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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Escola de Belas Artes

Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação

Prof: Jorge Ricardo Santos Gonçalves

Nome: Júlia de Aquino Ribeiro Coelho

DRE: 121105183

Crítica sobre: "Universidade é para poucos" e "Seguimos como sonâmbulos e estamos


indo rumo ao desastre".

Na reportagem "Universidade é para poucos" narra que a média de brasileiros com


ensino superior fica abaixo da taxa mundial, segundo a Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico.

O Brasil ter a pior taxa entre as nações latino-americanas não me surpreende, pois a
história do nosso país é muito problemática, a educação é desestimulada desde os
tempos coloniais a não ser que fosse a educação jesuítica.

Acredito que isso aconteça por uma serie de fatores, um deles é que há uma má
distribuição de renda no país, muita desigualdade social, ou seja, a maior parte da
população está sobrevivendo, e quando se está tentando sobreviver, os estudos ficam
em segundo plano. E os índices de pobreza só aumentam, o que é uma reflexão da
nossa história colonial e escravocrata.

No momento atual, o mercado de trabalho ainda está muito frágil por conta do pós
pandemia, que faz com que as pessoas que já estão formadas no ensino superior não
consigam emprego em suas áreas de formação, o que ao meu ver, está contribuindo
para o “desinteresse” em se graduar.

Na entrevista com Edgar Morin, "Seguimos como sonâmbulos e estamos indo rumo ao
desastre", Edgar diz: “Temos uma crise do pensamento que se manifesta no vazio total
do pensamento político, ainda que, há coisa de um século, houvesse pensadores
políticos que, mesmo quando se equivocavam, tentavam compreender o mundo,
como Karl Marx e Tocqueville.” Está frase diz bastante sobre a realidade no mundo nos
últimos anos, a ascensão da extrema direita, que faz parecer que retrocedemos em
vários anos.

Mediante ao último governo que vivemos, que atacava a educação de todas as formas
possíveis, criou-se uma onda de “micro empreendedores”, justamente para tentar
contornar o desemprego, o que na minha perspectiva, também influenciou para o
“desinteresse” pelo ensino superior.

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