You are on page 1of 2

A doença da nossa juventude que vem crescendo de modo desenfreado: A

Depressão.

Segundo afirma Platão, filósofo e craidor da Academia em Atenas, todos devemos


viver com um bem estar e qualidade de vida. Porém, essa teoria não é comum a
adolescentes brasileiros que vem cada dia mais desenvolvendo depressão, o que se
torna, um problema a ser resolvido. Visto essa constatação, devemos levar em
consideração que as taxas dessa doença mental têm crescido, principalmente, devido à
fluidez nas relações interpessoais e midiáticas e, como resultado, causa grande
descontrole emocional e frustações. 
De início, é preciso entender que, a sociedade, em geral, não apresenta relações
sólidas e robustas entre cidadãos. Tornando assim, fraqueza e instabilidade nos
sentimentos e emoções do jovem, despreparado e vunerável, facilitando a criação e
aumento do individualismo. Contudo, é necessário destacar que, para dispor de uma
vida plena, são necessárias comunicações de intimidade entre seres humanos, uma vez
que, sem elas, o indivíduo passa a guardar sentimentos como angústia para si, às vezes
enfrenta problemas e, em muitos casos, não consegue resolve-los sozinhos. Com
efeito, ainda mais no meio juvenil, os indivíduos se frustam e, como resultado, a
depressão torna-se ainda mais presente na realidade adolescente.
Diante disso, ainda convém compreender as consequências desse cenário. Primeiro,
observa-se que a problemática tende a diminuir o desempenho escolar do jovem. Isso
porque eles passam a depreciar as condições sociais e, consequentemente, perdem
interesse em várias questões, inclusive nas atividades educativas. Acresce, ainda, que
os efeitos do impasse podem ser fatais, porquanto, se o caso não for tratado, o estado
da depressão pode partir para níveis mais severos, a ponto de a pessoa perder total
interesse na vida e, conseguinte, praticar atos que forem seu próprio ser. Á vista disso,
nota-se a necessidade de combate ao contratempo, mesmo porque, segundo a
Organização Mundial da Saúde, cresceu mais de 700% nos úlitmos 16 anos no Brasil.
Portanto, a situação precisa ser urgentemente revertida. Para isso, membros do
Ministério da Saúde, em colégios, devem palestrar de modo a ensinar as causas, danos
e prevenções da doença, a fim de que esse mal seja cada vez menor no cenário jovem.
A mídia, por sua vez, tem a opção de, em programas e jornais, propagar formas de os
pais notarem sistomas da depressão em seus filhos, para que, assim, eles possam levar
sua prole para o tratamento recomendado. Com o fito de tornar essa medida mais
efetiva para indivíduos pobres, em seu programa público, o Ministério da Saúde deve
decretar urgência a todos os casos de depressão na juventude e, além disso, garantir
consultas de, no mínimo, seis meses com psicológos.
O jovem tende a somatizar suas queixas por ainda não dominar a maior parte das
emoções, de modo que a tendência é se expressar-se mais por ações e, muitas vezes,
atos impulsivos. Especialistas falam que a depressão surge pela primeira vez entre os
15 e 19 anos, podendo ser estimulada por uma família que também passe por alguma
crise, tal como separação, violência doméstica, alcoolismo, dificuldades econômicas,
doença ou morte.  Segundo estudos da ANS, a ansiedade é uma outra doença que
precede a depressão e que, a família pode atuar como um fator protetor, servindo
como apoio e modelo de enfrentamento de dificuldades. Por outro lado, pode
também ser uma fonte geradora de estresse e conflito, principalmente quando a
interação é caracterizada por práticas parentais coercitivas, disciplina inconsistente,
hostilidade, indiferença, negatividade, restrição emocional, pouca afetividade e apoio,
punição e parentalidade abusiva. Essas práticas podem produzir efeitos danosos à
auto-regulação das emoções e/ou promover o reforçamento de comportamentos
agressivos e desviantes. O acompanhamento psicoterápico do adolescente pode ser
necessário para favorecer seu ajustamento ao meio social. A depressão na
adolescência ou na infância muitas vezes não se apresenta sozinha, já que casos de
comorbidade são comuns, doenças como transtorno de conduta, transtorno
desafiador opositivo, transtornos relacionados a substâncias, transtornos alimentares
e o transtorno de déficit de atenção, sendo este último um dos que mais interfere no
desempenho escolar do aluno depressivo, além dos outros sentimentos de impotência,
baixa autoestima e desesperança, também sintomas do quadro. Deve-se prestar
atenção nas mudanças de comportamento de quem o cerca, pois nunca se sabe
quando e em que momento o quadro irá se desenvolver, além de uma atenção
especial para quem passou por morte de amigos ou parentes próximos recentemente,
possui dificuldade nos estudos e uma família instável, além da predisposição genética à
doença. A melhor fonte para notar que o indivíduo está enfrentando a doença são os
amigos, pais e professores, que convivem com ele e tem a capacidade de notar caso os
hábitos e modo de agir tenham mudado drasticamente. Em escolas de ensino médio o
estresse costuma ser maior, principalmente no primeiro ano, onde acontece a
adaptação com o novo sistema de ensino e cobrança, e no terceiro, pela pressão do
vestibular que se aproxima. Entende-se ainda que, uma pesquisa mais profunda
analisando o desempenho escolar dos alunos com depressão diagnosticada e como os
mesmos se comportam no ambiente escolar, além de uma orientação e acompanhamento
de um psicólogo para buscar um melhor cuidado para com os alunos depressivos através
de uma orientação aos professores e outros funcionários do colégio, além de um
acompanhamento psicológico do aluno.

You might also like