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Dinâmica de Transmissão e Distribuição de Doenças
Dinâmica de Transmissão e Distribuição de Doenças
de doenças
A doença em epidemiologia deve ser entendida em uma tríade:
Essa tríade estabelecerá a relação com um vetor ou nao, por onde a doença será
transmitida. Porem, para que haja essa transmissão, é necessário que o hospedeiro esteja
susceptível.
1. Doenças infectocontagiosas
2. Doenças crônicas não transmissíveis
3. Doenças por causas externas
Essa transmissão pode ser direta, através com o contato direto com pessoas infectadas. EX.:
herpes vírus através do contato de feridas.
A transmissão indireta é quando ocorre a partir de outras fontes e não de pessoa para pessoa,
como vetores biológicos ou físicos, partículas aéreas ou outros veículos. Ex.: fômites.
As taxas de mortes prematuras tem apresentado queda ao longo do tempo, porém, em 2017
apresentou uma elevação, com predominância no sul e sudeste.
Fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis: excesso de peso, HAS,
tabagismo, consumo de refrigerante, obesidade, diabetes. Também a influência dos fatores
genéticos
Dos fatores de risco que mais cresceram em prevalência, do maior para o menor foram:
1. Excesso de peso
2. Obesidade
3. HAS
4. diabetes
1. Doenças cardiovasculares
2. Neoplasias
3. Diabetes
4. Doenças respiratórias
Essas doenças possuem 4 fatores de risco compartilhados: tabagismo, sedentarismo,
abuso de álcool e má alimentação.
Mais de 50% da população do brasil tem excesso de peso ou obesidade. Um dos únicos
indicadores que tem diminuído no brasil é o consumo de refrigerantes (redução maior) e o
tabagismo. Porem, o sobrepeso tem tido o maior crescimento.
Transmissão horizontal pode ocorrer por contato direto e indireto. já a transmissão vertical
ocorre durante a reprodução, desenvolvimento fetal e parto (de mae para filho por contato
direto).
Nas causas externas estão envolvidos 2 tipos de eventos: a natureza das lesões que o paciente
apresenta e circunstancias que produziram essas lesões.
TRANSMISSAO:
#IMPORTANTE
1. Tendências históricas
2. Cíclicas
3. Esporádicas.
DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL
Quarentena indivíduos não doentes, mas que tiveram contato com vetor
A avaliação temporal de uma doença antes e depois de uma intervenção pode mostrar a
efetividade daquela medida.
A analise secular tem como objetivo avaliar a distribuição temporal dos eventos relacionados
ao processo saúde-doença. Quando essa analise persiste por longos anos, costuma-se
denomina-la de tendência histórica ou secular. Refere a mudanças na frequência (incidência
ou prevalência) ao longo dos anos, como também da mortalidade e leta. A tendência secular é
como a doença evolui ao longo do tempo. Geralmente as analises são de 10 anos ou mais.
A tendência histórica ou secular pode variar de acordo com o surgimento de novas técnicas
diagnosticas, melhorias nas condições sanitárias, sociais e obstétricas. A variação ambiental
também alterou a tendência secular.
VARIAÇÕES CICLICAS
As variações cíclicas são aquelas com ciclos periódicos e regulares – ocorre quando um dado
padrão se repete de intervalo a intervalo. Essas variações têm relação com suas incidências e
podem ter periodicidade mensal, semanal ou anual (geralmente a analise é 1 ano)
Se espera que algumas doenças, como tuberculose, tenha uma variação a cada ano, sendo que
essa variação tem tendência ao declínio.
As variações cíclicas são os picos que a doença apresenta, podendo aumentar ou diminuir ao
longo do tempo dependendo de fatores que favorecem esse processo.
VARIAÇÕES SAZONAIS:
Ocorre quando a incidência de doenças sempre aumenta, periodicamente, em algumas épocas
do ano, meses, dias da semana ou em horas do dia.
Nesses casos, é importante avaliar o nível endêmico, ou seja, se esse aumento esta na faixa de
normalidade para aquele período.
#IMPORTANTE:
Quando se fala em epidemia, não é um grande numero de doenças, mas sim um numero
inesperado de casos de doenças. Quando se tem um grande número de casos de doenças, mas
se é esperado, diz-se que é um caso cíclico.
CASOS ESPORADICOS
Aquele caso que surgem em uma comunidade e que nunca foram identificados anteriormente.
Se for verificado mais de 1 caso, já é considerada epidemia.
ENDEMIA
São consideradas endêmicas quando as doenças, em uma área geográfica, apresentam padrão
de ocorrência relativamente estável, com incidência e prevalência acima de zero. Geralmente
acomete populações em espaços delimitados e caracterizados, mantendo variações cíclicas e
sazonais.
Ex.: malária
As variações são regulares, constantes e sistemáticas, ou seja, podem ter níveis pouco
aumentados, mas que nunca superam a faixa de normalidade.
EPIDEMIA
Apenas o aumento no numero de casos existentes não se configura como epidemia, pois esse
numero pode estar dentro do esperado para a doença em questão.
O numero de casos necessários para classificar uma epidemia varia de acordo com o agente, o
tamanho, o tipo e a susceptibilidade da população exposta e o momento ou local da
ocorrência da doença, pois é necessário saber quais são os níveis endêmicos de uma
população.
O único caso de uma doença após um longe período de tempo ausente ou a primeira
identificação de determinada doença precisa de atenção das autoridades. A presença de dois
casos da mesma doença já pode caracterizar uma epidemia.
Se atingir a faixa de cima, se chama limiar epidêmico. Quando supera o limiar epidêmico,
caracteriza-se como epidemia.
1. Incremento inicial dos casos: quando passa de uma situação endêmica para uma
situação epidêmica.
2. Egressao: marco em que ocorre o surgimento dos primeiros casos e termina quando a
incidência é nula ou o processo se estabiliza = endemia
3. Progressão: crescimento progressivo da incidência e termina no clímax
4. Incidência máxima: é o clímax
5. Regressão: ultima fase de evolução da epidemia. Tende a retornar aos valores iniciais
de endemia.
6. Decréscimo endêmico: quando o progresso regride a nível endêmico e as acoes de
controle e vigilância continuam.
EPIDEMIA = restrita a um intervalo de tempo marcado com começo e fim bem definidos, com
retorno aos níveis endêmicos observados antes da ocorrência epidêmica.
A epidemia não é limitada somente ao tempo, mas também ao local, a fim de diferenciá-la de
um surto epidêmico e de uma pandemia.
A pandemia não tem um conceito operacional, mas sim, abrangente. É quando a epidemia
atinge níveis globais, com mais de um continente.
OBS.:
O termo variação irregular: mais ligada a epidemia = variações inusitadas na incidência das
doenças, diferente do que seria esperado. INUSITADA
#MEDNEWS
Fonte pontual ou comum: a exposição ocorre durante um curto espaço de tempo e cessa, não
ocorrendo novamente. Ex.: exposição a alimentos contaminados em um evento.
O descontrole de uma situação epidêmica deve ser detectado pelo sistema de vigilância em
saúde e caracterizado por uma situação de emergência.