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* CURRICULO E EDUCACAO BASICA © Referéncias Sobre novos e velhos artefatos curriculares — suas relagdes com docentes, discentes e muitos outros BAUMAN, Zygmunt. Modernidad quida, 24 ed. Buenos Aires: Fondo de Cultura Eeondmica, 2003. - Vida liquida, Barcelona: Paidés, 2006. GIMENO SACRISTAN, José. 0 valor do tempo em educagéio. Madrid: Morata, 2008. (Comp,). Educar por competencias, équé hay de nuevo? Madrid: Mora- 1a, 2008. $ Nilda Alves LAMPEDUSA, Giuseppe Tomasi di. O gatopardo (edicién conforme al manuseri- to de 1957). Barcelona: Edhasa, 1° reimpr., 1991. judd de los nifios: um modo nuevo de pensar a ciudad. rman Sinchez Ruipérez, 1997. ‘m Rouen, na Franca, existe um museu de educagio™ que faz sucesso entre adultos, jovens e criangas. Os primeiros se “encontram” com sua primeira ou segunda escola ao identificar os artefatos ali expos- tos: velhas maquinas de escrever; quadros didaticos — para redacio, atividades em ciéneias, mapas ete. J4 os mais jovens adoram ver ali as escolas de seus avés e de seus pais. “TORRES SANTOME, Jurjo. A desmotivacién do profesorado, Madi Morata, 2006. . Fdueacdo em tiempos de Neoliberatismo. 2° ed. Madrid: Morata, 2007. . A justica curricular. O Caballo de Troya de a eultura escolar, Madrid: (em prensa), 2010. HA trés anos, eu 0 visitava com minha afilhada franco-brasileira — ‘Ana Laetitia — entto com nove anos, quando ela parou, na sala que esta montada para mostrar como era uma sala de aula do “curso primério” no comego do século XX, frente a uma estreita e alta vitrine de ferro € vidro, na qual uma série de artefatos/recursos didéticos estava expos- ta, Ela os ficou observando por uns 10 minutos, ao fim dos quais me olhou e disse: “Dindinha, a escola antes era melhor!” Frente & minha pergunta: “Por qué?”, ela me respondeu: “Na minha escola nfo tem ‘Marion. A justiga e« politica de la diferencia. Madrid: Cétedra, 2000. espinoso sujeto. 0 centro ausente de la ontologia politica. Bat~ Mn Poids, 2007. Sofia orgie qe seve, sempre com co apoio do CNPa, = CURRICULD £ EDUCACAO BASICA + nenhuma caveira como esta aqui.” E s6 entiio vi 0 crinio humano que estava exposto entre outros “objetos” e levei um susto ~ afinal eu, hoje, nao pensaria em ter “aquilo” entre o material diditico de uma profes sora. E, pensando bem, nunca, Eu nunca gostel de eaveiras em sala de aula, Mas sera que elas devem ali estar, apesar de meu preconceito? Nesse mesmo dia, visitava 0 museu um pai com seu fillo. Este, em determinado momento, parou frente a um Vitrine com intimeras méquinas de escrever, de diversos tipos, usadas também no inicio do século XX, e, depois de algum tempo, perguntou ao pal: “Papai, como voces aprendiam a escrever quando nao existia computador?” Como aprendiamos mesmo? Hoje serd mais facil com ele? Por qué? esas historias vém aqui contadas, como outras que se seguirao, porque & com elas e com imagens ~ que também vao apareeer nes {e texto, mais adiante ~ que consigo pensar e ter condigées de buscar compreender as escolas brasileiras, em sua variedade, em sua hist6~ ‘Ha, em suas possibilidades de futuro. F desta maneira que eu consigo e todos nés pensamos, nas redes educativas cotidianas em que dos vivemos e aprendemosensinamos® euavocé, vocéamim dentro- das escolas. Com isso, pudemos compreender que os professores docentesdiscentes, enquanto os alunos passam a ser wnlesdocentes, em ocasides diversas e com cada vez maior frequéncia, sspecial quanto aos “usos” dos artefatos técnico-curriculares mais porineos ~ televisio, computador, celular ete. As dias historias me ocorreram porque, para tratar de novos artefatos jgicos nas escolas, é preciso que eu compreenda a presenga, ainda ppocleriamos chamar de “velhos artefatos tecnoldgicos” ~ ter 4m crinio, 6a questo? Ou, dizendo melhor, diseutindo com = SOBRE NOVOS E VELHOS ARTEFATOS CURRICULARES - SUAS RELAGOES COM ‘DOCENTES, DISCENTES € MUITOS OUTROS © muitos, buscar compreender os espacostempos dos velhosnovos artefatos no desenvolvimento dos processos curriculares, de hoje, de antes, de mo~ ‘mentos que se seguitto ao presente ~ na contemporaneidade, portanto. Convido, assim, 0s leitores a que pensemos juntos as duas historias que contei acima, Comego pela ideia expressa por Ana Laetitia quando disse que “a escola antes era melhor". Esse é um pensamento bem comum, ‘a muitos e que 6 ouvido com frequéneia quando nos colocamos a diseutir 9s problemas que as escolas entfrentam, hoje. Sera que era mesmo? Nao, certamente, pela presenga de um “eranio” ou mesmo de um esqueleto in- teiro, na sala de aula. Ou seja, o argumento usado por Ana Laetitia éinsu- ficiente para discutir esta questo. Vamos entio discutir, a partir de duas imagens que consegui no dep6sito de documentos desse museu a que me referi e onde muitas vezes eu me “perco” quando vou a Rouen: + CURRICULO E EDUCAGAO BASICA + ‘Naturalmente, néio quis fazer por menos: es¢olhi logo dois desenhos que mostram “a hora do castigo” nessa eseola que dlizem que “antes era me- Thor”, Na primeira gravura, um professor tenta apanhar a mao de um aluno acuado, para Ihe bater com uma espécie de vara, Na segunda imagem, um ‘aluno que foi colocado em pé e com um chapéu onde vemos eserita a pala- ‘yra “Ane” (asno) busca esconder seu rosto, enquanto, em tomo, os colegas riem dele. Decididamente, nfo posso dizer que essa escola era melhor... Ou cham que posso? Alguns continuam a achar que esta disciplina ¢ 0 uso des- tes artfatos ~ de palmatéria a chapéu de burro — talvez dessem jeito nes- ses altunos com os quais ¢ tao dificil lidar, 6 hoje? Ou antes também cra dificil? Olhando uma segunda vez estas duas imagens, podemos notar ‘um sempre presente mapa nas paredes das duas salas ~ procurem por este artefato do qual eu, pessoalmente, como professora de geografia, fiz tanto Ble estava sempre por i, nessas imagens antigas, porque nos currieu- los escolares franceses do século XIX, “eriados” nos tempos do Napoledo T, ‘a goografia era diseiplina importante para “formar” os soldados que seriam Jangadlos nas intermindveis guerras de conquista europeizs. ‘Mas nesta época, também, os “melhores” eram assim proclamados + SOBRE NOVOS E VELHOS ARTEFATOS CURRICULARES - SUAS RELACOES COM DOCENTES, DISCENTES E MUITOS OUTROS © Destas festas, em exemplo brasileiro, temos uma descrigao com- pleta no livro O ateneu, de Raul Pompeia, que vale a pena ler, para quem quer conhecer alguma coisa sobre as escolas desse tempo, no Brasil, com a grande influéncia francesa que tinha, com seus castigos e stias tantas premiagées. E talver. descobrir que a escola antes nao era melhor. ‘Mas as caveiras ¢ 0s aparelhos do corpo humano continuam a me perseguir, hem-amados pelos alunos, Vejam esta outra imagem — sobre 0 sangue e 0 aparelho circulatério — também encontrada nesse acervo e que reproduz.uma pagina de um caderno de aluno, em seu desenho detalhado: ria dos alunos gostava de fazer. Sendo assim, por que nao colocar um. 10, ao lado? Mas, outras perguntas me ocorrem: e aqueles que nao + CURRICULO EDUCAGAO BASICA © Mas, voltando a eseola de antes, lembro a hora muito divertida, na qual os fantasmas e as sombras aparecem, como nesta “seco de cine- ma’, desenhada por um aluno que permitin qué as sombras da tela eas ‘Vamos, entéo, concordar em uma possivel primeira conclu: ns contatos com pessoas ¢ artefatos culturais foram sempre variados € hn quanto nas de hoje. Juiem tem medo de Virginia Woolf?'® novas ou velhas ~ime- \¢o” dos/das profes- ou pior, nao querem gndo comegamos a falar de te ile 8e comeca tum processo de “culpal /4y; “cles nao sabem usar estes aparelhos, 1966, com, | SOBRE NOVOS E VELHOS ARTEFATOS CURRICULARES ~ SUAS RELACOES COM DOCENTES, DISCENTES E MUITOS OUTROS * usé-los” é uma fala recorrente vinda de todos os lados. Para comegar, vamos mostrar, ainda, uma fotografia, conseguida no museu de Rouen: Essa fotografia acima ja foi por mim usada muitas vezes e sobre ela ‘comentei os seguintes aspectos: a forma como os alunos prestam atengao a0 que o senhor presente na fotografia explica: o que éaquela “novidade” =a televisdio com portas que se fechavam como eram as primeiras; a for- ma quase “amedrontada” do rosto da professora e seu corpo em postura encolhida; e o “A vontade” do tal senhor que af aparece — ele & 0 técnico, ‘que sabe e mostra isso também com sett corpo: inteiramente “na sua”, le se recosta na mesa da professora e Ihe dé as costas quase a dizer-Ihe: “Minha conversa nao é com voeé, que néo sabe nada disso, mas com as novas geragdes aqui presentes”. Creio que posso dizer que descrevi bem ‘cena, niio é mesmo? Com essa imagem poderia mesmo afirmar, talver, que essa professora nao deveria muito querer usar este artefato que, de modo tio desrespeitoso, entrou em sua sala de aula, nao é mesmo? Mas a questio é que devemos procurar todos os que tém real medo de artefatos téenicos e, em especial, de seu “uso”, e nado dizer que s6 0 professor tem medo, tem uma resolugio ruim por » CURRICULO E EDUCAGAO BASICA © + SOBRE NOVOS E VELHOS ARTEFATOS CURRICULARES ~ SUAS RELAGOES COM DOCENTES, DISCENTES E MUITOS OUTROS © a fazer 08 dois joguinhos que j4 existem no computador lé de casa”). ‘Tudo aquilo que nés também podemos fazer ou ja dominamos, sem grandes dificuldades. ‘A questio se complica — e muito ~ quando a crianga cresce, vira jovem, deixa de aceitar o que dizemos como saindo da “boca de Deus” e domina, muito além do que sabemos, esses artefatos e comega a: “falar outra lingua”; a “querer fazer jogos violentos”; “ver filmes inconvenien- tes para a idade”. Coisas que, em determinado momento, descobrimos que j4 fazem ha muito tempo, em geral em casa, na nossa auséneia, mas também na escola, algumas vezes (TAVEIRA, 2008). E chegam os Iphones. 0 que vamos fazer? O panico instalado nos adultos leva sempre a proibigdes que nada resolvem, de fato. Como a proibigao de “colar” nas provas, antigamente, lembram? Durante elas, as pregas dos uniformes, o forro de roupas, as meias, as solas de sapa- to, o tampo de madeira das mesas etc. se enchiam de frases e desenhos que “ajudavam” a responder as perguntas que nos eram feitas... Esse cartaz foi produzido em um computador e reproduzido em juina Xerox para ser colocado em cada sala de aula. Ele mostra a gilo de um “dono de estabelecimento escolar” sobre o uso de arte- leenol6gicos no espagotempo da sala de aula, Tudo é proibido! feito em nome de fazer funcionar bem os processos curriculares Jevem acontecer. A imagem me foi dada ea decisio de coloc4-la ‘igo é para mostrar que existe o medo do novo ou daqui aos estudantes, na maioria dos adultos que tém de particularmente, As redes educativas, os artefatos tecnocurriculares e a diversidade humana ‘Uma das lendas criadas, com particular ajuda do que historieamen~ {e foi chamado de “Escola Nova”, é considerar que as escolas estavam ‘sempre “cereadas de muros” e que era preciso levar “a vida para dentro, em especial pela existéncia + curnicuLo & EDUCAGAO BASICA + © criarmos outros conhecimentos e outras significagdes, fazendo-nos aprenderensinar em contato com as “coisas”, os objetos, os sentimen- los e os “praticantes” que por eles circulam conosco, O segundo movi- ‘mento est na compreensio que temos, hoje, de que as instituigées e os irriculos” que desenvolvem ~ em seus conteridosformas variados — esto inseridos em lutas constantes que vao se dar em préiticasteorias que nelas estilo se movimentando pela presenca dos tantos grupos que Por elas tém interesses: as politicas pensadaspraticadas para/na/eom 4as escolas 0 so por todos aqueles que, em movimentos especificos ou ‘soladamente, criam propostas para elas. De governos a especialistas, dle movimentos sociais diversos a igrejas, todos queremos dizer rane levem ser as escolas e os curriculos que nelas se devem desenvolver. Podlemos dizer, parafraseando um ditado popular ~ “de médico e de Totico/ todos nés temos um pouco” — que de escolas todos nés sabemos lim pouco e sobre elas opinamos e lutamos com discursos/conversas/ critos e outros tipos de agées, muitas vezes bem mais autoritarias. Nesse sentido, tem importéneia discutirmos sobre as tantas redes as de que participamos, em suas diferengas, e nas q (08 ¢ significagées vio sendo criados sobre nossas tantas institui- com as escolas, dentre outras. omecamos a pesquisar as redes eotidianas de conhecimen- nificagées, fomos percebendo que os modos como esses ¢ essas como o senso comum formula ideias e pen» jjetadas” em seus pensamentos e nas significagdes que dio ao mundo, + SOBRE NOVOS E VELHOS ARTEFATOS CURRICULARES ~ SUAS RELACOES COM DOCENTES, DISCENTES E MUITOS OUTROS © processos que foram sendo organizados em “sistemas”, com muita e clara ordenagio ~ sio desse periodo: as tabelas periédicas; os sistemas de clas- sificagio de animais, vegetais ¢ minerais ete. Todas ¢ todos dando uma ordem necessiria ao mundo daquele tempo, fazendo os seres humanos criadores de conhecimentos e significacées. Tudo isso, ébom lembrarmos, sfo artefatos curriculares usados até hoje nas escolas. Nao podia ser de outra forma, pelo menos na maior parte do tempo, naquela época. ‘Nos modos de pensar que se expressam no cotidiano, as coisas se passam de modo diferente: nenhuma ordem, com pensamentos que se cruzam e que mudam de rumo o tempo todo, referindo-se a espa- ostempos que nao apresentam nenhuma logica nas aproximag6es que fazem uns dos outros... A esses modos outros de pensar, fomos cha- mando de “redes” que, em nosso caso, dizemos serem “educativas”, j4 que nelas nos interessavam os processos justamente de reprodugio, transmissio e eriagio de conhecimentos e significagdes, os processos de aprendizagemensino, os processos curriculares. Fomos descobrindo que essas redes educativas so muitas ~ in- finitas? ~ e, com calma, comegamos a identificé-las e a indicé-las, ve- icando os processos com que nelas se davam as relagdes entre seus vraticantes”, Isso no vem sendo ficil, mas cada vez mais, vemos ser necessario, Alguns exemplos para melhor apresentar 0 problema: nin- nasce racista — muitos se tornam racistas, porque, a conta-gotas, as jue sustentam esse tipo de preconceito Ihes foram sendo “in- por agées ¢ falas de seus proximos, por imagens que viram nos meios dv informagio e comunicagao, por textos que leram, por fatos que vi- ram acontecer, por interpretagdes que pessoas mais velhas ou social- + cuanicvLo € EDUCAGAO BASICA + diferentes modos de ser quanto a sexualidade sio “expressdes desvian- tes”, sio “vicios” ou “maus costumes”. Por isso mesmo, nos espacostempos educativos e nas pesquisas curriculares, precisamos nos dedicar com paciéncia a criar modos di- ferentes dos hegemdnicos de pesquisar. A isto diversos grupos, pelo Brasil, tém se dedicado ha, pelo menos, 30 anos, ‘Uma das coisas que foram articulando é a compreensdo de que os valores (incluindo aqueles com sinal negativo a que damos o nome “pre~ conceito”) sao conhecimentos especiais — prenhes de significagdes ~ que hos Ievam a agdes contra outros que “vemos” como diferentes de nés. Ages que so importantes analisar para compreendermos como esses Conhecimentos sao reproduzidos, transmitidos e criados — entende- que isso s6 pode ser feito considerando as imagens e narrativas rtefatos téenico-curriculares poderosos ~ que registram as redes _Cotidianas em que vivemos. Essas agdes deixam pouco resultado regis- {indo e se caracterizam por serem elas mesmas aquelas que permitem ‘Hsiuigimento de valores nos seres humanos em processos cotidianos. ‘isses artefatos precisam, assim, ser também considerados quando 108 “conversar” sobre velhos e novos artefatos curriculares. los dias atuais, com o relativo barateamento e facilidade de “uso” Aartefatos de registro da imagem ~ edmeras fotograficas e cdme~ Keo digitais (que nao exigem 0 processo caro da “revelaciio”) — 0 deacontecimentos escolares fiea cada vez, mais frequente, per= intar uma historia que antes “existia” so1 . /ELHOS ARTEFATOS CURRICULARES ~ SUAS RELACOES COM becrateiecunass DOCENTES, DISCENTES E MUITOS OUTROS * nossas criangas e jovens, esto “conectados” com seu tempo ~e nao pode ser diferente. E poder fazer diferenga 0 modo como n6s, 0s mais velhos, nas colo- ‘quemos em “conexio” com eles, Prosbir? Imposstvel. Mas com eles articular “conversas” em torno do “uso” diverso possivel, tantoem relagao as formas- conietidlos, quanto aos espacostempos possiveis e necessirios, 0 sambista/poeta” ja disse: “as coisas esto no mundo/eu que preciso aprender”. Os artefatos curriculares esto af e precisam ser “apropriados” como direito de todos nés. Nossos jovens, de formas inusitadas e criativas, esto tomando “posse” deles. Resta saber que movimentos fazemos quanto a isso, para estarmos proximos deles ¢ aprendermosensinarmos com eles ¢ a eles. Referéncias CERTEAU, Michel de, A invengdo do cotidiano — artes de fazer, Petropolis/RJ: Vozes, 1994. i idianos e suas mtil- ‘TAVEIRA, Eleonora Barréto. As pesquisas nos/dos/com os cotidianos e suas mn tiplas possibilidades de apresentagao. In: OLIVEIRA, Inés Barbosa de e ALVES, -esquuisas nos/dos/com os cotidianos das escolas ~ sobre redes de saberes. spolis/RJ: DP ET Alii, 2008, p. 119-139.

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