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Apostila Cap.3
Apostila Cap.3
O ESTUDO DO PROCESSO
Definição de processo:
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Processos Contínuos:
Maior automação;
Rastreabilidade;
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Processos a Batelada:
Produção pequena;
Envolve uma seqüência de fases que ocorre sobre uma quantidade discreta de
material dentro de uma peça de equipamento;
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Embora a operação contínua seja regra usual, outros esquemas de produção podem
ser escolhidos, dependendo das condições de trabalho e volume de vendas.
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Empresariais
As decisões podem ser tomadas por razões:
Sociais (organismos de produção)
8/16/24 horas por dia: tecnologia pode ser fator limitante; o processo demora mais
de 8 horas e não admite interrupção.
5/6/7 dias por semana: sanitização, há necessidade de uma limpeza total 1 vez por
semana (pasteurização de leite, sucos).
6/11/12 meses/ano (120, 330, 360 dias/ano): Tecnologia pode exigir 1 mês de
manutenção
Opções usuais:
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Estruturação de cargos:
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Determinar exatamente o tempo necessário para que uma pessoa execute o trabalho
num ritmo normal;
Dois grandes grupos de elementos devem ser analisados, uma vez que ajudarão no
estabelecimento da capacidade de produção.
Tempo de Operação:
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Tempos de Processo:
Como os métodos de trabalho mais racionais são obtidos a partir da análise dos
componentes da tarefa, assim como de sua combinação ou simplificação, o estudo de
movimento e métodos precede ou, pelo menos, é feito paralelamente à fase determinativa
do tempo. Por sua vez, entre diversas alternativas, o estudo de tempos indicará o método
melhor.
Produtividade:
Aumento de rendimento;
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Assim:
Produtividade Parcial:
Produtividade de capital;
Produtividade de energia;
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Índice de Homem-Hora = 1 1
Produtividade da Mão de Obra
Esse número reflete o número de horas gasto por um homem a custo padrão para
produzir 1 kg de produto.
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no próprio país ou no exterior. Desse modo, a empresa terá uma medida para comparar sua
eficiência com a das concorrentes, considerando-se aqui também o grau de modernização
de seu maquinário em relação às outras instalações, mais antigas ou modernas.
Recepção
¯
Lavagem
¯
Reidratação
¯
Branqueamento
¯
Seleção (manchados, descoloridos, com coloração estranha, encarquilhado)
¯
Embalagem
¯
Esterilização ® Resfriamento das latas ® Expedição
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2) Área de lavagem das ervilhas em lavador contínuo rotativo com jatos d'água
3) Área de preparo da solução reidratante, com tanques onde ficam ervilha / solução
4) Descarga dos tanques com ervilha reidratadas através de transporte hídrico por
flotadores.
4 homens
12 homens
8 homens
Como na indústria trabalha-se com custo padrão de mão de obra, tudo se passa
como se houvesse:
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Considerando que o gargalo de linha são as autoclaves, que tem capacidade para
processar 15000 latas/hora, supõe-se que, conseqüentemente, toda linha processa neste
ritmo. Assim para calcular o Índice de homem-hora, basta dividir o número de homens-
padrão pelo número de latas hora, ou seja:
= 11 homens-s/lata
Esse número reflete o número de horas gasto por 1 homem a custo padrão para
produzir 1 lata do produto.
Problema:
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Balanço de Massa:
O primeiro passo é observar os materiais que entram, que saem e aqueles que se
acumulam. Portanto, deve-se avaliar se os materiais serão tratados como um todo (Balanço
de Massa Global) ou se vários constituintes serão tratados separadamente e, neste caso,
quais constituintes serão avaliados. Tomando um exemplo simples, poderiam ser
considerados os sólidos secos em contraposição ao material total.
Balanços de Energia:
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a) As etapas do processo;
b) Sua seqüência;
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c) O fluxo de material entre cada uma das etapas, sendo que o balanço material é
sempre representado com base no produto final (perdas no processo devem ser
mostradas). A base conveniente é 1 hora, a menos que as quantidades processadas
sejam muito pequenas.
Podem incluir:
d) As necessidades de serviços;
e) Os tempos;
(5) Esperas
(6) Embalagem
Site interessante:
http://www.numa.org.br/sep451/Documentos/A002_Produtividade_v10_P.pdf
Literatura recomendada:
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ESCALA E TAMANHO
um tamanho menor do que o mercado pode absorver: deixa-se de aproveitar uma fatia
de mercado interessada em consumir;
Por outro lado, a empresa poderá implantar uma fábrica menor, prevendo uma
ampliação para a hipótese de a demanda crescer a taxas elevadas. Se isto ocorrer, a
concorrência pode entrar, reduzindo o potencial de lucros e por sua vez a própria empresa
terá custos maiores com a ampliação do que se houvesse instalado uma fábrica de grande
capacidade inicialmente.
CUSTOS
CUSTOS TOTAIS
($)
DE CURTO
PRAZO
CUSTOS
VARIÁVEIS
CUSTOS FIXOS
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
(%)
Relação tamanho e custos
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Outras análises que devem ser feitas quando da escolha do tamanho (ou escala) é a
sua relação com a capacidade de produção, mercado, localização e demais aspectos do
projeto.
Por exemplo:
Por exemplo:
Tempo batelada = 1 h
Em 16 h: 15 bateladas
Em 24h: 23 bateladas
Tamanho = 1 batelada/hora
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Estes exemplos anteriores referem-se à máxima produção que pode ser obtida com
determinado processo (ou equipamento) durante um determinado intervalo de tempo.
Portanto, a capacidade máxima de produção define o tamanho do processo, mas para o
planejamento da produção, é necessário separar o conceito entre capacidade nominal e
capacidade efetiva.
Qe
Nu
Qn
Qn = Capacidade Nominal.
Não se deve confundir a capacidade ociosa com essa diferença entre a capacidade
nominal e a efetiva. A capacidade ociosa existe quando a empresa deixa de aproveitar toda
a sua capacidade de produção instalada, seja por uma diminuição da velocidade de
produção, seja por não produzir em todos os turnos ou períodos de tempo possíveis
(ritmos).
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Esta economia de escala que representa custos menores para escalas maiores, só é
válida para:
Logo, capacidade e custo estão relacionados e a função que expressa esta relação é:
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n
Q2 I2
n < 1: índice de Chilton
Q1 I1
Contudo, a aplicação dessa curva é uma simplificação, visto que valores reais
variam de 0,2 até valores maiores que 1,0. Assim, deve ser usada somente quando há
ausência de outra informação e para diferenças de capacidade da ordem de no máximo 10,
sendo que cuidados precisam ser tomados para se certificar que o tipo de construção,
materiais, temperatura e faixa de pressão operacional sejam similares.
Além dos critérios apontados, outros podem ser utilizados para medir o tamanho,
mas têm a vantagem de ser de mais fácil compreensão e às vezes os únicos que têm dados
disponíveis. São eles:
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A) Tamanho e Mercado:
B) Tamanho e Localização:
Se for pré-determinada área livre para construção e “lay out” são limitados.
C) Tamanho e Investimento:
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D) Tamanho e Provisão:
Deve-se considerar:
- se há insumos limitantes;
Tamanho Ótimo: escala de produção que conduz à mais alta rentabilidade para a
empresa em um dado intervalo de tempo ou à maior razão benefícios/custos para o
empresário.
A seleção do tamanho ótimo depende dos custos que, em termos de projeto, podem
ser considerados os seguintes:
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Custos associados à estrutura fiscal e tributária (taxas e/ou incentivos, tais como o
Imposto de Renda, critérios de depreciação, etc).
Além desses fatores, deve ser considerada a vida útil do processo, associada à taxa
de mudança tecnológica, ou seja, ao grau de obsolescência previsível. Em relação ao
mercado, a empresa pode instalar uma fábrica com capacidade ociosa para evitar a entrada
de novas empresas, isto é, para garantir uma adequada participação de mercado. Além
disso, os equipamentos básicos podem ser instalados em excesso de capacidade em relação
ao resto do processo (expansão não balanceada), sendo neste caso possível uma expansão
posterior mais rápida e menos caro. Em resumo, pode ser seguida a estratégia da figura
abaixo, onde a empresa assume um período com falta de oferta (em que há a possibilidade
de entrada de concorrentes) e um período com alta capacidade ociosa.
DEMANDA
CAPACIDADE
CAPACIDADE
OCIOSA CAPACIDADE
PROGRAMAD OCIOSA
A
OFERTA EXISTENTE
FALTA DE
OFERTA
LOCALIZAÇÃO:
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Fatores Diretos:
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Mercado de consumo.
Fatores de Infra-Estrutura:
Comunicação;
Fatores Indiretos:
Outro Critério:
(a) Localização dependente das entradas: ocorre quando o processo de produção exige
matérias primas volumosas e/ou pesadas. Neste caso, a indústria tende a se localizar
próximo à fonte de matérias-primas.
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Outros fatores:
Seleção dos Fatores Locacionais mais importantes: são os macro e microfatores que
devem ser adequados a cada caso.
Escolha de Zonas: fatores mais relevantes são aplicados às regiões julgadas mais
compatíveis com o processo a ser instalado. A empresa deve se restringir às áreas
que realmente sejam capazes de satisfazer os requisitos mínimos de localização
ideal. Consiste em excluir, em fases sucessivas, as regiões que não apresentam os
requisitos necessários.
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Localização Suburbana:
a) Mão-de-obra semi-especializada;
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