Tema: A disseminação do racismo como estratégia imperialista estadunidense
Conteúdos abordados: A continuidade da expansão dos EUA pós
estabelecimento das fronteiras no Pacífico, e a importância da retórica discriminatória estimulada pelo próprio governo para legitimar sua empreitada comercial na América Central, além da instrumentalização do racismo como propaganda para guerra.
Áreas do conhecimento que serão envolvidas: Destino Manifesto e Segunda
Guerra Mundial.
Estratégia a ser utilizada para ativar os conhecimentos prévios dos estudantes:
Utilização do curta Tokio Jokio dos Looney Tunes, mesmo que o material da produtora em 1943 difira bastante do que é produzido hoje em dia, espera-se a criação de um paralelo entre algo que estamos relativamente familiarizados da indústria estadunidense com sua origem na Segunda Guerra.
Turma (modalidade educativa, ano): 9º ano
Tempo de duração da aula: 2 tempos de 50 minutos.
Objetivo principal da aula: Apresentar e discutir o papel do racismo e sua
importância na legitimação da política externa dos EUA desde a solidificação da fronteira pacífica.
Objetivos específicos: Quais eram os estereótipos construídos pelos
estadunidenses, quais foram os movimentos diplomáticos dos EUA e como o país lidava com “povos inferiores”, qual o papel do cinema e da imprensa na manutenção da visão do governo estadunidense, e o uso dessas mesmas estratégias no século XXI.
Desenvolvimento metodológico (descreva as etapas):
Recursos materiais necessários (lousa, computador, caixa de som, giz, etc):
Técnicas de ensino utilizadas (aula expositiva, atividades individuais ou em
grupo, seminários, debates, estudo dirigido, pesquisas etc.): Descreva as estratégias para lidar com um suposto desinteresse por parte dos estudantes no processo ensino aprendizagem, durante a aula que planejou
Formas de avaliação:
Referências Bibliográficas:
SCHOULTZ, Lars. Estados Unidos: poder e submissão: uma história de
política norte-americana em relação à América Latina. Bauru: EDUSC. 2000. pp, 81-101
HENN, Leonardo Guedes. Os Correspondentes de Guerra e a Cobertura
Jornalística da Segunda Guerra Mundial. Sociais e Humanas, Santa Maria, v. 26, n. 03, set/dez 2013, p. 670 – 686
ROJAS, Carlos Antonio Aguirre. Antimanual do mau historiador: Ou como
se fazer uma boa história crítica. Londrina: Eduel, 2007 – Seu debate sobre os pecados capitais do historiador nos levaram a nos distanciar de apenas discutir o racismo estadunidense no começo do século XX, para abordá-lo como um projeto em continuidade.
Fonte:
TOKIO JOKIO. Direção: Norman McCabe. Produção de Leon Schlesinger.