa
ou Novus Ordo:

A forma da Nova Missa: “Isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Este é o
cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será
derramado por vós e por todos para remissão dos pecados.”

Está a união do Corpo Místico de Jesus Cristo significada pelas palavras “por vós
e por todos para remissão dos pecados”? Não. São todos os homens parte do
Corpo Místico? Não. São todos os homens parte dos fiéis unidos com Cristo?
Não. Podemos ver claramente que a Nova Missa ou Novus Ordo certamente
não significa a união do Corpo Místico (a graça própria do sacramento da
Eucaristia) e, logo, não é um sacramento válido!

Não é necessário dizer mais nada… a Nova Missa não é válida!

Papa Leão XIII, Apostolicae Curae, 13 de Setembro de 1896: “E todos sabem que
os sacramentos da Nova Lei, sendo sinais sensíveis e eficazes de graça
invisível, devem tanto significar a graça que produzem, e produzir a graça que
significam.”

Papa Leão XIII, Apostolicae Curae, 1896: “A forma não pode ser considerada
apta ou suficiente para o sacramento se omite o que deve significar na sua
essência.”

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Exultate Deo, 1438: “... isto é apropriado
para significar o efeito deste sacramento, que é a união do povo cristão com
Cristo.”

Para que se prove mais veementemente este ponto, há que se notar que em
todas as fórmulas de consagração nos ritos litúrgicos da Igreja Católica, seja a
liturgia arménia, a liturgia copta, a liturgia etíope, a liturgia síria, a liturgia
caldaica, etc., a união dos fiéis com Cristo/o Corpo Místico está significada na
forma da consagração. Nenhuma das liturgias alguma vez aprovadas pela Igreja
falha em significar a união dos fiéis com Cristo.

Estas são as partes das formas de consagração do vinho

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usadas pelos ritos orientais que significam o que a Missa
tradicional faz e o que a Nova Missa não faz: a união e os
membros da Igreja
A LITURGIA ARMÉNIA: “… por vós e por muitos será derramado na expiação e
perdão dos pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados pelas palavras
“por vós e por muitos... na expiação e perdão dos pecados.”

A LITURGIA BIZANTINA: “… porque por vós e por muitos será derramado em


remissão dos pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados.

A LITURGIA CALDAICA: “… derramado por vós e por muitos em remissão dos


pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados.

A LITURGIA COPTA: “… derramado por vós e por muitos em remissão dos


pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados.

A LITURGIA ETÍOPE: “… derramado por vós e por muitos em remissão dos


pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados.

A LITURGIA DE MALABAR: “… derramado por vós e por muitos para a remissão


dos pecados.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados.

A LITURGIA MARONITA: (esta forma é idêntica à que foi sempre utilizada no Rito
Romano).

A LITURGIA SÍRIA: “Isto é o Meu Sangue, da Nova Aliança, que será derramado e
oferecido para o perdão dos pecados e a vida eterna de vós e de muitos.”

Note que a união e os membros do Corpo Místico são significados pelas palavras

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“para o perdão dos pecados e a vida eterna de vós e de muitos.”

Como podemos ver, a fórmula de consagração em todas as liturgias católicas


significam a união dos fiéis com Cristo/o Corpo Místico de Cristo. A Nova Missa,
que diz “por vós e por todos para remissão dos pecados,” não significa o Corpo
Místico, visto que nem todos pertencem ao Corpo Místico. Portanto, a Nova
Missa não significa a graça que a Eucaristia produz. Ela não é válida.

Portanto, um católico não pode atender à Nova “Missa” sob pena de pecado
mortal. Aqueles que persistem em fazê-lo cometem idolatria (adoração de um
pedaço de pão). Jesus Cristo não está ali presente. A hóstia da Novus Ordo não
é mais que um pedaço de pão; não é o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de
Nosso Senhor. A Igreja sempre ensinou que receber um sacramento duvidoso
(que utilize matéria ou forma duvidosa) é pecado mortal. De facto, o Papa
Inocêncio XI, no Decreto do Santo Oficio de 4 de Março de 1679,36 condena a
ideia de que os católicos podem receber sacramentos “prováveis.” E a Nova
Missa não é meramente duvidosa, é claramente inválida, pois não significa a
graça que supostamente deveria produzir. A Nova Missa é, na verdade, pior que
um ofício protestante: é uma abominação, que falsifica as palavras de nosso
Senhor Jesus Cristo e a fé católica.

Nota: Nesta mesma altura durante a qual escrevemos isto, surgiram alguns
rumores de que o Vaticano, a fim de enganar novamente os tradicionalistas e
trazê-los para a falsa Igreja e a falsa Nova Missa, está a planear corrigir o erro
“por todos” na forma de consagração. O facto de o Vaticano pretender fazer
isso demonstra que “por todos” dá, como dissemos, um significado falso.
Mesmo se o fizerem, um católico deve continuar a evitar todas as novas Missas
sob pena de pecado mortal, porque a Nova Missa é, em si mesma, um serviço
não-católico; irá continuar a faltar na consagração as palavras “mysterium fidei”
e, em qualquer caso, a maioria dos “sacerdotes” que a celebram não são
validamente ordenados

ONDE RECEBER OS SACRAMENTOS

A QUESTÃO DE ONDE RECEBER OS SACRAMENTOS NOS DIAS


DE HOJE

PEQUENA INTRODUÇÃO À SITUAÇÃO ATUAL

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A seita do Vaticano II sob o Antipapa Francisco tem se tornado mais notória (e
basicamente protestante) a cada dia. De facto, essa aparenta estar preparada
para repudiar abertamente a doutrina católica contra o divórcio e o segundo
casamento. Além disso, a “canonização” do Antipapa João Paulo II é um
acontecimento de grande importância. (A seita do Vaticano II celebra a “festa”
do Antipapa João Paulo II no dia 22 de Outubro). Como resultado da
“canonização,” essencialmente toda gente em total comunhão com a seita do
Vaticano II é agora, na realidade, um idólatra. Segue-se então que, em muitos
casos, os poucos padres validamente ordenados que reconhecem o antipapa,
que eram previamente opções para se receber a Comunhão, tornaram-se não-
viáveis para a Comunhão. Como mencionámos repetidamente, há algum tempo
que as opções para Comunhão têm diminuído de forma considerável. Neste
momento, é provável que não haja qualquer opção para se receber a
Comunhão. Esta é simplesmente uma consequência infeliz do estágio final da
Grande Apostasia na qual vivemos. Caso as pessoas não se tenham apercebido,
estamos nos últimos dias e na fase mais tenebrosa da Grande Apostasia. Tal
como a Nossa Senhora de La Salette disse a respeito destes dias “... apenas a fé
sobreviverá.”

As directivas e pontos abaixo são obviamente relevantes para padres que


operam em “total comunhão” com o Antipapa Francisco. É, no entanto, um
infortúnio que os padres independentes não ofereçam muitas alternativas. Os
grupos e padres independentes que aceitam o Antipapa Francisco (e.g., os
padres da Sociedade Sacerdotal de São Pio X e grupos similares) estão a tornar-
se cada vez mais cismáticos em resultado de uma aderência obstinada e
prolongada às suas falsas posições. E a maior parte dos padres sedevacantistas
(que dizem rejeitar o Antipapa Francisco e a seita do Vaticano II) crêem que
almas podem se salvar em falsas religiões, e condenam o ensinamento
dogmático da Igreja sobre a necessidade do Baptismo para a salvação como
“mortalmente pecaminoso.” Eles são hereges horríveis e impositórios que não
podem ser considerados como opções para qualquer sacramento. Isso deixa o
católico numa situação em que quase não há opção alguma para receber a
Comunhão. (Um herege impositório é um padre que, ou requer de uma pessoa
a aderência às suas falsas posições, ou que acredita que a verdadeira posição
num determinado tópico é mortalmente pecaminosa ou herética. Para mais
sobre este assunto, veja as directivas abaixo.)

Com frequência, e compreensivelmente, as pessoas fazem-nos a importante


questão sobre onde devem receber os sacramentos neste estágio da Grande
Apostasia. Como temos dito durante anos, trata-se de uma situação fluida e

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instável. A resposta depende do que o padre diz ou faz; que posições tem; o
quão notórios certos padres são; eventos que ocorrem na seita do Vaticano II;
etc. A situação nos anos 80 não foi necessariamente a mesma que a dos anos
70, e a situação na primeira década de 2000 não foi necessariamente a mesma
que a dos anos 90. À luz da actual “situação eclesiástica” (i.e., a situação geral
dos padres que se dizem católicos nos dias de hoje), eventos recentes, e o quão
claras as verdadeiras posições deveriam ser para as pessoas nesta etapa,
seguem-se abaixo directivas com o nosso conselho sobre a possibilidade de uma
pessoa poder ou não receber os sacramentos nos dias de hoje.

O leitor notará que uma das actualizações mais importantes é: NESTA ALTURA, É
RARO ENCONTRAR UMA IGREJA A QUAL UM CATÓLICO PODERÁ FREQUENTAR
NO SÁBADO OU NO DOMINGO PARA RECEBER A COMUNHÃO. NESTE CASO AS
PESSOAS DEVEM PERMANECER EM CASA NO DOMINGO E REZAR AS 15
DÉCADAS DO ROSÁRIO. ISTO É PORQUE ESSENCIALMENTE TODOS OS PADRES
SÃO CLARAMENTE HEREGES E DÃO SERMÕES OU DISCURSOS NESSES DIAS. NÃO
CREMOS QUE AS PESSOAS DEVEM RECEBER OS SACRAMENTOS DELES DURANTE
UMA MISSA NA QUAL ELES DÃO UM SERMÃO. NO ENTANTO, EXISTEM AINDA
ALGUMAS OPÇÕES PARA A RECEPÇÃO DE CERTOS SACRAMENTOS
(ESPECIALMENTE A CONFISSÃO), COMO É EXPLICADO ABAIXO.

• É obviamente crucial que as pessoas se certifiquem se foram validamente


baptizadas. Os Passos para a Conversão à Fé Católica Tradicional e para Aqueles
que Estão a Abandonar a Nova Missa — Baptismo e Baptismo Condicional — A
Profissão de Fé do Concílio de Trento para Os que se Converteram.

• Antes de fazer uma confissão ou de receber um sacramento, é necessário


chegar ao ponto de crer em todos os dogmas católicos, de estar resoluto em
nunca mais ir à Nova Missa, de rejeitar os antipapas do Vaticano II e a seita do
Vaticano II, de crer no dogma Fora da Igreja Não Há Salvação sem excepção
(rejeitar o “baptismo do desejo”, a salvação para aqueles que estão
“invencivelmente ignorantes” da fé católica), de rejeitar o Planeamento Familiar
Natural, de não apoiar financeiramente padres hereges, etc.

DIRECTIVAS SIMPLIFICADAS SOBRE A RECEPÇÃO DOS


SACRAMENTOS NA ACTUAL SITUAÇÃO
• Nunca atender a Nova Missa independentemente da razão que for, como é
óbvio. É inválida e não-católica. Deve ser sempre evitada sob pena de pecado
grave.

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• Não se pode apoiar financeiramente de maneira alguma qualquer padre ou
grupo que tenha posições falsas.

• Não vá a qualquer igreja neste país (“tradicional” ou o que for) para as Missas
de Sábado ou de Domingo, uma vez que basicamente todos os padres são
hereges e os hereges dão sermões ou discursos nesses dias. As pessoas devem
permanecer em casa no Domingo e rezar as 15 décadas do rosário. (Isto aplica-
se genericamente a outros países também.)

• Em consistência com o que foi dito acima: não vá a qualquer Missa de Sábado
ou Domingo da Sociedade de São Pio X. Não vá a qualquer “Missa” da
Fraternidade Sacerdotal de São Pedro ou de grupos similares. (Não se pode
considerar que esses grupos tenham padres válidos, pois utilizam “bispos”
consagrados no duvidoso Novo Rito de Consagração.) Não vá a nenhuma Missa
de Indulto ou Missa Latina celebrada na “diocese.” Não vá a qualquer liturgia de
Domingo ou Sábado de padres do Rito Oriental. Não vá a qualquer Missa de
Sábado ou de Domingo da CMRI ou de padres e grupos similares que crêem na
heresia respectiva ao dogma da salvação, uma vez que esses hereges dão
frequentemente sermões nesses dias. Os padres sedevacantistas que condenam
a verdadeira posição sobre o baptismo de água (isto é, a negação do “baptismo
do desejo”) como herética ou mortalmente pecaminosa — que é o caso com a
maior parte dos padres sedevacantistas nos dias de hoje — são hereges
impositórios. Não são opção para qualquer sacramento que seja. Devem ser
completamente evitados.

• Se um padre é um herege, mas não é impositório — que é o caso com uma


pequena parcela dos padres sedevacantistas independentes — é possível que
ainda seja uma opção para a Comunhão, contanto que tenha uma posição
relativamente próxima à nossa no que toca à Contra-Igreja do Vaticano II. No
entanto, não se deve receber a Comunhão dele durante a sua Missa de Sábado
ou Domingo, tendo em conta que ele poderá dar um sermão ou discurso
durante a Missa. Caso ele cumpra os requisitos para a recepção da Comunhão
(o que seria raro), pode-se apenas receber Comunhão dele num dia diferente da
semana. Se ele apenas dá Comunhão aos Domingos, então deve-se
simplesmente ficar sem Comunhão. Como foi dito acima, um herege impositório
é um padre que ou requer de uma pessoa a aderência às suas falsas posições,
ou acredita que a verdadeira posição num determinado tópico é mortalmente
pecaminosa ou herética. Se se deparar com o caso raro que acabámos de
descrever — no qual um padre cumpra os critérios para ser considerado uma
opção viável para a recepção de Comunhão (apenas num dia no qual ele não dê
um sermão) — para descobrir se ele é um herege impositório, você pode ligar-

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lhe e dizer-lhe quais são as suas posições — que você é um sedevacantista e que
rejeita o “baptismo do desejo” —, e veja como ele reage. Esse tipo de discussão
seria necessária quando se estivesse a considerar um padre para a Comunhão.
No entanto, quando for apenas à confissão a um padre validamente ordenado
da Novus Ordo ou do Rito Oriental, tal discussão sobre as questões (com o
intuito de se descobrir se o padre impõe as suas heresias ou não) não seria
necessária antes de fazer a confissão (a não ser que as questões viessem ao de
cima), como é explicado abaixo.

• Não receba Comunhão de (ou frequente a Missa de) qualquer padre que
aceite o Antipapa João Paulo II como “santo.” Isto significa essencialmente que
quase todos os padres que aceitam o Antipapa Francisco não devem ser tidos
como opções para a Comunhão. É possível que haja raríssimas excepções a este
princípio (por exemplo, padres independentes não-impositórios que rejeitam
uma boa parte da Contra-Igreja e a “canonização” de João Paulo II, mas, não
obstante, de forma absurda ainda aceitam o Antipapa Francisco); no entanto,
mesmo nesses casos, não se pode receber deles a Comunhão nos Domingos ou
nos Sábados. De igual modo, com um padre independente ou do Rito Oriental
que não aceita João Paulo II como um “santo,” de modo a ser uma opção para a
Comunhão, ele também teria de rejeitar o falso ecumenismo e crer que os
cismáticos orientais devem ser convertidos à fé católica. (Ele não teria
necessariamente de manter a posição correcta na questão do baptismo de água
e do dogma da salvação — questão na qual muitos padres precedentes ao
Vaticano II já estavam em heresia. Mas ele não poderia impor a sua falsa
posição aos verdadeiros católicos ou considerar a posição verídica como
herética ou mortalmente pecaminosa.)

• Ainda existem mais opções para o Sacramento da Penitência, e é crucial que


pessoas que tenham pecados mortais que precisam de ser confessados
encontrem um padre do qual possam receber a absolvição. Opções para a
confissão incluem: um padre da Novus Ordo idoso que tenha sido ordenado
antes de 1968 e que diga: “Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Padre, e
do Filho, e do Espírito Santo”; um padre ordenado no Rito Oriental; um padre
“tradicionalista” independente que não imponha as suas heresias; etc.

• O Novo Rito de Ordenação é inválido. Esse foi instituído pela seita do Vaticano
II em 18 de Junho de 1968. Quase todos os diocesanos (i.e., não-independentes,
que não sejam do Rito Oriental) que foram ordenados desde essa altura foram
ordenados nesse rito. Uma vez que “padres” ordenados no Novo Rito de
Ordenação são inválidos, quaisquer pecados mortais confessados a tais
“padres” precisam de ser confessados mais uma vez a um padre válido assim

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que uma pessoa esteja preparada para a confissão.

• Um meio de se investigar potenciais opções para a Confissão, é procurar por


“igreja Católica” ou “igreja Oriental Católica” ou “igreja Bizantina Católica” (não
“Ortodoxa”) nas cidades ou freguesias das suas áreas. Procurar por tais igrejas,
e entrar em contacto por telefone, pode ser um auxílio na procura por padres
validamente ordenados (tanto ordenados no Rito Oriental ou antes de 1968)
que possam ser recorridos para o sacramento da Confissão. Nota: quando se
recorrer a padres da Novus Ordo (ordenados no Rito Tradicional) ou a um padre
do Rito Oriental, não é necessário que uma pessoa entre em detalhes sobre a
sua posição ou que discuta os vários temas teológicos (de modo a saber se ele é
impositório) antes de se fazer a confissão (a não ser que os assuntos venham à
conversa).

• Não há evidentemente qualquer obrigação de ir à Missa de Domingo quando


não existe uma opção totalmente católica na área em que se vive. Logo, não há
obrigação de ir à Missa de Domingo nos dias de hoje porque basicamente todos
os padres são hereges.

• As pessoas devem rezar as 15 décadas do Rosário todos os dias.

• Nós também encorajamos os verdadeiros católicos que estejam


presumidamente em estado de graça a fazer Comunhões espirituais.

CONSIDERAÇÕES TEOLÓGICAS
Portanto, para simplificar: existem mais opções para Confissão (embora estejam
a tornar-se difíceis de se encontrar), mas muito poucas opções para se receber
Comunhão. As pessoas devem permanecer em casa aos Domingos e rezar as 15
décadas do Rosário. Se as pessoas mantêm e praticam a verdadeira fé católica
sem a comprometer, trabalham para a espalhar, cumprem o seu estado na vida,
etc., e têm os seus pecados graves (caso haja algum) cometidos durante a vida
após o baptismo confessados a um padre validamente ordenado, elas podem
sentir-se confiantes que estão em estado de graça, mesmo que embora não
tenham mais onde receber a Comunhão.

A razão pela qual a recorrência a um padre para se fazer a Confissão é mais


flexível do que no caso da Comunhão é dupla: 1) fazer uma confissão e receber
a absolvição não implica estar presente na Missa ou liturgia do herege; e 2) para
a maior parte das pessoas (e, obviamente, para aqueles que têm pecados graves
para confessar), existe uma maior necessidade de se receber a absolvição. Deste

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modo, um padre que não é uma opção para a Comunhão pode, no entanto, ser
uma opção para a Confissão, se ele for validamente ordenado, utilizar a forma
apropriada, e não impor a si as suas falsas posições doutrinais.

A propósito, aquilo que os cismáticos radicais e os cismáticos que adoptam a


posição de que não pode haver padres independentes com jurisdição não
entendem acerca de Deus e desta matéria é que a questão de se é permissível
ou não receber os sacramentos nesta crise e apostasia sem precedentes não é
governada por decretos dogmáticos. Não é um problema dogmático. É, aliás,
uma questão que envolve fazer decisões e julgamentos prudentes acerca da
situação actual e aplicar princípios católicos a esta crise. Além disso, quando se
lida com questões de lei eclesiástica e de como agir numa crise, o princípio de
que “a necessidade torna lícito aquilo que é ilícito” (contanto que não se negue
a fé) é importante de se entender e manter em mente. É por isso que as pessoas
podem receber os sacramentos de padres aos quais, numa situação normal em
que tivessem outras opções, não recorreriam. No entanto, nesta altura, a seita
do Vaticano II é tão notória, os padres independentes são tão cismáticos, e os
padres sedevacantistas (na maior parte) são tão abertamente heréticos na
questão da salvação, que nós acreditamos que as directivas acima (com muitas
menos opções para a Comunhão) são as correctas.

PERMANECER EM CASA AOS DOMINGOS NÃO DEVE DE


MODO ALGUM DIMINUIR O ZELO OU DIFICULTAR A
PRÁTICA DA FÉ
O facto de (ao menos neste país e, geralmente falando, noutros países) as
pessoas deverem ficar em casa ao Domingo não deve de maneira alguma
diminuir o seu zelo pela prática da fé católica. Não deve diminuir o entusiasmo
para rezar, viver a vida da graça a cada dia, salvar as suas almas e as dos outros,
evangelizar, difundir a fé, crescer na sua relação com Deus, etc. Ao contrário,
reconhecer o período em que nos encontramos na história deveria incitar as
pessoas a uma maior agressividade na busca da perfeição, também como o
desejo de praticar e difundir a fé para que o maior número possível de almas
possam ser salvas no pouco tempo que resta. Além disso, enquanto que Deus
permite que as trevas do mundo se tornem ainda maiores, Ele contrabalança
esse facto fazendo com que graças ainda mais poderosas estejam ao dispor para
aqueles que praticam e vivem a fé sem a comprometer, e beneficiam do poder
extra conferido ao Rosário, à Avé Maria, etc., nos nossos dias.

As pessoas que pensam que a fé católica deixa de ser praticada quando não há

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onde ir à Missa ou receber os sacramentos aos Domingos, ou não são católicas
ou têm uma compreensão deficiente da fé. A fé católica é vivida dia a dia. De
facto, a razão pela qual tantas pessoas seguiram e seguem grupos heréticos
para a sua própria perdição é porque toda a sua “fé” e “relação com Deus” é
definida por onde vão aos Domingos. São pura e simplesmente “católicos de
Domingo,” o que significa que não são católicos genuínos de forma alguma.

PARA SER SALVO, É PRECISO SER CATÓLICO TRADICIONALISTAS, E REJEITAR A


SEITA DO VATICANO II, E SEUS ANTI-PAPAS.

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