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Curso: Licenciatura em Música - Matutino

Disciplina: História da música popular brasileira 1


Professor: Gleidson Jordan dos Santos
Data: 31/03/2023 - AULA NÃO PRESENCIAL
Nome: Julio C. G. Cazaroto

RESUMO

Material: Lucas Virgolino - Vídeo: Música Sacra em Minas Gerais no período Colonial.
A Memória Viva da Música Brasileira.

O vídeo fala sobre alguns compositores da música erudita no período colonial


brasileiro no estado de Minas Gerais. Nessa época, as músicas eram de cunho religioso
e, de certa forma, o mercado musical era controlado por irmandades e ordens terceiras.
As mesmas contratavam músicos e mantinham conjuntos musicais em atividade pois
eram poderosas financeiramente. Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas gerais, foi a
cidade em que nasceu diversos músicos relevantes para o cenário musical no período
colonial, dentre eles:

● Ignácio Parreiras Neves: compositor, regente e cantor.


Compositor de “Antífona de N. Senhora” e “Credo Para Coro e Orquestra”
Se tem poucos registros de suas obras.

● Francisco Gomes da Rocha: compositor, cantor, regente, fagotista e timbaleiro.


Compositor de “Novena de N. Senhora do Pilar” e “Spiritus Domini”
Além de músico, ele era escrivão e tesoureiro em Vila Rica.

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● Jerónimo de Sousa Lobo: compositor, organista e violinista.
Compositor de “Ofício para quinta-feira santa”, “Ofício para sexta-feira santa” e “Domingo
de Ramos”

● João de Deus de Castro Lobo: compositor e organista.


Compositor de “Abertura em Re Maior” e “Credo em Re Maior”.

Da cidade de Vila do Príncipe, atual Serro, em Minas Gerais, o compositor José Joaquim
Emérico Lobo de Mesquita é considerado um dos principais compositores de música
sacra da escola mineira no período colonial. Emérico Lobo, além de compositor, também
era organista e foi responsável pela criação de obras como “Noturno n° 3”, “Salve Regina”
e “Ladainha em Fa”.

Por fim, com o encerramento das atividades de mineração de ouro em Minas Gerais, no
século XVIII, houve um declínio nas atividades musicais no estado de Minas Gerais. No
começo do século XIX o “centro de gravidade musical brasileiro” foi transferido para o
estado do Rio de Janeiro.

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