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Geografia, Raça e Feminismo

entendo a Geografia como uma ciência social cujo objeto é o espaço


geográfico, portanto acredito que não existam diferentes geografias - Geografia
física, econômica, da população, de gênero. Mas considero que o
conhecimento da totalidade deste espaço geográfico passa pela apreensão de
uma realidade que se modifica constantemente e para conhecê-la precisamos
fazer recortes, recortes desta realidade que nos permitem uma maior
compreensão do todo. Dessa forma, a Geografia de gênero e/ou feminista é
mais um enfoque, que não deve perder as outras mediações.

Logo depois a autora fala sobre o que historicamente foi atribuído as mulheres,
como cuida da casa, exemplificando que a dimensões espaciais das relações
de raça e gênero.

A autora entende, e isso esta em seu objetivo, que a trajetória socioespaciais


destas mulheres negras, foco de sua pesquisa, revelam como se dão as
relações raciais, numa perspectiva de dimensão espacial

Santos diz que o espaço é a matéria resulta das diversas interações que nele
ocorre, sendo assim o espaço também é trabalhado cotidiano social, e marco
pelo grupos que nele interagem.

O espaço também é elemento de identidade de grupo e a ele são atribuídos


significados e que o individuo pode se modificar a depender do espaço que
esteja, este pode se adequar as regras, aos hábitos

Sobre a aula o ultimo encontro


Dois pontos importantes: A interdicisplinaridade só possível ao
compartilharmos nossos pontos de vista, a interdisciplinaridade passa por uma
epistemologia compartilhada entre os estudiosos que podem assim entender a
realidade sob o enfoque de seu objeto de estudo (de seu recorte) mas também
dialogar com estudiosos que compartilham formas de conhecimento e de
entendimento do mundo. O segundo ponto é a cultura, a cultura é uma
construção social constituída espacialmente, esta estabelece leis, regras...
assim também contribui para a inferiorizarão da mulher e do negro, a medida é
esta é baseada no partriardo, diferenças biológicas.

Sobre o ultimo encontro. Androcentrismo é um termo criado pelo sociólogo


americano Lester F. Ward em 1903. Está intimamente ligado à noção
de patriarcado. Entretanto, não se refere apenas ao privilégio dos homens, mas
também à forma com a qual as experiências masculinas são consideradas
como as experiências de todos os seres humanos e tidas como uma norma
universal, tanto para homens quanto para mulheres, sem dar o reconhecimento
completo e igualitário à sabedoria e experiência feminina. Em seguida, a autora
fala sobre o movimento feminista, e a luta pela igualdade, e discursão sobre o
conceito de gênero

Experiência pessoal – estudos relacionando gênero e raça

Visão pessoal- femismo branco, feminismo negro (coloização) -africanismo

SANTA MONICA X RUA NOVA


O que é Transdisciplinaridade:
Transdisciplinaridade é um conceito da educação que compreende
o conhecimento de uma forma plural. É uma corrente de pensamento mais
aberta e que busca dar uma resposta ao método tradicional de divisão de
disciplinas.

As disciplinas são uma divisão artificial feita pelo homem para facilitar as
práticas de ensino. A educação transversal é mais desafiadora e exige uma
coordenação mais complexa entre os educadores.

Reposta a pergunta do ultimo encontro

A CONSTRUÇÃO DE TERRITÓRIOS POR MULHERES NEGRAS POR MEIO


DO HIP HOP: APROXIMAÇÕES TEÓRICAS

Em outros vários momentos do texto a autora vai aborda as possibilidades que


a geografia oferece para pensarmos raça, gênero e cultura (hip-hop). Para
compreendermos seu ponto de vista e já justificando a sua escolha pela
temática, elas nos leva a pensar sobre o racismo.

Outros dados: população carcerária, evasão escolar, acesso ao nível superior-


A desigualdade estar diretamente relacionada a cor da pele. Em seguida a
autora discuti sobre o conceito de raça (discursão do primeiro encontro) e a
utilização deste termo como forma de justificar a opressão

O racismo institucional é a forma mais perspicaz de manter esta relação de


opressão. Enquanto de um lado temos um estado e uma legislação dizendo
que há igualdade de direitos, do outro temos uma realidade onde negros só
estão presentes em espaços destinados a estes historicamente. (LIVIA-
ENFERMAGEM)

Essa colocação, apenas nos lembra a dificuldade da sociedade reconhecer um


erro histórico, a escravidão, ao invés disso, culpa os negros por estarem numa
situação de subvida, e o capital reforça este ideiario, com o conceito de
pobreza (abordar o conceito)

E é por isto que a geografia, enquanto ciência pode responder diversos


questionamentos que a autora aponta a em seguida

Após estes questionamentos a autora aborda o feminismo negro, a


necessidade deste, e a construção da mulher, “Ninguém nasce mulher: torna-
se mulher”, nos mostrando como esta construção não nos permite igualdade, e
apontam os dados que relevam as desigualdades de gênero (diferença salarial,
olhar a tabela). É a partir desta discussão que a autora demostra a importância
do movimento feminista pela reivindicação de direitos e por uma nova forma de
pensar o ser mulher. A autora também aborda que o feminismo, tão somente
quando ele surgiu não abarcava a todas as mulheres, pois estas vivem em
diferente contextos e diferentes realidade (feminismo x feminismo negro), e
assim ela propõe a interseccionalidade como forma de considerar as
especificidades de cada realidade (ler)

Assim a autora segue abordando a importância do feminismo negro, e trás


dados que demostram que as mulheres negras estão mais vulneráveis a sofre
diversos tipos de violência devido ao racismo e ao machismo, evidencia a
necessidade de politcas publicas especificas visando a equalização das
oportunidades sociais; Em seguida a autora começa a discutir as geografias
feminista e de gênero e já nos revela como estas discussões sempre foram
negadas dentro da geografia. (ler MONK)]
A autora discutir a invisibilidade da mulher dentro da ciência geográfica- ultimo
encontro. Utilizando Silva a autora fala sobre as geografias feministas (ler)

Com isso propõe-se a discursão das variações espaciais, sendo necessário


pensar nos diversos sujeitos que compõe a sociedade (mulheres brancas, mas
também amarelas, negras e indígenas, assim como a comunidade LGBTQIA+).
Depois inicia-se a discursão sobre território, assim a autora começa abordando
a diferença entre espaço e território.(ler a definição)

O territorio é entendido como subproduto do espaço, e uma prática espacial


que articula materialidade e sujeitos sociais em relação, por tanto os grupos
sociais desenvolvem identidades com determinados territórios de acordo com
suas experiências e enraizamentos. A autora aborda que assim como se
excluem os sujeitos, também exclui-se determinados territórios, trazendo
Rafestin para falar de descriminação espacial (ler)

A autora estão passa a se referir aos territórios negros que são marcados pela
luta contra a dominação e a subordinação e assim ela aborda a cultura do Hip
Hop, enquanto forma de resistência, verbalização de todas as injustiças com as
quais convivem diariamente, um elemento da identidade deste território e uma
potencialidade, como ela aponta neste seguinte trecho:

Por fim ela reafirma o hip hop como uma possibilidade de libertação. (falar de
Silva nas referências)

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