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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ENGENHARIA MECÂNICA

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III

EXPERIMENTO: LEI DE OHM

Lei de Ohm

DISCENTE
Item Descrição Valor Nota
1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5
2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5
3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 2,5
equações da seção Procedimento
experimental.
4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 3,0
equações seção Resultados e Discussão.
5 Conteúdo e redação da seção 1,5
Conclusões e Referências
Total 10,0
 
Victor Vieira Sampaio

E1.1
DOCENTE
Prof. Dr. Bartolomeu C. Viana Neto

Teresina - PI, 24 de fevereiro de 2023.


Lei de Ohm

1 – Resumo
A pesquisa realizada neste trabalho é de caráter quantitativo e experimental, pois
aborda as principais características a respeito dos fundamentos e aplicações da Lei de Ohm.
A princípio, será apresentado ao leitor como ocorre a linearidade do gráfico de resistores
ôhmicos e a não linearidade dos resistores não ôhmicos. Por conseguinte, após as análises
experimentais, foi observado que ocorreu uma variação na tensão da fonte para que fosse
possível manipular a corrente do circuito, dessa forma, a queda de tensão no resistor de
220Ω, no resistor de 1KΩ e na lâmpada (6,0 V / 3 W) sofreram variações, conforme será
demonstrado a seguir. Logo, a taxa de variação da corrente pela tensão gerou uma grandeza
chamada condutância e a partir dela foi possível calcular a resistência do resistor.
Posteriormente, ao aplicar-se uma diferença de potencial (V), sobre um condutor de
resistência (R), será possível obter a corrente (i) que circulará sobre este condutor, sendo o
valor da resistência dado pela equação:
V
R= (1)
i
Conforme demonstrado nos relatórios anteriores, a partir da Lei de Ohm (U = R×I),
além da resistência podemos obter a diferença de potencial e o valor da corrente. A relação
entre tensão e corrente pode ser utilizada para qualquer tipo de resistores. No entanto, os
resistores podem ser classificados como Ôhmicos e Não Ôhmicos. Um resistor é dito
ôhmico quando a sua resistência não depende do valor absoluto nem da polaridade da
diferença de potencial aplicada, e Não Ôhmico se o valor da resistência depender da tensão
aplicada.

E1.2
Por fim, na prática realizada no laboratório de Física Experimental, por intermédio
de procedimentos envolvendo a montagem de circuitos com fontes de tensão contínua,
resistores e uma lâmpada, pôde-se constatar a veracidade da Lei de Ohm, apesar dos
pequenos erros inerentes a qualquer processo de medição.

2 – Objetivos
 Verificar experimentalmente a lei de Ohm;
 Montar circuitos para determinar a resistência elétrica utilizando-se dos valores de
tensão e corrente;
 Distinguir condutores ôhmicos de não-ôhmicos.

3 – Materiais e Métodos
3.1 – Equipamento experimental (Materiais)
 Fonte de tensão contínua (regulável de 0 a 12 V);
 Resistor de 220 Ω;
 Resistor de 1 kΩ;
 Filamento de lâmpada de 6,0 V / 3,0 W;
 Filamento de lâmpada de 12,0 V / 21,0/5,0 W;
 Multímetro digital;
 Protoboard;
 Cabos (diversos).

3.2 – Procedimento Experimental (Metodologia)


3.2.1 – A princípio, foi realizado a medição do valor da resistência cujo valor nominal é de
220 .
3.2.2 – Posteriormente, a fonte de tensão foi desligada, onde montou-se o circuito
esquematizado na Figura 1 e calculou-se a corrente nominal máxima através de R1 (220 )

E1.3
sabendo que, de acordo com a Tabela 1, a tensão máxima aplicada foi de 10 V. Baseado
neste resultado, escolheu-se a escala do amperímetro adequada para análise.

Figura 1: Circuito com Amperímetro e Voltímetro

3.2.3 – Em seguida, ajustou-se os valores de tensão (leitura do voltímetro) conforme a


Tabela 1, onde os valores correspondentes da corrente (leitura do amperímetro) foram
anotados.
3.2.4 – Na sequência, foi realizado a medição do valor da resistência cujo valor nominal é
de 1 k.
3.2.5 – Ademais, com a fonte desligada, substituiu-se o resistor 𝑅1 pelo resistor 𝑅2 no
circuito montado anteriormente.
3.2.6 – A corrente nominal máxima foi calculada através de 𝑅2 (1 k) sabendo que, de
acordo com a Tabela 2, a tensão máxima aplicada será de 10 V. A partir deste resultado, a
escala adequada do amperímetro foi acolhida.
3.2.7 – Os valores de tensão (leitura do voltímetro) foram ajustados conforme apresentado
na Tabela 2. Em seguida, os valores correspondentes da corrente (leitura do amperímetro)
foram anotados.

E1.4
4 – Resultados e Análise
4.1 Dados Experimentais
4.1.2 – R1 = 212 Ω
Tabela 1: Medidas de corrente versus voltagem.
V (Volt) I (A)
1 0,0045
2 0,0092
3 0,0139
4 0,0187
5 0,0231
6 0,0279
7 0,0326
8 0,0376
9 0,0426
10 0,0473

4.1.3 – R2 = 979 Ω
Tabela 2: Medidas de corrente versus voltagem.

V (Volt) I (A)
1 0,0009
2 0,002
3 0,003
4 0,004
5 0,005
6 0,006
7 0,0071
8 0,0081
9 0,0092
10 0,0101

4.1.4 – R3 = Filamento de lâmpada de 6,0 V / 3,0 W

E1.5
Tabela 3: Medidas de corrente versus voltagem.
V (Volt) I (A)
0,5 0,42
1 0,53
1,5 0,62
2 0,7
2,5 0,77
3 0,83
3,5 0,89
4 0,96
4,5 1,01
5 1,07

4.1.5 – R4 = Filando de lâmpada de 12,0 V / 21/5 W


Tabela 4: Medidas de corrente versus voltagem.
V (Volt) I (A)
1 0,21
2 0,26
3 0,33
4 0,37
5 0,41
6 0,45
7 0,48
8 0,52
9 0,55
10 0,58

5 – Conclusões
Diante das análises experimentais realizadas e dos dados obtidos, conclui-se,
portanto, que o objetivo da prática foi alcançado com sucesso, pois foi possível
compreender como utilizar de forma prática a Lei de Ohm. Na sequência, foi possível
selecionar e diferenciar um resistor ôhmico e um resistor não ôhmico. Com os dados
obtidos em mãos, foi possível plotarmos o gráfico das tensões e correntes no programa
SciDAVIs, em seguida adaptamos o formato dos pontos para o formato que mais se
encaixasse, nos casos de R1 = 200Ω e R2 = 1KΩ, retas foram as figuras geométricas que
mais se aproximaram da distribuição dos pontos. Contudo, na análise da lâmpada uma
curva de equação do segundo grau satisfez melhor a distribuição dos pontos, dessa forma, a

E1.6
taxa de variação da corrente em relação a tensão aplicada gerou uma relação não constante
para a condutância. Logo, pelo fato da condutância ser o inverso da resistência, a
resistência presente na lâmpada também não era constante.

6 – Referências
[1] ALEXANDRE, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
[2] JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de Análise de
Circuitos Elétricos. 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
[3] Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/ligacao-em-serie-ou-ligacao-em-
paralelo/. Acesso em 16/02/2023.
[4] Disponível em: https://temmeninanocircuito.wordpress.com/2014/03/28/visita-do-dia-
14032014-conceitos-basicos-de-circuitos-eletricos/. Acesso em 16/02/2023.

Apêndice A
Questionário
1) Trace, em um mesmo gráfico, a tensão versus corrente elétrica para os dados das Tabelas
1 e 2.
R:
Gráfico 1: Tensão versus corrente para os dados da tabela 1 e 2.

E1.7
Tensão vs Corrente
1 kΩ 220 Ω
11 10 10
10 9 9
9 8 8
8 7 7
7 6 6
6 5 5
V (volt)

5 4 4
4 3 3
3 2 2
2 1 1
1
0
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05
I (A)

2) O que representa a declividade do gráfico da questão 1? Determine a declividade para o


resistor R1 e também para o resistor R2.
R:
Gráfico 2: Declividade para o resistor R1.

Tensão vs Corrente
220 Ω Linear (220 Ω)
12
10
10 9
f(x) = 210.424154975243 x + 0.0836822509372484 8
8 7
6
V (volt)

6 5
4
4 3
2
2 1

0
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 0.045 0.05
I (A)

Gráfico 3: Declividade para o resistor R2.

E1.8
Tensão vs Corrente
1 kΩ Linear (1 kΩ) Linear (1 kΩ)
12
10
10 9
f(x) = 976.156369853519 x + 0.0920937110115041
8
8 7
6
V (volt)

6 5
4
4 3
2
2 1

0
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012
I (A)

A declividade de ambros os gráficos representa a condutância elétrica que é o


inverso da resistência elétrica. A unidade derivada do SI de condutância é o siemens
(símbolo S, igual a Ω-1).
ΔI 1
=
ΔV R

3) Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 3.


4) Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 4.
R:
Gráfico 4: Tensão versus corrente para os dados da tabela 3 e 4.

Tensão vs Corrente
R3 R4
11 10
10 9
9 8
8 7
7 6
6 5 5
V (volt)

4.5
5 4 4
3.5
4 3 3
2.5
3 2 2
1.5
2 1 1
0.5
1
0
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2
I (A)

E1.9
5) Determine pelo gráfico da questão 1 a intensidade da corrente que percorre o resistor R1
quando o mesmo é submetido a uma tensão de 9,5 V. Repita para o resistor R2.
∆I 1
=
∆V R
Para R1= 212 Ω:
I 1
=
9,5 V 212
I =44,81mA
Para R2 = 979 Ω:
I 1
=
9,5 V 979
I =9,703 mA
6) Calcule a resistência da lâmpada, R3, quando submetida às tensões de 1 V, 4 V e 5 V.
U=R×I
 Para 1V:
1V = R × (0,53A)
1V
R=
0,53 A
R = 1. 887Ω
 Para 4V:
4V = R × (0,96A)
4V
R=
0 , 96 A
R = 4.166Ω
 Para 5V:
5V = R × (1.07A)
5V
R=
1.07 A
R = 4.6728Ω
7) Qual a resistência da lâmpada, R3, quando submetida a uma corrente de 500 mA?
 Para 0,5V:
0,5V = R × (0,5A)

E1.10
0,5 V
R=
0,5 A
R = 1Ω
 Para 1V:
1V = R × (0,5A)
1V
R=
0,5 A
R = 2Ω
 Para 1,5V:
1,5V = R × (0,5A)
1, 5 V
R=
0,5 A
R = 3Ω
 Para 2V:
2V = R × (0,5A)
2V
R=
0,5 A
R = 4Ω

 Para 2,5V:
2,5V = R × (0,5A)
2, 5 V
R=
0,5 A
R = 5Ω
 Para 3V:
3V = R × (0,5A)
3V
R=
0,5 A
R = 6Ω
 Para 3,5V:
3,5V = R × (0,5A)
3 ,5 V
R=
0,5 A

E1.11
R = 7Ω
 Para 4V:
4V = R × (0,5A)
4V
R=
0,5 A
R = 8Ω
 Para 4,5V:
4,5V = R × (0,5A)
4 ,5 V
R=
0,5 A
R = 9Ω
 Para 5V:
5V = R × (0,5A)
5V
R=
0,5 A
R = 10Ω

8) Qual a resistência da lâmpada R4, quando submetida às tensões de 1 V, 4 V e 10 V?


 Para 1V:
1V = R × (0,21A)
1V
R=
0 ,21 A
R = 4.76Ω
 Para 4V:
4V = R × (0,37A)
4V
R=
0 ,37 A
R = 10.81Ω
 Para 10V:

E1.12
10V = R × (0,58A)
10 V
R=
0 ,58 A
R = 17.24Ω
9) Classifique os resistores R1, R2, R3 e R4 como ôhmico ou não-ôhmico. Justifique
sua resposta.

E1.13

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