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TECNOLOGIA NO

AGRONEGÓCIO E O
DESENVOLVIMENTO
DA FAZENDA 4.0

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O agronegócio cresce exponencialmente e a Internet
das Coisas é um dos pilares para a transformação
digital no campo

Muitos especialistas definem a agricultura atual dentro do conceito 4.0, ou seja, a 4°


revolução agrícola, que traz em sua essência o uso da tecnologia para uma cultura
agrícola mais eficiente e sustentável.
As iniciativas atuais para o campo são inúmeras e a Internet das Coisas (Internet of
Things - IoT, em inglês) tem papel importante no cenário dessa evolução, uma vez que
o ecossistema de dispositivos conectados entre si, que pauta o conceito de IoT, per-
mite visualização em tempo real, atuação de forma remota e informações importantes
que contribuem para a melhor tomada de decisão do administrador da fazenda.
Segundo um levantamento divulgado pelo Gartner, em maio de 2020, existem cerca de
21 bilhões de “coisas” conectadas, que estão regularmente coletando dados e realizan-
do todo tipo de tarefa.

Especificamente para o agronegócio nacional, a adoção


de um maior aporte tecnológico já é realidade há alguns
anos, auxiliando no avanço da agropecuária brasileira
frente à competitividade do mercado internacional e o
uso responsável dos recursos hídrico e elétrico.

Essa atual modelo de produção pautada na tecnologia vem ganhando cada vez mais
importância para o setor. Independendo do tamanho da fazenda, existem tecnologias
que permitem gerar maior eficiência operacional promovendo a fazenda 4.0. São apli-
cação, ferramentas tecnológicas como o IoT , drones e uma grande variedade de sen-
sores capazes de consolidar dados que podem ser acompanhados imediatamente por
aplicativos no celular, tablets e na web.
Por isso, entender a importância do uso da tecnologia no agronegócio, transformando
em fazenda 4.0, torna-se uma medida imprescindível e, ter os melhores parceiros, pode
levar a uma vantagem competitiva do negócio.
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TECNOLOGIA NO AGRONEGÓCIO E O
DESENVOLVIMENTO DA FAZENDA 4.0

Agronegócio brasileiro: celeiro


de novas tecnologias e inovações

Nos últimos 40 anos a produção agropecuária brasileira apresentou um desenvolvimen-


to que colocou o agronegócio brasileiro como um dos mais produtivos do mundo, de
uma forma que o Brasil será, mais cedo ou mais tarde, o grande fornecedor de alimentos
em um futuro próximo.
Temos, hoje, uma produção agrícola extensa e uma legião de produtores rurais consci-
entes de suas responsabilidades para com o meio ambiente e a sociedade. Essas pes-
soas compõem o setor produtivo que vem se modernizando a cada ano, tornando
grande referência na economia brasileira.
Prova dessa representatividade é um estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), divulgado em março de 2020 e realizado em parceria com a Escola de Estudos
Agrários da USP. O estudo identificou que, em 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do seg-
mento cresceu 3,81%, alcançando a marca de 21,4% de representatividade do total do país.
Neste cenário bastante animador, Antonio Cesar Santos, gerente de Inovação e Novos
Negócios Vivo Empresas, acredita que um país de dimensões continentais, como o Brasil,
não pode abdicar da tecnologia para tornar sua produção ainda mais eficiente e produtiva.
“A tecnologia no agronegócio vem beneficiando desde as empresas familiares aos grandes
produtores nacionais, com ramificações importantes na gestão da produção, otimização de
custos e na digitalização de processos alimentados pelas operações no campo”, cita.
Aumento significativo da produtividade, maior capacidade de controle na gestão da proprie-
dade, mais qualidade, avanço em telemetria na fazenda, redução de custos e menos des-
perdício, além da implementação de processos mais sustentáveis, esses são apenas alguns
dos benefícios que a adoção da tecnologia proporciona à propriedade e ao produtor rural.

Fazendas brasileiras cada vez mais


dentro da revolução 4.0

Tradicionalmente, o setor agropecuário brasileiro é composto por grandes áreas territoriais


produtivas. Porém, já há o entendimento de que uma mesma área apresenta variabilidade,
temporal e espacial, e isso influencia diretamente sobre o retorno econômico, ganho em
eficiência e em sustentabilidade e minimização do efeito sobre o ambiente.
Neste cenário, o produtor está precisando se inserir cada vez mais dentro do conceito da
Fazenda 4.0, com isso, ele terá à disposição um conjunto de tecnologias para otimizar as ativi-
dades do campo por meio dos avanços em conectividade, sensoriamento remoto, big data,
telemetria entre outras ferramentas relacionadas às tecnologias da informação.
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Todos esses instrumentos, quando empregados no ambiente do agronegócio, permitirão


a coleta, armazenamento e análise sobre diversas variáveis, gerando informações sobre
clima, solo, lavoura, animais e máquinas/equipamentos de manejo.
Com essas informações será possível entender as variabilidades dentro da fazenda para,
assim, propor soluções que resultem em maiores produtividades.
Por esse motivo, tecnologias relacionadas ao agronegócio têm como grandes parceiras a
agricultura e pecuária de precisão, caracterizadas pelo uso de sensores e inteligência artifi-
cial que ajudam o produtor a aumentar a lucratividade de sua atividade, mas sem gastar
mais com isso, nem a necessidade de aumentar a área destinada ao sistema de cultivo.
Dessa forma, observamos que os avanços tecnológicos são grandes representantes do
aumento do agronegócio nacional. De acordo com o relatório Visão 2030 – O Futuro da
Agricultura Brasileira, publicado no ano de 2018 pela Embrapa, os avanços tecnológicos
responderam por 59% do crescimento do valor bruto da produção agrícola entre os anos
de 1975 e 2015 e essa evolução continua.
Dessa forma, o uso das mais diferentes ferramentas digitais nas atividades rurais e o
interesse por soluções digitais foram, e continuam sendo, os principais fatores que fazem
com que a digitalização e a tecnologia de ponta rapidamente ganhem adeptos dentro do
agronegócio brasileiro.
Esses são também os resultados de uma pesquisa realizada pela Embrapa, Sebrae e Inpe. O
estudo indica que a facilidade de comunicação e de acesso à informação - proporcionada pelo
uso da internet rural - representam a principal porta de entrada para introduzir o agricultor
nessas novas tecnologias digitais, ou seja, para entrar definitivamente na era da fazenda 4.0.
Seja para agilizar a comunicação na hora de contratar um serviço, pesquisar o preço de
um insumo ou para conduzir a propriedade com outros “olhos”, a conectividade de quali-
dade é uma das principais aliadas da produtividade agrícola e das decisões mais asserti-
vas em um cenário altamente competitivo e sujeito a muitos riscos.
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A mesma pesquisa apresenta também outros pontos bastante interessantes sobre a


conectividade rural e as tecnologias a ela associadas, veja abaixo:
• Mais de 70% dos produtores rurais acessam a internet para interesses gerais sobre as
atividades rurais, como obter ou divulgar informações relacionadas à propriedade,
comprar insumos ou vender sua produção;
• Cerca de 40% dos produtores usam novas tecnologias como canal para a compra e
venda de insumos e da produção;
• Um terço dos agricultores utiliza soluções digitais com o objetivo de mapear a lavoura
e para acompanhar a previsão de riscos climáticos.

Diante disso, a tecnologia e a conectividade são atuantes em todos os processos ligados aos
sistemas de produção agrícola, com a tendência de crescimento ainda mais significativo.
Para Santos e muitos outros analistas do agronegócio, todo esse processo de avanço
tecnológico depende de alguns fatores que precisam ser melhor gerenciados, tendo na
melhora da conectividade 4G um dos mais importantes deles, como veremos de uma
forma mais detalhada a seguir.

Alta tecnologia no agronegócio


suportada por pela conectividade

Como vimos até aqui, o setor agropecuário brasileiro é composto por grandes áreas
territoriais produtivas. Antonio salienta para que toda a extensão rural brasileira esteja
conectada à internet existe a necessidade de uma rede móvel de qualidade.
“A rede móvel que atende a fazenda deve ser capaz de suportar todos os processos e
tecnologias que englobam a Fazenda 4.0, além de manter a qualidade da rede durante
todo raio de atuação”, diz o especialista.
Porém, mesmo com muitos avanços e expansão da área atendida ocorridos nos últimos
anos, o acesso à internet no campo é ainda um dos principais desafios para que o agro-
negócio invista em tecnologias digitais e tenha bons resultados com isso. E quem diz
isso é o senso agropecuário do IBGE, com sua última publicação divulgada em 2017.
Como apresentado neste censo, o Brasil tem 5,07 milhões de estabelecimentos rurais, destes
71,8% não têm acesso à internet, ou 3,64 milhões de propriedades. Assim, levando em con-
sideração apenas as áreas rurais, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comuni-
cações (MCTIC) acredita que 800 das 7.645 áreas rurais habitadas do Brasil tenham 4G.
Sendo assim, o setor agropecuário vive uma grande expectativa em relação aos avanços
da conectividade em diversas regiões do Brasil, com a escalada da conectividade per-
mitindo que cada um dos produtores do nosso agronegócio consiga produzir com mais
eficiência, eliminando o desperdício e otimizando os processos.
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Principais benefícios da conectividade


para o agronegócio

Importante para a integração da área rural brasileira ao universo da IoT, o avanço da


conectividade permitirá que o acesso e o envio de informações sejam feitos de forma
online, remota e em tempo real para os implementos agrícolas plugados à rede, propor-
cionando total monitoramento do comportamento e da produção no campo.
Os benefícios da conectividade rural vão muito além. Além das funções tradicionais,
tratores e colheitadeiras conectados com uma telemetria muito mais completa se trans-
formam em importantes geradores de informações sobre o solo e sobre o campo, auxilia-
ndo no combate às pragas e na correção da acidez do solo, entre outras inúmeras ações
e atividades.
A conectividade permite também que, sempre à distân-
cia, seja possível ter dados do maquinário em tempo
real, em geral, permitindo a manutenção preventiva e
customizada para cada tipo de equipamento, auxilian-
do, assim, na redução de custos.

Importante lembrar também que a Fazenda 4.0 soma-se ao uso de Big Data. Se os dados
são o novo petróleo, como disse o futurista Gerd Leonhard, em uma atividade como o
agronegócio é fundamental tratá-los de uma forma que ofereçam todos os prognósticos
para elevação da produtividade.
A coleta e a análise de informações, que associados à conectividade, irão ajudar no
entendimento das métricas e indicadores que devem ser acompanhados, no intuito de se
obter uma melhor performance do negócio.

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O agronegócio precisa de
grandes parceiros para grandes negócios

Para ganhar em escala e em produtividade, os atores do agronegócio precisam se con-


centrar na intensificação da produção, na gestão do maquinário (principalmente por meio
dos dados de telemetria) e em formas mais qualificadas de zelar pelo produto.
Neste contexto, Santos acredita que as empresas de tecnologia se destacam como
grandes aliadas do produtor. “No atual momento, contar com parceiros que realmente
saibam extrair da tecnologia o máximo benefício torna-se, cada vez mais, essencial. E este
é o caso da Vivo Empresas que quer estar sempre ao lado do produtor”, complementa.
Ainda de acordo com o gerente, as soluções da Vivo Empresas vão além da conectivi-
dade. “Oferecemos também sistemas de gestão de conectividade, interligação com
estações meteorológicas e a gestão do maquinário pesado, por exemplo”. Segundo
Santos essas aplicações têm unificar a gestão da propriedade rural em prol do objetivo
maior: o sucesso do agronegócio e de seus representantes.
Por isso, identificar as dores e encontrar soluções é uma das principais motivações da
Vivo Empresas. “Para nós da Vivo Empresas, a troca de experiências se torna necessária
para que todo o ecossistema evolua e cresça de forma segura, eficiente e produtiva”,
complementa o gerente de Inovação e Novos Negócios Vivo Empresas.
As soluções desenvolvidas pela Vivo Empresas visam atender as necessidades especifi-
cas do trabalho no campo, no que tange vários aspectos da atividade, tais como a
eficiência de recursos hídricos, redução de custos com combustível, manutenção e alin-
hamento às políticas de ESG - “environmental, social and governance” (ambiental, social
e governança, em português).

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