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TAL ~ Normas eprocedimentos -RESOLUGAO CONAMA n* 257 de 1997 RESOLUGAO CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997 Publicada no DOU n° 247, de 22 de dezembro de 1997, Se¢ao 1, péginas 30841-30843 Correlagées: Altera a Resolugao n° 1/86 (revoga os art. 3¢ e 7) Dispée sobre a revisao.e complementasao dos procedimen- tos ¢ critérios utilizados para o licenciamento ambiental © CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuigées e competéncias que Ihe s4o conferidas pela Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, regu- Iamentadas pelo Decreto n* 99,274, de 6 de junho de 1990, e tendo em vista 0 disposto em seu Regimento Interna, ¢ Considerando a necessidade de revisio dos procedimentos e critérios utilizados no li- cenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilizagao do sistema de licenciamento como instrumento de gest4o ambiental, instituido pela Politica Nacional do Meio Ambiente; Considerando a necessidade de se incorporar ao sistema de licenciamento ambiental os instrumentos de gestdo ambiental, visando o desenvolvimento sustentavel ¢ a melhoria continua: Considerando as diretrizes estabelecidas na Resolugdo CONAMA ne 11/94, que deter- ‘mina a necessidade de revisdo no sistema de licenciamento ambiental; Considerando a necessidade de regulamentagao de aspectos do licenciamento am- biental estabelecidos na Politica Nacional de Meio Ambiente que ainda nao foram defi- nidos; Considerando a necessidade de ser estabelecido critério para exerefcio da competén- cia para o licenciamento a que se refere o artigo 10 da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981; Considerando a necessidade de se integrar a atuaco dos érgaos competentes do Sis- tema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA na execucao da Politica Nacional do Meio Ambiente, em conformidade com as respectivas competéncias, resolve: Art, I: Para efeito desta Resolucdo s4o adotadas as seguintes definigbes: -Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual érgao ambiental competente licencia a localizagao, instalagao, ampliag4o e a operagéo de empreendi- mentos ¢ atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou poten- cialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradagao ambiental, considerando as disposigdes legais ¢ regulamentares ¢ as normas técnicas aplicaveis ao caso. Il - Licenga Ambiental: ato administrativo pelo qual o 6rgéo ambiental competente, estabelece as condigses, restrigSes e medidas de controle ambiental que deverdo ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa fisica ou jurfdica, para localizar, instalar, ampliar ¢ operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais conside- radas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradacao ambiental, HII - Estudos Ambientais: so todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos am- bientais relacionados a localizagao, instalagao, operagao e ampliacéo de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsidio para a anélise da licenca requerida, ais, como: relatério ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatério ambiental preliminar, diagnéstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperagao de area de- gradada e andlise preliminar de risco. IV ~ Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente (rea de influéncia direta do projeto}, no todo ou em parte, o territério de dois ou mais Estados. T6 Taino renumerado por ero no original, no DOU a” 198, de 15 de ostabro de 2008, py 4 PEI sccotcscocosue LICENCIAMENTO AMBIENT ~Normas¢ procedimentos RESOLLICAO CONAMA n* 257 de 1997 Art. 24 A localizagio, construcdo, instalagdo, ampliago, modificagdo e operagao de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva, ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradagao ambiental, dependerdo de prévio licenciamento do érgio ambiental competente, sem prejuizo de outras licengas legalmente exigiveis, § I£ Esto sujeitos ao licenciamento ambiental 0s empreendimentos ¢ as atividades relacionadas no anexo 1, parte integrante desta Resolucao. § 28 Caberd ao 6rgdo ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o de- talhamento e a complementacdo do anexo 1, levando em consideracao as especificidades, os riscos ambientais, 0 porte e outras caracteristicas do empreendimento ou atividade, Art, 3A licenga ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradagao do meio dependera de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatério de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-4 publicidade, garantida a realizagao de audiéncias publicas, quando couber, de acordo com a regulamentacao. Paragrafo tinico, 0 érgio ambiental competente, verificando que a atividade ou empre- endimento nao é potencialmente causador de significativa degradagdo do meio ambiente, definird os estudos ambientais pertinentes ao respectivo proceso de licenciamento. Art. 4 Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re- novaveis- IBAMA, érgao executor do SISNAMA, o licenciamento ambiental a que se refere 0 artigo 10 da Lei n® 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de ambito nacional ou regional, a saber: - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em pais limitrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econémica exclusiva; em terras indigenas, ‘ow em unidades de conservagao do dominio da Uniso. Il - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; IIL - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do Pafs ou de um ou mais Estados; IV- destinados a pesquisar,lavrar, produzir, beneficiar, ansportar, armazenare dispor material radioativo, em qualquer estagio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicagdes, mediante parecer da Comiss4o Nacional de Energia Nuclear = CNEN; \V - bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislagao es- pecifica. § 12 0 IBAMA faré 0 licenciamento de que trata este artigo apés considerar o exame ‘t6enico procedido pelos érgaos ambientais dos Estados e Municipios em que se localizar aatividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais 6rgaos competentes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios, envolvidos no procedimento de licenciamento. § 2: 0 IBAMA, ressalvada sua competéncia supletiva, poderd delegar aos Estados 0 licenciamento de atividade com significative impacto ambiental de ambito regional, uniformizando, quando possivel, as exigencias, Art. 5¢ Compete ao Grgéo ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: I localizados ou desenvolvidos em mais de um Municipio ou em unidades de con- servagao de dominio estadual ou do Distrito Federal Il - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetagao natural de preservagao permanente relacionadas no artigo 2 da Lei n® 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; IIT - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou vesaugessocowun SI TAL ~ Normas eprocedimentos -RESOLUGAO CONAMA n* 257 de 1997 mais Muniefpios; IV - delegados pela Unido aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convénio. Pardgrafo tinico, O érgio ambiental estadual ou do Distrito Federal fard o licencia mento de que trata este artigo apés considerar 0 exame técnico procedido pelos drgios ambientais dos Municipios em que se localizar a atividade ou empreendimento, bem como, quando couber, o parecer dos demais drgaos competentes da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munieipios, envolvidos no procedimento de licenciamento. Art, 6 Compete ao érgio ambiental municipal, ouvidos os 6rgéos competentes da Unido, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que Ihe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convénio, Art, 7 Os empreendimentos e atividades serdo licenciados em um Gnico nivel de competéncia, conforme estabelecido nos artigos anteriores. Art, 8 © Poder Publico, no exercicio de sua competéncia de controle, expedira as seguintes licengas: T- Licenga Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreen- dimento ou atividade aprovando sua localizacéo e concep¢ao, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos basicos e condicionantes a serem atendidos nas ptéximas fases de sua implementacao; Il- Licenga de Instalagao (LD - autoriza a instalagao do empreendimento ou atividade de acordo com as especificagGes constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; IIl- Licenga de Operagao (LO) - autoriza a operacdo da atividade ou empreendimento, apés a verificacao do efetivo cumprimento do que consta das licengas anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operagao, Pardgrafo tinico. As licencas ambientais poderao ser expedidas isolada ou sucessivamen- te, de acordo com a natureza, caracterfsticas e fase do empreendimento ou atividade. Art, 9¢ 0 CONAMA definiré, quando necessério, licengas ambientais especificas, ob- servadas a natureza, caracteristicas e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilizagao do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantagao e operacao. Art, 10, 0 procedimento de licenciamento ambiental obedecera as seguintes etapas: I Definicao pelo érgio ambiental competente, com a participagao do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessarios ao infcio do processo de licenciamento correspondente a licenca a ser requerida; Il - Requerimento da licenca ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos docu- mentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade; UII - Anélise pelo érgio ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos docu- mentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realizagao de vistorias técnicas, quando necessérias; IV - Solicitagao de esclarecimentos e complementasées pelo érgao ambiental compe- ‘ente integrante do SISNAMA, uma tinica vez, em decorréncia da andlise dos documentos, ptojetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteracao, da mesma solicitag4o caso os esclarecimentos ¢ complementagées nao tenham sido satisfatorios; \V-- Audiéncia ptiblica, quando couber, de acordo com a regulamentacao perlinente; VI- Solicitagao de esclarecimentos e complementagdes pelo 6rgao ambiental compe- tente, decorrentes de audiéncias publicas, quando couber, podendo haver reiteracao daso- TEE sccoecsoocous LICENCIAMENTO AMBIENT ~Normas¢ procedimentos RESOLLICAO CONAMA n* 257 de 1997 licitagdo quando os esclarecimentos e complementagdes nao tenham sido satisfatérios; VIL - Emissdo de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer juridico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licenga, dando-se a devida publicidade. § I£ No procedimento de licenciamento ambiental deverd constar, obrigatoriamente, a certidao da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estéo em conformidade com a legislacio aplicavel a0 uso e ocupacao do solo ©, quando for o caso, a autorizagao para supressdo de vegetacdo e a outorga para 0 uso da agua, emitidas pelos érgios competentes. §2:No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental EIA, se verificada a necessidade de nova complementacdo em decorréncia de esclareci- mentos ja prestados, conforme incisos IV e VI, o érgio ambiental competente, mediante deciséo motivada e com a participagdo do empreendedor, poder formular novo pedido de complementacio. Art. 11. Os estudos necessarios ao processo de licenciamento deverio ser realizados por profissionais legalmente habilitados, as expensas do empreendedor, Pardgrafo nico. 0 empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previs- tosno caputdeste artigo serao responséveis pelas informagées apresentadas, sujeitando-se as sangbes administrativas, civis e penais. Art 12. 0 drgao ambiental competente definira, se necessétio, procedimentos especiti- cos para as licencas ambientais, observadas a natureza, caracteristicas e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilizacao do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantagao e operacao. § I¢ Poderao ser estabelecidos procedimentos simplificados para as atividades e em- preendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, que deverao ser aprovados pelos respectivos Conselhos de Meio Ambiente. § 2 Poderd ser admitido um tinico processo de licenciamento ambiental para pe- quenos empreendimentos e atividades similares e vizinhos ou para aqueles integrantes de planos de desenvolvimento aprovados, previamente, pelo rgéo governamental competente, desde que definida a responsabilidade legal pelo conjunto de empreen- dimentos ow atividades. § 3¢ Deveriio ser estabelecidos critérios para agilizar e simplificar os procedimentos de licenciamento ambiental das atividades e empreendimentos que implementem planos ¢ programas voluntarios de gestio ambiental, visndo a melhoria continua e 0 aprimora- mento do desempenho ambiental, Art. 13. O custo de anélise para a obtengao da licenca ambiental deverd ser estabe- lecido por dispositivo legal, visando o ressarcimento, pelo empreendedor, das despesas realizadas pelo érgao ambiental competente. Pardgrafo nico. Facultar-se-4 ao empreendedor acesso a planilha de custos realizados pelo 6rgio ambiental para a andlise da licenca, Art. 14, 0 érgdo ambiental competente poder estabelecer prazos de andlise di- ferenciados para cada modalidade de licenga (LP, LI e LO), em fungao das peculiari- dades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulagao de exigéncias complementares, desde que observado o prazo méximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar 0 requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados 9s casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiéncia publica, quando o prazo sera de até 12 (doze) meses. § 12 A contagem do prazo previsto no caput deste artigo sera suspensa durante a elaborago dos estudos ambientais complementares ou preparacao de esclarecimentos. pelo empreendedor. § 2+ Os prazos estipulados no caput pode ser alterados, desde que justificados vesaugessocowun SI TAL ~ Normas eprocedimentos -RESOLUGAO CONAMA n* 257 de 1997 com a concordancia do empreendedor e do érgio ambiental competente. Art, 15. O empreendedor devera atender & solicitagdo de esclarecimentos ¢ comple- ‘mentagées, formuladas pelo 6rgio ambiental competente, dentro do prazo maximo de 4 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notificagao Pardgrafo unico. 0 prazo estipulado no caput poder ser prorrogado, desde que justi- ficado e com a concordancia do empreendedor e do érgio ambiental competente. Art, 16. 0 ndo cumprimento dos prazos estipulados nos artigos 14 e 15, respectiva- mente, sujeitard o licenciamento & agao do érgao que detenha competéncia para atuar supletivamente e o empreendedor ao arquivamento de seu pedido de licenca. Art. 17, 0 arquivamento do processo de licenciamento nao impedir a apresentagao de novo requerimento de licenca, que deverd obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 10, mediante novo pagamento de custo de anélise. Art, 18, © drgao ambiental competente estabelecerd os prazos de validade de cada tipo de licenca, especificando-os no respectivo documento, levando em consideracao os seguintes aspectos: T- 0 prazo de validade da Licenga Prévia (LP) deverd ser, no minimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboracio dos planos, programas e projetos relativas a0 empreen- dimento ou atividade, néo podendo ser superior a 5 (cinco) anos. Il- 0 prazo de validade da Licenca de Instalagao (11) deverd ser, no minimo, o esta- belecido pelo cronograma de instalagéo do empreendimento ou atividade, nao podendo ser superior a 6 (seis) anos. IIl- 0 prazo de validade da Licenga de Operacao (LO) deverd considerar os planos de controle ambiental e seré de, no minimo, 4 (quatro) anos e, no maximo, 10 (dez) anos, § 1A Licenca Prévia (LP) e a Licenca de Instalacdo (L1) poderao ter os prazos de validade prorrogados, desde que nao ultrapassem os prazos méximos estabelecidos nos incisos Te TL. § 280 6rgao ambiental competente poderd estabelecer prazos de validade especficos para a Licenca de Operagao (LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificacdo em prazos inferiores. § 3 Na renovagao da Licenga de Operagao (LO) de uma atividade ou empreendimento, © 6rgéo ambiental competente poderé, mediante decisao motivada, aumentar ou dimi- nuir o seu prazo de validade, apés avaliagéo do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no perfodo de vigéncia anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso IIL § 42 renovagao da Licenga de Operacao (LO) de uma atividade ou empreendimento deverd ser requerida com antecedéncia minima de 120 (cento e vinte) dias da expiracao de seu prazo de validade, fixado na respectiva licenga, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestacdo definitiva do érgao ambiental competent. Att, 19. 0 6rgdo ambiental competente, mediante decisio motivada, podera modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequacao, suspender ou cancelar uma licenga expedida, quando ocorrer: 1- violagdo ou inadequagdo de quaisquer condicionantes ou normas legais; I1- omissdo ou falsa descrigao de informagées relevantes que subsidiaram a expedicao da licenea; UIl- superveniéncia de graves riscos ambientais e de satide. Art. 20. Os entes federados, para exercerem suas competéncias licenciatérias, deverdo ter implementados os Conselhos de Meio Ambiente, com cardter deliberative e participagaosocial «ainda, possuir em seus quadros ou a sua disposiedo profissionais legalmente habilitados. HEE sccotcsooconue LICENCIAMENTO AMBIENT ~Normas¢ procedimentos RESOLLICAO CONAMA n* 257 de 1997 Art. 21. Esta Resolucdo entra em vigor na data de sua publicagao, aplicando seus efeitos aos processos de licenciamento em tramitacao nos érgios ambientais competentes, revo- gadas as disposigGes em contrario, em especial os artigos 3: e 7 da Resolugéo CONAMA n° 1, de 23 de janeiro de 1986. GUSTAVO KRAUSE GONGAIVES SOBRINHO - Presidente do Conselho RAIMUNDO DEUSDARA FILHO - Secretério-Executivo ANEXO 1 ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL, Extrago ¢ tratamento de minerais = pesquisa mineral com guia de utilizagao - lavra a céu aberto, inclusive de aluvido, com ou sem beneficiamento - lavra subterranea com ou sem beneficiamento - lavra garimpeira + perfuragao de pogos e produgao de petrdleo e gas natural Indistria de produtos minerais nao metélicos - beneficiamento de minerais ndo metilicos, ndo associados & extragao = fabricacao e elaboracdo de produtos minerais néo metélicos tais como: produgio de material ceramico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros. Indtistria metaltirgica - fabricacdo de ago e de produtos sidertirgicos - produgao de fundidos de ferro e aco / forjados / arames / relaminados com ou sem. tratamento de superficie, inclusive galvanoplastia - metalurgia dos metais nao-ferrosos, em formas primérias e secundétrias, inclusive ouro + produgao de laminados / ligas / artefatos de metais nao-ferrosos com ou sem tratamento de superficie, inclusive galvanoplastia - relaminacao de metais néo-ferrosos, inclusive ligas - produgao de soldas e anodos - metalurgia de metais preciosos - metalurgia do p6, inclusive pecas moldadas - fabricacao de estruturas metélicas com ou sem tratamento de superficie, inclus galvanoplastia = fabricacao de artefatos de ferro / ago e de metais ndo-ferrosos com ou sem tratamento, de superiicie, inclusive galvanoplastia - tempera ¢ cementagao de ago, recozimento de arames, tratamento de superficie Inddstria mecinica = fabricagao de maquinas, aparelhos, pegas, utensilios e acessérios com e sem tratamento térmico e/ou de superficie Inddstria de material elétrico, eletrOnico e comunicagdes + fabricacao de pilhas, baterias e outros acumuladores - fabricacdo de material elétrico, eletrdnico e equipamentos para telecomunicagéo & informatica - fabricacao de aparelhos elétricos ¢ eletrodomésticos Inddistria de material de transporte - fabricacdo e montagem de veiculos rodovisrios e ferrovidrios, pecas e acessérios - fabricacao e montagem de aeronaves - fabricacdo e reparo de embarcagSes e estruturas flutuantes resaugessocowun SI TAL ~ Norms ¢procediments [RESOLUGAO CONAMA ne 257 de 1997 Industria de madeira - serraria e desdobramento de madeira - preservagao de madeira - fabricagao de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada - fabricagao de estraturas de madeira e de méveis, Industria de papel e celulose - fabricagdo de celulose e pasta mecanica - fabricacao de papel e papeléo + fabricagéo de artefatos de papel, papelao, cartolina, cartéo e fibra prensada Industria de borracha = beneficiamento de borracha natural - fabricacao de camara de ar e fabricago e recondicionamento de pneuméticos - fabricagdo de laminados e fios de borracha - fabricagao de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha , inclusive létex Industria de couros e peles ~ secagem e salga de couros e peles - curtimento ¢ outras preparagGes de couros ¢ peles - fabricagio de artefatos diversos de couros e peles + fabricagéo de cola animal Indistria quimica - producao de substancias e fabricagao de produtos quimicos - fabricagao de produtos derivados do processamento de petréleo, de rochas betuminosas eda madeira = fabricacao de combustiveis nao derivados de petréleo - produgao de dleos/gorduras/ceras vegetais-animais/ dleos essenciais vegetais e outros produtos da destilagao da madeira = fabricacio de resinas e de fibras e fios artificais e sintéticos e de borracha e latex sin- ‘téticos - fabricacdo de pélvora/explosivos/ detonantes/muni¢ao para caga-desporto, {ésforo de seguranca e artigos pirotécnicos = recuperagao e refino de solventes, éleos minerais, vegetais e animais - fabricacao de concentrados aromaticos naturais, artificias e sintéticos - fabrieacao de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germi- cidas e fungicidas fabricagao de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes = fabricagao de fertilizantes e agroquimicos + fabricacao de produtos farmacéuticos e veterinérios - fabricagdo de sabées, detergentes e velas - fabricacao de perfumarias e cosméticos - producao de dlcool etilico, metanol e similares Inddstria de produtos de matéria plastica - fabricagao de laminados plisticos - fabricagao de artefatos de material plstico Industria téxtil, de vestuario, calgados e artefatos de tecidos - beneficiamento de fibras téxteis, vegetais, de origem animal e sinté - fabricagdo e acabamento de fios e tecidos - ingimento, estamparia e outros acabamentos em pecas do vestuério e artigos diversos de tecidos - fabricacao de calgados e componentes para calgados. PG etsourctes 00 conan cos LICENCIAMENTO AMBIENT ~ Norma: ¢ procedimentes RESOLLIGAO CONAMA n* 257 de 1997 Indtistria de produtos alimentares e bebidas - beneficiamento, moagem, torrefacdo e fabricagdo de produtos alimentares = matadouros, abatedouros, frigorificos, charqueadas e derivados de origem animal + fabricagao de conservas - preparagdo de pescados e fabricacdo de conservas de pescados - preparacao, beneficiamento e industtializagao de leite e derivados - fabrieacdo e refinagao de agticar + refino / preparacao de éleo e gorduras vegetais - produgao de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentagao - fabricacdo de fermentas e leveduras - fabricacio de racées balanceadas e de alimentos preparados para animais - fabricacdo de vinhos e vinagre - fabricacdo de cervejas, chopes e maltes - fabricagdo de bebidas nao alcoslicas, bem como engarrafamento e gaseificagio de ‘guas minerais + fabricagao de bebidas alcodlicas Indistria de fumo = fabricacdo de cigarros/charutos/cigarrilhas ¢ outras atividades de beneficiamento do fumo Indiistrias diversas - usinas de produgao de concreto - usinas de asfalto - servicos de galvanoplastia Obras civis - rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos = barragens e diques - canais para drenagem, - retifieagdo de curso de agua - abertura de barras, embocaduras e canais + transposigao de bacias hidrogrétficas = outras obras de arte Servigos de utilidade produgao de energia termoelétrica -transmissao de energia elétrica + estacdes de tratamento de égua + interceptores, emissérios, estado elevatdria e tratamento de esgoto sanitério = tratamento e destinacao de residuos industriais (liquidos e sélidos) - tratamento/ disposigao de residuos especiais tais como: de agroquimicos e suas emba- lagens usadas e de servigo de satide, entre outros - tratamento e destinagao de residuos sdlidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas = dragagem e derrocamentos em corpos d’égua - recuperagao de areas contaminadas ou degradadas ‘Transporte, terminais e dep6sitos transporte de cargas perigosas - transporte por dutos - marinas, portos e aeroportos - terminais de minério, petréleo e derivados e produtos quimicos - depésitos de produtos quimicos e produtos perigosos RESOLUGOES D0 CONAMA TAL ~ Norms ¢procediments [RESOLUGAO CONAMA ne 257 de 1997 ‘Turismo - complexos turisticos e de lazer, inclusive parques teméticos e autédromos Atividades diversas - parcelamento do solo = distrito e pélo industrial Atividades agropecusrias - projeto agricola - criagdo de animais - projetos de assentamentos e de colonizagao Uso de recursos naturais = silvicultura - exploracdo econémica da madeira ou lenha e subprodutos florestais - atividade de manejo de fauna exstica e criadouro de fauna silvestre - utilizagao do patriménio genético natural = manejo de recursos aquaticos vivos + introdugao de espécies exdticas e/ou geneticamente modificadas = uso da diversidade biologica pela biotecnologia Este texto nao substitui o publicado no DOU, de 22 de dezembro de 1997. Be csourctes 00 cons

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