Física

Magnetismo velocidade da partícula. Se a carga for positiva a

força magnética estará na direção da palma da sua
mão, se for negativa estará na direção das “costas”
 Fenômenos e Força magnética da mão.
A existência de materiais magnéticos foi
observada desde a pré-história e alguns fenômenos
são relacionados a estes imãs naturais. Os imãs
têm sempre dois polos indissociáveis, o Norte e o
Sul. Polos magnéticos de mesma natureza
interagem com uma força de repulsão e os de
naturezas diferentes interagem com uma força de
atração. Resumindo, o polo norte de um imã repele
o polo norte de outro imã e atrai o polo sul. A
força magnética entre os polos atua a distância, Se o campo e a velocidade não forem
ausente de contato, assim como a força elétrica e perpendiculares, nós decompomos a velocidade e
gravitacional, e é, portanto, uma força de campo. usamos apenas sua componente perpendicular.
As linhas de campo magnético saem do polo norte
de um imã e chegam no polo sul, sendo sempre
fechadas.

F mag =q . B . v sin θ
Todo imã, na presença de um campo magnético,
tende a se alinhar com esse campo, isto é, o polo
norte do imã tende a ter a mesma direção do
campo magnético.  Fontes de campo magnético
O campo magnético interage também com cargas
Antes fenômenos elétricos e magnéticos estavam
elétricas, porém com duas ressalvas: O campo
desvinculados, até que Oersted percebeu que uma
magnético não age sobre cargas em repouso e não
agulha imantada era desviada quando perto de um
age sobre cargas que se movam no mesmo sentido
fio percorrido por uma corrente elétrica, ou seja, a
do campo magnético. O módulo da força de
corrente elétrica gerava um campo magnético em
interação entre carga e um campo magnético
volta do fio. O campo magnético de um fio
constante é dada pela expressão:
retilíneo percorrido por uma corrente contínua é
F mag=q . v . B
caracterizado pela imagem:
Onde q é a carga, v a velocidade da partícula e B o
valor do campo magnético. A força, a velocidade e
o campo magnético são perpendiculares entre si.
Para saber a direção da força magnética podemos
usar a regra da mão direita. Espalme sua mão e
coloque os seus dedos maiores na direção do
campo magnético e o dedão na direção da
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 Força e Indução magnética
O módulo do campo produzido por uma corrente
contínua em um fio retilíneo é dado por:
μi
B=
2 πR
Se a corrente estiver percorrendo um fio circular
(uma espira) o campo magnético no centro do
círculo é perpendicular ao plano da espira e com
direção dada pela regra da mão direita. O módulo
do campo no centro da espira é dado por:
μi
B=
2R
A produção de um campo magnético uniforme é
obtido através de um solenoide, um conjunto
grande de espiras circulares percorridas por uma
corrente elétrica contínua. O sentido do campo
magnético é dado pela regra da mão direita.
O módulo do campo magnético é dado por:
μ . n. i
B=
l área de uma espira varia, surge na espira uma
Onde n é o número de espiras.
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Física
A força magnética atuante sobre um fio retilíneo
percorrido por uma corrente i pode ser reescrita a
partir da força magnética para uma carga em
movimento. Temos, portanto:
F mag =qvB
∆t
F mag=qvB .
∆t
q
Como =i e v . ∆ t=∆ s.
∆t
F mag=i. l . B
Onde l é o comprimento do fio.
Quando há dois fios retilíneos percorridos por
correntes no mesmo sentido o campo magnético
gerado por um fio atua, provocando uma força,
sobre o outro fio. A força é de atração e módulo:
μ . i2
F mag =i 1 . l. B2=i 1 . l .
2 πR
Quando os sentidos das correntes são opostos a
força é de repulsão.
Após Oersted mostrar que uma corrente elétrica
gera um campo magnético ficou a interrogação
se o oposto também não era possível. A variação
de campo magnético geraria uma corrente
elétrica? Michael Faraday mostrou que sim.
Faraday analisou o fluxo de campo magnético
que atravessa uma área, isso é, o número de
linhas de campo que “perfuram” determinada
área. O seu módulo é dado por:
Φ B=B . A . cosθ
Quando o fluxo do campo magnético em relação a
corrente elétrica e uma f.e.m induzida. O sentido
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da corrente elétrica induzida se opõe a variação do
fluxo magnético, isto é, se a variação do fluxo é
positiva a corrente elétrica induzida vai gerar um
campo magnético na espira que tenderá a diminuir
o fluxo (que sofreu aumento anteriormente).
A f.e.m induzida é equacionada por:
−∆ Φb
ε ind =
∆t
Exercícios
A figura acima ilustra um conjunto de bobinas
denominado coilgun, ou seja, arma de bobinas,
que, originalmente, era experimental e projetada
para acelerar projeteis por meio de campos
magnéticos. A mesma ideia, mas aplicada de
maneira reversa, e utilizada na coilgun atômica,
que desacelera quaisquer átomos ou moléculas que
tenham polos norte e sul magnéticos, o que inclui a
maioria dos elementos da tabela periódica. Na
coilgun atômica, átomos que saem de um forno,
com velocidades supersônicas, passam por
múltiplos estágios de bobinas elétricas
(solenoides). Em cada estagio, a bobina, bem
longa e de pequeno raio r, e mantida com uma
corrente I constante; quando o átomo atinge o
ponto médio da bobina, a corrente e desligada. A
cada estagio do aparelho, a velocidade do átomo
diminui para um valor que varia de acordo com os
parâmetros do equipamento, entre eles, a corrente
I. Considere que a magnitude do campo magnético
— B — no interior de uma bobina seja obtida por
B = µ0 NI/L, em que I e a corrente que passa pelo
fio, µ0 e a permeabilidade magnética do espaço
livre, L e o comprimento da bobina e N e o
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numero de voltas (espiras) que constituem o
enrolamento da bobina.
1. (UnB-1º2013) Se as correntes das bobinas não
fossem desligadas, os átomos incidentes sairiam da
ultima bobina com velocidade maior que aquela
com que entraram na primeira bobina.
2. (UnB-1º2013) Infere-se que, na situação da
coilgun ilustrada na figura, as bobinas estão
atraindo-se mutuamente.
3. (UnB-1º2013) Nas coilguns, os átomos são
desacelerados pela forca de Lorentz, cujo modulo
e F = qvB, em que q e a carga do átomo, v e a
velocidade do átomo, e B e o campo magnético
gerado por cada bobina.
4. (UnB-1º2013) O principio que rege, na coilgun
atômica, o fenômeno de desaceleração dos átomos
e a Lei de Faraday.
5. (UnB-1º2013) Tendo como referencia o sentido
das linhas de campo magnético indicado
esquematicamente na figura, infere-se que os
átomos, para serem desacelerados ao entrar na
bobina, devem apresentar o vetor que vai de seu
polo norte a seu polo sul apontando no sentido de
P para Q.
O momento magnético de uma corrente circular e
dado, em modulo, pela expressão m = IA, em que I
e a corrente e A e a área do circulo definido pela
corrente. O sentido do momento magnético é
definido pela regra da mão direita. Se uma corrente
circular com momento magnético m é inserida em
um campo magnético externo B a energia
potencial magnética da configuração e, em
modulo, igual a –mBcosθ, em que θ é o angulo
entre os vetores m e B. O fluxo magnético que
atravessa a área definida pela corrente e definido
pelo produto escalar entre o campo magnético B e
o vetor normal a área da corrente, supondo-se que
ambos sejam constantes.
6. (UnB-1º2013) O fluxo magnético de uma
bobina isolada e proporcional ao número de
espiras da bobina.
7. (UnB-1º2013) Considere que, na coilgun, cada
uma das bobinas diminua a energia cinética dos
Cálculo 1 SD
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átomos incidentes, os quais passam a ter metade do a circunda. A barra mostrada no meio do planeta
valor da energia que apresentavam antes de entrar representa um ímã que geraria um campo
na bobina. Nesse caso, se os átomos saírem de um equivalente ao da Terra.
forno, com velocidade igual a 500 m/s, serão
necessárias 9 dessas bobinas para reduzir a 12. (UnB-1º2012 )Segundo a figura, o polo norte
velocidade dos átomos para menos que 10 m/s. geográfico corresponde ao polo norte magnético
do imã, uma vez que, no polo norte, as linhas do
8. (UnB-1º2013) Considere que, no modelo campo magnético estão entrando na Terra.
atômico de Bohr para o átomo de hidrogênio, os
raios das orbitas do elétron sejam dados por r = 13. (UnB-1º2012) Considerando que o campo
n²a0/Z, e as velocidades nas diversas orbitas, por v magnético da Terra seja equivalente ao campo
= e/(4.π.ε0.m.r)^1/2, em que a0, Z, e, m e ε0 são gerado por uma espira circular percorrida por uma
constantes. Nesse caso, conclui-se que o momento corrente constante, com o eixo central coincidindo
magnético dos átomos de hidrogênio depende de com a reta que une os polos sul e norte, é correto
n². inferir que, ao aplicar a regra da mão direita para o
sentido de rotação da corrente na espira, o dedo
9. (UnB-1º2012) O momento magnético de cada polegar apontará para o polo sul.
bobina na coilgun e igual, em modulo, a Nπ r²I.
14. (UnB-1º2012) Uma partícula carregada,
10. (UnB-1º2013) Se, na coilgun, uma das bobinas lançada paralelamente às linhas de campo
for girada em um ângulo θ< π/2, aparecera um mostradas na figura, sofrerá um desvio de 90°
torque sobre ela, o qual tendera a posiciona-la em devido à ação de uma força magnética.
um angulo igual a π/2 em relação às outras
bobinas. Gabarito:
1) E
2) C
11. (UnB-1º2013) Uma partícula eletrizada, se
3) E
lançada com velocidade v obliquamente as linhas
4) C
de campo magnético B existente no interior de
5) E
uma das bobinas da coilgun, executara, ao se
6) C
deslocar no interior da bobina, movimento
7) E
retilíneo uniforme.
8) E
9) C
10) E
11) E
12) E
13) E
14) E

A figura acima ilustra, de maneira esquemática, as

linhas do campo magnético da Terra no espaço que
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