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UNIDADE 1 motivações de ordem económica.

São
o objeto de estudo da economia.
A educação é estudada por várias
VF − VI
ciências sociais, de acordo com o seu TAXA DE VARIAÇÃO:
objeto de estudo e perspetivas de VI
análise próprias. (VF- valor final/ VI-valor inicial)

ECONOMIA IVA: imposto sobre o valor


acrescentado
A economia analisa, por exemplo, os
gastos que o Estado efetua com a - 6% taxa reduzida
educação, assim como as despesas
- 13% taxa intermedia
que as famílias têm de fazer, no início
e ao longo do ano escolar, com os - 23% taxa normal
filhos que se encontram a estudar. À
AGENTE ECONÓMICO - é toda a
economia interessa analisar a
entidade autónoma, com capacidade
dimensão económica da realidade
para realizar operações económicas
social, constituindo os fenómenos
tomando decisões. Tem capacidade
económicos uma abstração da
para deter valor económico.
realidade social, não devendo perder
a perspetiva da totalidade que a
AGENTES PRINCIPAIS
realidade social representa. FUNÇÕES
ECONÓMICOS
A economia e considerada a ciência
Famílias Consumir
das escolhas (a sociedade precisa de
decidir o que se vai produzir, como Empresas não Produzir bens e
isso vai acontecer e quem vai financeiras serviços não
beneficiar da produção. financeiros

SOCIOLOGIA Instituições Prestar serviços


Financeiras financeiras
DEMOGRAFIA
Administração Garantir a
HISTÓRIA Pública/Estado satisfação das
POLÍTICA necessidades
coletivas e
DIREITO redistribuir o
rendimento
REALIDADES SOCIAIS// FENÓMENOS
SOCIAIS Resto do Mundo Trocar bens,
Resultam do comportamento humano. serviços e
Caracterizar-se-ão como fenómenos capitais
económicos à medida que todo o
ATIVIDADE ECONÓMICA:
conjunto dos aspetos sociais que os
envolvem sejam, de certa forma, 1. Produção
eclipsado por considerações ou 2. Distribuição
3. Repartição de rendimentos
4. Consumo ilustra graficamente a escassez
5. Acumulação dos fatores de produção e cria um
limite para a capacidade produtiva de
uma empresa, país ou sociedade.
O PROBLEMA ECONÓMICO
(problema fundamental da economia) - Qualquer ponto no seu interior
representa ineficiência produtiva,
Necessidades ilimitadas face à
pois não se produz na máxima
escassez de recursos o que conduz à
eficiência possível logo há um
necessidade de se fazerem escolhas.
desperdício de recursos
Este consiste em encontrar respostas
para 3 questões: O que produzir? - Qualquer ponto no seu exterior é
Como produzir? Para quem produzir ? inexequível ou impossível, pois há
uma afetação de recursos
CUSTO DE OPORTUNIDADE
impossível.
O custo de oportunidade de um bem
- Qualquer ponto que se encontre
consiste na alternativa que tem de ser
na curva é exequível ou possível
sacrificada para se obter esse bem.
pois estes pontos são pontos
( isto é o “preço” que se tem de pagar
máximos de eficiência produtiva
quando, à face das escassez de
recursos, é necessário fazer uma FPP ilustra a escassez de recursos e o
opção. Essa opção considerada a mais conceito de custo de oportunidade. A
vantajosa impõe um sacrifício mão-de-obra disponível na economia,
relativamente à satisfação de outras os terrenos, as máquinas e
necessidades a que se renunciou.) equipamentos, a tecnologia, são
recursos produtivos que permitem
Decorre da existência de
obter quantidades limitadas de bens
necessidades ilimitadas e de recursos
de consumo. Quando os recursos
escassos o que conduz à necessidade
produtivos são eficientemente
de se fazerem escolhas, sendo a
utilizados a economia funciona na FPP.
economia também denominada a
Nessa situação, o aumento da
“ciência das escolhas”.
produção de um dado bem origina
necessariamente a redução da
RACIONALIDADE ECONÓMICA produção de outros bens (visto que
mais recursos produtivos têm de ser
Consiste na gestão eficaz dos recursos utilizados na produção do bem
de modo a obter-se o máximo considerado). O aumento da
benefício. produção de um bem tem portanto
um custo de oportunidade (igual à
redução da produção dos outros
FPP (FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES
bens).
DE PRODUÇÃO)

Em economia, a fronteira de
possibilidades de produção (FPP)
UNIDADE 2 INDIVIDUAIS OU COLETIVAS

NECESSIDADES Outro critério de classificação das


necessidades prende-se com o facto
NOÇÃO DE NECESSIDADE de vivermos em coletividade.
É um estado de carência, motivado Consideramos, então, como
pela ausência de um bem ou serviço necessidades individuais as que
de que precisamos. O ato de dizem respeito à pessoa. Essas
consumo elimina esse estado. necessidades podem ser satisfeitas
CARACTERÍSTICAS por bens privados.

Multiplicidade - as necessidades são Já as necessidades coletivas resultam


infinitas, o progresso tecnológico e a da vida em sociedade, como a
sociedade gera parecendo não haver necessidade de segurança, justiça e
limites para elas. de defesa. Essas necessidades podem
ser satisfeitas por bens públicos.
Substituibilidade - diversos bens
podem satisfazer a mesma BENS PÚBLICOS
necessidade. Têm a característica da exclusividade.
Saciabilidade - o consumo diminui, a Pertencem em exclusivo aos seus
intensidade do estado de carência e a proprietários. A lei conhece o direito
necessidade é satisfeita. de propriedade, impedindo os que
não são proprietários de o usar.
Relatividade - é possível ordenar as
necessidades; a escassez de recursos Têm a característica da rivalidade. O
obriga-nos a ser criteriosos e a uso de um bem privado afasta o
satisfazer em 1º lugar as que benefício dos indivíduos que não o
permitem a sobrevivência. As possuem.
necessidades variam ao longo do São pagos individualmente porque o
tempo e do espaço. seu benefício é individual.
CLASSIFICAÇÃO Exemplos: refeição, vestuário,
Primarias - estão associadas à viagens…
sobrevivência ( alimentação, vestuário, BENS PRIVADOS
residência)
Têm a característica de não
Secundarias - não são imprescindíveis exclusividade Ninguém pode ser
mas são fundamentais (formação, excluído de beneficiar um bem
meios de transporte e comunicação, público.
cultura)
Têm a característica da não rivalidade.
Terciarias ou de luxo - são O uso de um bem publico não diminui
dispensáveis e superficial (alimentos o benefício do uso de outras pessoas.
gourmet, roupa de alta costura,
telemóvel de ultima geração)
São cobras à coletividade porque o direitos laborais e humanos e o
seu benefício é coletividade. meio ambiente.

Exemplos: iluminação pública, saúde CONSUMO - ATO SOCIAL


publica, defesa nacional…
O ato de consumir tem
consequências:
NECESSIDADE
Económicas: Exº- estimular a
produção e aumentar o emprego
CONSUMO
contribui para o crescimento.

Sociais: Exº- Preferir produtos


nacionais aumenta o emprego
ESTADO DE SATISFAÇÃO nacional.

Políticas: Exº- Impor embargos


CONSUMO económicos a países com práticas que
violem os direitos humanos pode
NOÇÃO DE CONSUMO fazer inverter a situação.
O Consumo de bens e serviços Ambientais: Exº- Consumir produtos
permite a satisfação de necessidades, da agricultura biológica é respeitar o
visto que elimina o estado de carência ambiente.
do individuo. O consumo é um ato
CONSUMO - ATO ECONÓMICO
económico e social ou seja, tem
consequências na economia e na
sociedade.

- Como o circuito económico


mostra que o consumo consiste
em “ordens de produção” as
empresas é que vão permitir
fatores de produção, produzir e TIPOS DE CONSUMO
distribuir rendimentos.
quanto à natureza das necessidades
- O aumento do consumo faz satisfeitas…
aumentar a atividade económica; a
Final- (realizado pelas famílias e pelas
contração do consumo faz empresas (investimento em equipamento))
diminuir a atividade económica. bens que vão ser usados diretamente na
- O consumo tem consequências na satisfação das necessidades
sociedade: a escolha de produtos
Intermédio- (realizado pelas empresas em
elaborados com tecnologias
matérias primas e subsidiarias que se
poluentes, trabalho infantil, destinam à produção ) empresas adquirem
intensivas em recursos não bens a outras para os transformar em bens
renováveis, não favorece os de consumo final
quanto ao autor do ato de consumir… influencia sobre a vida humana e a do
Privado- (realizado pela família) é Planeta.

designado de tal se o consumo for


FATORES
protagonizado por cada um de nós
ECONÓMICOS EXTRAECONÓMICOS
Publico- ( realizado pelo estado) é
designado de tal se for da iniciativa de - Rendimento - Idade
um organismo publico ou estatal dos - meio social
consumidores - Sexo
- Preço dos - tradição
bens - Moda
quanto ao beneficiário do consumo…
- Inovação - Publicidade
Individual- (bens privados) consumo tecnológica
de cada um de nós - Crédito
bancário
Coletivo- (bens coletivos e públicos)
conjunto de serviços gratuitos ou A. O RENDIMENTO DS
fornecidos a preços simbólicos CONSUMIDORES

O consumo é função do rendimento.


Este facto significa que uma alteração
quanto à finalidade do proporio
no nível de rendimentos dos
consumo…
consumidores reflete-se no nível de
essenciais – (necessidades primarias e consumo (mantendo-se tudo o resto
secundarias) bens indispensáveis à constante).
sobrevivência.
Assim, e tendo em atenção o sentido
supérfluos ou de luxo- (necessidades crescente da função consumo, um
terciarias ) exº: Bijutaria, etc. aumento do nível de rendimentos dos
consumidores implicará um aumento
no respetivo consumo.
PADRÃO DE CONSUMO
BENS NORMAIS
NOÇÃO DE PADRÃO DE CONSUMO
Aumento do rendimento origina um
Modelos específicos a que o consumo aumento do consumo do bem.
obedece, consoante a época, a
- Bem normal superior
localização geográfica, a cultura dos
- Bem normal não superior
povos, o rendimento das famílias, etc.

BENS INFERIORES
FATORES DE QUE DEPENDE O Aumento do rendimento origina uma
CONSUMO diminuição do consumo do bem.
O consumo é um fenómeno social
complexo, condicionado por múltiplos
fatores e, como já vimos, com
(GRAFICOS) consome menos quantidades de bens
inferiores)
BEM NORMAL SUPERIOR
B. O NÍVEL DOS PREÇOS

Uma subida dos preços dos bens


conduz a uma diminuição do poder
de compra.

Quando aumenta o preço de um bem


origina 2 efeitos:

Ex: cultura, bens de luxo, uber, táxi - EFEITO RENDIMENTO: se o bem for
(quando o rendimento do consumidor normal a quantidade procurada deve
aumenta, este aumenta o consumo baixar devido à diminuição do poder
deste tipo de bens, mais do que de compra.
proporcionalmente)
- EFEITO SUBSTITUIÇÃO: o aumento
do preço de um bem torna-o
relativamente mais caro em relação
BEM NORMAL NÃO SUPERIOR
aos outros bens que vao substituir
este bem, e isso origina uma redução
da quantidade procurada.

Uma descida dos preços supõe um


aumento da capacidade aquisitiva dos
consumidores, mesmo que se
mantenha o nível dos respetivos
Ex: alimentação comum e vestuário rendimentos.
(quando o rendimento do consumidor
C. CRÉDITO AO CONSUMO
aumenta, o consumidor gasta mais,
mas menos do que O acesso ao crédito permite financiar
proporcionalmente) consumo para além do rendimento
disponível e portanto pode gerar um
aumento do consumo
BENS INFERIORES
O endividamento das famílias
aumentou muito a partir do inicio dos
anos 90

A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A riqueza de uma economia moderna


assenta na sua capacidade de inovar.
Ex: transportes públicos (quando o
A inovação no domínio tecnológico é
consumidor tem mais rendimentos,
um elemento essencial na produção
industrial. A inovação tecnológica - Redução substancial do peso da
produz efeitos: alimentação, em consequência
com o aumento do rendimento
- Ao nível dos processos produtivos-
disponível das famílias (29,5% do
permite obter custos mais baixos,
total do consumo para 13,3%);
maior rapidez na produção, maiores
quantidades, melhor qualidade, por - Regista-se alguma quebra no peso
exº, o que se traduz em bens mais das despesas pessoais (bebidas
acessíveis para o consumidor. alcoólicas, tabaco, vestuário, etc) e
do lar (mobiliário, decoração,
- Ao nível da natureza dos bens- os
manutenção) ;
novos bens, tecnologicamente mais
sofisticados, apresentam outras - Aumento substancial do peso das
funções, outra apresentação maiores despesas e de habitação (de
potencialidades, que constituem mais- 12,4% para 29,2%), associado ao
valias e, consequentemente, aumento das rendas e do conforto
aumentam a apetência para o do lar ( o valor aproxima-se da
consumo. media da UE);

- A inovação tecnológica traz novos - A saúde, as comunicações e o


processos produtivos (ex: a ensino veem o seu peso conjunto
robotização) e novos bens que vão aumentar de 4,7% para 11,3%
estimular o consumo. (mais do que duplica), pode
refletir novos serviços e o
PATENTE
desinvestimento do estado social.
Título de propriedade temporária
(GRÁFICOS PAG 72 E 73)
sobre um bem.
Podemos através destes gráficos
MARCA
retirar algumas informações:
Conjunto dos sinais visualmente
- Relativamente à taxa de poupança
percetíveis associados a um produto.
Portugal surge nas últimas
LEI DE ENGEL posições, sendo que a taxa de
poupança diminui de quase 20%
Quanto maior for o rendimento de
em 1999 para 10% em 2009;
uma família, maior será o coeficiente
orçamental relativo à alimentação. - Portugal e a Grécia surgem no lote
dos países do alargamento da UE
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DO
de 2004 e 2007;
CONSUMO EM PORTUGAL E NA
UNIÃO EUROPEIA - Durante a crise financeira ( a partir
de 2008) há uma perda de
A analise da evolução da estrutura de
importância na compra de bens
consumo portuguesa em duas
duradouros e um aumento dos
décadas permite concluir :
produtos alimentares (e isso
reflete-se no consumo de peixe e
carne e no aumento da custos que resultam da produção
importância das marcas brancas em serie, atractivos e de duração
ou próprios). efémera pois as necessidades de
produzir e escoar são
permanentes;
A SOCIEDADE DE CONSUMO
- Uma sociedade com padrões de
A partir do final dos anos 50 começa a consumo massificados devido ao
haver um excesso generalizado de tipo de oferta (bens padronizados)
produção, face à procura. As e tipo de pressões exercidas sobre
empresas passam a vender com o consumidor (a publicidade
dificuldade crescente, apesar do sugere modelos de
aumento do poder de compra das comportamento a seguir).
populações.
CONSUMISMO
Instala-se um consumo de massas: a
Consiste num consumo por impulso,
produção em série (produtos
não reflectido, irracional e não
estandardizados, de baixo custo) é
corresponde a uma verdadeira
acessível á generalidade da
necessidade. Desperdiça-se e segue-
população e o consumo surge com
as os outros que têm uma novidade e
fator de integração social. Os
que nós também vamos querer
consumidores respeitam as modas.
comprar. Os fabricantes estimulam o
SOCIEDADE DE CONSUMO é um dos consumismo através da obsolescência
comportamentos típicos da sociedade programada. (conj de
de consumo que se manifesta por um comportamentos e atitudes
consumo massificado de bens susceptíveis de conduzir a um
normalizados de curta duração à consumo sem critérios, compulsivo,
generalidade da população. irresponsável e perigoso)

A sociedade de consumo instala uma CONSUMERISMO


cultura de hiperconsumo de efémero
Surge nos finais dos anos 50 e é uma
(com pouca duração), do “usar e
atitude que procurada realizada um
deitar fora “moda jovem. A família
consumo esclarecido, fugindo a uma
nuclear, urbana, é particularmente
sociedade desumana, baseada em
moldável pela sociedade de consumo.
valores superficiais e ilusórios.
O QUE É?
O consumerismo tem em conta os
- Uma sociedade em que a oferta direitos das gerações futuras e aposta
excede a procura, o que implica o num desenvolvimento sustentável.
recurso a estratégias de marketing
para escoar a produção;

- Uma sociedade de oferta de bens


normalizados, produzidos a baixos CONSUMO
UNIDADE 3
CONSUMISMO:
Consumo irracional, impulsivo, BENS (NOÇÃO E CLASSIFICAÇÃO)
indiscriminado, sem olhar a
conseuencias, baseado em Bens são os meios que contribuem
valores materiais e na para a satisfação de uma necessidade.
obstentação
NECESSIDADES

CONSUMO
BENS

CONSUMERISMO:
Consumo racional, controlado, SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES
selectivo, baseado em valores
sociais e ambientais e no CLASSIFICAÇÃO DE BENS
respeito pelas gerações
futuras. quanto ao seu custo…

BENS LIVRES - são bens de livre


Na europa, nos anos 50, surgem varias
acesso que não são escassos e podem
organizações de defesa dos
ser adquiridos sem dispêndio de
consumidores; a CRP- Constituição da
meios monetários. Exs.: ar, sol.
República Portuguesa consagra no
artigo 60º os direitos dos BENS ECONÓMICOS - são bens
consumidores. escassos pelo que para os obter será
necessário produzi-los ou despender
Exemplo de medidas protetoras dos
meios monetários. Exs.: um
consumidores:
automóvel, uma ida ao cinema, uma
- Etiquetagem com prazo de consulta de um advogado.
validade e com a composição;
BENS ECONÓMICOS
- Campanhas antitabagistas (CLASSIFICAÇÃO)

- Divulgação de listas com 1. Quanto à sua natureza… (as


constituintes danosos dos necessidades são satisfeitas com bens , os
quais podem assumir a natureza de bens
produtos (ex: óleo de palma).
materiais ou serviços)

BENS MATERIAIS - são bens tangíveis,


com existência material ou física,
podendo ser armazenados. Exs.: um
livro, um medicamento

BENS IMATERIAIS OU SERVIÇOS - são


bens intangíveis, sem existência
material ou física. Exs.: a aula do BENS NÃO DURADOUROS - são bens
professor, a consulta do médico. que se eliminam após a sua utilização.
Exs.: as matérias primas, as matérias
subsidiárias.
2. Quarto à sua função…
2. Quarto às suas relações
BENS DE CONSUMO - são bens que recíprocas…
se destinam a consumo final das
BENS SUBSTITUTOS - são bens com
famílias. Exs.: fruta para a refeição das
características ou funcionalidades
famílias ; automóvel para utilização
semelhantes, pelo que podem ser
particular dos membros da família.
substituídos entre si. Exs.: azeite e
BENS DE PRODUÇÃO - são bens que óleo, automóvel particular e
se destinam à produção das transporte público.
empresas. Exs.: fruta para a produção
BENS COMPLEMENTARES - são bens
de sumos; veículo para serviço de
que se completam relativamente à
uma empresa.
função que desempenham. Exs.:
impressora e tinteiro, tinta e pincel.
BENS DE PRODUÇÃO
Podemos ainda distinguir, de entre os ATIVIDADE ECONÓMICA
bens de produção, as matérias primas (PROCESSO PRODUTIVO)
e as matérias subsidiárias.
O processo produtivo corresponde à
transformação de matérias primas
EXEMPLO (Fábrica de Sumos)
para obter o produto final; considera-
- matérias primas: frutos açúcar
água se que existe atividade económica
- matéria subsidiária: energia quando o trabalho envolvido é
elétrica remunerado e/ou a produção se
- bens de equipamento: máquinas destina à venda.
de espremer e de embalar os
exemplos: produção para
sumos
autoconsumo ou trabalho para dona
de casa não são atividades
económicas

SETORES DA ATIVIDADE
ECONÓMICA

A) SETOR PRIMÁRIO - extração de


2. Quarto à sua duração…
produtos do mar, do solo e do
BENS DURADOUROS - são bens que subsolo (agricultura, pesca,
não se esgotam após a sua utilização, pecuária, industria extrativa)
embora sofram desgaste. Exs.: uma
B) SETOR SECUNDÁRIO (indústrias
máquina, uma casa.
transformadoras, incluindo a
produção e distribuição de água,
elétricaidade e gás); normalmente finais, capazes de satisfazerem
consideram-se duas classificações necessidades.

INDÚSTRIAS LIGEIRAS (alimentação,


2. CAPITAL (meios de trabalho* e
vestuário - são de trabalho-intensivas)
objetos de trabalho**)

INDÚSTRIAS PESADAS (metalurgia, É conjunto dos elementos que


cimenteiras - são de capital-intensivas) auxiliam os trabalhadores no ato
produtivo.

INDÚSTRIAS TRADICIONAIS
(alimentação, têxtil, calçado, 2. NATUREZA (recursos naturais
metalurgia) renováveis ou não renováveis)

INDÚSTRIAS MODERNAS (associadas


É o conjunto das matérias-primas que
às TIC-)
irão ser transformadas em produtos
intermédios ou finais.
C) SETOR TERCIÁRIO - corresponde
aos serviços (seguros, bancos,
* meios de trabalho - edifícios, meios
educação, defesa, justiça, turismo,
de comunicação, canais de irrigação
transportes, comercio)
na agricultura, instrumentos de
FATORES DE PRODUÇÃO (NOÇÃO E trabalho (máquinas e ferramentas),
CLASSIFICAÇÃO) utilizados no processo produtivo.

Fatores de produção são os


** objetos de trabalho - recursos
elementos indispensáveis à produção
naturais, matérias primas e
dos bens e serviços.
subsidiarias; o trabalho incide sobre
O processo produtivo transforma os objetos de trabalho
matérias primas em produtos finais.
OS RECURSOS NATURAIS
São três os fatores de produção…
São bens que a natureza oferece ao
- TRABALHO
ser humano e que este utilizar para
- CAPITAL satisfação das suas necessidades,
- NATUREZA (recursos naturais) diretamente como matérias primas ou
como subsidiarias, na produção de
outros bens.
1. TRABALHO (força de trabalho ou
capacidade de trabalho) RECURSOS RENOVÁVEIS:
susceptíveis a serem renovados num
É a atividade do indivíduo orientada período de tempo relativamente

para a transformação de matérias- curto.


primas em produtos intermédios e RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS:
a sua exploração provoca inevitavel-
mente a sua destruição e esse recurso DESEMPREGADOS
X 100
não será renovável. POULAÇÃO ATIVA

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
é um modelo de desenvolvimento
TAXA DE ATIVIDADE FEMININA
que não põe em causa a vida de
representa a taxa de mulheres
futuras gerações
disponíveis para trabalhar.
POPULAÇÃO ATIVA

Considera-se população ativa a força POPULAÇÃO ATIVA FEMININA


X 100
de trabalho disponível para a POULAÇÃO FEMININA
produção num dado momento,
composta pelos que trabalham e
recebem remuneração e pelos que TAXA DE ATIVIDADE MASCULINA
possuindo capacidade para trabalhar, representa a taxa de homens
não o fazem. disponíveis para trabalhar.

POPULAÇÃO ATIVA MASCULINA


X 100
POULAÇÃO MASCULINA

INFORMAÇÃO, AUTOMAÇÃO E
TERCIARIZAÇÃO

A automação dos processos


produtivos e a informatização têm tido
grandes impactos no trabalho e na
atividade económica e têm
impulsionado o desenvolvimento do
setor terciário (“terciarização da
economia”).
TAXA DE ATIVIDADE - representa a
população de um país disponível para Surgem novos serviços e aumenta o
trabalhar. comércio.

TIPOS DE DESEMPREGO
POPULAÇÃO ATIVA
X 100 Podemos distinguir várias situações
POULAÇÃO TOTAL
de desemprego:

- DESEMPREGO TECNOLÓGICO
TAXA DE DESEMPREGO - representa resulta da evolução da tecnologia;
o número de desempregados em o trabalhador precisa de se
cada 100 indivíduos da população requalificar para se adaptar a
ativa novas tecnologias e pode cair no
desemprego de longa duração.
- DESEMPREGO DE LONGA
DURAÇÃO
desemprego com duração
superior a 1 ano (devido a uma
crise económica ou à inadaptação
do trabalhador)

- DESEMPREGO REPETITIVO
dificuldade em manter
duravelmente o posto de trabalho

A economia baseada no
conhecimento exige que os cidadãos
invistam na formação ao longo da
vida.

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