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1 Teoria Psicanalitica de Sigmund Freud I EAD
1 Teoria Psicanalitica de Sigmund Freud I EAD
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
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INTRODUÇÃO
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“A impotência original do ser humano torna-se a fonte
primeira de todos os motivos morais.”
Sigmund Freud
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da sexualidade humana. Rompendo, assim, com a tradição da
Psicologia, até então definida como a ciência da consciência e da
razão.
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ponta do Iceberg onde a Consciência é quem domina, pois recebe
influências do mundo externo. O Pré-consciente apenas armazena
essas influências, deixando algumas coisas mais profundas no
Inconsciente.
Sua teoria foi escrita passo a passo com a sua prática clínica no
atendimento a pessoas com problemas emocionais. Assim foi
reconstruindo ideias, teorias e conceitos que resultaria, mais tarde, na
chamada “Segunda Tópica”. Que é na verdade uma reconstrução do
funcionamento do aparelho mental (ou aparelho psíquico), agora
concebido em três instâncias: Id, Ego e Superego.
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portanto, é a busca contínua, através de décadas de estudos, no
sentido de aprimorar a tópica do aparelho psíquico.
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recalcados, isso é demonstrado pela dificuldade do paciente em se
lembrar deles ou de falar sobre o assunto.
O QUE É RECALQUE?
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Conceito de Recalcado (recalque). A noção de recalque (ou
recalcamento e/ou recalcado), para Freud, é caracterizado como "uma
instância psíquica" que divide a consciência do inconsciente.
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VAMOS EXEMPLIFICAR O CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E
INCONSCIENTE (ID, EGO E SUPEREGO):
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Vejamos então sobre os conceitos das instâncias psíquica da teoria
psicanalítica de Freud:
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ID – O id é a fonte da energia psíquica (a libido). É de origem orgânica e
hereditária. Apresenta a forma de instintos que impulsionam o
organismo. Está relacionado a todos os impulsos não civilizados, de
tipo animal, que o indivíduo experimenta. Não tolera tensão. Seu nível
de tensão é elevado, age no sentido de descarregá-la. É regido pelo
princípio do prazer. Sua função é procurar o prazer e evitar o
sofrimento. Localiza-se na zona inconsciente da mente. O Id não
conhece a realidade objetiva, a “lei” ética e social, que nos prende
perante a determinadas situações devido as conclusões da
interpretação alheia. Por isso surge o Ego.
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O ego é lógico e racional. Sempre cumpre a função de lidar com a
realidade externa (faz um meio campo entre o mundo interno e
externo), lidando com a estimulação que vem tanto da própria mente
como do mundo exterior. Assim, o ego atua como mediador entre o id
e o mundo exterior, tendo que lidar também com o superego, com as
memórias de todo tipo e com as necessidades físicas do corpo. A sua
energia é extraída do Id.
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• O Ego aconselharia prudência e buscaria uma oportunidade
adequada para essas atividades/momentos.
• O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso
assumido, por exemplo, com o supervisor ou colegas de
trabalho, ou ao próprio trabalho.
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FREUDIANOS CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS
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“confusão de línguas” (uma confusão entre a ligação afetiva da criança
e as necessidades sexuais do adulto). Que impactam severamente no
desenvolvimento psíquico e na psicopatologia posterior. Ferenczi
enfocou nos mútuos processos intersubjetivos entre o paciente e o
analista no papel primoroso da honestidade e trabalho interno do
analista (autoanálise) no encontro analítico. Mais recentemente, seu
trabalho tem sido reavaliado e tornou-se um novo foco na psicanálise
na França, assim como na Escola Relacional (ver Psicanálise Francesa e
“Psicanálise Relacional”, abaixo).
Psicologia do Ego
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medo de aniquilamento, que é localizado (projetado) fora do self e leva
a impulsos destrutivos em direção ao objeto frustrador (seio mau),
seguido pelo temor de retaliação. Em contraposição, o objeto que
satisfaz (seio bom) é idealizado e de forma protetora escindido (split
off) do mau objeto. Esta primeira fase é chamada posição
esquizoparanóide, “PS”, caracterizada por splitting, negação,
onipotência e idealização, assim como projeção e introjeção.
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O ramo de Winnicott da Teoria das Relações de Objeto
Isto, por sua vez, foi particularmente frutífero no avanço de uma nova
concepção da teoria da sedução, a ênfase nas pulsões de vida e de
morte e a teoria do narcisismo em suas várias apresentações. O
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reconhecimento da importância da teoria dos impulsos, pressionou
por uma ênfase na sexualidade, subjetividade, a linguagem do desejo
e a função estrutural do Complexo de Édipo, em particular a respeito
da posição do terceiro e terceiridade. O que levou à ideia de um
processo terciário, em que os processos inconscientes (primários) e
conscientes (secundários) coexistem e são criativamente combinados.
A psicologia do Self foi fundada nos Estados Unidos por Heinz Kohut
(1913-81), que enfocou no sentido de self do indivíduo, em particular
considerando o desenvolvimento e regulação do narcisismo. Ele
salientou o papel necessário dos pais cuidadores (e posteriormente do
analista) para espelhar de forma empática os estados do self da criança.
E permitir a idealização de transferências alter-ego/gemelares, assim
oferece suporte à criança (o paciente posteriormente) como um self-
objeto, até que esse tenha internalizado suas funções reguladoras.
Com o passar do tempo, Kohut veio a rejeitar o modelo estrutural de
Ego, Id e Superego, assim como a teoria dos impulsos propostos por
Freud, e sugeriu em lugar destes seu modelo de self tripartido.
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que lhe vier à mente, sem ser distraído por ver o analista, que
usualmente está sentado atrás do divã. Isto permite, a ambos parceiros
do trabalho analítico, ouvir e refletir completamente acerca do que
transpira na sessão - o paciente se sentirá imerso em seu mundo
interno, reviverá memórias, revisitará experiências importantes, falará
acerca dos sonhos e criará fantasias. Tudo isto que, fazendo parte da
jornada analítica, lançará novas luzes na vida, história e elaborações da
psiquê do paciente.
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