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Realidades municipais

Aula 3 - Planejamento regional e urbano


3.1 Planejamento em São Paulo
Planejamento em SP: tipologia
● Urbanístico:
○ Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI)
○ Plano Diretor Estratégico (PDE)
○ Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS)
○ Código de Obras e Edificações (COE)
● Territoriais:
○ Planos Regionais da Subprefeituras (PRS)
○ Planos de bairros
○ Operações Urbanas & OU Consorciadas (OUs e OUCs)
○ Projetos de Intervenção Urbana (PIUs)
● Financeiro:
○ Plano Plurianual (PPA)
○ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
○ Lei Orçamentária Anual (LOA)
● Políticas Públicas:
○ Programa de Metas (PDM)
● Setoriais

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde


Planos setoriais
Plano Cicloviário do Município de São Paulo
Plano de Ação Climática de São Paulo Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico
Plano de Ação das Subprefeituras Plano Municipal de Desenvolvimento Rural SustentávelPlano Municipal de Educação
Plano de Ação em Governo Aberto Plano Municipal de Educação Ambiental
Plano de Ação para Implementação da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos
Plano de Adequação, Recuperação e Manutenção de Passeios Públicos Plano Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e
Plano de Assistência Social da Cidade de São Paulo Adolescentes da Cidade de São Paulo
Plano de Contingência Barragens de Rejeitos de Mineração Plano Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Jovem Trabalhador
Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável (Polo de Ecoturismo de São Paulo) Plano Municipal de Esportes e Lazer
Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo Plano Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade da Cidade de São Paulo
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo Plano Municipal de Gestão das Áreas Públicas
Plano de Segurança Urbana Municipal Plano Municipal de Habitação
Plano de Segurança Viária do Município Plano Municipal de Infraestrutura Aeroviária
Plano Decenal de Assistência Social da Cidade de São Paulo Plano Municipal de Mobilidade Urbana
Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo Plano Municipal de Ordenamento e Proteção da Paisagem
Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Plano Municipal de Políticas para Imigrantes
Plano Emergencial de Calçadas Plano Municipal de Políticas para Mulheres
Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação Plano Municipal de Políticas para População em Situação de Rua
Plano Intersetorial de Políticas Públicas para o Envelhecimento Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial
Plano Municipal da Juventude Plano Municipal de Redução de Riscos e Desastres
Plano Municipal de Ações para Pessoas com Deficiência Plano Municipal de Saneamento Básico
Plano Municipal de Arborização Urbana Plano Municipal de Saúde
Plano Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
Plano Municipal de Articulação e Integração das Redes de Equipamentos Urbanos e Sociais Plano Municipal de Serviço Funerário
Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica Plano Municipal de Turismo
Plano Municipal de Conservação e Recuperação de Áreas Prestadoras de Serviços Ambientais Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca
Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil Plano Municipal para Erradicação do Trabalho Escravo
Plano Municipal de Cultura Plano Municipal pela Primeira Infância
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
3.2 Planejamento urbanístico
Último ciclo de revisão

2014: Plano Diretor Estratégico (PDE) - Lei Municipal n. 16.050/14

2016: Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS) - Lei Municipal n. 16.402/16

2017: Código de Obras e Edificações (COE) - Lei Municipal n. 16.642/17

2018: Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI)*

Atualmente: revisão intermediária do PDE


Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo

“O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, de 31 de julho de 2014, é


uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até
2029.

Elaborado com a participação da sociedade, o PDE direciona as ações dos


produtores do espaço urbano, públicos ou privados, para que o desenvolvimento
da cidade seja feito de forma planejada e atenda às necessidades coletivas de toda
a população, visando garantir uma cidade mais moderna, equilibrada, inclusiva,
ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Plano Diretor Estratégico. Disp.
em: <https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/>, acesso em 23.03.2022.
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
ZEIS

Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento; elaboração própria


Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
gestãourbanaSP
3.3 Planejamento territorial
Eixos de estruturação e transformação urbana - PDE
“Os Eixos são áreas demarcadas ao longo dos sistemas de transporte coletivo de alta e média capacidade – como metrô, trem e
corredores de ônibus – onde se pretende potencializar o aproveitamento do solo urbano, articulando o adensamento habitacional e de
atividades urbanas à mobilidade e qualificação dos espaços públicos. São áreas estratégicas para a organização da cidade, que
promoverão a mudança de padrões construtivos e de estruturação urbana, com o objetivo de ampliar o direito da população à cidade e
reequilibrar a distribuição entre moradia e emprego, além de reduzir a necessidade de longos deslocamentos diários.

Para que estas transformações se viabilizem, o Plano Diretor Estratégico definiu critérios para demarcação, regras específicas aplicáveis
para orientar transformações desejadas, incentivos urbanísticos e fiscais e mecanismos para ativação das áreas previstas ao longo do
tempo conforme novas linhas de transporte público sejam construídas. Com isso pretende-se qualificar a vida urbana, conciliando o
estímulo a usos e atividades que estejam voltadas para rua, como comércio, serviços e equipamentos sociais, potencializando o espaço
público como local de encontro.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Eixos de Estruturação da Transformação Urbana. Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/eixos-de-transformacao/>, acesso em 28.08.2022.
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento
Como foram definidos os eixos?

“O Plano Diretor definiu que as áreas de influência são determinadas em função da capacidade e característica de cada meio
de transporte. Nas imediações das estações de metrô, trem, monotrilho, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e Veículos Leves
sobre Pneus (VLP) elevadas, fazem parte da área de influência dos Eixos todas as quadras inteiramente contidas em uma
circunferência com 400 metros centradas nas estações, e as quadras que são alcançadas por esta circunferência e são
inteiramente contidas por uma outra circunferência, com 600 metros, também centrada nas estações. Por sua vez, nas
imediações das linhas de Veículos Leves sobre Pneus (VLP) não elevadas e das linhas de corredores de ônibus, fazem parte
da área de influência dos Eixos todas as quadras inteiramente contidas por linhas paralelas ao eixo das vias, distanciadas 150
metros do eixo da via, e quadras que são alcançadas por essas linhas paralelas e inteiramente contida por linhas paralelas,
distanciadas 300 metros do eixo da via”.

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Onde estão localizados? Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/eixos-de-transformacao/localizacao/>, acesso em 28.08.2022.
Eixos de transformação
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento; elaboração própria
Operações Urbanas e Operações Urbanas Consorciadas
“As Operações Urbanas (OU) são instrumentos de intervenção pública, reguladas pelo Plano Diretor, aprovadas mediante lei municipal e estabelecem
regras urbanísticas específicas e incentivos ao adensamento populacional e construtivo para uma determinada área da cidade, com perímetro
previamente definido. Têm por objetivo alcançar metas de qualificação para os territórios que abrangem, por meio de um conjunto de diretrizes
urbanísticas, como estabelece o Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257 de 2001). As áreas de interesse para Operações Urbanas Consorciadas (OUC)
em São Paulo são previstas no Plano Diretor Estratégico – PDE, aprovado pela Lei nº 16.050 em 2014, dentro da Macroárea de Estruturação
Metropolitana.

O perímetro de uma Operação Urbana é favorecido pela possibilidade de flexibilização dos limites estabelecidos pela lei de zoneamento vigente,
mediante o pagamento de contrapartida financeira à Prefeitura. Este dinheiro é destinado a intervenções e melhorias urbanísticas realizadas na
própria região, pelo Poder Público. A lei da Operação Urbana pode prever também incentivos não onerosos, como estímulo adicional a investimentos
privados na região.

Nas Operações Urbanas Consorciadas, os recursos das contrapartidas financeiras são arrecadados com a venda dos Certificados de Potencial
Adicional de Construção – CEPAC. Assim, para participar da Operação Urbana Consorciada, utilizando seus benefícios, os empreendedores podem
adquirir área adicional de construção e alteração de outros limites da lei de uso e ocupação do solo, mediante o pagamento em CEPAC.

As Operações Urbanas têm um conselho deliberativo e consultivo – chamado Grupo de Gestão ou Comissão Executiva, no caso da OU Centro – que
conta com a participação da sociedade civil, garantindo controle social. Cada grupo de gestão tem suas características, composição e atribuições
próprias e todos acompanham o andamento da implementação da respectiva operação urbana e decidem sobre a aplicação dos recursos arrecadados.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Operações Urbanas. Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/operacoes-urbanas/>, acesso em 28.08.2022.
Certificado de Potencial Adicional de Construção -
CEPAC
O CEPAC (Certificado de Potencial Adicional de Construção) é um título mobiliário emitido pela Prefeitura do Município de São Paulo e
utilizado como meio de pagamento de contrapartida para a outorga de parâmetros urbanísticos adicionais dentro do perímetro de uma
Operação Urbana Consorciada. Cada CEPAC equivale a uma determinada quantidade de metros quadrados de construção adicional ou
a modificação de usos e outros parâmetros para um terreno específico.

As emissões de CEPAC são regidas pelas determinações contidas nas instruções normativas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
que regulamentam a emissão dos títulos, as responsabilidades pelo acompanhamento das Operações Urbanas Consorciadas e indicam a
forma de exercício dos direitos assegurados pelo CEPAC. A oferta pública primária de CEPAC é realizada por negociação no Mercado de
Balcão Organizado da BOVESPA. Uma vez alienado em leilão, o CEPAC pode ser negociado livremente no mercado secundário, até que
seja vinculado a um lote dentro do perímetro da Operação Urbana Consorciada.

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Operações Urbanas. Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/operacoes-urbanas/>, acesso em 28.08.2022.
Projetos de Intervenção Urbana - PIU

“Os Projetos de Intervenção Urbana (PIU) são os estudos técnicos necessários a promover o ordenamento e a reestruturação urbana em
áreas subutilizadas e com potencial de transformação na cidade de São Paulo. Elaborados pelo poder público e originados a partir de
premissas do Plano Diretor Estratégico, tem por finalidade sistematizar e criar mecanismos urbanísticos que melhor aproveitem a terra
e a infraestrutura urbana, aumentando as densidades demográficas e construtivas além de permitir o desenvolvimento de novas
atividades econômicas, criação de empregos, produção de habitação de interesse social e equipamentos públicos para a população.
Poderão ser desenvolvidos e implantados nos territórios definidos pela Rede de Estruturação e Transformação Urbana representada, na
cidade de São Paulo, pela Macroárea de Estruturação Metropolitana, pela rede estrutural de transporte coletivo definidora dos eixos de
estruturação da transformação urbana, pela rede hídrica e ambiental e pela rede de estruturação local. São estes os territórios
fundamentais para o reordenamento social e econômico da cidade e onde, em âmbito local, são necessários projetos urbanos que
integrem e garantam a qualidade das intervenções realizadas para a renovação de sua infraestrutura.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Projetos de Intervenção Urbana (PIU). Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/piu/>, acesso em 28.08.2022.
Projetos de Intervenção Urbana - PIU

Decreto 56.901/2016

“Baseado nas diretrizes do PDE, que determina as estratégias de desenvolvimento urbano da cidade, e
contemplado por um programa de interesse público definido para seu perímetro de intervenção, o PIU reúne os
estudos técnicos urbanísticos, econômicos, sociais e ambientais para o desenvolvimento da região, apresentando
ao seu término um programa de intervenções e parâmetros urbanísticos específicos, além de propostas
econômico-financeiras e de gestão democrática que viabilizem sua implantação. O conceito de PIU foi
desenvolvido para ser aplicado em diferentes escalas territoriais, desde estudos para a transformação de grandes
setores da cidade até para a implantação de pequenos projetos específicos.”
SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Projetos de Intervenção Urbana (PIU). Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/piu/>, acesso em 28.08.2022.
3.4 Planejamento de políticas
Programa de Metas
“O Programa de Metas da Cidade de São Paulo – uma reinvindicação (sic) e conquista da sociedade civil – exigência incorporada à Lei Orgânica do Município em 2008,
busca organizar, de forma clara e transparente, as ações prioritárias da Prefeitura de São Paulo durante os quatro anos de mandato de cada Prefeito(a) eleito(a). Nele, os
objetivos estratégicos da gestão são expressos em um número limitado de metas, indicadores de monitoramento e iniciativas vinculadas a cada setor da Prefeitura e,
naquilo que for possível, por região da cidade.

Ademais, o Programa de Metas 2021-2024 é composto pelas diretrizes estabelecidas pelo Plano de Governo eleito, os critérios determinados pelo Plano Diretor
Estratégico e pelos demais documentos de planejamento público de médio e longo prazos, a discussão provocada pela sociedade civil durante o período de consulta
pública e o devido alinhamento orçamentário para que as metas nele expressas sejam financeiramente executáveis. O resultado dessa construção coletiva delimita o
horizonte, em termos de entregas para a população, do que o Governo fará nos próximos anos e traduz os ideais e propostas em projetos, alinhados ao orçamento
disponível e ao contexto atual do Município.

O PdM, portanto, formaliza os compromissos pactuados com a população nas urnas e funciona como norteador para a elaboração de compromissos futuros com a
sociedade.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria de Governo Municipal. Programa de Metas 21-24: versão final participativa. Disp. em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/governo/SEPEP/arquivos/pdm-versao-final-participativa.pdf>, acesso em 24.03.2022.
Ciclo de planejamento

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde


Programa de Metas 2021-2024

Passados 90 dias da posse do novo(a) Prefeito(a), a atual gestão deve elaborar e publicar a proposta inicial do Programa de
Metas. A versão inicial do Programa de Metas 2021-2024 foi publicada em 31 de março e submetida ao debate com a
sociedade por meio de consulta pública e da realização de audiências públicas gerais, temáticas e regionais.

As propostas, críticas e sugestões da sociedade foram sistematizadas pela Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas
Prioritárias (SEPEP/SGM) e enviadas para análise das Secretarias setoriais. Os aspectos técnicos, legais e orçamentários das
propostas recebidas foram analisados e pautaram as inserções e alterações desta versão final participativa do Programa de
Metas. Destaca-se ainda que as propostas recebidas no ciclo participativo subsidiaram o processo de regionalização das
entregas previstas. Além disso, todas as contribuições recebidas foram respondidas e estão disponíveis no Portal de
Devolutivas, que pode ser acessado no endereço: http://devolutiva.pdm.prefeitura.sp.gov.br/.

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria de Governo Municipal. Programa de Metas 21-24: versão final participativa. Disp. em:
<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/governo/SEPEP/arquivos/pdm-versao-final-participativa.pdf>, acesso em 24.03.2022.
Ciclo participativo
Fonte: Secretaria de Governo Municipal
Fonte: Secretaria de Governo Municipal
Fonte: Secretaria de Governo Municipal
3.5 Questões
Prova AGPP - 2016
LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 9 DE
NOVEMBRO DE 1967

Art. 1º - A criação de Município depende de


lei estadual que será precedida de
comprovação dos requisitos estabelecidos
nesta Lei e de consulta às populações
interessadas.

Art. 8º - A Lei que criar o novo Município


definirá seus limites segundo linhas
geodésicas entre pontos bem identificados
ou acompanhando acidentes naturais.
A conurbação entre diversos municípios com a cidade de São Paulo, as
dinâmicas sócio-econômicas da região metropolitana e, em especial, a
experiência urbana de quem habita a cidade, passam a exigir o diálogo e
a pactuação de diretrizes políticas entre diversas entidades federativas
para que se possa desenvolver esse território baixo posturas
convergentes e assim alcançarmos uma cidade de

Atualmente, há uma entidade de caráter metropolitana criada através


de legislação estadual que se faz responsável pela gestão
metropolitana, denominada de Conselho de Desenvolvimento da
Região Metropolitana de São Paulo. O CDRMSP é composto por 39
representantes dos municípios da RMSP e 17 representantes do
Governo do Estado de São Paulo. Cada um dos dois setores possuem
votos ponderados no âmbito do CDRMSP de modo que, no conjunto,
tanto os votos do Estado, como os dos Municípios, correspondem,
respectivamente, a 50% (cinquenta por cento) da votação.

Este Conselho também é a instância responsável pelo PDUI.

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento. Governança


Metropolitana. Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/pdui/governanca-metropolita
na/>, acesso em 30.08.2022.
LEI MUNICIPAL Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DE
2014

Art. 1º Esta lei dispõe sobre a Política de


Desenvolvimento Urbano, o Sistema de
Planejamento Urbano e o Plano Diretor Estratégico
do Município de São Paulo e aplica-se à totalidade do
seu território.

§ 1º A Política de Desenvolvimento Urbano é o


conjunto de planos e ações que tem como objetivo
ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e o uso socialmente justo e
ecologicamente equilibrado e diversificado de seu
território, de forma a assegurar o bem-estar e a
qualidade de vida de seus habitantes.
Prova AGPP - 2016
“Base de Cálculo

A Base de Cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel. A apuração deste valor é realizada a
partir dos dados do imóvel constantes do cadastro da Secretaria da Fazenda (área do terreno,
área construída, idade da construção etc) utilizando a metodologia e os parâmetros
estabelecidos pela Lei 10.235/1986 e suas atualizações (...)

Cálculo do IPTU

Uma vez apurado o valor venal do imóvel, o cálculo do IPTU a pagar é realizado pela aplicação
das alíquotas, descontos e acréscimos definidos na Lei 6.989/1966, que sofreu diversas
alterações, em especial, pela Lei 15.889/2013. Esta legislação estabelece que:

a) Para os imóveis construídos utilizados exclusiva ou predominantemente como residência o


imposto é calculado à razão de 1% do valor venal, com acréscimos e descontos definidos por
faixas de valor venal;

b) Para os demais imóveis construídos e terrenos, o imposto é calculado à razão de 1,5% do


valor venal, com acréscimos e descontos também definidos por faixas de valor venal.”

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal da Fazenda. Cálculo do imposto: imposto predial e territorial urbano (IPTU).
Disp. em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/fazenda/servicos/iptu/index.php?p=2456>, acesso em
30.08.2022.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias


asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos


políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei;
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem


distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

XV - é livre a locomoção no território nacional


em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele
sair com seus bens;
LEI Nº 16.402, DE 22 DE MARÇO DE 2016

Art. 2º São diretrizes para o parcelamento,


uso e ocupação do solo:

I - a qualificação do adensamento
demográfico, intensificação das atividades
econômicas, diversificação do uso do solo e
qualificação da paisagem ao longo dos eixos
de estruturação da transformação urbana;

II - o reconhecimento, consolidação e
estruturação das centralidades ao longo das
principais vias de conexão do Município e
em centros e subcentros regionais;
Qualificar a vida urbana nos bairros

O zoneamento busca garantir o direito das


pessoas à cidade, proporcionando diversidade
de usos, disponibilidade de espaços verdes e
qualidade na relação entre os espaços públicos
e privados. Para isso, a lei orienta como cada
lote deve contribuir para uma melhor
convivência nos bairros e na cidade.

SÃO PAULO (CIDADE), Secretaria Municipal de Urbanismo e


Licenciamento. Entenda o zoneamento. Disp. em:
<https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio
/zoneamento/entenda-o-zoneamento/>, acesso em
30.08.2022.

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