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Exercícios Resolvidos de

Trocadores de Calor
Engenharia Química
Universidade Federal do Pará (UFPA)
11 pag.

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1) Um trocador de calor de correntes paralelas tem fluido quente entrando a 120 C e
saindo a 65 C, enquanto fluido frio entra a 26 C e sai a 49 C. Calcule a diferença
média de temperaturas e a diferença média logarítmica de temperaturas.

Fluido Quente Fluido Frio


Entrada 120 C 26 C
Saída 65 C 49 C

Desta forma, temos que Tmax = 120 - 26 = 94 C e Tmin = 65 - 49 = 16 C. De forma que:

LMTD = (94 - 16) / Ln (94 / 16) = 44,0 C

Considerando as temperaturas médias, teremos:

Tquente = (120 + 65) / 2 = 92,5 C

Tfrio = (26 + 49) / 2 = 37,5 C

Assim, a diferença média será de 92,5 - 37,5 = 55 C. O mesmo resultado poderia ser
obtido pela operação:

(Tmax + Tmin ) / 2 = (94 + 16) / 2 = 55 C.

Devemos observar que o uso de diferenças médias de temperaturas apresenta resultados


muito ruins se comparados com a LMTD.

2) Um trocador de calor de correntes paralelas tem fluido quente entrando a 120 C e


saindo a 82 C, enquanto fluido frio entra a 15 C e sai a 110 C. Calcule a diferença
média de temperaturas e a diferença média logarítmica de temperaturas.

A tabela abaixo indica as temperaturas:

Fluido Quente Fluido Frio


Entrada 120 C 15 C
Saída 82 C 110 C

Desta forma, temos que Tmax = 82 - 15 = 67 C e Tmin = 120 - 110 = 10 C. De forma que:

LMTD = (67 - 10) / Ln (67 / 10) = 30 C

Considerando as temperaturas médias, teremos:

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Tquente = (120 + 82) / 2 = 101 C

Tfrio = (15 + 110) / 2 = 62,5

Assim, a diferença média será de 101 - 62,5 = 38,5 C. O mesmo resultado poderia ser
obtido pela operação:

(Tmax + Tmin ) / 2 = (67 + 10) / 2 = 38,5 C.

Devemos observar que o uso de diferenças médias de temperaturas novamente


apresenta resultados muito ruins se comparados com a LMTD.

3) Benzeno é obtido a partir de uma coluna de fracionamento na condição de vapor


saturado a 80 C. Determine a área de troca de calor necessária para condensar e sub-
resfriar cerca de 3630 kg / hr de benzeno até 46 C se o fluido refrigerante for água,
escoando com o fluxo de massa igual a 18 140 kg / hr, disponível à 13 C. Compare
as áreas supondo escoamento em correntes opostas e correntes paralelas. Um
coeficiente global de troca de calor de 1135 W / m 2. K pode ser considerado.

O primeiro passo será listar de forma mais organizada a lista de informações passadas
pelo enunciado. Portanto:

Tentrada T saída Fluxo de massa:


fluido quente: benzeno 80 C 46 C 3630 kg / hr
fluido frio: água 13 C ? 18140 kg / hr

Outras informações:

• Teremos condensação do benzeno e algum sub-resfriamento;


• Coeficiente Global - U: 1135 W / m2. K;
• Escoamento: Correntes paralelas e opostas;
• Calor trocado: ?
• LMTD: ?
• Área: ?

Como teremos a condensação do benzeno, precisaremos saber a entalpia de vaporização


do mesmo. Uma consulta às tabelas de propriedades termodinâmicas indica o valor de
hfg = 394,5 kJ / kg. Precisaremos também do calor específico para o benzeno (suposto
constante nesta faixa de temperaturas) = 1758,5 J / kg. Naturalmente, precisaremos
também das propriedades da água (suposta líquido sub-resfriado). Observando ainda a
condensação, precisaremos determinar as áreas do condensador e da região do sub-
resfriamento.

Trocador de Correntes Paralelas

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Nesta situação, a água de resfriamento encontra inicialmente a região de condensação.
Ao terminar a condensação, a água, mais aquecida, troca calor na região do sub-
resfriamento do benzeno. O calor liberado na região de condensação vale:

qcondens = 3630 x 394,5 kJ / hr = 398 kW

Precisamos saber qual é a temperatura da água na saída do condensador, pois isto irá
determinar as condições de entrada na seção de sub-resfriamento. Um balanço de
energia nos indicará:

q = 398 * 1000 [W = J / s] = 18140 [kg / hr] x [1 hr / 3600 s] x 4186,9 [J / kg C] x (T saída


- Tentrada)

Após os cálculos, tomando cuidado com as unidades, obtemos que à saída do


condensador, a água estará a 31,9 C. Assim, estamos prontos para calcular a LMTD
desta região. Nossos dados:

Entrada Saída
Benzeno 80 C 80 C
Água 13 C 31,9 C

Assim, LMTD segue direto: (80 - 13) - (80 - 31,9) = 67 - 48,1 = 18,9 C e Ln [67 / 48,1]
= Ln [1,39] = 0, 329. Com isto, LMTD = 18,9 / 0, 329 = 57,4 C. Pela definição do calor
trocado, segue finalmente que:

Área [m2 = 398 000 [ W ] / 1135 [ W / m 2 K ] x ( 57,4 C ) = 6,1 m2

Na região de sub-resfriamento, o benzeno entrará a 80 C e sairá a 46 C, especificado


pelo projeto. Portanto:

qsub = 3630 x 1758,5 x (80 - 46) = 60,3 kW

Entrada Saída
Benzeno 80 C 46 C
Água 31,9 C ?

Como podemos ver, o primeiro passo é a determinação da temperatura de saída da água


desta seção. Pelo balanço de energia, segue:

60,3 x 1000 [ W ] = 18 140 / 3600 [ kg /s ] x 4186,9 [ J / kg . K ] x (Tsaída - 31,9)

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Com isto segue imediatamente que Tsaída = 34,7 C. Podemos atualizar a nossa tabela de
dados para esta região.

Entrada Saída
Benzeno 80 C 46 C
Água 31,9 C 34,7 C

Assim, LMTD segue novamente direto: (80 - 31,9 ) - (46 - 34,7) = 48,1 - 11,3 = 36,8 C
e Ln [ 48,1 / 11,3 ] = Ln [ 4,26 ] = 1,448. Com isto, LMTD = 36,8 / 1,45 = 25,4 C. Pela
definição do calor trocado, segue finalmente que:

Área [m2 = 60 300 [W] / (1135 [W / m2 K] x 25,4 [C]) = 2,1 m2

Nesta situação, a área total vale 6,1 (condensador) + 2,1 (sub-resfriamento) = 8,2 m2.

Trocador de Correntes Opostas


Neste caso, a água de resfriamento "encontra" primeiro a região do sub-resfriamento do
benzeno, onde tem um primeiro aquecimento. Só após isto é que a água entra na região
de condensação. O calor liberado na região de sub-resfriamento vale:

qsub = 3630 x 1758,5 x (80 - 46) = 60,3 kW

determinado pelas condições de entrada e saída do benzeno desta seção. É o mesmo


valor, pois as condições limites do problema não foram alteradas. Precisamos saber qual
é a temperatura da água na saída desta região, pois isto irá determinar as condições de
entrada na seção de condensação. Um balanço de energia nos indicará:

q = 60,3 * 1000 [W = J / s] = 18140 [ kg / hr ] x [ 1 hr / 3600 s ] x 4186,9 [ J / kg C ] x


(Tsaída - T entrada)

Aqui, Tentrada = 13 C. Após os cálculos, tomando cuidado com as unidades, obtemos que
à saída da região do sub-resfriamento, a água estará à 15,9 C. Assim, estamos prontos
para calcular a LMTD desta região. Nossos dados:

Entrada Saída
Benzeno 80 C 46 C
Água 13 C 15,9 C

Assim, LMTD segue direto: (80 - 13) - (46 - 15,9) = 67 - 30,1 = 36,9 C e Ln [67 / 30,1]
= Ln [2, 226] = 0, 800. Com isto, LMTD = 36,9 / 0, 800 = 46,1 C. Pela definição do
calor trocado, segue finalmente que:

Área [m2 = 60 300 [ W ] / (1135 [ W / m 2 K ] x 46,1 [C]) = 1,1 m2

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Na região de condensação, o benzeno estará sempre na mesma temperatura e a água irá
se aquecer. São nossos dados:

Entrada Saída
Benzeno 80 C 80 C
Água 15,9 C ?

Como podemos ver, o primeiro passo é a determinação da temperatura de saída da água


desta seção. Pelo balanço de energia, segue:

398 x 1000 [ W ] = 18 140 / 3600 [ kg /s ] x 4186,9 [ J / kg . K ] x (Tsaída - 15,9 C)

Com isto segue imediatamente que Tsaída = 34,8 C. Podemos atualizar a nossa tabela de
dados para esta região.

Entrada Saída
Benzeno 80 C 80 C
Água 15,9 C 34,8 C

Assim, LMTD segue novamente direto: (80 - 15,9 ) - (80 - 34,8) = 64,1 - 45,2 = 18,9 C
e Ln [ 64,1 / 45,2 ] = Ln [ 1,418 ] = 0,349. Com isto, LMTD = 18,9 / 0, 349 = 54,1 C.
Pela definição do calor trocado, segue finalmente que:

Área [m2 = 398 000 [W] / 1135 [W / m2 K] x (54,1 C) = 6,5 m2

Nesta situação, a área total vale 6,5 (condensador) + 1,1 (sub-resfriamento) = 7,6 m 2.

Observação final: Note que a área necessária para efetivar a troca de calor nas
condições especificadas de troca é menor para o caso do trocador de correntes opostas.
Embora a diferença seja pequena, cerca de 8%, isto é certamente um ganho interessante.
4) Um trocador de calor, carcaça e tubos, deve ser projetado para aquecer 2,5 kg/s de
água de 15 a 85 C. O aquecimento deve ser feito utilizando óleo de motor, que está
disponível a 160 C, escoando ao longo da carcaça do trocador. O óleo é capaz de
prover um coeficiente médio de troca de calor por convecção de h ext = 400 W / m 2.K
no lado exterior dos tubos. Imagina-se que 10 tubos conduzam água através da
carcaça. Cada tubo, de paredes finas, tem diâmetro igual a 25 mm, e passam 8 vezes
através da carcaça. Se o óleo deixar o trocador a 100 C, qual é a sua vazão? Qual
deve ser o comprimento dos tubos para que o aquecimento se verifique?

O primeiro passo será listar de forma mais organizada a lista de informações passadas
pelo enunciado. Portanto:

Tentrada Tsaída Fluxo de massa:


fluido quente: óleo 160 C 100 C ?
fluido frio: água 15 C 85 C 2,5 kg / hr

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Outras informações:

• ho: 400 W / m2;


• Carcaça e Tubos;
• 10 Tubos, D = 25 mm, 8 passes;
• 1 passe na carcaça;
• calor trocado: ?
• LMTD: ?
• Área: ?

Propriedades Termodinâmicas:

óleo: Cp = 2350 J / kg.K, determinado a Tb = (100 + 160)/2 = 130 C;

água: Cp = 4181 J / kg.K, = 548 x 10 -6 N.s/m2; k = 0,643 W / m.K e Pr = 3,56


(propriedades determinadas a Tb = 50 C;
Precisamos inicialmente determinar o calor trocado. Por aplicação direta do Balanço de
Energia com as hipóteses comentadas no texto, podemos escrever:

q = Cf (Tf,e - Tf,s) = 2,5 [ kg / s ] x 4186,9 [ J / kg C ] x (85 - 15) = 7,32 x 10 5 W

Por outro lado, o mesmo balanço de energia indica que:

q = Cq (T q,e - Tq,s ) = Cf (Tf,s - Tf,e)

Assim, podemos determinar o fluxo de massa de óleo: 7,32 x 10 5 [W] / 2350 [J / kg.K]
x (160 - 100) [C] = 5,19 kg/s.
Comprimento necessário: q = U.A.F.LMTD. Em primeiro lugar, vamos determinar U.
Como é dito que os tubos têm paredes finas, teremos duas únicas resistências térmicas
equivalentes: uma devida à convecção interna e a outra à convecção externa. Como hext
é dado, precisaremos apenas determinar hint. Para isto, precisaremos inicialmente
conhecer o número de Reynolds:

Re = V.D / = 4 mágua / . D.

O fluxo de massa de água foi dado como sendo 2,5 kg / s. Entretanto, o valor que nos
interessa aqui é o fluxo de massa que passa em um tubo e não dos 10 indicados. Assim,
nosso valor aqui é 0,25 kg/s. Calculando, obtemos que Re = 23 234, o que é regime
turbulento. Determinaremos o número de Nusselt e daí o coeficiente de troca de calor
por convecção a partir da correlação de Dittus-Boelter:

Após as contas, obtemos que Nu = 119, resultando que hint = 3061 W / m2K.

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Finalmente, obtemos que U = 354 W / m2.K

A determinação do fator F é feita através da figura do caso 1 (um passe na carcaça e 8


nos tubos). Para isto, vamos precisar determinar os valores de R e de P:

Valor de R = (160 - 100) / (85 - 15) = 0,86

Valor de P = (85 - 15) / (160 - 15) = 0,48

No gráfico, tiramos que F = 0,87 (aproximadamente). A determinação do LMTD segue


diretamente, sem grandes problemas e vale 79,9 C. Assim, supondo 10 tubos:

L = q / U (N.. D). F. LMTD = 37,9 metros.

Observações finais:

• Nossa hipótese que U seja constante ao longo do tubo deve ser verificada. No
caso, com L = 37,9, L / D = 1516, muito maior que 10, a relação necessária pela
equação de Dittus-Boelter;
• Como temos 8 passes, o comprimento da carcaça vale 37,9 / 8 = 4,7 m,
aproximadamente;
5) Água quente a 116 C entra em um trocador e sai a 49 C. Ela é usada para aquecer
água escoando a 2,5 kg/s de 21C até 55C, utilizando um regenerador de carcaça e
tubos com um passe na carcaça e dois passes no tubo. A área superficial externa dos
tubos é de Ao = 9,5 m2. Pede-se:
• Determinar a diferença média logarítmica de temperaturas e o coeficiente global
de troca de calor;
• Determinar a diferença média logarítmica de temperaturas para um regenerador
de dois passes na carcaça e quatro passes nos tubos;

O primeiro passo será listar de forma mais organizada a lista de informações passadas
pelo enunciado. Portanto:

Tentrada Tsaída Fluxo de massa:


fluido quente: água 116 C 49 C ?
fluido frio: água 21 C 55 C 2,5 kg / s

Outras informações:

• Coeficiente Global - U: ? / m2.K - desconhecido;


• Trocador de carcaça e tubos, N passes na carcaça e 2N passes nos
tubos;
• Número de tubos = ?
• calor trocado: ?
• LMTD: ?
• Área de troca: 9,5 m2 externa

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Pelos dados do problema, podemos calcular diretamente o calor trocado utilizando os
dados da água fria:

q = Cf(Tf,s - Tf,e) = 2,5 x 4186,9 x (55 - 21) = 355886,5 W

Com isto, poderemos determinar o fluxo de massa da água quente:

Cq = 355886,5 / [4186,9 x (116 - 49)] = 1,27 kg / s

Pelo método da diferença média logaritmica, temos que:

q = Ui Ai F (LMTD) = Uo Ao F (LMTD)

onde os índices "i" e "o" dizem respeito às áreas interna e externa, respectivamente.
Como vimos na teoria, o método LMTD é utilizado com uma correção, o fator "F" na
fórmula acima. A obtenção de "F" depende de dois parâmetros:

Pelos dados do problema, temos que:

• R = 1,97;
• P = 0, 358;
Assim, consultando o livro texto, páginas 426 e 427, obtemos: F = 0,75 para o
regenerador de um passe na carcaça e F = 0,95 para o regenerador de dois passes na
carcaça. Com isto, obtemos:

• Regenerador com 1 passe na carcaça: F x LMTD = 0,75 x 42,4 = 31,8 C;


• Regenerador com 2 passes na carcaça: F x LMTD = 0,95 x 42,4 = 40,3 C;

Observando os dois resultados, podemos concluir que o trocador de 2 passes é mais


eficiente pois a diferença de temperatura média é mais elevada. Finalmente obtemos:

• Uo = 1178,6 W / m2.K
• Uo = 930,5 W / m 2.K
6) O trocador de calor descrito no exemplo 1 é utilizado para a recuperação de calor
residual de um fluido quente. Usando o método da efetividadade-NTU, estime o
tamanho (isto é, a área) do trocador capaz de aquecer 22700 kg / hr de água nas
temperaturas dadas se o trocador de correntes paralelas tiver um coeficiente global
de 200 W / m2.

O primeiro passo será listar de forma mais organizada a lista de informações passadas
pelo enunciado. Portanto:

Tentrada Tsaída Fluxo de massa:

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fluido quente: água 120 C 65 C ?
fluido frio: água 26 C 49 C 22700 kg / hr

Outras informações:

• Coeficiente Global - U: 200 W / m2.K;


• Escoamento: Correntes paralelas;
• calor trocado: ?
• LMTD: ?
• Área: ?
• NTU: ?
• :?

Precisamos inicialmente determinar o calor trocado. Por aplicação direta do Balanço de


Energia com as hipóteses comentadas no texto, podemos escrever:

q = Cf (Tf,e - Tf,s) = 22700 [ kg / h ] x [ 1 h / 3600 s ] x 4186,9 [ J / kg C ] x (49 - 26) =


607 217 W

Por outro lado, o mesmo balanço de energia indica que:

q = Cq (T q,e - Tq,s ) = Cf (Tf,s - Tf,e)

Como Cf = 22700 x 4186,9 / 3600 = 26400 J / s C, podemos determinar C q = 607217 /


(120-650 = 11040 J / s C (o que nos dá um fluxo de massa da corrente quente igual à
9493 kg/hr). Claramente, a situação é de fluido quente mínimo. Com isto, podemos
determinar Z. Observando que Cq > Cf, Z = 26400 / 63132,2 = 0,418. Para a
determinação das unidades de transferência, precisamos calcular a efetividade. Como
vimos no texto:

mfq = (T q,e - Tq,s) / (Tq,e - Tf,e) = (120 - 65) / (120 - 26) = 0,585 ou 58,5%

Usando a tabela do livro ou o aplicativo do cálculo do número de NTU's, tiramos que


NTU = 1.25. Como NTU = U.A / Cmin , segue que A = NTU. Cmin / U, o que nos dá 69
m2. Podemos checar este número avaliando a área via LMTD:

q = U.A.LMTD = 607 217 / (200 x 44) = 69 m2

onde o valor de 44 C foi retirado do exemplo 1.

7) Um trocador de calor, carcaça e tubos, com um passe na carcaça e quatro passes nos
tubos tem 4,8 m2 de área de troca. O coeficiente global de troca de calor desta
unidade é estimado em 312 W / m 2C. O trocador foi projetado para uso com água e
benzeno mas é pretende-se usá-lo agora para resfriar uma corrente de óleo (Cp =
2219 J / kg C) a 122 C, escoando a 5443 kg / h, com água de resfriamento,

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disponível a 12,8 C e com um fluxo de massa igual a 2268 kg /h. Nesta nova
aplicação, determine as temperaturas de saída das duas correntes de fluido.

O primeiro passo será listar de forma mais organizada a lista de informações passadas
pelo enunciado. Portanto:

cp [J/kg.K] Tentrada Tsaída Fluxo de massa:


fluido quente: óleo 2219 122 C ? 5443 kg / h
fluido frio: água 4186,9 12,8 C ? 2268 kg / hr

Outras informações:

• Coeficiente Global - U: 312 W / m2.K;


• Trocador de carcaça e tubos, 1 passe na carcaça e 4 passes nos
tubos;
• Número de tubos = ?
• calor trocado: ?
• LMTD: ?
• Área de troca: 4,8 m2
• NTU: ?
• :?

Temos poucas informações diretas neste problema que devem ser complementadas com
as equações. Por exemplo:

Calor Trocado (água): q = Cfrio (Tf,s - T f,e) = 2268 x ( 1 / 3600 ) x 4186,9 x (T f,s - 12,8)

Calor Trocado (óleo): q = Cquente (Tq,e - Tq,s) = 5443 x ( 1 / 3600 ) x 2219 x (122 - Tq,s)

Calor Trocado: q = U.A.F.LMTD = 312 x 4,8 x LMTD, onde LMTD depende das duas
temperaturas de saída, neste momento, desconhecidas.

Calor Trocado: q = . Cmin. (Tq,e - T f,e) = . (2268 x 4186,9) / 3600. (122 - 12,8) = x 288
kW

A obtenção das incógnitas, Tq,s e T f,s é "simples": basta resolver um conjunto de 3


equações, escolhidas entre as 4. Se escolhermos as três primeiras, teremos um problema
iterativo, o que demandará um grande esforço. Entretanto, se trabalharmos com a
efetividade, o grau de dificuldade diminui consideravelmente. Vejamos isto.

Pela análise do problema, podemos concluir:

• Cmin = Cágua = 2268 x 4186,9 / 3600 = 2637 W / K;


• Cmax = Cóleo = 5443 x 2219 / 3600 = 3355 W / K;
• Z = 2637 / 3355 = 0,786;
• NTU = U. A / Cmin = 312 x 4,8 / 2637 = 0, 568;

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Consultando um gráfico ou o aplicativo do cálculo da Efetividade, obtemos que = 0,4
aproximadamente. Com isto, podemos determinar os outros dados:

• Calor trocado: x 288 kW = 0,4 x 288 000 = 115200 W ou 115,2 kW;


• Tf,s: se q = 1398 x (T f,s - 12,8), temos que Tf,s = 95,2 C;
• Tq,s: se q = 5443 x ( 1 / 3600 ) x 4186,9 x (122 - T q,s), temos que Tq,s =
103,8 C;

Como deve ser observado, este alternativa é muito mais fácil. Ficará para o interessado,
o cálculo da LMTD e do fator corretivo, F, para a validação da equação não-utilizada.

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