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122 @ ‘lingua ea linguagem refletem diretamente na formag0 cultural de um individuo, tendo o poderde inclut-l ou exeluto socialmente, Ea diversidade de um povo permite maior din mismo e riquezas culturais. 4. Cultura, linguagem e lingua ‘lingua portuguesa falada no Basi nfo pode mats ser vista eomente como uma heranga pronta, mas sim corne lim produto histéieosocial, futo de seus ususrios, os bra- ‘Mletos, Portanto, hé uma reagao direta entre linguagem € ultra, jb que a bose de trabalho passa a ser a melhoria da Capacidade de expresedo,sabendo cada vez mais e melhor rmanusear esse Instrumente e produto histérico-social que & lingua. Todos os textos protuzidos — tudo que dizemos ouescre- ‘vernos — apresentam uma finalidade. Essa finalidade inter re no modo como se fala ou se escreve. Pode-se dizer que a forma do que se diz vincula-se & fungae dese discurso, ou seja, ao alvo que se deseja ating, seja com a palavra, seja coma frase, a expressio, operfodo etc. CConstata-se que nao hd apenas uma lingua portuguesa (ou qualquer outra), ou apenas uma forma de usar a lingua. Cada situagao, cada lugar, cada meio, cada interlocutor leva ‘a0uso diferenciado dalingua. Scanned with CamScanner ya Ve Ve tal fel tp 29777777P && dIdddddddddddd D D D aD wm e e e e e e F e ec e et ‘lingua varia ne tempo, no espace, nas diferentes clas. ‘Ses sociais. A histéria contada por uma crianga ou por um Adulto so narrativas com apresentagdes linguisticas dife- tenes, Um economista que elabora um editorial e um homem, {que espera atencimento em uma fila de padaria comentam de forma diferente um pacote econémica do governo.Aforma como um casal se expressava afetivamente no século Xl é fundamentalmente diferente daquela como um casal se ex: pressa no século XXl. Alm disso, também se percebem di- ferengas em termos de regides e de niveis de instrugao, Os exemplos muttiplicam-se, confirmandoe relteranda o fato de {que linguagem e cultura estio indissociavelmenteligadas, 0 {ue faz da lingua o meio eo instrumento de expresso dessa cultura diversa, variada e rica, ‘A Cultura Cultura s, 1 6. Antropol. Conjunto de padroes de comporta- ‘mento, crengas, conhecimentos, costumes etc. | que distinguem um grupo social, 7. Forma ou etapa evolutiva das tradicdes e dos valores intelectuais, morais, espirituais (de um lugar ou perfodo especifico);civilizaco. 8. Complexo de atividades, instituigbes, padrées so- Ciais igados a criagdo e a difusto das belas-artes, das ciéncias humanas e afins. | Cultura alternativa Na sociedade de consumo, tendéncia a assumir atitudes, linguagens, costumes etc. que contrariam real ou supostamente (especialmente do ponto de | vista da produgdo ou do consumo) os padrées cul | turais estabelecidos (por exemplo, os hippies dos | anos 1960). Cultura de massa Universo de formas culturais (por exemplo, ‘misica, literatura, cinema) selecionadas, inter- pretadas e popularizadas pela industria cultural | pelos meios de comunicacdo para dissemina- ‘¢Go junto a0 maior piiblico possivel; indistria cultural. 2. pej. Conjunto de atitudes, linguagens, conhe- |" cimentos e costumes assim induzidos, que tendem frequentemente a estereotipagem & simplificagdo e buscam satisfazer indiretamente | interesses de determinados grupos sociais; in- | dastria cultural, 3. Conjunto de conhecimentos acumulados e so- cialmente valorizados, que constituem patrimé- jo da sociedade. Cultura fisica . ‘Aprimoramento regular do organismo mediante a pritica do esporte, da gindstica Cultura oficial : Conjunto de atitudes, linguagens, conhecimen- tos, costumes etc., explicita ou implicitamente Gifundidos e estimulados pelos meios de comu- nicagio mantidos ou estimulados pelo Estado e suas autoridades constituidas. Dicinérie Houses de ngusporgueeo Otermo cultura éamplo passa a englobar qualquer tipo de intervengao humana na natureza. A pintura de um quadro, © trabalho de um tear, a construgdo de um prédio ou de uma casa, 08 avangos na érea da medicina, da informética ou da engenharia, tudo 6 cultura. A cultura resulta de uma eriagio social, seus ensinamentos s’o transmitidos de geraclo a ‘geraG0, O fato de partir de um ponto em que seu antepas- ‘sado parou, continuando © processo de conhecimento, seja ‘ele qual for, permite que a humanidade evolua no sentido de aperfeigoar e aprofundar todas as informages recebidas, B. Linguagem Linguagem s.f. | 4. Ling. Qualquer meio sistematico de comunicar lias ou sentimentos através de signos conven- cionais, sonoros, graficos, gestuais ete. (lingua- ‘gem humana). 2. Qualquer sistema de simbolos ou objetos insttul- dos como signs; céigo (linguagem das cores). 3. Sistema secundério de sinais ou simbolos criado «partir de uma dada lingua (inguagem cifrada), Melo de comunicagto natural proprio de uma espécie animal (inguagem dos golfinhos). | 4.10 meio de comunicagao por meio de signos orais articulados, proprio da espécie humana. 4.2. A capacidade inata da espécie humana de apren- der a comunicar-se por meio de uma lingua. 5. Omesmo que lingua, 6. Emprego particular de uma lingua considerada do ponto de vista da relacdo entre o modo de ex- Dressio € o seu contetido (linguagem ambigua), 6.1. Maneira de exprimir-se propria de um povo, de uma érea geogréfica, linguajar, falar, fala, dialeto (inguagem nordestina). 6.2. Maneira de expressar-se prépria de um grupo social, profissional ou disciplinar (linguagem cientifica,linguagem juridica). Inf. Conjunto de simbolos, palavras e regras usa- das na construcao de sentengas que expressam € processam instrugdes para computadores, 8. Log. Sistema formal de simbolos estabelecidos em fungao de @xiomas, regrase leis que estrutu- ram um enunciado, Lal Linguagem artificial Aquela projetada especificamente para facilitar @ comunicagdo em determinada area, como as lin- suas artificais as linguagens cientiicas (l6gica, da matematica etc). 1, Linguagem corporal : Modo de se mover e de gesticular préptio de ‘cada pessoa ou animal, usado para intercomiunica. ‘980 com outras pessoas ou animais, Scanned with CamScanner UNC @ Linguagem figurada Linguagem que se caracteriza pelo emprego sis- temitico de figuras de palavras, especialmente das que comportam mudanca de sentido, como a metd- fora, a metonimia etc. Linguagem natural Aquela que surge e se desenvolve a partir de uma capacidade natural de uma espécie, como as linguas hhumanas e as linguagens animais, Linguagem simbélica Aquela que emprega simbolos, especialmente no sentido de tomar claras e precisas as formulagées (da 16gica, da matematica etc.). DeondrisHavels da inguo portuguesa ULV Aiss Bese ‘Quando se cia um nove sentido para uma palavea, desen- vvolver-sernovas maneiras para expressar igniticados.Perisso, pode-se dizer que a linguagem também é uma manifestar30 cultural. inguagem a faculdade humana de poder comuni- catpensamentos. Para isso, as pessoas valem-se de diferentes, linguagens, como 0 uso de gestos, sinais de trnsito,sfmbolos _matemséticos, l6gicos ou quimicos, palavras, cores, sons etc. Com alinguagem, o serhumano acumula e transmite ex: periéncias, patiha-as com seus semelhantes, assegurando, ‘assim,a continuidade de seu aprendizado. Entre 0s virios tipos de linguagem, destaca-se a lingua- gem verbal - a capacidade humana de comunicar-se por meio de um sistema de signos vocais:a ingus ‘Alinguagem verbal apresenta trés caracteristicas funda ‘mental 1, funcionamento simblico; 2. organizagéo articulada; 3, produgao de discursos a partir de determinados conteddos. A linguagem verbal, com sua multiplicidade de fungdes, permite participacao social interativa, em um contexto socio- cultural que viabiliza essa troca e que concretizaalinguagem com elemento formador de uma comunidade. C.Lingua Lingua sf. 5. Ling, Sistema de representagdo constituido por palavras e por regras que as combinam em fra- se5 que os individuos de uma comunidade lin- guistica usam como principal meio de comuni- ‘cagio e de expressiio,falado ou escrito. 5.1.0 idioma nacional. | 6. O sistema abstrato de signos inter-elacionados, de natureza social e psiquica, obrigatorid’ para todos os membros de uma comunidade linguis- tica (Ferdinand de Saussure) 7. Estilo de expresso particular aum grupo social, profissional ou cultural; linguagem. 7.1.Estilo de expressdo caracteristico de um es- ‘critor, uma escola, um movimento, uma épo- ca; linguagem, § @ DiclndvieHouaieatngua portuguesa Lingua escrita 1, Representagio de natureza visual de uma lin- gua, mediante o emprego de um dos diversos sistemas de escrita existentes. 2. O conjunto das formas ¢ construgdes que ca- racterizam o estilo dos textos que ocorrem por escrito (diferentemente da lingua falada, cujo vocabulrio e modo de uso sto préprios de de- terminada atividade ou de determinado grupo dde pessoas ~ lingua dos médicos etc). Lingua falada Lingua empregada na modalidade falada da comu- nicagio, considerada a lingua por exceléncia, ou seja, ‘a lingua viva. (E marcada por varias caracteristicas ‘que a diferenciam da lingua eserita, como maior in- formalidade, mais redundéncia e menos conservado- rismo, com espago para a renovacao e a criatividade) Dien Houses dngveporapueso APRENDER SEMPRE > D> of. Fuvest-sP Leia 0 fragmento de Morte e vide severing, de Joa0 Cabral de Melo Neto, eresponda ad questio. Essa vida por aqui 6 coisa familiar; mas diga-me retirante, sabe benditos rezar? sabe cantar exceléncias, defuntos encomendar? sabe tirarladainhas, sabe mortos enterrar? Nesse contexto, 0 verso “defuntos encomendar?” significa ‘ordenara morte de alguém. lavare vestiro defunto, . mataralguém. 4, preparara uma funeréria, rar pelo defunt. Retolugio As exceléncias ¢ a¢ ladainhas, muito comuns na cul= ‘ura nordestina, s30 cAnticos religiosos entoados no mo- ‘mento da encomendag8o (espécle de velo) de morto, {em que se ora pela alma do defunto. ‘Altemativa coreta:E 2. Lingua-padrao Ea variante de uma lingua que é prestigiada pela comuni- dade falantee que suprarregionalmente se tama omeio nif. ado de comunicagio, usada na mig, no ens ee. Eetabelecendo a ponte entre linguagem ecuitra a lingua gem verbal realiza-ce soba forma de determinada lingua. O ser humana dapbe de inimeraspossbiidades par cfetivaro pro. cesso da comnicagie;coneequente mente, cadalingua cates ponde d expressio de uma escola entre escas possibiidades, Scanned with CamScanner DPTIPP7PPITTTFPEPAPPPRPPPAPHHHHHH HABA GIIDTIODITIITHCSGES ‘apresentando variagdes signifcativas conforme os valores so- isis, regionais, daidade, da situag3o de comunicagaoete Pode-se afirmar, portanto, que a lingua ~ assim como as ‘oncepgdes religiosas, a culindria,as vestimentas ~ é umn fato cultural integrase na culture, Funcionando na socledade como elemento dsponivel para a comunicaglo de seus integrantes, lingua depende da cultura e, a0 mesmo tempo, tem a arefa primeira de expressar todas as outras manifestagdesculturais. |] lingua ¢ uma parte da cultura, mas uma | Parte que se destaca do todo e com ele se conjuga dicotomicamente.[...] a lingua 6 existe justamente para esse fim; ndo tem finalidade em si mesma. A ‘sua funcdo ¢ expressar a cultura para permitir a co- ‘municagdo social. [..] as aquisicdes culturals so en- sinadas e transmitidas em grande parte pela lingu: As varianteslingustcas, manifestadas principalmente, mas no apenas, na linguagem falada, denunciam preferén. ciasassaciadas 3 nacionalidade, aos regionaismos, docasio ousituagao,didade, 3 escolaridade, ao grupo social de que se faz parte, profissdo que se exerce. Observe os exemplos. ‘A. Vou dar umrolé (jovern) You dar uma volta (adult) 8, Pararnofarol ou seméforo (em Sio Paulo) Parat no sinaleir (no io de Janeiro} ©. A gente precisa se ver mais vezes. (informal, para tum amigo) Espero vé-lo em breve. (formal, para pessoa de quem ro se 6 intima) D. Ficarna lado tem, (no Brasil) Pegara bicha para o comboio, [em Portugal) E. Opaciente foia sbito. (médica) Odoente morreu. (liga) F. Oladrdo fugiu (nas ruas) Oelementoseevadiudotocal do crime. (nas delegacias} Observe aquestio do Enem, comaletra de misica de An- ténio de Barros, abordando o conceito de variagdolingustic. Cia eu aqui de novo xaxando ia eu aqui de novo pra xaxar ‘Vou mostrar pr'esses cabras, Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu no posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando ia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar. Vern cé morena linda Vestida de chita Voce ¢ a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raqué Diz que tou aqui com alegria. Diponvel em: D ot. FuvestsP Leia a frase e responda & questio, “Voce pode dar um rolé de bike, lapidar o esti- lo abordo de um skate, curtir o sol tropical, levar sua gata para surfar.” Considerando-se a variedade lingulstica que se pre- tendeu reproduzir nessa frase, & correto afirmar que a ex pressio proveniente da variedade diversaé “dar um rolé de bike”, b. "Topidaro estilo”, . “a bordo de um skate", 4, “curtirosol tropical’ . “levar sua gata para surfar’ Resolugéo AalterativaBé a tnica em que se utiizou a vatiante-p. dro da lingua. Nas demais, encontramos exemplos de va- viante popular caracterstica de grupos mais overs de deter. minado segmento sociceconbmico da populacio paulistana, Scanned with CamScanner CAPA 125 @ CAPA a = 126 @ Moédulo 1 Cultura, linguagem e lingua EXERCICIOS PROPOSTOS Leia comatengio | Capftulo 1 -Topicos 12 Striebranca 01 0 04 05 saps os | os o | 08 | 08 | 2 06 os | 09 44 1 | 8 in pei) 201 FocoEnem 04 os | 09 80 rr 14 15 18 1, UFT-TO Leia a sequéncia de trinhas e responda & questo. ccrammoeuacr mcteionaent coerce, FahaceSPouo, 30 et 2014. Adapta, Considerando-se a situagio de comunicagao entre Gar E feld e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, que preen- che o balfo do Gitimo quadrinho é: a, Tenhode sabores-lo bem? Devo saboreara ele muito bem? Convém que euo saborele bem? Sabored-lo-ei muito bem? tenho de saborear bem ele? 03, Enem Lelaatira erespondaa questio. Assinalea alter: ». Na segunda tinh ra primeira tfinha, comproende aideia de estar com- prometidoilicitamente. palavrasolldétio Na sequéncia de trinhas, os polticos s3o adjetivados detraperistas, méigicos e palhagos. ‘A sequéncia de tiinhas intenciona modificar 0 eom- portamento do eletor. ‘Asequéncia de ttinhas pode também vira medificar 0 ‘comportamento dos politicos, eralmente representada o apresentadorfaz uso nico da: Scanned with CamScanner DIPPPPIFPPPPPPPPP OPH HOPPIN PP HLS CUDHUSHOHOIGGOIHSHHOOOD booo VHooooooo Deacordo coma histria em quadtinhos protagonizada porHagare seufiho Hamlet pode-se afirmarque a postura de Hagar: 2. valorza @existéncia da giversidade social ede culturase as vias representagdes e explicages desse universo. b. desvaloriza a existincia da diversidade sociale as vérias culturas e determina uma nica expicagio para esse universo, ¢. valoriza a possibilidade de explicaras sociedades e as culturas a patirde vérias visBes de mundo. 4. valorizaa pluralidade cultural e social ao aproximar a visio de mundo de navegantes e no navegantes. ©. desvalariza a pluraidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes. a es & 04. Unicamp-SP ‘Leia oinfogréfico, publicado em Planeta sustentvel, responda a questio. UNC ETe Ty GOSO oa CUNO) sponte i: cplantesstetavelabrLcom binogdfcse contents Acess mou 2013 Adopado. 2. Os infogrdficos apresentam informagdes de forma sintética, utlizando imagens, cores, organizaao gréfica etc. Indique dois exemplos, do infogrfico reproduzido acima, em que ainformacio é apresentada por meio de linguagem nao verbal. . Considerando o vefculo em que ci publcado, a revista Planeta sustentével, qual a fnaidade desse infogrica? 05. UEPA Lela os textos eresponda a questao. Texto “Ji que podemos ‘traduzir’ simbolos de uma forma para outa e separare combinar diferentes formas eniveis. seguindo principios gerais de coeréncia, ¢ enorme a quantidade de informagto simbélica que pode ser gerada,” Texto Combase nos textos, pode-se afar que ‘a. aimagem esclarece o sentido da mensagem, sem necessidade dainformagio escrita 5 », aimageme a escrta nao tansmitem informagaes simbéii x . aimagemea escrita fomentam o sentido da mensagem. 4, ainformagao no se expressa por meio de diferentes linguagens. €. alinformago eserita no depende da imager. a Scanned with CamScanner TUNA GUsLe se 2 s 06. Enem Lelaos textos e responda questio. Texto Folnade S Paulo Texto? Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo. Por isso minha aldeia é grande como outra qualquer Porque sou do tamanho do que vejo E no do tamanho da minha altura... vero aeie . Atira eo fragmento do poema expressam, com linguagens diferentes, urna mesma ideia: a de que a compreensdo que te- mos do mundo é condicionada, essencialmente a, pelo alcance de cada cultura, 4d. pelaidade do observador. b. pela capacidade visual do observador. . pela altura do ponto de observago, «. pelo senso de humor de cada um. 07. Podemos dizer que todo sistema de sinais, também chamados de signos, uilizado como meio de comunicagao entre os individuos, é definido come linguagem. Assim, sobre as linguagens, também podemos afirmar que ‘a. desempenham fun¢do de codificagao, estruturac3o e consolidagao de informagdes e conhecimentos. b. seuuso deve ser especfico a cada mensagem, no podendo ser utlzados diferentes tipos de linguagem em uma mes- ma mensagemvinteragio. «. paratransmissio de determinado sentido ou significado, devemos usar sempre a linguagem verbal 1 independentes de convengdes sacia ‘e, nem toda linguagem pode ser considerada um sistema de roca de informagdes, pois hé linguagens individuais, 08. Fuvest SP Leia o trecho de Memérias de um sargento de milicias, de Manuel Antonio de Almeida, e responda & questio. ‘Todo barbeiro é tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comecou portanto a puxar conver- sa com o fregués. Foi a sua salvagdo e fortuna. |e O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comércio de negros; era um dos com- ‘boios que traziam fornecimento para o Velongo, ¢ estava pronto a largar. ‘— O mestre! — disse o marujo no meio da conversa —, vocé também nao é sangrador? —Sim, eu também sangro... = Pois olhe, vocé estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar a gente a bord uma praga. — Homem, eu da cirurgia néo entendo muito. — Pois jé nfo disse que sabe também sangrar? | —sim.. —Emtdo jé sabe até demais. ; ‘No dia seguinte saiu o nosso homem pela barra fora: a fortuna tinhalhe dado o meio, cumpria sabé-lo apro- veltar, de oficial de barbeiro dava um salto mortal a médico de navio negreiro;restava unieamente saber fazer ‘ova posigSo. Isso ficou por sua conta. jorre-se ali que & render a n Scanned with CamScanner FIPFPFIFIFIAPAPPRPABPAARAKPKPHEHHKHESHKSHBD (RE RE R RR EE REC AAAAdHAddddddddd Pot um feliz acaso logo nos primeiros dias de via- gem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mé- dico; ele fez tudo 0 que sabia... sangrou os doentes, € em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputaglo, e comesou a serestimado, _ Chegaram com feliz viagem ao seu destino; to- : maram o seu catregamento de gente, e voltaram = para o Rio. Gracas a lanceta do nosso homem, hem um s6 negro morreu, 0 que muito contribuiu. para aumentar-Ihe a sélida reputagto de entende- dor do riscado, na fala das personagens quanta no discurso do narradoresté mais bem exemplificada em a. “quando tem pouco que fazer’ aproveitar” “cumpria sabé-lo b, “Foia sua salvagao’ “a que o marujopertencia™ , “saber fazer render a nova posiglo"; ‘Chegaram com feliz viagem aoseu destino”. 4, “puxar conversa’; “entendedor do riscado". «. “adoeceram dois marinhelros’ “lida reputacao" 09. Enem Leia o fragmento de texto e responda a questio. Hé certos usos consagrados na fala, e até mesmo na escrita, que, a depender do estrato social e do nf vel de escolaridade do falante, sdo, sem duvida, pre- visiveis. Ocorrem até mesmo em falantes que domi nam a variedade-padrao, pois, na verdade, revelam tendéncias existentes na lingua em seu processo de ‘mudanga que ndo podem ser bloqueadas em nome de um “ideal linguistico” que estaria representado pelas regras da gramética normativa, Usos como ter: por haver em construgdes existenciais (tem muitos livros na estante), o do pronome objeto na posigto de sujeito (para mim fazer o trabalho), a ndo concor- dncia das passivas com se (aluga-se casas) sto in- dicios da existéncia, no de uma norma tinica, mas de uma pluralidade de normas, entendida, mais uma vez, norma como conjunto de habitos linguisticos, sem implicagao de julzo de valor ‘ALLO, ©. Gram, vaio norms. fs VERA, 5. BRANDI, S orgs. Ensine degra: deseo euso Sto Paul: Content, 2007, Considerando a reflexdo trazida no texto a respeito da rultiplicidade do discurso, veiica-se que ‘a, estudantes que no conhecem as diferengas ente lingua eserita e lingua falada empregam, indistinta ‘mente, usos aceitos na conversa com amigos quando vvao elaborar um texto escrito. b. falantes que dominam a variedade-pacrio do par- ‘tugués do Brasil demonstram usos que confirmam ‘a diferenga entre a norma idealizada e a efetiva- ‘mente praticada, mesmo por falantes mais esco- larizados. e, moradores de diversas regides do pals que enfren- tam dificuldades a0 se expressar na escrita revelama constante modificagdo das regras de emprego de pro- ames e os casos especiais de concordéncia 4. pessoas que se julgam no direito de contrariar 2 gra matica ensinada na escola gostam de apresentar uses no aceltos socialmente para esconderem seu desconhecimento da norma-padrao. €e. usustios que desvendam os mistérios e sutilezas da lingua portuguesa empregam formas do verbo ter ‘quando, na verdade, deveriam usar formas do verbo hhaver, contrariando as regras gramaticais. 10, Fuvest-sP Leia otrecho de uma entrevista concedida pelo exminis- 5 tre de Supreme Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e respon- Alinguagem de cunho popular que esté presente tanto daa questio. Entrevistador: O protagonismo do STF dos ultimos tempos tem usurpado as fungées do Con- sgresso? Entrevistado: Temos uma Constituigio muito boa, mas excessivamente detalhista, com um nu ‘mero imenso de dispositivos e, por isso, suscetivel ‘a fomentar interpretagdes e toda sorte de litigios. ‘Também temos um sistema de jurisdicao constitu- cional, talvez tinico no mundo, com um rol enorme de agentes ¢ insttuig6es dotadas da prerrogativa ou dde competéncia para trazer questdes ao Supremo. E um leque consideravel de interesses, de visbes, que acaba causando a intervencao do STF nas mais di- vversas quest0es, nas mais diferentes éreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusago. Nossas de- cisdes no deveriam passar de duzentas,trezentas por ano. Hoje, s8o analisados cinquenta mil, sessen- ta mil processos. E uma insanidade. ojo, 15jun.2012, No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competéncia", a presenga de artigo antes do primeiro substantivo e a sua auséncia antes do segundo fazem com que o sentido de cada lum desses substantivos seja, respectivamente, a. figurade e préprio. b. abstrato.e conereto, «. especifco e genérico. 4, téenicoe comum. 9. latoe esto, Lela otexto.e responda ds questies AL e 12, © “pobrema” é nosso Segundo Eliana Marquez. Fonseca Fernandes, professora de Lingua Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goids, em se tra- tando de linguagem, nao se pode falar em erro ou acerto, mas desvios & norma padrao. “O importan- te € estabelecer a comunicagdo, Para isso, usamos a lingua em varies niveis, desde o supercuidado ou formal até 0 nio euidado ou nao formal.” “A gramtica tradicional diz que, quando se fala ‘ndis vai, nbs fot, isso ndo & portugues. Mas ¢ sim, Em outro nivel. Estudos mais recentes na drea di- zem que tais formas de expresso sto corretas. Censurar ou debochar de quem faz uso delas é dis- criminagto linguistica.” Scanned with CamScanner CARA 123 Para a professora, o dominio da norma culta nao deve ser exigido da populagio de modo geral, prin- mente de pessoas que tém baixo grau de esco- & 6 formal, falar e escrever de acordo com as regras 880 08 professores, os jornalistas, os académicos”, diz. ite do manna Sete, S malo 2008 Adaptade 11. Unitesp. Otexto expse pontos de vista diferentes sobre a concep: ho de lingua e de seuuso. {gramética tradicional, conforme apresentados. . A professora Eliana afirma que censurar ou debochar dde quem faz uso de formas no padle & discrimina- ‘s80linguistica, fodavia, em sua fala, pode-se entrever certa discriminagao linguistica, Transereva 0 trecho lem que isso ocorre e explique por qué. (UST Co US. 8 32, Unifesp. Otexto discute a questio da lingua em suafuncie comu- nicativa, contrapondo usos mais informais a usos formals. a. “A gente sabe que tem gente que escorrega no portu- gués”.Indique em que nivel de linguagem esta frase | e justifique sua resposta, '. Reescreva a frase em duas verses: uma informal e ‘outa formal. 33, UFRJ Leia charge e fara oque se pede. ‘charge pode dialogar com outros textos {verbals oundover- bois) criando noves signficados, pormeia da daintertextualidade. 3 3 @ ’2. Identifique o texto que circula em nossa culturae que! serve de base 3 intertextualidade com a charge. sejam exemplos dessa intertextualidade. laridade. “Quem tem obrigacao de saber o portugues. P 14,uF6-co 5) ‘8. Explique © ponto de vista da professora Eliana e da. = b. Nomeie dois elementos da linguagem néo verbal que! «©. Retire dais elementos da linguagem verbal que tam: bém sejam exemplos dessa intertextualidade. 4. Idemtiique, pelo contexto, a referéncia para o prono- ‘me pessoal ela. (Ca25) Leiaotexto.e responda d questo. Ninguém ai do poder em Brasilia manja de mar- xismo e semiologia. Fala-se na necessidade de elimi nar a heranga feagaceana (que, aids, nao maldita, ¢sinistra), mas nfo da ruptura linguistica com essa heranga, ou seja, PT reproduz a mesma linguagem feia e inestética do PSDB, “Custo Brasil” é de matar! A “Tlexibiizagéo laboral” designa desemprego. Carteira de trabalho ¢ Iuxo, Sea policia der uma blitz pedir carteira de trabalho, 40 por cento da popula «¢80 vai em cana, ‘A linguagem revela a ideologia e governa os ho- ‘mens, Prova é que nunca até hoje existiu politico mudo. ‘Ao contritio, poltco ¢ falastrdo, fala qualquer coisa, fala pelos cotovelos. Nao & sento por isso que o enig- itico ministro José Dirceu prestigia no Parané 0 co- mediante Ratinho, cujo gogo mididtico agrada aos ou- vidos da plebe bosalizada que nao frequentou os Cieps. VASCONCELOS GitenoFOFieheleu do Ratio ahernga inguitis ‘weara Cres amigos S80 Paue:Casa Amal 6, J 2003. Considerando a variedade lingustica do texto, tem-se que ‘0us0 do verbo manjar, em “manja de marxismo e se- miologia’, denota apropriaglo de termo exclusive de grupo social estigmatizado. '. a expressio *heranga feagaceana’ é um empréstimo linguistice que significa 0 conjunto da politica social ‘empreendida pelo ex-presidente FHC. €. a expressio “em cana’, em “40 por cento da popula- g0.vai em cana’, é uma vatiedade regional, emprega- da com sentido pejorative, 4. a expresso “gogs midistico" é um exemplo de que © autor, no seu raciocinio, combina registro coloquial ‘com registro formal. ©. apalavra itz é umneologismo, consolidadone portu- gues, que integra o Iéxico ativo de segmentos sociais marginalizados, 45. Unicamp-sP- Vocé habitualmente usa e reconhece varios niveis de linguagem, associados a diferentes falantes, estilos ou con- textos. Vocé sabe também que as vezes o falante utliza um estilo que nio ¢ 0 seu, para produzir efeitos especificos, que | €oquefazomaestro Jilio Medaglia na carta a seguir Massa! “Po Erundina, massa! Agora que o maneiro Cazu- za virou nome num pedaco aqui na Sampa, quem sabe tu te anima e acha al um point pra bot o nome de Magdalena Tagliaferro, Claudio Santoro, Jaques Klein, Edoardo de Guarnieri, Guiomar Novaes, Joio de Souza Lima, Armando Belardi e Radamés Gnat- tall, Bsses caras nfo foi cruner de banda a la ‘Troglo Scanned with CamScanner & G 6 6 € € € « e c c e € € € BEBEEOESEEEEESSESSSESLEEESEEESESSS ditas do Sucesso’, mas se a tua mocada néo manjar ‘quem eles foi dé um look ai na Enciclopédia Britd- nica ou no Groves International e tu vai sacd que © astral do século 20 musical deve muito a eles.” ‘Jélio Medaglia, di-jei do Teatro Municipal do Rio: de Janeiro (Sao Paulo, SP) Pane dolehor Fone de Povo, eu. 1990, Que grupo social pode seridentificado poreste estilo? ‘Transcreva as marcas linguisticas caracteristicas des- ‘se grupo, presentes no tent. . Em que campo da cultura deram contibuigs impor: tante os nomes mencionados na earta e que passa- = gem{ns) do texto permite(m) afar isco? © Otexta contém ume erica implicita. Qual ée a quem édirgida? 46, Leia otextoe respondaa questio. Omenino Kaspar Hauser apareceu pela primeira vez numa praca de Nuremberg, em maio de 1828 Era um estranho: ninguém sabia quem era ou de ‘onde vinha. Trazia uma carta de apresentago and- nima para o capitao da cavalara local, contando que fora criado sem nenhum contato humano, em um ord, desde 0 nascimento até aquela idade (pro- vavelmente 15 ou 16 anos) e pedindo que fizessem dele um cavaleiro, como fora seu pa. Ficou-se sabendo mais tarde (quando K. Hauser aprendeu a falar) que uma pessoa, que ele nao co- mheceu, tratava dele enquanto esteve isolado, di xando-lhe alimentos enquanto ele dormia. ‘Acolhido na casa de um professor que se ocupou ! e iniciar sua socializacao, foi assassinado em 1833: (0 filme de Werner Herzog sugere que K. Hauser foi! assassinado pelo préprio pai). ‘Quando apareceu em Nuremberg, 0 garoto no entendia nada do que Ihe diziam; sabia falar apenas uma frase: “Quero ser cavaleiro” e nfo sabia andar direito. Parecia um menino dentro de um corpo ado- : lescente. Seu comportamento estranho para 0s pa- drées socioculturais causava um misto de espanto e interesse. Era visto como um "garoto selvagem", apesar de demonstrar ser décil, simples gent Possula algumas habilidades peculiares interessan- tes, deseritas tanto no filme de Herzog quanto na = ‘obra de Masson: conseguia enxergar muito longe, no escuro, e sabia tratar os animais, principalmente (0s péssaros. Ao mesmo tempo tinha medo de ga- linhas e fugia delas aterrorizado. Numa das cenas, ! atraido pela chama de uma vela,coloca seu dedo no {ogo e, ao sentir dor, aprende que a chama queima. ‘#0014 Mail Lope,Deigme de KosporHouser [2812 1633} uma aberdage plans penile: cep cielo bce php ?pd-1010356420010002000078c% arent, Aces en:oo-2018. coped Com base no texto e em seu conhecimento do assunto, considere as afirmagBes sobre inguagem e assinale a alter- nativa correta. 1. N30 é natural nem inata, mas social 1, Todo homem nasce apto a comunicar-s; ,portanto, bolégica. IM, Permite ao homem concretizare transmitirsuasideias ‘eseus pensamentos. IV, Nao interfere no progresso humans, 8. Somente le llestio coretas. b. Somente esté corret . Somente lesté coreta 4. Somente Ill esté correta.. €, Somente le IV estdo corretas. Tinguagem A.Enem Leia o fragmento de Romanceiro da inconfidéncia, de Ce- lia Mereles,e responda 3 questo. A, palavras, ai, palavras Que estranha poténcia a vossal ‘Todo o sentido da vida Principia a vossa porta: ‘O mel do amor eristaliza ‘Seu perfume em vossa rosa; Sois 0 sonho e sois a audacia, Calinia, fri, derrota.. Aliberdade das almas, il Com letras se elabora, fe dos venenos humanos sois a mais fina retorta: fragi frégil, como o vidro mais que o aco poderosal Reis, impérios, povos, tempos, pelo vosso impulso rodam... Centralizada no episédio histérico da Inconfidéncia Mi- nea, a obra, no entanto, elabora uma reflexo mais ampla ‘sobre a seguinte relagdo entre o homem e alinguagem. Com relagdo a esse tera, assinale a alternativa correta. ‘A forga e a resistencia humanas superam os danos provocados pelo poder corrosive das palavras. '. As relagdes humanas, em suas mUltiplas esferas, tém seu equilbrio vinculado aos significados das palavras. . Ossignificado dos nomes nao expressa de forma justa ‘e completa a grandeza da luta do homem pela vida, 4. Renovando 0 significado das palavres, o tempo permite as geragdes perpetuar seus valores e ‘suas crengas. e. Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu aleance limitado pelas intengdes e gestos, 18. Considere as afirmagdes, marque V para verdadero, F para falso eassinaleaaltemativa coma sequéncia coreta, ( }Pode-se afirmar que existe uma fatima rela entre lingua e cutura,jé que uma depende da outa ( )Alingva portuguesa s6 pode ser vista como uma he- fanga pronta por tratarse de um produto histrico. social fruto de seus usustios, os Brasileiros. Scanned with CamScanner NUNES @ = TWIN ariMUsssy. bs a @ (_ WWariantes linguisticas so formas de expresso ad- ‘mitidas na lingua como alternativas de outras, como mesmo valor e fungao. (JA lingua varia no tempo, no espago, nas classes sociais, no &mbito profissional e entre as faixas cetétias. (_ ) Cada situacao, cada lugar, cada meio, cadainterlocu- ‘or, todos esses elementos so varidveis que levam = 20 uso diferenciado da lingua; é por isso que pode- ‘mos afirmar que variantes lingu(sticas existem ape- nas no Brasil rural. (_ JAfunga0 da lingua é ser expresso da cultura, permi- | ‘indo a comunicagao social, = F-F-V-F-V a b. . 4 19.Enem Leja o texto de Zuenit Ventura e responda & questo. Uma tuiteratura? As novidades sobre 0 Twitter ja no cabem em 140 toques. Informagées vindas dos EUA dio conta de que 2 marca de 100 milhdes de adeptos acaba de seraleangada e que a biblioteca do Congresso, um dos principais templos da palavra impressa, vai guardar fem seu arquivo todos os tweets, ou seja, as mensa- ! ‘gens do mieroblog. No Brasil, o fendmeno nfo chega. | a tanto, mas ja somos o segundo pats com 0 maior : ‘iimero de tulteiros. Também aqui o Twitter esté sen- do aceito em territérios antes exclusivos do papel. A propria Academia Brasileira de Letras abriu um con- ‘curso de microcontos para textos com apenas 140 ca- racteres. Também se fala das possibilidades literdrias. esse meio que se caracteriza pela concisto. J4hd até: ‘um neologismo, “tuiteratura”, para indicar 08 “enun- ciados telegréficos com criacbes origina, citagdes ou : resumos de obras impressas". Por ora, pergunto como se estivesse tuitando: querer fazer literatura com pala ‘vras de menos ndo ¢ pretensdo demais? ‘lobo. 17 a 2010. Adapace ‘As novas tecnologlas estéo presentes na sociedade moderna, transformando a comunicagae por m de ino- ! | vadoras linguagens. 0 texto mostra que o Twitter tem sido ‘acessado por um ndmero cada vez maior de intermautas € F jse insere até na literatura, Nesse contexto de inovagées Tinguisticas, a linguagem do Twitter apresenta como carac: teristica relevante ‘a. aconcisiorelativa aotexto ao adotar como regra 0 uso de uma quantidade predefinida de toques. b. afrequéncia de neologismos criados com a finalidade de tornara mensagem mais popular ¢. 0us0 de expresses exclusivas da nova forma liters: ria para substitur palavras usuais do portugues. 4. oemprego de palavias pouco usuais no dia a dia para reafirmar a otiginalidade e 0 espitite critice dos usus- rios desse tipo de rede social. @. ouso de palavras e expressdes préprias da midia ele- ‘uénica para restringir a participacao de usudrios, a Leia otexto eresponda a questée. Cédigo virtual A linguagem dos chats ndo & tdo absurda quanto pare- ce, desde que sefa usada na hora e no lugar certo Para a gerago que cresceu em frente a0 com- putador, escrever por cédigos é to natural quanto falar, Abreviagbes como ve (voce) e pq (Porque) séo usadas dezenas de vezes enquanto os internautas bbatem papo. ‘As abreviagbes assustam os puristas do idioma. E até entre os viciados em Internet ha quem abo- rine esse linguajar. Um grupo de foruns PCs, uma comunidade de discusséo virtual, langou a campa- nha “Eu sei escrever’, a fim de moralizer a lingua portuguesa, A turma tem uma comunidade no Or kt destinada a combater o que ela chama de “anal- fabetismo virtual”. O teor do enunciado contido no subtitulo do texto est corretamente apontado em qual das alternativas? . Admite de modo irrestrito 0 uso de abreviagSes. Combate veementemente o.uso de abreviagdes, Eneutro quanto ao uso de abreviacaes. . Admite o uso contextualizado de abreviagbes. >. Nega aexisténcia do uso de abreviagdes. Veja o gabarito desses exercicios propostos na pagina 173. Scanned with CamScanner PIPPPPPPHKPPSHEPEH HER OE FVPPPVIIIIPPP

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