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MIC - Nito
MIC - Nito
Índice
CAPITULO I.......................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
1.1. Delimitação do tema.............................................................................................4
1.2. Relevância do Estudo...........................................................................................4
1.2.1. Relevância social..............................................................................................5
1.2.2. Relevância científica........................................................................................5
1.3. Problematização.......................................................................................................5
1.4. Objectivos............................................................................................................6
1.4.1. Objectivo Geral................................................................................................6
1.4.2. Objectivos específicos..................................................................................6
2. MARCO TEÓRICO.....................................................................................................8
2.1. Radical.................................................................................................................8
2.1.1. Os radicais gregos e latinos em português...................................................8
2.2. Processo de formação de palavras........................................................................9
2.2.1. Derivação....................................................................................................10
2.3. Outros processos de derivação...........................................................................13
2.4. Composição........................................................................................................14
2.5. Distinção das palavras derivadas e compostas....................................................16
2.6. O Processo de Ensino e Aprendizagem de Palavras derivadas e Compostas......16
CAPITULO III...................................................................................................................17
3. METODOLOGIA DE TRABALHO..........................................................................17
3.1. Pesquisa bibliográfica........................................................................................17
3.2. Estudo de campo................................................................................................17
3.3. Observação directa.............................................................................................17
3.4. Técnica de Entrevista.........................................................................................18
3.5. População em estudo..........................................................................................18
3.6. Processo de Amostragem...................................................................................19
3.6.1. Tamanho da Amostra.....................................................................................19
CAPITULO IV..................................................................................................................20
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS..............................................20
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CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho científico está dividido em seis (6) capítulos, onde no primeiro
consta a presente introdução que comporta igualmente a delimitação do tema,
justificativa da escolha do tema, objectivos gerais e específicos, problematização,
hipóteses e enquadramento do tema no âmbito dos programas de ensino. O segundo
capítulo aborda assuntos relacionados com o marco teórico. O terceiro capítulo
aborda os procedimentos metodológicos. O quarto capítulo está reservado a
apresentação e análise dos resultados. No quinto capítulo faz-se a discussão dos
resultados apresentados no capítulo quatro. Finalmente no capítulo seis estão
contidas as conclusões e sugestões.
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Este estudo poderá incentivar aos alunos a formar novas palavras a partir das
palavras primitivas e/ou radicais, motivando-os ainda a revisitar bibliotecas
constantemente.
1.3. Problematização
Sabe-se que a derivação é um processo de formação de novas palavras a partir de
acréscimo de afixos (prefixos e sufixos) à palavra primitiva, enquanto palavras
compostas são as que resultam da união de dois ou mais radicais ou palavras.
Sendo assim, a formação de novas palavras é uma das aprendizagens meramente
importante em todos Ciclos do Ensino Secundário.
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1.4. Objectivos
CAPITULO II
2. MARCO TEÓRICO
2.1. Radical
CUNHA e CINTRA (1996: 113) afirmam que alguns radicais latinos e gregos
adquiriram um sentido especial nas línguas modernas, assumindo o sentido global
dos vocábulos de que anteriormente eram elementos componentes. Estes dois
autores atribuem a estes componentes o nome de pseudoprefixos ou prefixóides.
Como exemplos podemos considerar os seguintes: <agro-> (“agricultura”), <eco->
(“ecoponto”), <foto-> (“fotobiografia”), ou <petro-> (petróleo).
1
Pinto (1989) define palavra como sendo a unidade lexical que encerra a união de um conceito a
uma imagem acústica ou gráfica (signo linguístico). Quando não existem morfemas numa palavra,
o lexema equivale à palavra.
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Palavras primitivas – palavras que não são formadas a partir de outras. Exemplo:
pedra, casa, paz, etc.
PINTO (1989:138) define palavra primitiva como sendo aquela que dá origem às
outras todas da mesma família.
Palavras simples – são aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: cidade,
casa, pedra.
A formação de palavras e o seu significado, ao longo dos tempos, tem sido objecto
de estudo e de reflexão de muitos gramáticos. De acordo com esta afirmação,
REBELO & OSÓRIO (1980: 1) referem o seguinte:
Sobre o nosso tema, a formação de palavras, CUNHA & CINTRA (1992:85) citado
por DUBOIS (1973): “Chama-se formação de palavras o conjunto de processos
morfossintácticos que permitem a criação de unidades novas com base em
morfemas lexicais. Utilizam-se assim, para formar as palavras, os afixos de
derivação ou os procedimentos de composição”.
Afixos são elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras.
Os afixos podem ser: Prefixos2 ou sufixos3.
2.2.1. Derivação
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Quando colocado antes do radical, por exemplo nas palavras inviável e ilegal.
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Quando colocado depois do radical, por exemplo na palavra pedrada.
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Perante a derivação afixal, CORREIA & LEMOS (2009:24) referem que este é um
método tipicamente binário, onde cada processo derivacional intervém de cada vez
numa base ou num radical derivacional e num afixo. Desta forma, as palavras que
possuem mais do que um afixo derivacional, com excepção dos derivados
parassintéticos, surgem não de um, mas de vários processos derivacionais.
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Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por
parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessário que o prefixo e o sufixo
juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o
prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi
formada por derivação parassíntética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo
com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal
e sufixal.
2.4. Composição
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Os linguistas modernos denominam por conversão, habilitação ou hipótese.
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Haverá composição quando se juntarem dois ou mais radicais para formar nova
palavra. Há dois tipos de composição: justaposição e aglutinação.
Aglutinação – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia
ou na pronúncia. Ex: planalto (plano+alto); Monsanto (monte+santo); vinagre
(vinho+agre); passaporte (passa+porte); Aguardente (água + ardente); pernalta
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Já CUNHA & CINTRA (1992:106) têm uma visão um pouco diferente sobre a
palavra composta. Para estes dois autores, esta representa sempre uma ideia única,
autónoma e por vezes dissociada das noções expressas pelos seus componentes.
Estes dois autores referem que existem elementos de uma palavra composta que
podem estar justapostos, conservando cada um a sua imparcialidade. Por vezes, há
palavras em que elementos que as formam estão nalgumas ocasiões unidos de tal
forma que a ideia de composição quase se perde, por se encontrarem subordinados
a um único acento tónico, perdendo a sua integridade silábica. É considerada a
composição perfeita.
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para
formação de palavras, como:
As palavras derivadas diferem-se das palavras compostas pelo facto destas consistir
na formação de palavras a partir de acrescentamento de afixos (prefixo/sufixo) à
palavra primitiva, enquanto as palavras compostas resultam da união ou junção de
dois radicais ou duas ou mais palavras, geralmente com sentido diferente que a
compõem de modo isolado.
CAPITULO III
3. METODOLOGIA DE TRABALHO
Método Analítico: com base nas informações no terreno, foi realizado o estudo das
inter-relações dos dados e o seu tratamento.
Método Comparativo: Segundo o relato de FERREIRA (1998:sp), pesquisa os
factos desde a sua origem ou génese, permite comparar o conhecimento científico
dos factos olhando-os desde as etapas anteriores e seu desenvolvimento com as
características actuais. Este método foi usado para comparação de palavras
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De acordo com o Censo de 2017 8, o Distrito tem 156 349 habitantes numa área de
5 871 km², e a Localidade de Nensa, onde se localiza a escola em estudo, tem 36
464 habitantes. Em relação ao género, 17 563 habitantes que corresponde a 48,1%
da população é masculina e a população feminina situa-se na ordem dos 51,8% na
Localidade. Em Nhansaua, predomina o grupo étnico Sena, os nativos e uma parte
proveniente de Caia, para além de Chuabos que vem de Distritos da Zambézia
(Mopeia, Chinde e novo Distrito de Luabo), e tantos outros povos que vem a
Marromeu a procura de emprego na Açucareira de Sena.
8
Instituto Nacional de Estatística, dados do Censo de 2017.
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10ª 2 73 28 101 2 63 34 97 -4
Total 7 264 110 374 7 316 136 452 + 78
Fonte: Autor 2018
Com esta técnica elaborou-se dois inquéritos, um para os professores e outro para
os alunos, com vista entender as dificuldades de distinção das palavras derivadas e
palavras compostas
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CAPITULO IV
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS
Seminários
66.6% Formação Psicopedagógica
66.6%
A análise anterior seria mais específica e reforçada quando estas causas atribuídas
pelos alunos são relacionadas com a confissão de ter tido ou não dificuldades na
aprendizagem de formação de palavras. Viu-se que a Carga horária, a ausência dos
professores, a Falta de motivação, e a Falta de biblioteca continuam a serem as
causas mais incidentes quase num 90% das frequências de respostas daqueles que
declaram ter tido dificuldades. Aqui a precisão mais significativa consiste na
ausência dos professores que mais contribuem em relação às outras causas.
É de salientar que a volta de 70% dos que declaram não ter dificuldades
correspondem aos alunos, mas os professores afirmam existem dificuldades 66,6%,
cujos professores pretendem superá-las com o auxílio da gramática e de textos em
prosa, que por vezes há repetição de palavras com mesmo radical, onde o
acompanhamento é feito através de exercícios de formação de novas palavras, visto
que, muitos alunos têm dificuldades de distinguir as palavras derivadas e as
compostas por aglutinação. No entanto, os 30% destes alunos que confessam ter
dificuldade declaram que a via usada pelos professores foi exercícios na sala de
aulas, frases e TPC. Eles têm dificuldades, mas maior problema reside no fraco
domínio de leitura e escrita por parte dos alunos.
10
0
SIM NAO SIM SIM NAO SIM SIM NAO SIM NAO SIM
PERG 1 PERG 2 PERG 3 PERG 4 PERG 5 PERG 6 PERG 7 PERG 8 PERG 9 PERG PERG
10 11
9
Professores Ausentes/Presentes-termo usado para professores que estando na escola, mas não entram na sala
de aulas por vários motivos como: ocupacao por cargo de chefia, conversando com os colegas, entre outras
actividades.
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CAPITULO V
5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Depois das análises efectuadas, achamos que a formação de palavras deveria ser
apresentada através de um texto em prosa, em poesia ou em banda desenhada, em
que por vezes há repetição de palavras começadas pelo mesmo radical, ou até de
um texto dos próprios alunos. O que queremos enfatizar é que os materiais que
acabamos de expor são atractivos para serem usados como contextualização na
abordagem do tema a formação de palavras. Nestas faixas etárias se o tema é
apresentado como um conjunto de regras em que algumas palavras servem de
exemplo, não é motivador nem desperta, no aluno, interesse em pesquisar ou
trabalhar sobre o conteúdo. É, pois, necessária a escolha de materiais linguísticos
que se encontrem próximos da realidade dos alunos. Este aspecto é fundamental,
porque aproxima a gramática do quotidiano do aluno. Neste sentido, “a abordagem
dedutiva, coadjuvada pelos manuais, opõe-se a uma abordagem indutiva. Na
perspectiva indutiva, o professor dá exemplos, coloca em evidência algumas das
característica do fenómeno linguístico, mas deixa os alunos encontrarem a regra e
tirarem conclusões” XAVIER (2013: 149).
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CAPITULO VI
6. CONCLUSÃO E SUGESTÕES
6.1. Conclusão
6.2. Sugestões
No entanto, o nosso estudo não está isento de falhas. Assim, para melhorar os
aspectos que nos parecem menos conseguidos, apresentamos as seguintes
sugestões:
7. Referências Bibliográficas
BASÍLIO, Margarida (2000). Em torno da palavra como unidade lexical: palavras e
composições. In: Veredas. Revista de estudos linguísticos, v. 4. Rio de Janeiro:
Editora UFJF, pp. 9-18.