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Os conflitos socioambientais têm sido uma preocupação crescente em todo o mundo,

especialmente quando se trata de atividades econômicas que impactam o meio ambiente


e as populações locais. Um exemplo disso é o garimpo, que tem gerado muitos conflitos
em várias partes do Brasil. Segundo Machado (2018), o garimpo ilegal é uma atividade
com alto impacto ambiental e social, que gera problemas como o desmatamento, a
contaminação por mercúrio e o trabalho escravo.
Em meio a isso, temos o agravamento desta realidade com a crise sanitária que vivemos,
intensificada pela pandemia de COVID-19, que aumentou as preocupações com as
pautas que permeiam o meio ambiente e a gestão ambiental. Como destacado por
Carvalho et al. (2021), a crise sanitária é uma oportunidade para repensar as práticas e
políticas de gestão ambiental, já que a relação entre a saúde humana e a saúde do
planeta é cada vez mais evidente.
Os indígenas Yanomami têm enfrentado conflitos socioambientais decorrentes da
atividade de garimpo ilegal em suas terras. A extração de minérios na região da
Amazônia, onde vivem os Yanomami, tem causado graves impactos ambientais, como a
contaminação do solo e da água, além de contribuir para o desmatamento e a
degradação da flora e fauna (SILVA; DE PAULA, 2021). Esses impactos ambientais
também afetam a saúde dos indígenas, que são mais vulneráveis a doenças causadas
pela contaminação do meio ambiente. Além disso, a presença de garimpeiros em terras
indígenas pode levar a conflitos e violações dos direitos dos Yanomami (SOARES,
2020).
Nesse cenário, o papel da Gestão Ambiental é fundamental, sendo uma ferramenta
importante para promover a sustentabilidade, gerenciar os conflitos socioambientais e
garantir a saúde e a qualidade de vida das populações locais. Além disso, é fundamental
que a gestão ambiental seja participativa e inclua as comunidades afetadas nas decisões
e planejamentos, como destacado por Soares et al. (2019).
Portanto, a Gestão Ambiental tem um papel crucial na promoção da sustentabilidade em
meio aos conflitos socioambientais, como o garimpo, e na proteção da saúde humana
em meio à crise sanitária. É importante que as políticas e práticas de gestão ambiental
sejam adaptadas e atualizadas para enfrentar os desafios atuais e futuros, promovendo a
justiça ambiental e garantindo um futuro mais sustentável para todos.

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