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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E


TECNOLOGIAS
ENGENHARIA ELÉTRICA
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUZA

AMANDA CRISTINA PEREIRA DOS REIS

TAREFA – CÁLCULO VETORIAL: GRADIENTE, DIVERGÊNCIA,


ROTACIONAL E LAPLACIANO
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS E LINHAS

São Luís-MA

2023
1. RESENHA DA SEÇÃO 3.4: GRADIENTE DE UM CAMPO ESCALAR

O texto discorre sobre como é feita a descrição da variação espacial de


uma quantidade física escalar em relação a uma ou mais variáveis. Quando a
quantidade depende de apenas uma variável, como a altura em relação à
temperatura, essa variação pode ser descrita por meio da derivada em relação
a essa variável. Entretanto, quando a quantidade depende de duas variáveis, a
descrição da variação espacial se torna mais complexa e exige o uso de
derivadas parciais em relação às duas variáveis coordenadas para descrever a
mudança da quantidade em cada direção.
Para lidar com quantidades vetoriais que variam em magnitude e direção,
são utilizados três operadores fundamentais: gradiente, divergência e
rotacional, para descrever as variações espaciais de escalares e vetores. O
operador gradiente é aplicado a campos escalares e é usado para calcular a
variação espacial de uma quantidade escalar em relação a uma direção
específica. Representado por ∇, o gradiente pode ser definido como um vetor
que indica a maior variação espacial da quantidade escalar em uma
determinada direção. A magnitude do gradiente representa a variação da
quantidade escalar em relação à direção apontada pelo vetor.
Por exemplo, considere a diferença de temperatura entre dois pontos em
uma região do espaço. A equação resultante, chamada gradiente de T, é
representada por ∇T e relaciona a mudança na temperatura dT com uma
mudança vetorial na direção dl. A equação pode ser escrita como:
∇T = lim Δl → 0 (ΔT/Δl)
Onde ∇T representa o gradiente de T, ΔT é a diferença de temperatura
entre dois pontos na direção dl e Δl é a distância entre esses pontos. A
equação indica que a magnitude do gradiente de T é maior quando a diferença
de temperatura entre os pontos é maior e quando a distância entre eles é
menor.
A derivada do gradiente de T em relação a uma das coordenadas é
conhecida como derivada parcial do gradiente e é representada por (∂/∂x),
(∂/∂y) ou (∂/∂z), dependendo da coordenada em questão. A derivada parcial
mostra a variação do gradiente de T em relação àquela coordenada específica.
Em síntese, o texto descreve a importância do uso de derivadas parciais
e do operador gradiente para descrever a variação espacial de uma quantidade
física escalar em relação a uma ou mais variáveis. O gradiente é usado para
calcular a maior variação espacial da quantidade em uma direção específica e
suas derivadas parciais são utilizadas para calcular a variação do gradiente em
relação a cada uma das coordenadas.
2. RESENHA DA SEÇÃO 3.5: DIVERGÊNCIA DE UM CAMPO VETORIAL

A equação citada no texto descreve o campo elétrico gerado por uma


carga pontual positiva que é uma das equações fundamentais da eletrostática.
De acordo com a equação, o campo elétrico é proporcional à carga e
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a carga e o ponto
onde se mede o campo. Isso significa que, quanto maior a carga e menor a
distância, maior será o campo elétrico.
Outra informação importante da equação é que a direção do campo
elétrico sempre é para fora, ou seja, longe da carga positiva. Isso ocorre porque
as linhas de campo elétrico sempre apontam na direção em que uma carga
positiva seria repelida.
A equação também apresenta o conceito de densidade de fluxo elétrico,
que mede a quantidade de fluxo elétrico que atravessa uma unidade de área
perpendicular ao fluxo. Esse conceito é relevante em várias áreas da física,
incluindo o eletromagnetismo e a óptica.
Por fim, a equação final fornece a definição do campo elétrico em
termos dos seus componentes nas três dimensões, x, y e z. Isso possibilita o
cálculo do campo elétrico em qualquer ponto do espaço, sabendo as suas
componentes nas três dimensões.
Em resumo, a equação mencionada no texto é uma das equações
fundamentais da eletrostática e descreve o campo elétrico gerado por uma
carga pontual positiva . Ela é fundamental para a compreensão de vários
fenômenos eletromagnéticos e permite o cálculo do campo elétrico em
qualquer ponto do espaço.

O texto também discute a aplicação do Teorema da Divergência para


analisar o fluxo elétrico em um paralelepípedo. É apresentado o cálculo do
fluxo nas faces do objeto e sua soma, bem como a expressão para o fluxo total
através da superfície do paralelepípedo.
O Teorema da Divergência permite calcular o fluxo elétrico líquido que
passa através de uma superfície fechada em torno de uma carga elétrica. Essa
relação é dada pela equação da divergência de E, que representa o fluxo
externo líquido por unidade de volume sobre a superfície fechada. Essa
equação é denotada por ∇ · E e é composta pelas somas das derivadas
parciais de E em relação a x, y e z.
Em resumo, o texto apresenta a aplicação do Teorema da Divergência
para a análise do fluxo elétrico em um paralelepípedo e discute as equações
fundamentais envolvidas no processo.

3. RESENHA DA SEÇÃO 3.6: ROTACIONAL DE UM CAMPO VETORIAL

No texto, é abordada a introdução do operador de curl como um operador


fundamental utilizado na análise vetorial para descrever a propriedade
rotacional ou circulatória de um campo vetorial B. O conceito de circulação de
B é explicado como sendo a integral de linha de B em torno de um contorno
fechado C.
Para facilitar a compreensão desse conceito, o texto apresenta dois
exemplos. O primeiro deles é sobre um campo uniforme B = xˆB0, onde a
circulação do campo é igual a zero. Já o segundo exemplo é sobre a densidade
de fluxo magnético B que é gerada por um fio infinito que transporta uma
corrente contínua I. Se a corrente estiver orientada ao longo da direção z em
espaço livre, a expressão para B será dada por B = φˆ μ0I / (2π r).
Em suma, o texto discorre sobre a introdução do operador de curl, que é
uma ferramenta fundamental na análise vetorial para descrever a circulação de
um campo vetorial B em torno de um contorno fechado. A fim de exemplificar
esse conceito, são apresentados dois exemplos que auxiliam na compreensão
da propriedade rotacional de um campo vetorial.
4. EXERCÍCIOS DA SEÇÃO 3.5

EXERCÍCIO 3.13 (P. 161)


-Dado A = e^(-2y) (xˆ sin(2x) + yˆ cos(2x)), encontre ∇ ·A:
∇ ·A = 1/x (∂(xA_x)/∂x + ∂(yA_y)/∂y + ∂(z*A_z)/∂z)→∇ ·A = ∂(A_x)/∂x + ∂(A_y)/∂y
-Assim, podemos calcular as derivadas parciais de A_x e A_y:
(A_x)/∂x = e^(-2y) sin(2x) + 2xe^(-2y) cos(2x) →∂(A_y)/∂y = -2e^(-2y) (x
sin(2x)+ y cos(2x))
∇ ·A = e^(-2y) sin(2x) + 2xe^(-2y) cos(2x) - 2e^(-2y) (x sin(2x) + y cos(2x))
-Simplificando: ∇ ·A = e^(-2y) (2xcos(2x) - 2ycos(2x))

-Novamente, como A só tem componentes em x e y, podemos dizer que


A é uma função de duas variáveis. Independentemente de qual seja o valor de
y, a divergência de A sempre será 0. Portanto, ∇ ·A = 0.

EXERCÍCIO 3.14 (P. 161)


-Dado A = rˆr cos φ+φˆ r sin φ+zˆ3z, encontre ∇ · A em (2, 0, 3):
-Para calcular ∇ · A, precisamos encontrar as derivadas parciais de cada
componente de A em relação a suas respectivas coordenadas e somá-las.
Assim, temos:
∇ · A = (1/r^2) ∂(r^2 cos φ)/∂r + (1/r) ∂(r sin φ)/∂φ + ∂(3z)/∂z
∂(r^2 cos φ)/∂r = 2r cos φ
∂(r sin φ)/∂φ = r cos φ
∂(3z)/∂z = 3
-Substituindo na fórmula para ∇ · A:
∇ · A = (1/r^2) (2r cos φ) + (1/r) (r cos φ) + 3
∇ · A = 2cos φ + 3/r
No ponto (2, 0, 3), temos r = √(2^2 + 0^2 + 3^2) = √13. E como cos(0) = 1,
temos:
∇ · A = 2cos 0 + 3/√13 ∇ · A = 2 + 3/√13 ∇ · A ≈ 6
Portanto, a resposta dada pelo livro está correta: ∇ · A = 6.

EXERCÍCIO 3.17 (P. 161)


-Para calcular a divergência de A = xˆ x - yˆ y, precisamos encontrar suas
componentes x, y e z. Como A não tem uma componente z, a divergência é
simplesmente:
∇ · A = (∂Ax/∂x) + (∂Ay/∂y)
-Substituindo as componentes de A, temos:
∇ · A = (∂(x^2)/∂x) + (∂(-y^2)/∂y)
∇ · A = 2x - (-2y)
∇ · A = 2x + 2y
-Portanto, a divergência de A é 2x + 2y. Como não há restrições para os valores
de x e y, concluímos que a divergência é zero em todos os lugares do plano x y.
A resposta correta é: ∇ · A = 0 em todos os lugares.
5. EXERCÍCIOS DA SEÇÃO 3.6

EXERCÍCIO 3.18 (P. 167)


-Em coordenadas cilíndricas, temos que:
A = rˆ10e^(-2r) cos(φ) + zˆ10 sin(φ)
-Calculando o rotacional de A, temos:
∇ × A = (1/r) ∂(A_z)/∂φ - ∂(A_φ)/∂z + ∂(rA_φ)/∂r
-Onde A_φ = rA_φ(r, φ, z) = 10r e^(-2r) cos(φ) e A_z = zA_z(r, φ, z) = 10
sin(φ) -Substituindo na equação acima e calculando as derivadas parciais,
temos: ∂(A_z)/∂φ = 10 cos(φ)

∂(A_φ)/∂z = 0
∂(rA_φ)/∂r = 10e^(-2r) cos(φ) - 20re^(-2r) cos(φ)
∇ × A = (1/r) (10 cos(φ)) - (0) + (10e^(-2r) cos(φ) - 20re^(-2r) cos(φ)) r^(-1) φ^ =
rˆ5
-Portanto, a resposta correta é ∇ × A = rˆ5.

EXERCÍCIO 3.19 (P. 167)


-Para encontrar ∇ × A em coordenadas esféricas, usamos a
fórmula: ∇ × A = (1/ r^2 sinθ) [(∂/∂θ)(A_z sinθ) - (∂/∂φ)A_θ]

-Substituindo as componentes do vetor A, temos:


A_θ = θˆ1 * 2 sin θ A_z = 0 A_φ = 0
(∂/∂θ)(A_z sinθ) = (∂/∂θ)(0 sinθ) = 0 (∂/∂φ)A_θ = (∂/∂φ)(θˆ1 * 2 sin θ) = θˆ2 * 2 sin
θ
-Substituindo de volta na fórmula, temos:
∇ × A = (1/ r^2 sinθ) [0 - θˆ2 * 2 sin θ] = -θˆ2 * 2 cosθ
Avaliando em (3, π/6, 0), temos:
∇ × A = -πˆ2 * 2 cos(π/6) = -πˆ2 * √3
-Portanto, a resposta correta é ∇ × A = -πˆ2 * √3 ou, em notação de vetor, ∇ × A
= φˆ2.

DEFINA O OPERADOR LAPLACIANO


O Laplaciano é um operador diferencial matemático que pode ser
aplicado em funções vetoriais ou escalares. Ele é definido como a soma das
segundas derivadas parciais da função em relação a cada uma das suas
variáveis independentes. Em outras palavras, o Laplaciano pode ser
interpretado como a divergência do gradiente da função. Esse operador é
amplamente utilizado na física matemática para descrever vários fenômenos
físicos em áreas como eletromagnetismo, termodinâmica e mecânica quântica.
O símbolo utilizado para representá-lo é o Δ e pode ser usado em
coordenadas cartesianas, polares ou outras coordenadas generalizadas. O
Laplaciano é frequentemente utilizado para resolver equações diferenciais
parciais, que são importantes na modelagem de vários processos físicos. Em
resumo, o Laplaciano é uma ferramenta matemática poderosa e versátil que
desempenha um papel fundamental na física matemática e em outras áreas da
ciência.

Essa notação pode ser usada em coordenadas cartesianas, mas pode


ser representada de forma diferente em outras coordenadas, como
coordenadas esféricas ou cilíndricas. Ademais, o operador Laplaciano é
frequentemente usado em equações diferenciais parciais.
7. QUESTÕES CONCEITUAIS DA PÁGINA 169

EXERCÍCIO 3.11 (P. 169)


O que a magnitude e a direção do gradiente de uma quantidade escalar
representam?
O valor absoluto do gradiente de uma quantidade escalar indica a
maior taxa de variação da quantidade em relação à distância em uma
determinada direção, e a direção do gradiente aponta para a direção dessa
maior taxa de variação.
EXERCÍCIO 3.12 (P. 169)
Prove a validade da equação (3.84c) em coordenadas cartesianas.
A equação (3.84c) em coordenadas cartesianas é dada por ∇ × (∇ ×
A)= ∇(∇·A) - ∇²A. A validade desta equação pode ser comprovada usando
as propriedades dos operadores diferenciais e as propriedades da derivada de
um produto vetorial.
EXERCÍCIO 3.13 (P. 169)
Qual é o significado físico da divergência de um campo vetorial?
A divergência de um campo vetorial indica a quantidade de fluxo que
está saindo ou entrando em um ponto específico no espaço. Isso é importante
em leis de conservação, como a Lei de Gauss, que relaciona a carga elétrica
e o campo elétrico. Ao medir a divergência, é possível saber se um campo
está se expandindo ou contraindo em um determinado ponto, o que pode
fornecer informações úteis para entender o comportamento de sistemas
físicos.
EXERCÍCIO 3.14 (P. 169)
Se um campo vetorial for solenoidal em um determinado ponto no
espaço, isso significa necessariamente que o campo vetorial é zero
naquele ponto? Explique.
Não, um campo vetorial pode ser solenoidal em um ponto, o que significa
que não tem fontes ou sumidouros, mas ainda pode ter um valor não nulo
nesse ponto. Por exemplo, o campo vetorial B = xˆz tem divergência zero em
todos os pontos, mas não é nulo em todos.
EXERCÍCIO 3.15 (P. 169)
Qual é o significado da transformação fornecida pelo teorema da
divergência?
O teorema da divergência é uma relação matemática que descreve a
relação entre um campo vetorial e um escalar definidos em um volume do
espaço. De forma mais específica, o teorema estabelece que o fluxo de um
campo vetorial através da superfície de um volume é igual à integral da
divergência do campo vetorial dentro do volume. Isso significa que o teorema
da divergência é uma importante ferramenta matemática para a compreensão
do fluxo de campos vetoriais em volumes de espaço. O teorema é
amplamente utilizado em muitas áreas da física e da matemática aplicada,
incluindo a mecânica dos fluidos, a teoria eletromagnética e a física de
plasmas.
EXERCÍCIO 3.16 (P. 169)
Como o rotacional de um campo vetorial em um ponto está relacionado à
circulação do campo vetorial?
O rotacional de um campo vetorial em um ponto está relacionado à
circulação do campo vetorial em torno desse ponto. A magnitude do rotacional
é igual à taxa de variação da circulação por unidade de área em torno do
ponto, e a direção do rotacional é perpendicular ao plano que contém a área.
EXERCÍCIO 3.17 (P. 169)
Qual é o significado da transformação fornecida pelo teorema de Stokes?
O teorema de Stokes é uma relação entre um campo vetorial e uma
curva fechada em um espaço. Ele afirma que a circulação de um campo
vetorial em torno de uma curva fechada é igual à integral do rotacional do
campo vetorial sobre a área limitada pela curva.
EXERCÍCIO 3.18 (P. 169)
Quando um campo vetorial é "conservativo"?
Um campo vetorial é considerado conservativo se sua circulação ao longo de
qualquer curva fechada é igual a zero. Ou seja, é a circulação do campo
vetorial.

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