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Noções de Recursos Materiais
Noções de Recursos Materiais
RECURSOS
MATERIAIS
Classificação de Materiais
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
Sumário
Classificação de Materiais..........................................................................................................................................4
1. Administração de Materiais...................................................................................................................................4
2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público. ........................................................... 10
3. Classificação de Materiais...................................................................................................................................12
4. Tipos de Classificação............................................................................................................................................12
4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo. ..............................................................................................................13
4.2. Materiais Críticos..................................................................................................................................................17
4.3. Perecibilidade. . ........................................................................................................................................................18
4.4. Periculosidade........................................................................................................................................................19
4.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar. ............................................................................................................19
4.6. Tipos de Estocagem. . ...........................................................................................................................................21
4.7. Dificuldade de Aquisição..................................................................................................................................21
4.8. Mercado Fornecedor............................................................................................................................................21
5. Etapas da Classificação........................................................................................................................................ 22
6. Material de Consumo versus Material Permanente............................................................................23
7. Gestão de Estoques................................................................................................................................................25
8. Tipos de Materiais em Estoque. . ......................................................................................................................26
9. Tipologias de Estoques........................................................................................................................................ 28
10. Custos de Estoques..............................................................................................................................................29
11. Métodos de Previsão da Demanda. . ..............................................................................................................32
11.1. Métodos Qualitativos de Previsão.............................................................................................................33
11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos. ..............................................................................................34
12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque..................................................................................40
12.1. Sistema de Duas Gavetas (Estoque Mínimo)......................................................................................40
12.2. Sistema de Reposição Periódica (Estoque Máximo)......................................................................41
12.3. Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos)................................................................42
12.4. Estoque Mínimo (Estoque de Segurança)............................................................................................43
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
1. Administração de Materiais
A Administração de Materiais significa o agrupamento dos materiais de várias origens e a
coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da organização. Desse
modo, soma esforços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes.
Em outras palavras, a Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade
das atividades realizadas dos seguintes departamentos: compras, recebimento, planejamento
e controle da produção, expedição, transportes e estoques.
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1
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Subsistemas específicos
• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela verificação da apli-
cação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Ad-
ministração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções.
• Padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor
número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unifica-
ção e especificação deles, propondo medidas de redução de estoques.
• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material.
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d) Movimentação de material.
e) Armazenamento de material.
Esse mesmo autor apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP – Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, plane-
ja as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais adequado.
• Recepção: área encarregada de recebimento de todos os suprimentos e sua conferência
no ato da entrega.
2
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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A banca se utilizou da classificação proposta por Razzolini Filho: normalização, controle, aqui-
sição e armazenamento.
Letra b.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência (...).
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Classificação de Materiais
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O princípio da eficiência foi o último princípio adicionado para reger a administração pú-
blica, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 19/1998. O princípio da eficiência é aquele
que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução4 do bem
comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente,
participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção
dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públi-
cos, de maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social3.
a) Certa. De acordo com Alexandre e Deus (2015)4, o conteúdo do princípio da eficiência diz
respeito a uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economici-
dade, pela qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela
desburocratização e pelo elevado rendimento funcional.
b) Errada. O princípio da legalidade significa dizer que a Administração Pública só pode atuar
quando autorizada ou permitida pela lei.
c) Errada. O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do
interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a parti-
culares no exercício da função administrativa.
d) Errada. Pelo princípio da moralidade diz-se que a conduta da Administração deve ser mais
exigente do que simples cumprimento da frieza das leis.
e) Errada. Pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar públicos seus
atos, na forma prevista na norma.
Letra a.
3
MORAES, A. Direito Constitucional. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4
ALEXANDRE, R.; DEUS, J. de. Direito Administrativo Esquematizado. 1.ed. São Paulo: Método, 2015.
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Classificação de Materiais
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3. Classificação de Materiais
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:
4. Tipos de Classificação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)5 lista alguns tipos de classificação:
5
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
o Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
o Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo pro-
dutivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas,
nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
o Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
o Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização re-
petitiva (óleo, ferramentas etc.);
o Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
o Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe, de
forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços
nos itens da classe A.
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A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais
segundo o critério de consumo pela organização.
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E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
Importado
Existência de um único fornecedor
POR PROBLEMAS DE OBTENÇÃO Escassez no mercado
Estratégico
Difícil fabricação ou obtenção
Elevado valor
POR RAZÕES ECONÔMICAS Elevado custo de armazenagem
Elevado custo de transporte
Perecível
POR PROBLEMAS DE ARMAZENAGEM Alta periculosidade
OU TRANSPORTE Peso elevado
Grandes proporções
POR PROBLEMAS DE PREVISÃO Utilização de difícil previsão
Reposição de alto custo
POR RAZÕES DE SEGURANÇA
Equipamento vital da produção
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4.3. Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
A perecibilidade podem ser assim subdividida:
• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro.
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes
fotográficos;
• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
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4.4. Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e
maior será a terceirização.
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Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – Incorreta. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar enges-
sada, também perde o foco.
II – Incorreta. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da hori-
zontalização.
III – Certa. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasio-
na uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
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5. Etapas da Classificação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir6:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
6
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
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7. Gestão de Estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:
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I – Certo. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Incorreto. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Incorreto. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa
equivocada! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia
de escala.
Letra b.
TIPO CONCEITO
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram
Matéria-prima no processo de produção. Seu volume está diretamente
ligado à quantidade de produtos acabados.
São matérias–primas que já entraram no processo de
Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.
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TIPO CONCEITO
São os produtos que saíram do processo de produção,
Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos
como itens completos.
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de
Peças de manutenção
manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados às
Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades
Materiais administrativos
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)7:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais necessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles que
estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo
da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo processamento está em
algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram ao longo das diversas seções
que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na reali-
dade, são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o
produto acabado (PA).
7
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado
inteiramente.
Certo.
9. Tipologias de Estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-
das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens
continua sendo do fabricante do produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.
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Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
8
GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.
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Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)9, o custo de estoque pode ser desmembrado
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adquirido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão-de-obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus estoques.
Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
9
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
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No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo,
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança,
dentre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas
não eliminação.
Errado.
Já segundo Slack (2016)10, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quan-
to estocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido
aumenta, enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do
pedido aumenta:
1. Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornece-
dores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros
internos da transação.
2. Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
3. Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
4. Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores e
receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo emprés-
timo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
5. Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
6. Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geralmen-
te, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os itens torna-
rem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
7. Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time, níveis de esto-
que elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.
10
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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11
FONTE: ENAP – Gestão de Materiais.
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12
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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Obs.: Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.
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O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste
em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse
modelo é bastante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior co-
nhecimento técnico.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).
Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos
e os valores mais recentes.
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Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).
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Sendo
A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação
as mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto
pela legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.
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O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.
O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)13.
13
PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
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O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda.
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.
A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o
nível e a tendência das demandas passadas:
Di = demanda no período i
a = coeficiente de nível de demanda
b = coeficiente de tendência da demanda
Pi = período i
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Devemos ficar atentos às sutilezas da banca. No sistema de 2 gavetas, os itens são armaze-
nados em gavetas ou caixas.
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As duas gavetas não possuem o mesmo tamanho. Na maior, temos a quantidade para atender
o consumo previsto para o período. Na gaveta menor, temos a quantidade de material suficien-
te para atender o período de reposição, somado à quantidade do estoque de segurança.
Assim, corrigindo o item:
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equi-
valente ao consumo estimado no período e a outra contém o material suficiente para atender o
período de reposição, mais o estoque de segurança.
Errado.
Onde:
• C anual = consumo anual previsto para o material
• ES = estoque de segurança
• ER – estoque residual (EI – C tempo de ressuprimento)
• C tempo de ressuprimento = consumo do item previsto durante o tempo de ressuprimento
• EI = estoque inicial
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No sistema de reposição periódica, os pedidos para reposição de estoques são feitos periodi-
camente (intervalos fixos) para cada item.
Certo.
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Como podemos observar, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o es-
toque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover
a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições nor-
mais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
Importante destacar que durante o tempo de ressuprimento o consumo do material não
cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-se-ia chegando ao nível
do estoque mínimo.
O modelo de reposição contínua, que também é chamado de modelo do lote econômico pa-
drão, consiste em emitir um pedido de compras com quantidade igual ao lote econômico (ou
outro, a critério do administrador de materiais) sempre que o nível de estoques atingirem o
ponto de pedido.
Letra e.
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Tendo o fragmento de texto acima como referência, julgue o próximo item, acerca da adminis-
tração de recursos materiais.
O estoque de segurança permite que a organização reduza a probabilidade de desabasteci-
mento de seus estoques causado por problemas relacionados a entregas pelo fornecedor.
O estoque de segurança ou estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir no esto-
que, capaz de cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, e objetivando a garantia do funcio-
namento ininterrupto e eficiente do processo produtivo.
Certo.
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A questão pede o ponto de pedido. Sendo o consumo mensal de 300 unidades e o mês de 20
dias, basta dividir: 300/20 = 15. O consumo diário, portanto, é de 15 canetas.
Com isso em mãos, basta aplicar a fórmula:
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Na prática, quanto maior for a rotatividade, melhor é a administração desse estoque e, con-
sequentemente, menores serão seus custos e maior será a sua competitividade.
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ordinariamente utilizados. Entre tais indicadores, pode-se citar o de cobertura de estoque, por
vezes denominado taxa de cobertura, que corresponde
a) aos itens cuja reposição é mais onerosa e que devem, assim, ser solicitados apenas quando
efetivamente demandados, dentro do conceito de just in time.
b) ao número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em deter-
minado período.
c) ao indicador responsável por aferir o percentual de requisições dos demais setores da orga-
nização que são atendidas com relação ao total de requisições.
d) aos itens do estoque que demandam maior reposição em função de sua relevância
na produção.
e) ao período que o estoque médio será capaz de atender à demanda média, caso não haja
reposição, sendo, assim, também denominado antigiro.
O conceito de taxa de cobertura (ou antigiro) é simples: não recebemos mais nenhum material
e esperamos para ver quanto tempo o item terá disponibilidade.
Letra e.
Nada disso! A soma do estoque de segurança com o lote de compra resulta no estoque máxi-
mo. Simples assim!
Errado.
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A cobertura indica o tempo que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as de-
mandas futuras, sem haver a necessidade de suprimento.
Letra a.
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Vejamos um exemplo:
EXEMPLO
Digamos que nos dias 10 e 12 de determinado mês, tivemos entrada de materiais a um custo
de R$ 10 e R$ 12, respectivamente, conforme quadro abaixo:
Entrada Saída
Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x
12 100 12 1200 x x x
Veja que no dia 10 nós tínhamos R$ 5000 em estoque ao custo médio de R$ 10 por unidade.
Entretanto, no dia 12, tivemos entrada de mercadoria a um custo diferente. Assim, há um novo
custo médio dos estoques:
O custo médio mudou porque o custo de aquisição do lote de mercadorias do dia 12 foi diferente.
Seguindo, é natural que tenhamos saída de material dos estoques. Nesse caso, repito abai-
xo a planilha, mas já com o preço médio atualizado.
Veja que, quando o material saiu, o preço médio em estoque era de R$ 10,33 (custo não
tem nada a ver com valor de venda, ok?). Como tivemos saída de material, devemos também
atualizar o saldo de estoques:
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Nesse caso, o que resta de mercadorias em estoque é R$ 3100, ao custo médio de R$ 10,33
por item. Essa nossa planilha pode continuar. Digamos que, no dia 20, recebemos 500 unida-
des ao custo de R$ 11:
Veja que nós somamos as 500 novas unidades com as 300 antes existentes. Também so-
mamos o custo do estoque anterior (3100) com o custo da nova compra (5500). Assim, temos
8600 divididos por 800 unidades em estoque a um custo médio agora de R$ 10,75.
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O método do custo médio tem por base o preço de todas as retiradas ao preço médio do su-
primento total.
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da soma de todos
os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um certo momento.
Vejamos:
Assim:
• Custo total dos itens = (600 x 10) + (400 x 12)
• Custo total dos itens = 6.000 + 4.800
• Custo total dos itens = R$ 10.800,00
• Custo médio = 10.800 / 1.000 unidades
• Custo médio = R$ 10,80
Como saíram 200 unidades no dia 28/04, sobraram 800 unidades (após a saída do dia 28/04,
não tivemos outras saídas).
Valor do saldo do estoque = 800 unidades x 10,80 (custo médio) = R$ 8.640,00.
Letra c.
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Adriel Sá
Pela análise, veja que nos dias 10, 12 e 15 tivemos entradas de materiais. Já nos dias 18, 20
e 25, tivemos saídas. Observe que nos dias 18 e 20, na coluna “preço de saída”, o valor seguiu
a ordem cronológica de entrada, utilizando estoque do primeiro que entrou (dia 10 ao custo de
R$ 10). Em seguida, no dia 25, passou a utilizar o estoque que entrou no dia 12, ao custo de R$
12. Esse é o método PEPS de avaliação de estoques.
Produtos perecíveis são materiais que possuem alterações na sua constituição física e quí-
mica ao longo do tempo, e por isto, podem entrar em decomposição sem a interferência de
outros agentes. Em suma, são materiais que têm sua vida útil bastante reduzida.
Primeiramente, o método LIFO ou UEPS não é mais permitido pela legislação brasileira; se-
gundo, materiais com a característica de perecibilidade devem permanecer o menor tempo
necessário em estoque, daí ser contraindicado o método LIFO ou UEPS (ÚLTIMO QUE ENTRA,
PRIMEIRO QUE SAI).
Errado.
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EXEMPLO
O PULO DO GATO
Mas, professor, não entendi por que o método UEPS possibilita menor tributação; não
é utilizado o maior valor, o último adquirido, para elaborar seu preço final? Logo, se seu
preço sobe, sobe o imposto, não é?
Bem, o UEPS faz com que o lucro seja menor, uma vez que o estoque acaba adquirindo preço
maior. O nosso próprio sistema inflacionário explicaria com maestria a razão pela qual o mé-
todo UEPS não é eficiente. Isso porque a inflação se caracteriza pelo aumento dos preços em
determinado período.
Pense comigo: o UEPS prevê a venda primeiramente dos bens que entraram por último nos es-
toques; consequentemente, o preço desses bens seria mais elevado com relação aos demais
existentes no ativo das entidades; consequentemente, o CMV (custo das mercadorias vendi-
das) seria maior, e o estoque final menor. O resultado do período ficaria subavaliado perante a
DRE – Demonstração de Resultado do Exercício apurada. Por isso, o RIR – Regulamento de Im-
posto de Renda não permite a sua adoção para fins fiscais/contábeis nas empresas do Brasil.
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A questão mistura os conceitos. Segundo a maior parte dos autores, há 4 métodos para avalia-
ção de estoques: custo médio; método “PEPS”; método “UEPS”; e custo de reposição.
Método menos citado, a avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos
a curto prazo em relação à inflação. No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é
sempre atualizado em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos
custos em curto prazo em relação à inflação.
Portanto, o método UEPS se aproxima mais do custo de reposição, tendo em vista que utiliza
os valores mais atuais (últimos), portanto, mais próximos dos preços do mercado.
Errado.
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LEC =
Onde:
• LEC = Lote econômico de compra
• CP = custo do pedido
• D = demanda anual
• CC = custo unitário de compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Vale ressaltar que o cálculo do LEC não abrange custos como os da falta de produtos, cus-
tos de oportunidade e outros custos implícitos que devem ser levados em consideração.
a) Errada. O LEC não se refere à máxima quantidade do pedido de compra, mas à quantidade
do pedido que gere menor custo total.
b) Errada. O LEC não se refere somente à economia do custo do pedido, mas também à econo-
mia dos custos de armazenagem dos estoques, isto é, os custos totais.
c) Errada. A alternativa também tenta confundir quando se refere ao “mínimo” e ao “equilí-
brio”. O objetivo do LEC é equilibrar os custos de pedido com os custos de armazenagem
dos estoques.
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d) Certa. O objetivo do lote econômico de compras é equilibrar os custos de pedido com os cus-
tos de armazenagem (manutenção) dos estoques. Consequentemente, os custos totais serão
minimizados. Portanto, o LEC representa a quantidade do pedido que gera menor custo total.
e) Errada. O LEC não propõe equilibrar a quantidade de custo e receita. Ele busca o equilíbrio
dos custos de pedido com os custos de armazenagem dos estoques.
Letra d.
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque.
Lembre-se: estoque zero não significa deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com pro-
duto guardado.
Assim, o just in time pode ser considerado um método para o planejamento e controle das
operações e dos estoques, no qual o produto, o componente ou a matéria-prima chegam ao
local em que são utilizados somente quando necessário (quantidade certa, no tempo certo e
no ponto certo). A compra, o transporte e a produção ocorrem no momento correto.
Segundo Dias (2010)14, são vantagens do JIT:
• Custo: o envolvimento dos funcionários encarregados da produção contribui, sem dúvi-
da, para a eliminação do desperdício. A busca das reduções dos tempos de preparação
de máquinas e movimentação interna e de uma melhor utilização do tempo de produ-
ção, com atividades que agreguem efetivamente valor ao produto, cria um ambiente
favorável à redução dos custos.
• Qualidade: mais uma vez se destaca a participação dos operários envolvidos na pro-
dução como fundamental para se alcançar a Qualidade. (vamos lembrar aqui que na
filosofia do JIT são necessários as pessoas mais qualificadas possíveis para o trabalho)
• Flexibilidade: a manutenção de estoques baixos favorece as variações no mix de produ-
tos sem provocar alto grau de obsolescência.
• Velocidade: a rapidez no ciclo de produção permite entregas em prazos mais curtos,
propiciando maior nível de serviço ao cliente.
• Confiabilidade: a manutenção preventiva e o ambiente favorável à identificação e resolu-
ção de problemas contribuem para aumentar a confiabilidade dos produtos.
14
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
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Classificação de Materiais
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O objetivo da redução de estoques do JIT é atingido por meio do sistema de produção pu-
xado, em que o material é processado de acordo com a demanda.
O JIT tem alguns aspectos fundamentais, a saber:
• Produção enxuta – reduz os custos e aumenta a eficiência.
• Produção sem estoque – a produção “roda” quando há pedidos em carteira;
• Eliminação de desperdícios – elimina atividades que não agregam valor;
• Controle kanban – gestão visual da produção
• Melhoria contínua – esforço contínuo na resolução de problemas.
• Manufatura de fluxo contínuo – há uma sincronização do fluxo produtivo, sendo, portan-
to, balanceado. Há, também, redução das paradas (setup).
• Flexibilidade – exposição menor a riscos acompanhando a demanda.
• Redução de fornecedores – trabalha com menos fornecedores, gerando maior volume
para eles e, em contrapartida, obtém estabilidade no fornecimento de materiais.
Por fim, temos o inverso do JIT, que é o método just in case (JIC), significando manter o
nível de estoque alto e evitar um backorder, ou seja, quando um cliente tem uma demanda que
a organização não consegue suprir.
A afirmativa inverteu as características dos sistemas. O just in time (JIT) é uma filosofia asso-
ciada à produção sem estoques, eliminação do desperdício, melhoria contínua de processos
etc. Perceba que, no contexto da gestão de estoques, é trabalhar com o estoque mínimo, exe-
cutando a compra junto ao fornecedor após o fechamento do pedido com o cliente.
Por sua vez, os sistemas tradicionais de produção visualizam um estoque máximo, conside-
rando que o efeito da compra em lote minimiza custos de aquisição.
Errado.
13.7. Kanban
O JIT usa o sistema kanban para movimentar as peças entre as estações de trabalho,
puxando-a para a próxima. O sistema utiliza cartões para processar os pedidos. Por isso é co-
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nhecido como gestão visual da produção. Ele é, algumas vezes, chamado de “correia invisível”,
que controla a transferência de material de um estágio a outro da operação (SLACK, 2016)15.
O sistema foca na descentralização, uma vez que a produção envia o pedido diretamente
ao fornecedor, eliminando a burocracia interna.
Entre os objetivos básicos da ferramenta, estão:
• Reduzir os defeitos com a produção em pequenos lotes;
• Minimizar os estoques de produtos acabados;
• Reduzir o lead time de produção; e
• Fornecer os materiais de forma sincronizada.
15
SLACK, N; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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RESUMO
• Administração de Materiais
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• Atributos da classificação
• Tipos de classificação
− Tipo de demanda ou consumo
o Materiais de estoques
Quanto à aplicação
Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao pro-
cesso produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem
parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em proces-
samento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão
mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque
ainda não são produtos acabados.
Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva
(óleo, ferramentas etc.);
Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no processo
produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção mas
em diversos setores da empresa (material de escritório).
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− Importância operacional
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o Materiais Críticos
Os materiais críticos são materiais de reposição específica de um equipamento ou de um
grupo de equipamento iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é to-
mada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esses materiais não estejam
disponíveis quando necessário.
o Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
o Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
• Etapas da Classificação
− Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permi-
tindo uma ideia geral do conjunto;
− Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se
destinam a um mesmo fim;
− Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando
sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
− Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em
si, ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado
são os medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
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• Material de consumo: é aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente
sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
• Material permanente: é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identi-
dade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade
superior a dois anos.
• Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de trans-
formação.
TIPO CONCEITO
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram
Matéria-prima no processo de produção. Seu volume está diretamente
ligado à quantidade de produtos acabados.
São matérias–primas que já entraram no processo de
Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.
São os produtos que saíram do processo de produção,
Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos
como itens completos.
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TIPO CONCEITO
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de
Peças de manutenção
manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados às
Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades
Materiais administrativos
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
• Tipologias de estoques
− Estoque de transporte (trânsito): estoque que está em movimento, fora da unidade
da qual deu saída.
− Estoque de tamanho do lote: estoque que busca obter descontos ou reduzir despesas.
− Estoque de antecipação ou sazonal: estoque para atendimento de uma demanda fu-
tura conhecida ou previsível.
− Estoque compensatório: estoque para a garantia de melhores preços em cenários de
oscilação demasiada.
− Estoque de ciclo: estoque que operam com vários produtos ou operações que pos-
suem vários estágios.
− Estoque de canal: estoque entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
− Estoque consignado: estoque mantido por terceiros, como distribuidores, clientes,
entre outros.
− Estoque de contingência: estoque para cobrir possíveis falhas nas operações e
sistemas.
• Custos de estoques
− Custos de manutenção, armazenagem ou estocagem: custos proporcionais à quan-
tidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Os cálculos desses custos
envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movimentações,
mão-de-obra, despesas e juros.
− Custos de pedido ou aquisição: custos referentes a uma nova encomenda, podendo
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Incluem preparação do pedido, comuni-
cação com fornecedores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e
manutenção de registros internos da transação.
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− Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satis-
fazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da orga-
nização, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
− Custos do desconto no preço: custos associados a penalidades para pequenos
pedidos.
− Custos de capital de giro: custos resultantes do lapso de tempo entre pagar os for-
necedores e receber dos clientes, como por exemplo, juros pagos ao banco pelo em-
préstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
− Custos de obsolescência: custos resultantes de itens estocados durante muito tem-
po (obsolescência ou deterioração).
− Custos de ineficiência operacional: custos de níveis de estoque elevados que dificul-
tam perceber a extensão total do problema na produção.
− Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos decorrentes da
necessidade de se manter ou carregar estoques.
− Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos usualmente
referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais
a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir inter-
namente a produção.
− Custos independentes do nível do estoque médio: custos de valores fixos, que inde-
pendem da quantidade de itens em estoque, como por exemplo, o custo de manuten-
ção dos depósitos e almoxarifados.
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• Estoque médio: contabilização dos estoques finais de cada período dividido pelo núme-
ro de períodos contabilizados.
• Estoque de cobertura: indica por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem
que haja reposição.
− Método PEPS (FIFO): primeiro a entrar, primeiro a sair – avalia o estoque pela ordem
cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais antiga
serão os primeiros a sair.
− Método UEPS (LIFO): último a entrar, primeiro a sair – avalia o estoque pelo valor do
material que entrou por último.
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LEC =
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
004. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.
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006. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista e
receber o lucro.
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d) I, III e II.
e) II, III e I.
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III – A metodologia LEC permite gerenciar, de maneira adequada e segura, uma demanda va-
riada de insumos.
Está correto o que se afirma em:
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) I, II e III.
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a) de inativo.
b) virtual.
c) real.
d) hedge.
e) de transporte.
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a) gerenciamento centralizado.
b) codificação.
c) gerenciamento descentralizado.
d) contagem cíclica.
e) contagem randômica.
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c) Especificação.
d) Normalização.
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Classificação de Materiais
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Qual o nome da curva, representada através deste gráfico, que oferece informações importan-
tes para o ressuprimento dos níveis de estoque de uma empresa?
a) Curva do antigiro.
b) Curva dente de serra.
c) Curva de desvio padrão.
d) Curva de estoque médio.
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GABARITO
1. d 21. b 41. a
2. b 22. a 42. d
3. c 23. c 43. b
4. a 24. d 44. b
5. e 25. c 45. e
6. a 26. d 46. b
7. d 27. e 47. e
8. c 28. e 48. c
9. c 29. c 49. e
10. a 30. a 50. c
11. b 31. a 51. e
12. a 32. b 52. c
13. b 33. d 53. d
14. b 34. b 54. b
15. d 35. a 55. b
16. d 36. d 56. e
17. b 37. c 57. c
18. d 38. b 58. e
19. d 39. c 59. c
20. d 40. e
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO (IBGE)/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
16
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2.ed. Brasília: Enap, 2016.
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004. (FGV/TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO (AL-BA)/2014) A gestão de estoques é uma das prin-
cipais atividades da administração de materiais.
As opções a seguir apresentam objetivos específicos da gestão de estoques, à exceção de
uma. Assinale-a.
a) Maximizar o investimento em estoque.
b) Prever necessidades e disponibilidades de materiais.
c) Obter segurança de fornecimento.
d) Controlar as disponibilidades de materiais e a situação dos pedidos nos fornecedores.
e) Conseguir preços mínimos de compra.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
006. (FGV/TÉCNICO I (MPE MS)/2013) A área de material vem sofrendo influências de diver-
sos fatores e aspectos com foco nos clientes e nos custos decorrentes de manter estocados
produtos acabados.
Assinale a alternativa que define a função principal da administração de estoques.
a) Maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito
dentro dos estoques.
b) Facilitar os fluxos graças à movimentação e armazenagem de produtos desde o ponto de
aquisição das matérias primas até o ponto de consumo final.
c) Identificar as atividades importantes e fundamentais para atingir os objetivos logísticos de
custo e o nível de serviço que o mercado deseja.
d) Avaliar e selecionar fontes de fornecimento, de acordo com as quantidades a serem adqui-
ridas, da programação de compras e da forma pela qual o produto é comprado.
e) Manter e criar clientes com pleno atendimento do mercado e satisfação total do acionista e
receber o lucro.
(...) a função principal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na
área logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques (...).
17
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
Segundo Dias (1993)18, para organizar um setor de controle de estoque, inicialmente devere-
mos descrever suas funções principais, que são:
• Determinar “o quê” deve permanecer em estoque, números de itens;
• Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques, periodicidade;
• Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período predeterminado;
• Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a
posição do estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos mate-
riais estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
Portanto, a única alternativa que não se enquadra nas funções que organizam um estoque é
a letra D.
Letra d.
18
DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1993.
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Adriel Sá
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
A questão requer, basicamente, analisar o gráfico. Ora, se a ideia é de descarte, temos que ter
em mente aqueles materiais que têm custos maiores que o próprio grau de importância.
Assim, os produtos que estão com os pontos em vermelho na posição superior ao azul devem
ser descartados: A, C e F.
Letra c.
Altos níveis de estoque significam poucos problemas com a produção – Verdadeira. Note que
a afirmativa não diz que não haverá problemas, mas que pode haver poucos problemas refe-
rente aos níveis de estoque. Ora, de fato, se há produtos em estoque (e aqui a questão se refere
ao produto acabado), isso pode significar, sim, quer dizer que a produção está funcionamento
muito bem, sem paradas ou problemas.
Baixos níveis de estoque acarretam um custo exagerado para sua manutenção – Falsa. Dida-
ticamente, podemos dividir os custos de estoque em três categorias:
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que crescem com
o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que decrescem
com o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que indepen-
de da quantidade de itens em estoque.
Nesse contexto, baixos níveis de estoque não acarretam um custo exagerado para a sua ma-
nutenção. Na verdade, baixos níveis de estoque o ou estoque zerado mantém os custos de
manutenção, mas não podemos afirmar que são exagerados.
Baixos níveis de estoque podem fazer com que a empresa trabalhe num limiar arriscado –
Verdadeira. Na administração de materiais, estoques representam, ao mesmo tempo, custos
operacionais (ex. espaço físico, segurança, limpeza etc.) e oportunidade de capital parado (o
valor das mercadorias em estoque poderia ser investido em outra coisa). Fora isso, a falta de
estoque pode ocasionar perdas de negócios ou mesmo a parada da produção.
Letra a.
Dias (2009)19 enfatiza que, normalmente, são utilizados dois critérios de localização de mate-
riais: o de estocagem fixa e o de estocagem livre.
• Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto,
onde ele poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer
desperdício de área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de
materiais, podendo ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso
de o material em excesso não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor,
enquanto que pode haver prateleiras vazias porque está faltando o material.
• Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão
ocupar qualquer espaço vazio. O único problema é manter perfeitamente o controle do
endereçamento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para
19
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
que não corra o risco de possuir material em estoque perdido que somente será encon-
trado por acaso, ou na execução do inventário. Este controle deverá ser feito por duas
fichas, uma mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por
local de estoque.
Letra b.
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Classificação de Materiais
Adriel Sá
No sistema de reposição periódica não importa se ainda tem item; a reposição é feita em in-
tervalos fixos. São utilizados como sinônimos as expressões “reposição cíclica”, “modelo de
estoque máximo” e “sistema de periodicidade fixa”.
Nesse contexto, a letra B está alinhada ao conceito de reposição periódica: consiste em emitir
pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o estoque pleno no
momento do pedido.
As demais assertivas representam ações no sistema de reposição contínua: sempre que o
estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta quan-
tidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão.
Letra b.
20
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNST, R. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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NOÇÕES DE RECURSOS MATERIAIS
Classificação de Materiais
Adriel Sá
a) Errada. O método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out) avalia os
estoques pela ordem cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data
mais antiga serão os primeiros a sair.
b) Errada. O estudo de tempos e movimentos foi elaborado à partir de dois estudos: o de
tempos, elaborado por Taylor, em conjunto ao de movimentos, elaborado pelo casal Gilbreth.
O estudo de movimentos e tempos tinha como finalidade descobrir métodos melhores, mais
simples e mais rápidos de se executar uma tarefa.
c) Errada. O 6 Sigma se refere à frequência com que determinada operação ou transação utiliza
mais do que os recursos mínimos necessários para satisfazer o cliente, ou seja, ela determina
uma taxa de desperdício/desvio por operação.
d) Certa. O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administra-
ção de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-
-se, sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
e) Errada. A tradução para milk run é “corrida do leite”, e está relacionado ao antigo processo
de transporte do leite da Inglaterra no século XX, em que as garrafas cheias da bebida eram
deixadas nas casas e, ao mesmo tempo, as garrafas vazias eram coletadas como forma de oti-
mizar o trabalho. Usado principalmente na indústria automobilística, esse modelo tem coletas
programadas de materiais com um único equipamento de transporte para realizar as coletas
nos fornecedores e entregar esses itens no destino final, seguindo horários preestabelecidos.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
I – Certa. Trade-off é um termo inglês que define uma situação em que há conflito de escolha,
ou seja, é necessária uma tomada de decisão! A afirmativa ainda não menciona o LEC, mas
trata da análise custo benefício que deve ser feita entre o excesso e a falta de estoques. Quais
os riscos de cada um e vale a pena a organização correr esses riscos? O balanço entre essas
duas dimensões será o principal indicador da política de estoques.
II – Certa. Em outras palavras, quando o custo de se ter produto em excesso supera os benefícios
de se prevenir em relação a sua falta, é hora de diminuir ou minimizar o estoque de segurança.
III – Errada. Na verdade, o LEC não é capaz de gerenciar demanda de insumos, mas de ge-
renciar os custos de sua armazenagem e os custos dos pedidos, encontrando o volume que
minimiza ambos os custos.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Letra d.
a) Errada. O estoque inativo é composto pelos itens que não tiveram saída em um determinado
período. Também podem ser chamados de produtos obsoletos.
b) Errada. O estoque virtual diz respeito ao registro de produtos em uma loja. De forma simplifi-
cada, todo produto que é comprado ou vendido pela loja é atualizado no estoque virtual, o que
permite ter um maior controle de compras e vendas e ajustar a demanda dos produtos junto
aos fornecedores.
c) Errada. O estoque real é aquele que, de fato, está armazenado dentro de um Centro de Dis-
tribuição ou galpão.
d) Certa. Estoque de proteção ou hedge refere-se ao estoque feito quando excepcionalmente
está previsto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal e gerar
uma quebra na produção ou vendas.
e) Errada. O estoque de transporte também é chamado de estoque em trânsito, e equivale ao
estoque que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Mais uma vez, sabemos que a classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindi-
bilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classifica-
ção é comumente utilizada em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Letra d.
Há três grupos dentro dos quais se pode classificar as técnicas de previsão de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de
uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.
Assim, os gestores do Aquapark fizeram uso da técnica de projeção.
Letra b.
O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque. Lembre-se: estoque zero não significa
deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com produto guardado.
Daí a ideia de um sistema que puxa a produção! Num sistema de sistema de produção puxada,
o material é processado de acordo com a demanda.
Letra a.
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21
ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
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23
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
a) Errada. O VMI (Vendor Managed Inventory) é uma prática onde o fornecedor tem a respon-
sabilidade de gerenciar o seu estoque no cliente, incluindo o processo de reposição.
b) Errada. O WMS (Warehouse Management System) é um dos principais sistemas de informá-
tica voltado ao gerenciamento de almoxarifados.
c) Errada. O método de avaliação de estoques FIFO (First In, First Out – ou em português, PEPS
– o primeiro a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais remota.
d) Errada. O método de avaliação de estoques LIFO (Last In, First Out- ou em português, UEPS
– o último a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais recente.
e) Certa. Os materiais que têm prazo de validade (ou seja, materiais perecíveis), necessitam de
atenção especial. Uma boa solução é o emprego do método FEFO (First to Expire, First Out),
que em português significa que o primeiro a expirar sua validade deve ser distribuído primeiro.
Letra e.
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Estoque Mínimo (EM) ou também conhecido como estoque de segurança (ES), é um es-
toque “adicional”, capaz de cobrir eventuais situações imprevisíveis (eventuais atrasos no
tempo de reposição).
Estoque máximo diz respeito à quantidade máxima de produtos (determinada previamente)
armazenados por um determinado período, até que se faça novo pedido.
Logo, a letra C está correta. O estoque máximo é definido devido às dificuldades de determinar
a demanda dos materiais. O estoque mínimo (estoque de segurança) é importante para mini-
mizar as variações do tempo de reposição (intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a
chegada do material).
Letra c.
a) Certa. De acordo com Slack et al (2009)24, desde o momento em que o estoque é alocado
(e, portanto, está disponível para qualquer outro consumidor), até o momento em que se torna
disponível para a loja de varejo, ele é dito no canal de distribuição. Todo estoque, portanto, em
trânsito, é estoque no canal.
b) Errada. Estoque de antecipação é utilizado para compensar diferenças de ritmo de forneci-
mento e de demanda.
c) Errada. Estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem forne-
cer todos os itens que produzem simultaneamente.
24
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARRINSON, C. & JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
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d) Errada. Estoque de proteção ou isolador tem como objetivo compensar as incertezas ineren-
tes a fornecimento e demanda.
e) Errada. Estoque de consumo tem como objetivo registrar e controlar os itens de consu-
mo geral, tais como os produtos de alimentação do pessoal, materiais de escritório, pro-
dutos de higiene, peças para manutenção predial e de máquinas e uma variedade de itens
não menos importante.
Letra a.
Segundo Campos Alt e Martins (2017)25, os estoques podem ser classificados nas seguin-
tes categorias:
• Estoques de matérias-primas: constituem os insumos e materiais básicos que ingres-
sam no processo produtivo da empresa. São os itens iniciais para a produção dos pro-
dutos/serviços da empresa.
• Estoques de materiais em processamento: também denominados materiais em vias,
são constituídos de matérias que estão sendo processado ao longo de diversas seções
que compõem o processo produtivo da empresa. Esses materiais já saíram do almoxa-
rifado e se encontram nos setores de produção.
• Estoques de materiais semiacabados: consistem nos materiais parcialmente acabados,
cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento e que se en-
contram também ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo.
• Estoques de materiais acabados ou componentes: são componentes ou peças já aca-
bados e prontos para serem acoplados ao produto final. Por exemplo, os bancos de
automóveis que já se encontram prontos, só faltando a montagem final.
• Estoque de produtos acabados: são os produtos acabados e prontos para entrega ao
consumidor final, cujo processo produtivo foi completado inteiramente.
Letra a.
25
CAMPOS ALT, P. R.; MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2017.
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26
SLACK,N.; CHAMBERS,S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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27
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou
porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os pro-
dutos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os qua-
tro ao mesmo tempo.
Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de
estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa
forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento.
Assim, verifica-se que a letra A está correta, uma vez que o estoque de ciclo é o tipo de estoque
mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de produtos e preci-
sam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes.
Ainda que a produção dos vários itens não seja simultânea, é preciso manter todas as merca-
dorias sempre à disposição do consumidor. Isso exige a movimentação constante do estoque,
por meio de códigos específicos que facilitem o monitoramento dos produtos e a definição de
limites mínimos e máximos para cada um deles.
Letra a.
a) Errada. O estoque de proteção é um tipo de estoque mantido para funcionar como pulmão
contra algum evento que pode não ocorrer.
b) Errada. O estoque de canal é aquele que se encontra no canal de distribuição. Em outras
palavras, é o estoque em trânsito.
c) Errada. O estoque inativo considera estoque parado de produtos.
d) Certa. Se o estoque de segurança busca atender a demandas imprevisíveis, o estoque de
antecipação se presta ao atendimento de uma demanda futura conhecida ou, ao menos previ-
sível do ponto de vista da empresa.
É muito comum em datas sazonais, a exemplo de épocas como o natal, páscoa, inverno e tam-
bém a Black Friday – onde os empresários devem manter um alto estoque para suprir o desejo
de compra dos consumidores.
e) Errada. O estoque máximo serve para delimitar a quantidade máxima do estoque.
Letra d.
28
CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. 3.reimp. Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2005.
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• Proporcionar economia de escala. E isso pode ser feito por meio de compra ou produção
em lotes econômicos, flexibilidade do processo produtivo e/ou pela rapidez e eficiência
no atendimento às necessidades.
Portanto, a letra c apresenta corretamente uma função descrita pelo autor.
Letra c.
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a) Errada. O estoque no canal de distribuição é todo estoque no momento que é alocado para
o transporte (e, portanto, passa a estar indisponível para qualquer outro consumidor) até o
momento em que se torna disponível para a loja no qual comprou.
b) Errada. O estoque de antecipação, também conhecido como estoque sazonal, é aquele no
qual a organização antecipa sua produção para atender uma demanda futura esperada.
c) Certa. O estoque de segurança é um estoque adicional, capaz de cobrir eventuais situações
imprevisíveis, tais como atrasos no tempo de reposição, cancelamento do pedido de compra
ou aumento imprevisto no consumo.
O estoque de segurança também é conhecido como estoque reserva, estoque regulador, ou
ainda estoque “pulmão”.
d) Errada. O estoque em trânsito é outra denominação do estoque no canal de distribuição, ou
seja, é o estoque que se encontra no caminho entre o fabricante e o consumidor (varejista).
e) Errada. O estoque de desacoplamento é o tipo de estoque utilizado quando a operação
possui um arranjo físico por processos, ou seja, cada área tem seu próprio fluxo e assim são
programadas para trabalhar de forma independente.
Letra c.
A ruptura do estoque é caracterizada quando o estoque chega a zero e não se pode atender a
uma necessidade de consumo, uma requisição ou mesmo uma venda.
As demais alternativas não têm nenhuma relação com o conceito de ruptura do estoque.
Letra e.
Comumente, os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relaciona-
dos abaixo:
% critério % quantidade aproximada
CLASSE Relevância
selecionado estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa
A letra A é a opção que fica mais perto da nossa tabela. Na verdade, dependendo do perfil da
empresa, utiliza-se de valores entre 75% e 80% do valor de consumo para identificar a classe A
e cerca de 5% do valor de consumo para identificar a classe C. Como consequência, a classe B
fica na partição intermediária de A e C.
Letra a.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Portanto, ao eliminarem-se todos os itens “C”, foram eliminados os itens mais baratos e em
maior quantidade.
Letra d.
Segundo Fernandes (1981)29, a classificação pode ser dividida em quatro categorias: identifica-
ção, codificação, cadastramento e catalogação.
• A identificação do material consiste na análise e registo das características físico/quí-
micas e das aplicações de um determinado item em relação aos outros, isto é, estabele-
ce a identidade do material.
• A codificação do material tem como objetivo atribuir um código representativo de modo
a que se consiga identificar um item pelo seu número e/ou letras.
• O cadastramento do material objetiva inserir nos registos da organização todos os da-
dos que identifiquem o material. O cadastramento é efetuado através do preenchimento
e missão de formulários próprios.
• A catalogação do material consiste em ordenar de uma forma lógica todos os dados
que dizem respeito aos itens identificados, codificados e cadastrados, de forma a facili-
tar a consulta da informação pelas diversas áreas da organização.
Letra b.
29
FERNANDES, J. C. de F. Administração de Material. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1981.
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O processo de entrada de materiais, segundo Ballou (2004)30, traz alguns procedimentos fun-
damentais nesse processo de controle logístico de estoque:
• Conferência eletrônica: que diz respeito ao acompanhamento via sistema de informa-
ção MRP (Material Requirement Planning) se o que fora pedido está em conformidade
com a nota faturada pelo fornecedor;
• Conferência física: com a chegada do pedido faz-se o controle de materiais consideran-
do a nota fiscal eletrônica faturada pelo fornecedor de acordo com o pedido realizado
pela empresa que recebe os materiais.
• Recebimento de materiais: à medida que os materiais são recebidos, a empresa realiza
as conferências eletrônicas e físicas para posteriormente dar baixa no recebimento de
materiais, considerando as devidas confirmações pós-controles. Esse procedimento dá
entrada para que o processo logístico de armazenagem possa ser executado.
Letra e.
Por meio da codificação, pode-se representar o crescente número de materiais utilizados nas
empresas por meio de símbolos numéricos ou alfanuméricos que traduzem as características
dos materiais de forma simples e precisa.
30
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5.ed. Editora: Bookman, 2004.
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É importante conhecer que a codificação alicerça-se em bases técnicas, a partir de uma aná-
lise dos materiais da empresa, visando propiciar a solicitação dos materiais por seu código e
possibilitar a utilização de sistemas automatizados de controle.
Sobre as demais alternativas, o gerenciamento centralizado (letra a) e descentralizado (letra c)
dizem respeito à tomada de decisões nas organizações; a contagem cíclica (letra d) nada mais
é que um sistema de contagem diária do estoque; por sua vez, a contagem randômica (letra e)
é uma contagem aleatória, sem critérios pré-definidos.
Letra b.
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Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso,
ordenando-os segundo determinados critérios. A classificação é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes.
Letra e.
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3. Normalização.
4. Padronização.
Pode-se afirmar que a quantidade de itens corretos é igual a:
a) Zero.
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Letra e.
a) Errada. O controle de entrada tem a ver com fluxo de materiais, ou seja, nada a ver com o
que é solicitado no enunciado.
b) Errada. O controle de estoque tem a ver com gestão e guarda de materiais. O enunciado quer
outra coisa!
c) Certa. Note que o enunciado está falando de unificação e especificação de determinado tipo
de material; logo, está falando de etapas da classificação, mais especificamente da padroniza-
ção e da normalização. Vejamos os seus conceitos:
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas
de fax etc.);
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
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d) Errada. A inspeção tem a ver com fases ou etapas do recebimento de materiais. O enuncia-
do não tem nada a ver com isso!
e) Errada. A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características
semelhantes.
Letra c.
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01 — matéria-prima
02 — óleos, combustíveis e lubrificantes
03 — produtos em processo
04 — produtos acabados
05 — material de escritório
06 — material de limpeza
Perceba que todos os materiais estão classificados sob títulos gerais, de acordo com suas
características. Essa é chamada de classificação geral.
No entanto, podemos submeter cada um dos itens a uma nova divisão, ou seja, vamos individu-
alizar os itens. Por isso, vamos chamar de classificação individualizadora. Observe o exemplo:
05 — Material de escritório
01 — lápis
02 — canetas esferográficas
03 — blocos pautados
04 — papel carta
Ainda assim, eu posso fazer uma divisão que vai definir melhor essa individualização. Por isso
vamos chamar de classificação definidora:
02 — canetas esferográficas
01 — marca alfa, escrita fina, cor azul
02 — marca gama, escrita fina, cor preta
Para melhor visualização, teríamos o seguinte:
01 — matéria-prima
02 — óleos, combustíveis e lubrificantes
03 — produtos em processo
04 — produtos acabados
05 — material de escritório (CLASSIFICAÇÃO GERAL)
01 — lápis
02 — canetas esferográficas (CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUALIZADORA)
01 — marca alfa, escrita fina, cor azul (CLASSIFICAÇÃO DEFINIDORA)
02 — marca gama, escrita fina, cor preta
03 — blocos pautados
04 — papel carta
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Qual o nome da curva, representada através deste gráfico, que oferece informações importan-
tes para o ressuprimento dos níveis de estoque de uma empresa?
a) Curva do antigiro.
b) Curva dente de serra.
c) Curva de desvio padrão.
d) Curva de estoque médio.
a) Errada. O antigiro indica quantos meses de consumo equivalem ao estoque real ou ao esto-
que médio. O antigiro também é conhecido como o período de tempo em que o estoque de um
item é suficiente para cobrir a demanda média.
b) Certa. A curva dente de serra mostra o saldo disponível de itens em estoque ao longo do tem-
po. Através de sua análise, é possível averiguar o cumprimento de políticas de estoque, estimar
o custo de armazenagem dos itens e inferir sobre a incerteza da demanda ou do fornecimento.
c) Errada. A ideia da curva de desvio padrão é mostrar a dispersão, no caso, uma variação
no consumo.
d) Errada. A curva de estoque médio mostra o nível médio de estoque que envolve as opera-
ções de compra e consumo.
Letra b.
a) Errada. O estoque de produtos acabados são os produtos que saíram do processo de produ-
ção, portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos como itens completos.
b) Errada. O estoque de matérias-primas são itens comprados e recebidos que ainda não en-
traram no processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à quantidade de produ-
tos acabados.
c) Errada. O estoque de produtos em processo são matérias–primas que já́ entraram no pro-
cesso de produção e estão em operação. Estão em uma fase intermediária.
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d) Errada. O estoque em consignação envolve tudo que fica em posse da loja, mas ainda per-
tence de fato ao seu consignatário — que pode ser o próprio produtor ou mesmo outra empre-
sa. Os acordos são feitos para que, após um determinado período, os produtos que não forem
revendidos ao cliente final possam ser remetidos de volta para o fornecedor.
e) Certa. Não há na doutrina uma classificação para estoque de serviços para atendimento
da demanda.
Letra e.
a) Errada. A sazonalidade se vincula aos eventos que sempre acontecem em uma determi-
nada época.
b) Errada. A demanda média é o tempo que o produto leva para sair do estoque.
c) Certa. O tempo de cobertura, antigiro, taxa de cobertura ou cobertura de estoque se refere ao
período de tempo em que um dado estoque é capaz de atender à demanda da organização, ou
seja, é o tempo necessário para se consumir todo o estoque se não houver reposição.
d) Errada. O conceito de prazo de ressarcimento se relaciona com o período destinado à resti-
tuição de algo ou valores a quem de direito.
Letra c.
O controle de estoque tem como objetivo básico informar a quantidade disponível de cada
item existente na empresa, seja matéria-prima, seja mercadoria, e quanto essa quantidade
significa em valores monetários.
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A questão toma por base a literatura de Francischini e Gurgel (2004)31, que consideram como
finalidades do gerenciamento de estoques:
• Melhorar o serviço ao cliente: dando suporte a área de marketing, que ao criar demanda
precisa de material disponível para concretizar vendas;
• Economia de escala: os custos são tipicamente menores quando o produto é fabricado
continuamente em quantidades constantes;
• Proteção contra mudanças de preços em tempos de inflação alta: um alto volume de
compras minimiza o impacto do aumento de preços pelos fornecedores;
31
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de Materiais e do Patrimônio. 2.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Lear-
ning, 2004.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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