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TIPOS DE

PSICOFÓBICOS
& COMO A PSICOFOBIA
SE MANIFESTA NO
COTIDIANO
Autoria: Mariana Moreira Andrade
NEGACIONISTA

Não é capaz de aceitar o diagnóstico do outro (ou


até de si mesmo). Acha que sabe mais do que os
profissionais de saúde mental. Alguns até
desincentivam a continuidade do tratamento.

FRASES COMUNS
"Sua filha não é autista. Ela
só é tímida."
"Ah, isso é coisa da sua
cabeça."
"Seu médico deve tá doido.
Convivi contigo a vida inteira
e nunca notei isso."
"Para de tomar esse remédio.
Eu sei de um tratamento
melhor com ervas e chás..."
REPREENSOR

É um subtipo de negacionista. Além de negar o


diagnóstico, vai fazer pior e culpar o outro por sua
condição clínica. Geralmente, atribuem a síndrome, o
transtorno ou o distúrbio a uma "falha de personalidade".
Acredita que, se a pessoa quiser, pode magicamente
deixar de ser "desse jeito".

FRASES COMUNS
"Foi só uma desculpa para não
vir trabalhar."
"Esses tiques dele não passam
de fingimento."
"Fica ameaçando se suicidar só
pra chamar a atenção, né?"
"Compulsão alimentar que
nada. É só comer menos."
"Sempre as mesmas
frescuras…"
EXCESSIVAMENTE

OTIMISTA

É aquela pessoa que, embora até aceite o diagnóstico,


muitas vezes, minimiza a gravidade da situação.
Mesmo no caso de a condição não apresentar cura, vai
dizer que é só uma fase, que é passageiro.

FRASES COMUNS
"Você precisa olhar pelo
lado bom…"
"Você só está triste assim
porque não está se
divertindo o suficiente."
"Todo mundo é um pouco
autista."
"Você vai ser obrigado a
superar algum dia."
FALSO AMIGO

Tem consciência da condição e dos impactos


mentais, emocionais, sociais e profissionais que ela
causa. Pode até dizer que tá aí sempre que precisar;
apesar disso, nunca vai estar presente na hora H.

FRASES COMUNS
"Eu sei que você é bipolar e tal,
mas eu preferi cortar contato
porque você fica meio agressiva,
às vezes."
"Eu vi fulano sendo
preconceituoso contigo, mas eu
tava meio ocupado na hora".
"Você é um ótimo profissional e eu
entendo sua condição, mas,
infelizmente, nossa empresa não
tem estrutura para lidar com isso".
ROMANTIZADOR

Trata a condição e até mesmo o sofrimento como


algo fascinante. Costuma usar uma linguagem
poética e se sustenta em estereótipos.

FRASES COMUNS
"Autistas são anjos azuis."
"Queria ser anoréxica para
ser mais magra."
"Dependência emocional é
só um sinal de que você ama
muito seu parceiro."
"Ficou doida de tão
inteligente que é."
INTIMIDADOR

Realiza atos de psicofobia para constranger outra pessoa,


publicamente ou não. Usa termos preconceituosos, como
"doida", "esquisito", "louco", "barraqueiro", "lunático".
Geralmente, acaba cometendo bullying, às vezes, sem nem ter
consciência disso. Minimiza, menospreza, intimida, envergonha,
aborrece e/ou importuna quem apresenta determinada condição
clínica associada à saúde mental.

FRASES COMUNS
"Ela é doidinha, mas eu
gosto dela."
"Ele é meio lento e
burrinho, mas é porque
ele tem dislexia e TDAH."
"Você tem Tourette?
Fala ou faz alguma coisa
engraçada aí."
BANALIZADOR

Trata a saúde mental e as condições clínicas como se


fossem muito menos importantes do que realmente são.
Ama uma generalização. É leigo, mas fala como se fosse
especialista, apesar de nunca ter pesquisado previamente
sobre o assunto.

FRASES COMUNS
"Você tem TOC? Eu também!
Odeio as coisas fora do
lugar…"
"Fulano é meio psicopata…"
"Meu sonho é namorar com
uma ninfomaníaca."
"Caramba, você é tão
histriônica! Fica sempre
querendo aparecer em tudo."
"Ela fez isso? Deve tá doida,
só pode!"
PARCIAL

Acredita que algumas condições clínicas são piores


(ou melhores) do que outras. Relativiza toda e
qualquer situação, e acaba minimizando a dor ou o
sofrimento das pessoas.

FRASES COMUNS
"Meu transtorno é bem mais
grave que o seu…"
"Tanta gente passando por
coisa pior no mundo, e você
aí nessa…"
"Ah, na minha opinião, quem
tenta suicidar tomando
remédio não tá querendo se
suicidar de verdade."
COMO PROCEDER AO SE

DEPARAR COM ALGUÉM

PSICOFÓBICO?

ENSINE melhor sobre a condição


para a pessoa;
EXPLIQUE o que é psicofobia e as
consequências de ser psicofóbico;
EXIJA respeito, também agindo de
maneira respeitosa e aberta;
SE AFASTE, caso a pessoa
continue te desrespeitando;
DENUNCIE, no caso de bullying e
agressões.

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