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CADERNO TÉCNICO DE OBRA

JUNHO 2021
CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

OBJETIVO

Este presente CADERNO TÉCNICO tem como objetivo transmitir as informações


necessárias para elaboração de projetos e instruções gerais para a execução das
instalações comerciais do SHOPPING CENTER RIO CLARO, para que se possa ter
uma obra de qualidade visando à segurança, o conforto e a satisfação dos clientes.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

SUMÁRIO

1 - DISPOSIÇÕES INICIAIS ...................................................................... 5

2 - PARTE I - ELABORAÇÃO DE PROJETOS ........................................ 6

2.1 - PROJETISTAS ............................................................................. 6

2.2 - APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS............................................ 6

2.3 - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ........................ 7

2.4 - PROJETOS SOLICITADOS.......................................................... 8

2.5 - PROJETOS DE ARQUITETURA .................................................. 9

2.6 - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS ... 14

2.7 - PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE GÁS.


........................................................................................................... 19

2.8 - PROJETO DE COMBATE À INCÊNDIO ..................................... 22

2.9 - PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO MECÂNICA24

3 - PARTE II - EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES COMERCIAIS .......... 43

3.1 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................ 43

3.2 - CONDIÇÕES GERAIS................................................................ 44

3.3 - CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES


........................................................................................................... 45

3.4 - PESSOAL (DEVERES E OBRlGAÇÕES) ................................... 47

3.5 - HORÁRIO DE TRABALHO ......................................................... 48

3.6 - SEGURANÇA DO TRABALHO................................................... 48

3.7 - RETIRADA DE ENTULHO E LIXO NA OBRA ............................ 49

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3.8 - FISCALIZAÇÃO .......................................................................... 50

3.9 - RESPONSADILIDADES ............................................................. 50

3.10 - DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................... 52

3.11 - EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES............................................ 52

4. DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................ 56

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1 - DISPOSIÇÕES INICIAIS

As instruções a seguir apresentadas destinam-se a orientar, padronizar e normalizar


os projetos das instalações comerciais das lojas do SHOPPING RIO CLARO por
parte dos Lojistas, sendo estes desde já obrigados a cumprir integralmente as
presentes instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao cumprimento
das mesmas, sendo de sua responsabilidade a não observância do seu conteúdo.

São estabelecidas também, normas de relacionamento de cada Lojista com o


Empreendedor, a Administração, com os demais locatários, seus prepostos e
empregados.

Estas instruções são exigências básicas para apreciação e aprovação dos projetos,
podendo, entretanto, a qualquer tempo, virem a ser aditadas, complementadas ou
modificadas pelo Empreendedor.

Os dados técnicos aqui apresentados servirão como subsídio aos profissionais


contratados pelos lojistas para a elaboração de projetos e a execução das obras no
Shopping Rio Claro, devendo cada lojista dar conhecimento deste caderno aos
profissionais, empresas e empreiteiros responsáveis pelos projetos e obras do seu
Salão Comercial. A não observância de qualquer norma, aqui fixada, por parte do
Lojista, implicará a sua total responsabilidade.

Ao receber este Caderno, o Lojista deverá aceitar em sua totalidade as disposições


nele contidas e as recomendações a serem adotadas para cada caso. Este Caderno
foi elaborado com a finalidade de estabelecer especificações mínimas para orientar
as instalações dos Salões Comerciais.

Desta forma, salienta-se que todos os itens constantes deste Caderno serão
considerados como exigências básicas.

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2 - PARTE I - ELABORAÇÃO DE PROJETOS

2.1 - PROJETISTAS

Os profissionais a serem contratados, deverão ser tecnicamente capazes e idôneos,


estarem legalmente habilitados e deverão ser especializados em projetos de
instalações comerciais, afim de que estes projetos sejam apresentados com um nível
técnico adequado ao padrão do empreendimento, e sejam de fácil análise por parte
da equipe técnica do SHOPPING.

Na elaboração dos projetos, os profissionais contratados pelos LOCATÁRIOS,


poderão conduzir-se com toda liberdade criativa, definindo o partido Arquitetônico e a
funcionalidade coerente com o ramo comercial de cada loja, especificando os
materiais de acabamento, cuja seleção deverá buscar harmonia do conjunto e
obedecer às normas da ABNT e as demais normas citadas neste Caderno,
especificando materiais compatíveis com o projeto arquitetônico.

2.2 - APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

O prazo para aprovação dos projetos será de 10 (dez) dias a partir da data do
recebimento protocolado dos mesmos na Administração do Shopping.

Caso haja exigência de projetos complementares ou retificação dos apresentados, os


LOCATÁRIOS terão 10 (dez) dias de prazo para cumpri-la. Para que a entrega seja
considerada completa, os projetos deverão ser entregues na sua totalidade conforme
solicitado nos itens adiante.

Deverá ser entregue obrigatoriamente uma apólice do Seguro de Obra no início dos
trabalhos.
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2.3 - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos deverão ser apresentados em 2 (duas) vias, contendo:

a) Plantas Baixas (Loja e Mezanino).

b) 2 (dois) cortes, sendo um longitudinal e outro transversal, no mínimo de dois


passando pelos locais de maior interesse e que melhor elucidem o projeto.

c) Elevações das paredes internas e de todos os fechamentos, inclusive vitrine.

d) Fachada, com indicação das vitrines, acessos, letreiros, iluminação prevista e


os materiais e cores a serem utilizados.

e) Perspectivas interna e externa, nas cores definitivas.

f) Especificação dos materiais de acabamento, indicados sobre as plantas, cortes


e fachadas.

g) Planta de forro com indicação da disposição e tipo de luminárias.

h) Detalhes construtivos indicando a fixação do forro, sancas, guarda-corpo,


escada, corrimão, impermeabilização, soleiras, vitrines, etc.

i) Layout com indicação dos equipamentos e móveis.

j) Detalhamento de letreiros, na escala mínima.

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k) Quando se tratar de reformas, deverá ser apresentado o projeto arquitetônico


de acordo com as especificações acima além de indicações das alterações na
estrutura existente (construir/demolir).

l) Memorial descritivo com especificação detalhada dos materiais a serem


utilizados.

m) Os desenhos deverão ser elaborados na escala 1/25. Em lojas com


áreas superiores a 100 m2, os projetos poderão ser apresentados na escala
1/50.

n) ART dos responsáveis técnicos pela elaboração de cada projeto e ART de


execução para cada serviço específico.

2.4 - PROJETOS SOLICITADOS

Os LOCATÁRIOS deverão apresentar os projetos abaixo relacionados:

a) ARQUITETURA

b) PROJETOS ESTRUTURAIS (Mezanino, estruturas especiais, etc).

c) INSTALAÇÓES ELÉTRICAS/TELEFÔNICA

d) INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS/GÁS (quando houver).

e) COMBATE À INCÊNDIO. (SPK, hidrantes, extintores, alarme e detecção


quando houver).

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f) AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO MECÂNICA (quando houver).

g) NOTA: Sempre que houver necessidade, o SHOPPING poderá solicitar projetos


complementares.

2.5 - PROJETOS DE ARQUITETURA

Elementos Básicos

Os SCs terão suas medidas, áreas e localização constantes das plantas específicas
de cada loja fornecidas pelo SHOPPING, sendo que estas medidas e áreas foram
fixadas segundo critérios adotados na construção do Empreendimento.

Os SCs serão entregues em “osso”, ou seja, com paredes, piso e teto sem
revestimentos, ou na forma em que se encontram.

Todas as alvenarias internas serão executadas em blocos de concreto ou similar.

A estrutura foi projetada para receber uma sobrecarga útil máxima sobre o piso ou
laje, de 500 Kg/m2, incluindo revestimentos, mobiliários e mezanino.

O piso acabado do Mall poderá ter uma diferença de aproximadamente 8 cm acima


do piso em osso dos SC's, não tendo o SHOPPING, nenhuma responsabilidade por
diferenças maiores ou menores que porventura possam ocorrer.

serão instalados elementos metálicos (perfil “U”) de separação entre lojas/lojas e


lojas/mall, definidos nas plantas específicas.

Todos os dutos e tubulações que sirvam às partes comuns do Shopping, serão


instalados preferencialmente nas áreas comuns, podendo a critério do SHOPPING,

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passá-los pelo interior das lojas, preferencialmente junto aos tetos ou sob o piso, de
acordo com os projetos de instalações e informados nas plantas específicas.

Quiosques

Apresentar projeto arquitetônico completo, planta de localização dentro do Shopping


em escala, projetos complementares (conforme Normas Técnicas) e ART’s.

A altura máxima do balcão deverá ser 1,30m.

Será proibida a existência de elementos ou comunicação visual acima do limite


estipulado, 1,30m.

Quando houver qualquer elemento acima do balcão, observar para que não atrapalhe
a visualização das lojas vizinhas.

Mezaninos / Jiraus

O Mezanino/Jirau quando existir, deverá ter uma área de projeção e ocupação de no


máximo 1/3 da área da loja, e pé-direito livre mínimo de 2,50 m sob o mesmo de
acordo com a legislação municipal. Deverão ser executados sempre em estrutura
metálica, calculados para uma sobrecarga máxima de 200 Kg/m 2, incluindo seu peso
próprio. Toda estrutura deverá ser uniformemente distribuída sobre chapas que
transmitem a laje sobrecarga máxima de 0,7 kg/cm 2, não sendo admitidas cargas
puntiformes. Não é permitido o atirantamento à cobertura bem como apoios nas
paredes limítrofes da loja. Os pisos e divisórias deverão ser de material
incombustível, tipo painéis "drywall", gesso acartonado, similar ou chapa metálica de
no mínimo 3mm, sendo vedadas paredes de alvenaria.

Deverá ser apresentado projeto estrutural com as cargas indicadas, memorial de


cálculo e ART de projeto e execução.

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Descrição do piso empregado com suas especificações técnicas e detalhes de


fixação;

Mapas de cargas nos pilares;

Memorial de cálculo com indicação das cargas adotadas para o peso próprio da
estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias, etc.

Quando se tratar de reforma, e a mesma não interferir ou alterar a estrutura de


mezanino existente, deverá ser apresentado laudo técnico da estrutura de mezanino
por um profissional habilitado e sua respectiva ART. Caso esteja previsto qualquer
alteração, o novo projeto deverá ser apresentado.

Quando previsto existência do mezanino cada loja deverá seguir o que determina os
artigos específicos do Código de Edificações do Município e Código Sanitário do
Estado, quanto a pé-direito mínimo resultante e demais características.

Qualquer legislação oficial sobre o assunto, existente ou que venha a ser publicada,
deverá ser integralmente atendida com objetivo de não comprometer o
empreendimento como um todo.

Alvenarias Limítrofes

As alvenarias limítrofes cumprem função exclusiva de vedação, não podendo ser


utilizadas para suporte de quaisquer elementos tais como, patamar técnico,
prateleiras, forros, vitrines, etc. Admite-se somente o uso de buchas de nylon tipo S8,
no máximo. As instalações elétricas, hidrossanitários, de ar condicionado, ou
quaisquer outras, terão que respeitar a incolumidade das paredes. O lojista que
preferir embutir suas instalações, deverá executar uma segunda alvenaria ou utilizar
painéis de madeira, blocos em gesso, etc.

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Pisos Internos

O piso interno na entrada da loja deverá obrigatoriamente, ter o mesmo nível do Mall.

Eventuais planos internos em níveis diferentes, deverão ser interligados por escadas,
com dimensões de espelho e piso que proporcionem harmonia, conforto e segurança.

O peso dos materiais utilizados no piso interno, não poderá ultrapassar a 100 kg/m 2.

Caso haja necessidade de enchimento para elevação do piso interno, somente serão
permitidos materiais leves do tipo argila expandida ou similar, não sendo permitida a
utilização de entulhos.

Quando houver junta de dilatação atravessando o piso da loja, esta será entregue
protegida com argamassa, devendo o Lojista preservá-la em suas obras.

Forros

Em caso de rebaixamento de forro, o pé-direito mínimo será de 2,50m para o máximo


de 50% da área do piso da loja e 3,00 m para o restante.

Deverá ser prevista pelo LOCATÁRIO estrutura auxiliar para fixação do forro, dutos e
todas as instalações de teto.

Os forros, dutos e todas as instalações, deverão respeitar o limite de sobrecarga


máximo de 50 Kg/m2, podendo ser atirantados aos "nós" da estrutura da cobertura
existente, através de pendurais, somente em situações especiais e com autorização
do SHOPPING.

Deverão ser executados alçapões de acesso às áreas técnicas ou equipamentos,


quando estes ficarem sobre o forro com medidas mínimas de 60 x 60 cm.

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Não serão admitidos materiais combustíveis acima do acabamento do forro.

Fachadas

Devem ser criados elementos tipo rodapé, (mínimo 10 cm) para proteção dos vidros
das fachadas. Será exigida a utilização de vidros temperados de no mínimo 10 mm
de espessura. É expressamente proibido soldar qualquer elemento da fachada no
rodateto existente. Todo elemento que necessitar de apoio ou sustentação, deverá
ser apoiado na laje de piso e atirantado ou chumbado nos pilares laterais, respeitando
os limites da loja e as sobrecargas admitidas.

Para o acesso ao interior das lojas deverão ser previstas portas amplas, que deverão
permanecer sempre abertas durante os períodos de funcionamento do SHOPPING,
atendendo-se a conveniência de se eliminar ao máximo as barreiras inibidoras ao
acesso de consumidores.

Os luminosos, letreiros, placas, toldos e quaisquer outros elementos decorativos ou


promocionais dos LOCATÁRIOS, a serem instalados nas fachadas ou vitrines das
lojas, deverão obedecer aos projetos e memoriais descritivos, previamente aprovados
pelo SHOPPING.

A sinalização externa, citada no item anterior, somente poderá avançar 20 cm além


do alinhamento da fachada, tendo como limite inferior a cota de 2,30m, medidos a
partir do piso acabado do Mall, e limite superior, a face inferior do rodateto.

Os luminosos não poderão ter funcionamento intermitente, devendo permanecer


obrigatoriamente com luminosidade constante nos horários de funcionamento do
Shopping.

Todo elemento para a construção da fachada deverá ser apoiado no piso da loja, não
sendo permitida a utilização do rodateto e perfis verticais da loja como elementos de
apoio ou fixação.
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Se houver recuo da fachada em relação ao limite da loja, é conveniente que o


material do piso seja do mesmo tipo utilizado no piso do Mall.

Os LOCATÁRlOS somente usarão nas fachadas e letreiros as denominações


constantes de seus respectivos contratos de locação, e não poderão ser mudadas
sem consentimento prévio do SHOPPING.

2.6 - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / TELEFÔNICAS

Instalação Elétrica

O fornecimento de energia elétrica será feito através de fornecimento individual em


baixa tensão de 380/220V trifásico ou 380/220V bifásico (verificar disponibilidade
previamente).

Caso a loja necessite de condutores de maiores diâmetros em relação ao


existente devido ao dimensionamento de cargas maiores, será de inteira
responsabilidade do lojista todo o custo e instalação.

A medição será individual, ficando os medidores em Centros de Medição localizados


em áreas técnicas do SHOPPING.

Os projetos deverão obedecer a NBR-5410 e conter:

a) plantas baixas, com distribuição de pontos de energia, indicação dos


circuitos, quadro de energia, iluminação de emergência e luminárias.

b) diagrama trifilar com capacidade dos disjuntores, equilíbrios de fases e


seção dos barramentos.

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c) quadro de cargas completo, indicando inclusive a carga por fase, bitola


dos cabos de alimentação, número de circuitos e indicações.

d) memorial de cálculo e especificações dos materiais.

e) relação de cargas detalhada por circuito e cálculo de demanda.

f) convenções adotadas, notas e observações relevantes.

g) detalhes executivos de instalações em consonância com os detalhes


arquitetônicos e de decoração.

h) ART dos responsáveis técnicos pela elaboração dos projetos e execução.

Os projetos, bem como a instalação propriamente dita, deverão conter os seguintes


elementos:

a) quadro de luz em estrutura metálica com chapa de bitola mínima de #16 MSG com
processo de fosfatização ou equivalente, barras de cobre eletrolítico para 10 KA, uso
de disjuntores trifásicos e monofásicos, e contra tampa acrílica para
proteção das partes vivas, fixada mecanicamente através de porcas ou parafusos.

b) prever proteção do quadro através de disjuntor tripolar dimensionado de acordo


com a carga instalada. Para todos os circuitos individuais deverão ser instalados
disjuntores, com capacidade de ruptura mínima de 10 KA e para proteção contra
contatos diretos ou indiretos deverá ser instalado relê de fuga de corrente tipo “DR”.

c) os condutores (fios e cabos) deverão ser do tipo antichama, bitolas mínimas de 2,5
mm2 para força e 1,5 mm2 para iluminação, com isolação 750 V / 70°C, tipo PIRASTIC
ou similar, devendo atender às especificações da NBR-6148.

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d) para a ligação de luminárias, reatores, motores ou equipamentos, deverá ser


previsto a utilização de cabos tipo PP ou eletroduto flexível metálico.

e) não serão admitidas instalações com condutores aparentes (fora dos eletrodutos).

f) a barra de neutro e terra deverão ser isoladas.

g) os reatores deverão ser de alto fator de potência / partida rápida.

h) Os reatores simples deverão ter o fator de potência corrigidos individualmente.

i) na utilização de lâmpadas tipo néon, a fiação de ligação deverá ser protegida por
eletroduto de PVC rígido ou tubo de vidro.

j) os eletrodutos deverão ser de PVC tipo pesado de bitola mínima 19mm (3/4”) para
instalações embutidas ou de ferro galvanizado para instalações aparentes, não sendo
permitido o uso de eletroduto flexível amarelo em nenhum dos casos.

k) as caixas de passagem deverão ser metálicas. Cada 2 (duas) curvas no eletroduto,


deverá ser utilizada uma caixa.

l) as caixas para abrigar interruptores e tomadas serão de:

- chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas.


- alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes.

m) perfilados e calhas deverão ser metálicos com


tampas de fixação adequadas.

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n) deverão ser instalados conjuntos para iluminação de emergência autônoma, junto


ao caixa, na escada de acesso ao mezanino e no mezanino, com autonomia mínima
de 2 (duas) horas.

o) todas as estruturas metálicas, dutos de ar condicionado, caixas de


passagem/ligação, de interruptores/tomadas, painéis e aparelhos de iluminação,
deverão ser conectados ao condutor de proteção (TERRA).

p) deverá ser previsto um circuito de iluminação independente para acionamento


através de “timer” para as vitrines e luminosos, que deverão permanecer acesos no
período de funcionamento do SHOPPING.

q) Circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas.

r) A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

Circuitos trifásicos Circuitos monofásicos


fase A - PRETO fase - PRETO
retorno - VERMELHO
fase B - VERMELHO
neutro - AZUL CLARO
fase C - BRANCO
terra - VERDE
neutro - AZUL CLARO
terra - VERDE

Caso seja necessário aumento de carga além da fornecida pelo SHOPPING, todas
as despesas geradas, serão de responsabilidade do LOCATÁRIO, desde que haja
previsão de reserva na subestação do SHOPPING.

Após a aprovação do projeto elétrico pela Administração do Shopping, o lojista


deverá solicitar a ligação definitiva de energia a Concessionária Elektro através do

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0800 701 0102. Mesmo existindo o medidor de energia no centro de medição, é de


responsabilidade do lojista a transferência de titular da conta junto à concessionária.

Todos os circuitos deverão ser identificados com etiquetas de boa durabilidade no


quadro de distribuição geral.

Quando se tratar de reforma, e a mesma não interferir ou alterar a instalação elétrica


existente, deverá ser apresentado laudo técnico da instalação elétrica por um
profissional habilitado e sua respectiva ART. Caso esteja previsto qualquer alteração,
o novo projeto deverá ser apresentado.

Telefonia Externa

Tanto o projeto quanto a instalação, deverão obedecer às normas da concessionária.

Quaisquer despesas com acréscimos de linhas, troncos e fiação, correrão por conta
do LOCATÁRIO.

O projeto de telefonia poderá ser inserido no projeto de instalações elétricas ou feito


separadamente, dependendo da sua complexidade ou por exigência da
concessionária.

Todas as tubulações sem fiação deverão levar guia de arame.

Será previsto no perímetro de cada loja um ponto de telefone externo com 02 (dois)
pares, sendo que a instalação de mais pares estará condicionado a disponibilidade
na caixa principal, todas as despesas para este acréscimo serão às custas do lojista.

Entregar ART do projeto e ART de execução.

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Antena Externa TV/FM

Somente com autorização do SHOPPING e apresentado em projeto para a


aprovação.

2.7 - PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE GÁS.

Elementos Básicos

As lojas que necessitarem, de acordo com o segmento, receberão um ponto de água


e um ponto de esgoto.

Todas as lojas receberão um ponto de dreno para o ar condicionado.

Os projetos deverão atender as normas NBR 5626 e NBR 8160, e conter:

a) plantas baixas com distribuição dos ramais de alimentação devidamente


dimensionados.

b) perspectivas isométricas, cortes e detalhes.

c) memorial de cálculo, memorial descritivo e especificações de materiais.

d) detalhe de impermeabilização;

e) ART dos responsáveis técnicos pela elaboração dos projetos e


execução.

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Todas as tubulações de água fria e esgoto deverão executadas com tubos de PVC
classe 15, rosqueáveis, marca TIGRE ou similar. As de água quente deverão ser de
cobre, isoladas termicamente.

Caso existam aquecedores, estes deverão possuir 2 (duas) válvulas de segurança


por pressão e dupla proteção através de termômetro.

As conexões para os tubos de água fria deverão ser de PVC, apropriadas para o tipo
de tubo, de fabricação TIGRE ou similar.

Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões rosqueáveis, pasta dos tipos
DOX, JOHN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão
deverá ser evitado.

Os tubos de esgoto primário e de gordura de diâmetro igual ou maior a

75 mm, serão de PVC tipo R do tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE ou similar.

Os tubos de esgoto secundário serão de PVC tipo esgoto predial, do tipo ponta e
bolsa, de fabricação TIGRE ou similar.

Todas as pias deverão possuir caixa de gordura individual e uma geral.

Todas as caixas de inspeção, de gordura e sifonadas, e todas as louças auto


sifonadas deverão ter seus ramais de descarga devidamente ventilados, obedecendo
as distancias mínimas indicadas nas normas da ABNT.

Todos os ralos deverão ser sifonados.

Os tubos de esgoto deverão possuir declividade mínima de:

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- diâmetro menor ou igual a 75 mm = 2 %

- diâmetro maior que 75 mm = 1 %

A laje de piso não poderá ser recortada para passagem de tubulações ou instalações
.de caixas de passagem ou gordura, que deverão ser embutidas no enchimento do
piso.

Não será permitido embutir tubulações nas alvenarias limítrofes.

Todas as tubulações aparentes deverão ser fixadas por suportes metálicos com
espaçamentos tais que permitam boa rigidez das mesmas.

Deverá ser apresentado o laudo de impermeabilização e sua respectiva ART.

O projeto para instalação de gás deverá ser elaborado somente para as lojas cujas
atividades justificarem sua utilização, seguindo as normas vigentes.

Não será permitida a instalação de recipientes com gás ou quaisquer outros líquidos
inflamáveis no interior da loja.

A instalação deverá ser testada com uma pressão a ser determinada pelos
instaladores que deverão ser credenciados pela Concessionária fornecedora de gás,
deverá ser apresentado o laudo de teste e estanqueidade com ART do responsável
técnico na abertura da loja e após, anualmente.

Os registros instalados na rede de gás deverão ser do tipo esfera.

Deverá ser prevista a instalação de sistema de detecção de vazamento de gás no


interior da loja.

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2.8 - PROJETO DE COMBATE À INCÊNDIO

Instalação de Sprinklers

Os dutos para sistema de sprinkler serão de:

- ferro galvanizado ou preto roscável até bitola de 50 mm (inclusive).

- ferro preto soldável para bitolas superiores a 50 mm.

Diâmetro mínimo para tubulação de sprinkler será de 25 mm.

Todas as tubulações de sprinkler deverão ser rigidamente fixadas às estruturas por


meio de suportes, braçadeiras, mãos francesas, etc, espaçadas no máximo a cada 2
(dois) m.

As tubulações de sprinkler deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor


vermelha.

Deverá ser utilizado como veda-juntas para conexões rosqueáveis, pasta tipo DOX
ou similar. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.

A máxima área de atuação de um bico de sprinkler será de 12 m2.

A distância máxima de um bico de sprinkler à parede será de 2,0 m, desde que


respeitada a área de atuação de cada bico.

A distância máxima entre dois bicos de sprinkler será de 4,0 m, desde que respeitada
a área de atuação de cada bico.

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Deverá ser prevista a instalação de sprinkler em áreas sob escadas, bancadas,


prateleiras, máquinas e dutos de ar condicionado, e em tudo mais que constitua
obstrução à distribuição de água pelo sprinkler de teto.

Quando a altura do forro falso à laje for superior a 1,00 m, deverão ser instalados
bicos de sprinkler nos entre-forros.

Os bicos de sprinkler deverão ser de qualidade comprovada, aprovado pela ABNT e


reconhecido pelo INMETRO para operar à temperatura de 68° C do tipo vertical,
pendente ou up-right.

Deverá ser apresentado o laudo de estanqueidade e sua respectiva ART após a


instalação do sistema.

Quando se tratar de reforma e não haver nenhuma alteração na estrutura da loja


existente (paredes, forro, divisórias) deverá ser apresentado laudo técnico do
Sistema de Proteção e Combate a Incêndio por um profissional habilitado e sua
respectiva ART, assim como o teste de estanqueidade.

Extintores

Os extintores de incêndio a serem instalados no interior da loja deverão seguir a


norma vigente do CORPO DE BOMBEIROS e dimensionados para o tipo de
operação, deverão ser apresentados no projeto específico de proteção e combate a
incêndio, junto com a ART do responsável pelo projeto.

Sistema de detecção de fumaça

O projeto para detecção de fumaça deverá ser elaborado somente para as lojas
cujas atividades justificarem sua utilização, seguindo as normas vigentes.

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2.9 - PROJETO DE AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO MECÂNICA

Elementos Básicos

Os condicionadores serão do tipo "Self a ar” de capacidade máxima e tipos indicados


na planta especifica e o cálculo das demandas baseados nas normas ABNT e
ASHRAE (American Society of Heating Refrigeration and Air Conditioning Engineers).

Ar Condicionado

O projeto específico de ar condicionado deverá ser elaborado contendo


especificações de carga térmica, vazão de ar, todo o mecanismo de distribuição de
ar, esquema de ligação de quadro elétrico do condicionador ao ponto de força,
dimensionamento da tubulação frigorífica, além de dados técnicos completos dos
equipamentos (incluindo catálogos). Deverão ser utilizados somente equipamentos
de marcas tradicionais, como Hitachi, Carrier ou Coldex.

Deverão ser obedecidas as normas NBR-6401 e em casos omissos, as da ASHRAE.

Condições básicas para cálculo:

* Condições externas (Verão):

- temperatura de bulbo seco = 33° C

- temperatura de bulbo úmido = 25° C

* Condições internas:
- temperatura de bulbo seco = 24° C
- Umidade Relativa = 50 %

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Não há necessidade de especificar coeficientes de transmissão de calor dos


elementos da construção.

Deverá ser elaborada memorial de cálculo de carga térmica em função das


condições reais da loja (taxa de ocupação, iluminação, etc).

Os dutos de ar deverão ser isolados com manta de lã de vidro Isoflex PI-120 com
25mm de espessura mínima e revestimento externo de papel “Kraft” ou alumínio.

Todos os ramais de dutos deverão ser projetados com "spliters” ou "dampers" para
regulagem de vazão de ar e todas as curvas deverão ter veias defletoras.

Posição dos equipamentos:


Os "SELFS” terão a unidade condensadora instalada na parte externa (viga calha), e
deverão estar apoiados sobre suporte específico (metálico) que facilite a manutenção
e a circulação na viga-calha.

A tensão de alimentação para o equipamento é de 380/220V trifásico ou 380/220V


bifásico (verificar disponibilidade previamente) e deverá ser instalado disjuntor
independente e compatível com a tensão e potência do equipamento.

Os eletrodutos a serem utilizados deverão ser de ferro galvanizado. As caixas de


passagem deverão ser em alumínio fundido, com tampas parafusadas e guarnição
de borracha tipo “condulete" ou similar.

Os fios e cabos deverão ser do tipo antichama, com isolamento classe 700 V Pirelli
ou similar, bitola mínima para força de 2,5 mm2 e 1,5 mm2 para comando.

Para uma boa manutenção dos condicionadores, deverá ser previsto um


afastamento de pelo menos 80 cm para cada face do aparelho. No caso de

25
CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

condicionadores instalados sobre o forro, deverá ser prevista uma plataforma para
manutenção e alçapão para acesso com medidas mínima de 60 x 60 cm.

Os trechos iniciais dos dutos, até a primeira derivação, junto dos condicionadores,
deverão receber tratamentos acústicos com aplicação de BIDIN com 6,35 mm de
espessura na face interna.

Não será permitido o uso dos aparelhos sem a devida rede de dutos (item 9.2.5).

Não será permitido, em hipótese alguma, o uso de aparelhos tipo “janela".

A segurança na instalação dos aparelhos é de responsabilidade exclusiva do


LOCATÁRIO.

Os condensadores deverão ser instalados em suportes apropriados e apoiados


sobre o piso da viga-calha, o encaminhamento da tubulação de gás e do cabo de
alimentação elétrica, deverão ser acompanhados e aprovados pelo Departamento
de Operações do SHOPPING.

Exaustão mecânica de coifas das cozinhas das lojas de alimentação e


restaurantes.

Objetivos

Proteger o meio ambiente contra a descarga de poluentes, mantendo o nível de


segurança e proteção contra incêndios, contribuir para a higiene do local e preparo de
alimentos e retirar o ar quente proveniente de equipamentos como motores elétricos,
fornos, condensadores, equipamentos de cocção, entre outros.

O objetivo operacional do sistema é a remoção dos vapores e gases saturados


decorrentes do processo de preparação de alimentos, retenção de gordura antes da
descarga do fluxo de ar no exterior e remoção de parte do calor gerado internamente.

26
CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Será obrigatória a instalação de sistema de filtragem de gordura que será executado


por filtro eletrostático ou, preferencialmente, Coifa Autolavável, para todo sistema de
exaustão das coifas, exceto no caso de sistemas sem gordura (banho-maria e fornos)
e Sistemas Agentes de Extinção de Incêndio. Cada sistema de exaustão de coifas
(com gordura) deverá ser provido de um sistema fixo e automático de extinção de
incêndio à base CO² / Saponificantes, e provido também de meios para operação
manual.

No caso das lojas da área de alimentação e restaurantes dotados de sistema de


condicionamento de ar, é obrigatória a instalação de sistema de reposição do ar
exaurido com insuflamento de ar novo filtrado;

Para efeito da previsão da infraestrutura básica foram feitas estimativas das vazões de
exaustão. Entretanto, o dimensionamento das vazões efetivas, a seleção do tipo, o
fornecimento, bem como a montagem dos filtros, ventiladores e dutos de ar serão de
exclusiva responsabilidade do Lojista.

Será de responsabilidade do Lojista o detalhamento, bem como a execução dos dutos


de descarga da exaustão, até telhado SHOPPING CENTER RIO CLARO. Os dutos de
exaustão montados próximos às áreas de circulação deverão ser isolados
termicamente com material apropriado. TODOS OS DUTOS DEVEM SER ISOLADOS!

Os LOJISTAS deverão apresentar os projetos de AR CONDICIONADO/VENTILAÇÃO


/EXAUSTÃO obedecendo às normas fixadas pelo SHOPPING, ABNT, NBR 16.401,
ASHARE, SMACNA e Portaria 3.523 de 28/08/1998 do ministério da Saúde,
regulamentada conforme resolução 176, de 24/10/2000, e NFPA.

Todos os equipamentos deverão ser instalados internamente à loja, sendo que sua
fixação e apoio deverão ser feitos conforme descrito neste Caderno.

Os Projetos apresentados deverão conter:

A. Planta escala 1/50, mostrando a rede de dutos com pontos de insuflação e


respectivas vazões, distribuição dos difusores APC e CO², portas de inspeção,
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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

detectores térmicos e de gás, central de alarme, solenóides do damper corta-


fogo, válvula de gás, cilindros extintores, acionador manual de alarme (tipo
soco) e disposição dos equipamentos;
B. Detalhes construtivos e de fixação dos dutos, difusores e detector;
C. Cortes nos locais de maior interesse, escala 1/25, ilustrando o caminhamento
dos dutos e as coifas, com seus respectivos equipamentos;
D. Esquema Isométrico dos Sistemas APC (saponificante) e CO²;
E. Memorial Descritivo contendo memória de cálculo do dimensionamento da rede
de dutos, memória de cálculo da carga térmica com as bases de cálculo, e
memória de seleção de equipamentos;
F. ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do autor do projeto;
G. Esquemas elétricos de força e comando, intertravamento (quando necessário) e
quadro de distribuição;
H. Diagrama de ligação e instalação da Central de Alarme;
I. Dados técnicos completos dos equipamentos incluindo desenhos e catálogos

As instalações de exaustão deverão atender aos itens abaixo:

a) Seguir rigorosamente a orientação da norma NBR 14518.


b) A instalação do sistema de Exaustão e Ventilação é de responsabilidade única
e exclusiva dos LOJISTAS;
c) As LOJAS de alimentação que não concluírem todo o sistema ou cujas
instalações apresentarem rendimento insatisfatório, a critério do SHOPPING,
poderão ser impedidas de operar;
d) Os sistemas de exaustão com gordura deverão ser dotados de proteção
contra incêndio composto por injeção de CO² e agente Saponificante
úmido (no caso de exaustão de coifas), de forma a permitir total
segurança durante a operação.
e) Admite-se, para efeito de controle de odores, que o sistema de exaustão tome
uma parcela de ar proveniente de ambientes condicionados, (no máximo 50%),

28
CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

para manter as áreas ventiladas em ligeira depressão (pressão negativa) em


relação aos ambientes condicionados circunvizinhos;
f) Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente
independentes para cada LOJA e deverão ser instalados dentro da área da loja.

Especificações

O Sistema deve contemplar:

- Central de alarme;

- Sensor de temperatura;

- Difusores;

- Válvula Solenóide;

- Comando elétrico;

- Cilindros de armazenamento CO2 e Saponificante;

- Alarme Sonoro;

- Botoeira de Acionamento manual.

Sistema de Exaustão:

A vazão de exaustão da coifa será de responsabilidade do projetista da loja e deverá


ser definida em função do tipo e da dimensão da mesma coifa.

- Os cálculos de vazão para coifa deverão estar de acordo com as prescrições da


norma NBR 14518;

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

- Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima
do ar igual a 12 m/s (em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de
descarga), de modo a reduzir o acumulo de gordura nas paredes internas do mesmo e
possuir espaço adequado para a manutenção do sistema;

- As coifas deverão ser em média 15 cm maiores que os equipamentos utilizados


(fogões, fritadeiras, etc.) e com velocidade mínima de 0,5 m/s, na área de face da
coifa;

- As coifas deverão possuir, em toda sua extensão, calhas para captação de gordura,
com bujões para drenagem, além de filtros metálicos específicos devidamente
dimensionados;

Somente no caso de sistema de exaustão que atenda equipamentos sem geração de


gordura ou fuligem, como por exemplo, forno elétrico e banho-maria, será dispensada
a instalação de filtros de gordura, sensor de fogo e sistema de extinção de incêndio,
porém, a exaustão será exigida;

Para exaustão das coifas, prever ventiladores centrífugos, simples aspiração, com pás
planas ou curvadas para trás, com portas de inspeção e dreno instalado após o
lavador ou filtro eletrostático;

Lavador de ar localizado entre as coifas e o ventilador de exaustão, ou


preferencialmente a utilização de coifa com lavador de ar integrado, com eficiência
mínima de 90%;

Motor elétrico 380V trifásico com carcaça de proteção mínima do tipo IP 54;

Exaustor e Caixa de Ventilação fixados com auxílio de atenuadores de vibração;

A pressão disponível no filtro eletrostático ou lavador silencioso, localizado entre a


coifa e o ventilador de exaustão, deverá ser capaz de vencer a perda de carga do
sistema até o telhado do SHOPPING RIO CLARO;

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

As Coifas deverão ser fabricadas em chapa de aço inoxidável, AISI 304, soldadas e
escovadas devendo empregar bitolas #20 (espessura igual a 0,94 mm) no mínimo;
Filtros metálicos ou filtros inerciais, tipo “flaminggard” (nas coifas);

Os dutos de exaustão para descarga do ar deverão ser fabricados em chapa de aço


preto, #16, no mínimo, soldados e/ou flangeados, ou aço inox da mesma dimensão,
soldados eletricamente em sua junta longitudinal podendo ser soldados ou flangeados
nas juntas transversais, possuir portas de inspeção conforme NBR 14518, item 5.2.2.1
até 5.2.3.1. Deverão ter sua execução totalmente selada, emendados com juntas de
amianto e isolados termicamente com material apropriado às altas temperaturas
(manta fibrocerâmica de 50 mm de espessura, e densidade de 96 kg/m3;

Os dutos de exaustão de gordura devem ser em chapa de aço preta, bitola #16
(NBR 14518 5.2.2.1), sendo sua execução totalmente soldada. Deverão ser previstas,
para os dutos horizontais, portas de visita para limpeza a cada 1.50m flangeadas e
aparafusadas. Para os dutos verticais, deverão ser deixados pontos de dreno na parte
inferior da prumada. Deverão ser termicamente isolados com duas camadas
sobrepostas de manta de fibra cerâmica com 38mm de espessura cada e de 128
kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da Morganite ou CER-WOOL da Premier ou
de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura cada e de 128 Kg/m3 de
densidade da Carborundum ou de manta agulhada de lã de basalto de 40 mm de
espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da Termolana, revestidas com filme de
alumínio. Os dutos em área de cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da
loja, deverá possuir recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre
isolamento térmico para proteção mecânica do mesmo. Nos dutos de saída de cada
coifa, deverão ser instalados "dampers" corta-fogo de acionamento automático e
manual.

Damper corta fogo no duto de saída de cada coifa e na saída de cada loja, devendo
este damper ser de acionamento automático (elétrico) e manual;

Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior e os trechos


horizontais devem ter caimento no sentido da coifa;
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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Os acoplamentos entre “dampers” e dutos deverão ser flangeados, com guarnição


estanque e incombustível;

Conexão flexível de acoplamentos entre os dutos e exaustor em material


incombustível em fibra cerâmica ou amianto selado com silicone para alta temperatura
e estanque a líquidos na superfície interna;

Os dutos não deverão ter elementos internos que provoquem o acúmulo de gordura e
deverão ser executados em ligeiro desnível no sentido da coifa, devendo ter portas de
inspeção capazes de permitir a completa limpeza interna;

Os dutos fornos a lenha com braseiro devem desde o ponto de conexão às coifas,
até o ponto de descarga, deverão ser executados em chapa de aço preta com
espessura mínima de 1,50mm, ou chapa de aço inoxidável com espessura mínima de
1,25 mm, ou concreto, fibrocimento e alvenaria revestidos com tijolo refratário
internamente. No caso em que dutos metálicos atravessem áreas condominiais, estes
deverão ser termicamente isolados com material incombustível específico para altas
temperaturas (oitocentos graus Celsius).
Nos sistemas de Exaustão Mecânica que atendem equipamentos que utilizam
combustíveis sólidos (carvão ou lenha) como fonte térmica, os dutos não poderão ser
de chapa galvanizada.
No caso de braseiros e fornos a lenha é obrigatório o emprego de eliminadores de
gordura.
Nas cozinhas cujo ar de exaustão das coifas contenham vapores de gordura e/ou
utilizem equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sólidos (carvão ou
lenha) como fonte térmica deverão ser instalados. Nas cozinhas que utilizam
equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sólidos (carvão ou lenha)
como fonte térmica, em qualquer tipo de economia, será obrigatório o dispositivo
exigido neste artigo.

Nota:

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

O sistema que atenda a liberação de “LENHA, CARVÃO OU BRASEIRO” requer uma


instalação única e independente de todos os demais sistemas existentes, para a sua
aprovação e o seu bom funcionamento.

Os dutos fora da área da Cozinha deverão ser construídos em chapa de aço preto #16
com uniões flangeadas e/ou soldadas. Os trechos montados sobre lojas vizinhas e a
chaminé de descarga de ar serão instalados pelo condomínio. Os dutos de descarga
de ar deverão ser montados com caimento de 0,5% para o lado do ventilador. Estão
previstos pontos de dreno de gordura a serem conectados às respectivas caixas de
coleta nos cotovelos de subida dos dutos de descarga;

As curvas deverão ser de raio longo e sem veios. Os dutos de exaustão e descarga
deverão ter porta hermética para limpeza a cada 3,0m;

Os dutos de descarga de ar instalados sobre o forro serão isolados com placas rígidas
de lã de rocha (140kg/m3) com espessura de 50mm (ref: Rockfibras).

Terminais dos dutos de exaustão passando no mínimo UM metro acima do telhado ou


cobertura e com dispositivo (Chaminé) para evitar entrada de chuva;

Suporte dos dutos com perfilados metálicos dimensionados para sustentação e


limpeza;

Coifa Autolavável

Deverá ser construída em chapa de aço inox 16, tipo 304, soldada com gás inerte
(argônio), com acabamento escovado;

Deverá ter calha para gordura com bujão de dreno, flange de ferro cantoneira para
conexão do duto de exaustão, luminárias à prova de umidade e infiltração de gases
(NEC - classe III) com grau de proteção IP65 e filtros de aço inox do tipo labirinto
(chicane);

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Deverá ter ainda micro-switch para desligamento do ventilador, quando atuar o


Damper corta-fogo, Dampers de regulagem com comando externo, eliminador de
gotas e porta de inspeção tipo deslizante, em aço inox. A central de lavagem deverá
ser instalada próxima à coifa e terá bomba centrífuga com motor trifásico de 0,5CV,
chave geral trifásica com fusíveis, chave de partida direta, botoeiras, temporizador
eletrônico, válvula solenóide para drenagem do sistema, válvulas de serviço do tipo
esfera, filtro em linha, tanque de detergente com válvula solenóide, lâmpadas de
sinalização, bornes para interligações elétricas, tubulação de água em aço zincado e
bicos “spray” de latão. A coifa deverá ser instalada a 1,90m do piso.

Luminárias, quando aplicável, tipo estanque e vidro resistente ao calor;

Filtro Eletrostático

A. Gabinete

O gabinete será constituído por chapas de aço zincado a fogo com perfis de aço
carbono e pintura de acabamento à base de epóxi e tinta esmalte; as placas coletoras
serão constituídas por chapas de alumínio 6060 têmpera T5, dispostas paralelamente
em dois estágios; a tela ionizada será constituída por tubos de cobre e terá dois
estágios para permitir a limpeza, independente de cada estágio; terá um pré-filtro, tipo
inercial de alumínio, classe G0 e outro em tela de alumínio, com densidade
progressiva, classe G1 e um filtro de carvão ativado;

A bandeja coletora de gordura terá =1”, interligada ao dreno. As portas terão


interruptor tipo push-button para desenergizar o sistema, na abertura de qualquer
porta e estanques para manutenção;

Deverá ser fornecido com caixa de entrada para acoplamento com duto.

Separador Inercial

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Será constituído de chapas de aço pintadas à base de epóxi interna e externamente;


as chapas internas serão montadas em chicanes e a bandeja será impermeabilizada e
deverá ter caimento para o dreno;

Fabricantes: TUMA, ARWEK, ALETRON;

Filtros Inerciais

Dispositivo obrigatório de remoção de gordura que atua através da mudança de


direção do fluxo efluente da cocção, favorecendo, desse modo, a retenção por
impactação e separação das frações mais pesadas dos vapores de gordura.

Importante: Devem ser instalados com inclinação de 45º e é vedado o uso de filtros de
tela ou qualquer outro material que atue de forma acumulativa (NBR 14518, item-
5.4.2.1 a 5.4.2.3).

Agentes de Extinção de Incêndios

Deverá ser previsto sistema de extinção de incêndio conforme, dispositivos ativos de


extinção de incêndios devem ser aplicados na proteção de captores de fluxos com
gordura e no interior da rede de dutos de exaustão, inclusive extratores de gordura e
despoluidores atmosféricos. Na ausência destes, aplicar em todo o sistema;

Os dispositivos ativos de extinção fixos devem ter acionamento automático e manual,


sendo que o acionamento manual deve ser instalado na rota de fuga;

São indicados como agentes de extinção para coifas a injeção de agente químico
saponificante úmido. O uso de sistema de extinção com dióxido de carbono (CO2)
deve adotar o conceito de inundação total conforme a NBR 12232, sendo vedado nos
captores e aceito nos demais elementos do sistema de exaustão, desde que seja
garantido que o dióxido de carbono (CO2) permaneça em trecho confinado, dutos.
Este sistema deve observar também as recomendações da NFPA 12.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

- Sensor de fogo tipo “firestat” (honeywell ou equivalente) para ativar automaticamente


o sistema de extinção de incêndio, instalado no duto de exaustão entre a coifa e o filtro
eletrostático ou lavador de ar;

- Intertravamento elétrico do exaustor com o sistema de injeção de ar exterior


correspondente, e bomba d'água do lavador, de forma a evitar-se a extração de ar
sem a devida injeção do mesmo; deve ser usado um único botão de comando para o
ventilador e o exaustor.

- Dispositivo para desligamento automático e manual (botão tipo soco) do ventilador e


do exaustor.

As instalações de exaustão de coifas deverão atender aos itens abaixo:

• Bicos de injeção de CO2 nos dutos e no filtro eletrostático ou lavador;


• Cilindros de CO2;
• Distribuição de CO2 e APC através de tubos de aço galvanizado;
• Central em aço inox;
• Um ou mais reservatórios para o agente extintor;
• Difusores para descarga do APC;
• Para extinção por APC: Tubos de 3/8 "e 1/2" em aço inox ou galvanizado,
rosca ou clipadas, Sch. 40, sem costura, classe 300 Lbs;
• Para extinção por CO2: Tubos de 1/2" e 3/4" em aço galvanizado, rosca ou
clipadas, Sch. 40, sem costura, ASTM A-53;
• Conexões para CO2 em ferro maleável classe 300 Lbs com rosca NPT;
• Detectores automáticos;
• Botoeira para acionamento manual do sistema, localizada junto à coifa, além
do disparo automático pelo sensor de fogo.
• Central de Detecção e Alarme com acionador manual, saída NA/NF para os
detectores de gás GN ou GLP, baterias seladas de 24vcc min. 5 amp,
temporizador para disparo de solenóides 0-60 seg, saída desligamento

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

equipamentos e acionamento solenóides damper corta-fogo e válvula de


gás, sinalização de funcionamento, de teste de anomalia e acústica, Reset
geral;

Os sistemas de exaustão de coifas deverão atender as seguintes premissas:

O sistema deverá ser projetado e instalado por empresa especializada, devendo o


projeto ser apresentado para aprovação do COMITÊ TÉCNICO do SHOPPING.

O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão, ainda, possuir


dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem
necessidade, por exemplo, de energia elétrica ou outra fonte de energia para
acionamento destes dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da
válvula do agente extintor), além dos dispositivos citados anteriormente.

Interligação com o Modulo Monitor de Supervisão e Alarme do Shopping no limite da


loja;

Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema,


de modo que:
• Ocorra o desligamento do sistema de exaustão e do sistema de injeção de ar
exterior, caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado;
• O ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de exaustão só operem
simultaneamente;
• Haja pressostato para desligar toda a instalação em caso de o filtro estar
obstruído por falta de manutenção apropriada;
• Ocorra o fechamento da válvula de entrada de gás;

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Classificação quanto aos sistemas de exaustão, conforme NBR 14518:

Requisitos Básicos dos Sistemas de Exaustão


TIPO II TIPO I TIPO III

LEVE MODERADOS SEVEROS COMBUSTÍVEL SÓLIDO

Banho Maria Fogões Charbroiler Forno a Lenha

Caldeirão Fritadeiras Chapa de Grelhados Churrasqueira a Carvão


Churrasqueira
Forno Elétrico / Gás Bifeteira
Elétrica
Churrasqueira a
Estufas Frigideira
Gás
Forno de Micro- Fornos
ondas Combinados
Cafeteiras Galeteria
Lava-louças Chapa Quente
Tostadeiras Sanduicheira
Leiteira
Cozedor de Massas
NOTA: Se existir no mesmo captor diferentes equipamentos, deverá ser considerado o caso mais
crítico.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Requisitos de acordo com a classificação de Cocção, conforme NBR 14518:

Classificação dos Equipamentos de Cocção

Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,50mm


ou aço inoxidável com 1,25mm, soldados ou flangeados.

Captores com filtros.


Tipo I
Requer damper corta-fogo.

Requer sistema fixo de extinção de Incêndio.

Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado,


soldado ou flangeado.

Tipo II
Captores sem filtros.

Requer damper corta-fogo

Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.

Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,50mm


ou aço inoxidável

Com 1,25mm, soldados ou flangeados.


Tipo III
Captores com filtros.

Requer damper corta-fogo.

Requer sistema fixo de extinção de incêndio.

Os Sistemas de Exaustão que atenderem simultaneamente a equipamentos geradores e não


Nota:
geradores de vapores de óleo e/ou partículas de gordura serão classificados como do Tipo I.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

Suprimento de Ar Exterior para Ventilação Mecânica / Insuflamento Auxiliar

A captação de ar externo do sistema de reposição de ar deverá ser feita conforme as


especificações indicadas para tomadas de ar externo.

Deverá ser mantida uma pressão negativa na cozinha, isto é, a vazão exaurida deverá
ser um pouco maior do que a vazão insuflada, sendo que esta diferença não deverá
exceder ao valor referente à taxa de ar externo da respectiva loja.

O Sistema de captação de ar exterior deverá ser provido basicamente de:

• Filtros de ar classe G3;

• Ventilador centrífugo para captação de ar;

• Dutos em chapa de aço galvanizado isolados termicamente quando transitarem


em áreas climatizadas;

• Elementos de distribuição de ar provido de registros para balanceamento;

• Intertravamento elétrico com o sistema de exaustão correspondente, de forma a


evitar-se a injeção de ar sem a devida extração do mesmo.

Após a execução do sistema CO² e Saponificante, deverá ser apresentado laudo


do teste de funcionamento do sistema, e sua respectiva ART.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

EXAUSTÃO MECÂNICA (Pet Shop, Cabeleireiros, Podólogos, Gráficas, Copiadoras,


Clínicas de Estética e Lojas Especiais):

Por existir produção de gases ou odores em salas ou ambientes localizados no interior


de suas dependências, deverá prever a instalação de ventilador específico e dutos
independentes até o ponto de descarga indicado pelo shopping.
O ventilador de exaustão deverá ser localizado nos limites da LUC e ter
intertravamento elétrico com o condicionador de ar de maneira que ambos operem
sempre simultaneamente.
Os custos deste sistema incluindo toda a rede de dutos e acessórios para captação e
descarga de ar correrão por conta do lojista.

Considerações quanto a vazões e fluxos de ar


Os sistemas de ar condicionado deverão obrigatoriamente seguir às seguintes
recomendações:
• Não cruzar o fluxo do ar de retorno, por áreas de geração de odores especiais;
• O ar exterior deverá ser insuflado dentro da Casa de Máquinas ou em caixa de
mistura;
• No caso de exaustão em áreas específicas, a insuflação de ar nesta área não deverá
ser maior que 90% da vazão de exaustão;
• Deverão ser observados os elementos posicionados no layout do projeto
arquitetônico, evitando-se problemas de “corrente de ar” (insuflação ou retorno do ar
condicionado) junto a balcões de atendimento e/ou caixas registradoras, provadores
de roupas, etc., causadores de desconforto térmico.

Deverão ser instalados sistemas de exaustão possuindo basicamente:

• Ventilador para exaustão de ar;


• Dutos fabricados em chapa de aço galvanizado, isolados termicamente quando
transitarem em áreas climatizadas, de forma a conduzir o ar desde o ponto de
captação até o limite da loja;

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

• Elementos para captação de ar nos ambientes providos de registros para


balanceamento;
• Sistema de injeção de ar exterior;
• Intertravamento elétrico com o sistema de injeção de ar exterior
correspondente, de forma a evitar-se a injeção de ar sem a devida extração de
ar do mesmo.

Nota: Desta forma, o intertravamento elétrico somente deverá permitir a


operação simultânea do ventilador de exaustão e do ventilador de insuflação de
ar exterior, com um único botão de insuflação.

3 - PARTE II - EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES COMERCIAIS

3.1 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Os LOCATÁRIOS, ao aceitarem o contrato com o SHOPPING, obrigam-se a cumprir


integralmente as presentes instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto
ao cumprimento destas.

É de total responsabilidade do LOCATÁRIO a não observância das normas


estabelecidas nestas instruções.

Os Salões Comerciais serão designados pela abreviatura SC ou Loja.

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CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

3.2 - CONDIÇÕES GERAIS

Cabe aos LOCATÁRIOS, às suas expensas e sob sua exclusiva e total


responsabilidade, depois de expressamente autorizadas a tanto pelo SHOPPING,

executar as obras de acabamento interno dos SC e de suas fachadas, bem como as


instalações de força, telefone, som, água, esgotos, exaustão mecânica, ar
condicionado e chuveiros automáticos (sprinkler), de acordo com as necessidades de
suas instalações comerciais, levando em conta as condições em que estes SC ser-
lhes-ão entregues, tudo de conformidade com os projetos e especificações
submetidos ao SHOPPING e por eles aprovados.

Será entregue um termo de recebimento aos LOCATÁRIOS dos SC para que seja
autorizado o início dos projetos de decoração, instalações e de adaptação dos
mesmos as necessidades de suas atividades comerciais que neles será exercida e
implicará na aceitação definitiva por eles LOCATÁRIOS.

Os SC terão, em principio, as medidas, áreas e localização constantes das plantas


do projeto aprovado, sendo que estas medidas e áreas foram fixadas segundo os
critérios adotados pela NBR-140 da ABNT.

Os LOCATÁRIOS deverão conferir as medidas de seus SC antes do início da


execução das obras.

Quando for contratada locação do SC com características, medidas e áreas diversas


daquelas constantes das plantas do projeto, será elaborada planta especifica que,
rubricada pelas partes, fará parte integrante do contrato atípico de locação,
prevalecendo sobre o projeto aprovado.

Caberá aos LOCATÁRIOS a providência necessária para a obtenção dos Alvarás de


Funcionamento junto a Prefeitura Municipal e Vigilância Sanitária, de tal sorte que,

44
CADERNO TÉCNICO – SHOPPING CENTER RIO CLARO

antes da data prevista para a inauguração, inexistam quaisquer obstáculos ao pleno


funcionamento dos SC.

3.3 - CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Haver obtido aprovação de todos os projetos necessários (instalações comerciais, de


decoração, e de instalações em geral), com a emissão das devidas licenças, junto ao
SHOPPING, a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Engenharia Sanitária (caso
necessário).

OS LOCATÁRIOS deverão manter no interior dos SC, durante toda a execução das
obras, cópias destas licenças e dos projetos aprovados.

Haver vistoriado e recebido seu SC.

Os LOCATÁRIOS deverão obedecer aos cronogramas físicos de execução de suas


instalações.

Após a autorização para início de obra, o Lojista deverá providenciar a contratação e


instalação do tapume conforme padrão do shopping (divisória naval na cor cinza ônix
e perfil de acabamento na cor cinza) mantendo-o em perfeito estado de conservação
ao longo do andamento da obra.
O tapume deverá ser adesivado em toda sua área, com a comunicação visual
externa do seu produto ou de sua marca. Para aprovação do adesivo apresentar o
“layout” à administração para análise.
O Lojista deverá afixar ao tapume no lado interno, placa indicativa da loja, número da
LUC e “Autorização para início das obras”.

Serão de total responsabilidade dos LOCATÁRIOS a desmontagem e remontagem


de tapumes, para permitir trabalhos eventuais da CONSTRUTORA.

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Manter dentro dos SC, sob sua guarda e exclusiva responsabilidade, ou de seus
contratados, todos os materiais e/ou ferramentas utilizados na obra.

Os LOCATÁRIOS, sem prévio e expresso consentimento do SHOPPING, não


depositarão no SC ou no “Mall" ou nos corredores, qualquer maquinário,
equipamento, materiais, que, devido ao seu peso, tamanho, forma, natureza ou
operação, prejudiquem a circulação no mall do SHOPPING.

Limitar o canteiro de obras de seus SC ao interior das mesmas.

É terminantemente proibido o uso de partes comuns (Mall áreas externas) como


canteiro de obras.

A exclusivo critério do SHOPPING e quando for julgado indispensável, o SHOPPING


poderá designar local e hora para manipulação de materiais destinados às obras dos
SC, quando tal manipulação não puder ser efetuada dentro dos próprios SC.

Informar por escrito ao SHOPPING:

- o nome dos responsáveis técnicos pela execução das obras;


- o nome da pessoa responsável por todos os serviços com autoridade para manter
entendimentos com o SHOPPING, pessoa esta que deverá estar permanentemente
no local da obra.

Indenizar o SHOPPING das despesas de consumo de energia elétrica e água caso


não se tenha instalado os medidores respectivos.

Os materiais deverão ser transportados exclusivamente através de carrinhos com


rodas de borracha ou pneu e os entulhos deverão sair ensacados.

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É de responsabilidade do lojista a contratação da caçamba para retirada do entulho


produzido na sua obra, as caçambas só poderão entrar nas dependências do
estacionamento do shopping fora do horário de funcionamento do shopping, e o local
para colocação deverá ser determinado pela Administração do Shopping.

Afixar luminosos, letreiros e qualquer elemento decorativo ou promocional nos


tapumes, fachadas ou vitrines dos SC em estrita obediência aos desenhos,
memoriais descritivos e projetos aprovados previamente pelo SHOPPING.

3.4 - PESSOAL (DEVERES E OBRlGAÇÕES)

Incumbe aos LOCATÁRlOS cumprir e impor a seus empregados, contratados


e empreiteiros, a observância dos deveres e obrigações relacionados a seguir,
obrigando-se a afastar no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer empregado
seu, de seus contratados ou empreiteiros, cuja permanência na obra for considerada
inconveniente pelo SHOPPING.

Cumprir prontamente as ordens de serviços recebidas do SHOPPING, bem como as


obrigações decorrentes dos regimentos, instruções, circulares, avisos e demais
disposições normativas aplicáveis, no que, couber aos LOCATÁRIOS.

Contribuir para que, no local de trabalho (nos SC) e em toda a área do SHOPPING,
seja mantido o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança.

Apresentar-se nos locais de trabalho em trajes adequados e em boas condições de


higiene, sendo obrigatório o uso de calçados fechados, capacetes e crachá de
identificação.

Não retirar de seus lugares próprios, sem devida autorização, qualquer objeto ou
material do SHOPPING.

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Não entrar nas dependências da obra fora do horário de trabalho, sem autorização
regular.

3.5 - HORÁRIO DE TRABALHO

O horário de trabalho permitido para as obras será sempre dás 23h30 às 07h00.

Caso seja necessário e por razões obvias, este horário poderá ser alterado pelo
SHOPPING.

Os LOCATÁRIOS deverão solicitar por escrito e com 24 (vinte e quatro) horas de


antecedência a autorização para execução de serviços nas obras, relacionando os
empregados que permanecerão nas dependências dos SC e o tempo necessário.

Todo empregado que for encontrado trabalhando fora do horário normal, sem
autorização, será imediatamente retirado do canteiro de obras.

3.6 - SEGURANÇA DO TRABALHO

Todos os empregados dos LOCATÁRIOS, cujos serviços exigirem proteções


especiais, deverão receber Equipamento de Proteção Individual fornecido pelos
LOCATÁRIOS; cabendo ao SHOPPING, sem que isto implique em qualquer tipo de
responsabilidade, orientar e suspender os trabalhos.

Empregados seminus, descalços ou usando chinelos ou sandálias não poderão


entrar, locomover-se ou executar qualquer serviço no canteiro de obras.

Durante todo o período de execução das obras será obrigatória a existência de 1


(um) extintor de incêndio de CO2, de 6 (seis) litros, para cada 30 (trinta) m 2 de área
do SC.
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As recomendações feitas pela fiscalização do SHOPPING e pelos seus inspetores de


segurança, sobre questões de segurança, arrumação e limpeza, deverão ser
obrigatoriamente acatadas pelos LOCATÁRIOS.

A ocorrência de acidentes de trabalho deverá ser informada imediatamente ao


SHOPPING, sem que isto implique em corresponsabilidade, que é única e exclusiva
dos LOCATÁRIOS. O acidentado deverá ser assistido por um representante dos
LOCATÁRIOS, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis.

Os LOCATÁRIOS deverão cumprir as Leis e Portarias que regulam a Segurança do


Trabalho, além das contidas na presente instrução.

É terminantemente proibido o uso de fogareiros e estufas dentro do canteiro de


obras. Haverá um local previamente designado pelo SHOPPING para que sejam
realizadas as refeições.

3.7 - RETIRADA DE ENTULHO E LIXO NA OBRA

O entulho e lixo produzidos no interior de cada SC deverão ser permanentemente


ensacados pelos LOCATÁRIOS e/ou seus prepostos, e depositados nos locais
indicados pelo SHOPPING.

Caso os LOCATÁRIOS e/ou seus prepostos não atendam ao estipulado no item


anterior, esta retirada será feita pelo SHOPPING, e será indenizado pelos
LOCATÁRIOS.

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3.8 - FISCALIZAÇÃO

O SHOPPING manterá uma equipe de profissionais para fiscalizar a fiel execução


dos projetos aprovados e as obras executadas pelos LOCATÁRIOS. Qualquer
membro credenciado da equipe de Fiscalização terá livre acesso ao interior de
qualquer SC a qualquer momento.

A falta de objeção por parte da fiscalização a qualquer alteração feita, não significa
aprovação desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo
após a inauguração.

A fiscalização do SHOPPING não exclui a responsabilidade dos LOCATÁRIOS pelo


uso de materiais ou técnicas inadequadas na execução de suas instalações, não
implicando em qualquer responsabilidade do EMPREENDEDOR quanto a qualidade
dos serviços e obras.

O SHOPPING poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de


acidentes, não cumprimento dos projetos e especificações aprovadas e o não
atendimento às posturas municipais, bem como ordenar o desfazimento das obras
incorretas.

A suspensão dos trabalhos não exime os LOCATÁRIOS das obrigações e


penalidades, previstas em contrato, referentes a prazos e multas.

3.9 - RESPONSADILIDADES

Todas as obras concernentes à implantação dos SC tais como: decoração, fachada,


elementos de vedação, instalações elétricas, hidrossanitárias, de ar condicionado e
quaisquer outras, úteis ou necessárias ao seu funcionamento, serão executadas às
expensas dos LOCATÁRlOS e sob inteira responsabilidade dos mesmos, tudo de

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conformidade com os projetos específicos, previamente aprovados pelo SHOPPING


e órgãos competentes.

É de total responsabilidade dos LOCATÁRIOS atender aos encargos relacionados ao


INSS, ISS e outros que porventura recaiam sobre suas obras, obrigando-se a
apresentar os certificados de quitação, quando solicitados pelo SHOPPING.

Os LOCATÁRIOS são responsáveis por quaisquer danos causados por seus


empregados, contratados e empreiteiros ao SHOPPlNG e/ou a terceiros, bem como
por qualquer transgressão a determinações legais, assumindo integral
responsabilidade por eventuais infrações.

Os LOCATÁRIOS, sob sua total responsabilidade, obrigam-se a reembolsar o


SHOPPING da recomposição de quaisquer danos causados as partes comuns e das
lojas em decorrência de obras do seu SC.

O SHOPPING não permitirá a entrada de qualquer material enviado para as obras


dos LOCATARIOS com notas fiscais em nome do SHOPPING.

Os LOCATÁRIOS serão os únicos responsáveis por qualquer irregularidade que


porventura venha a ocorrer na emissão de notas fiscais. As notas fiscais que
acompanharem materiais destinados às obras das lojas deverão conter:

• Identificação da firma compradora (razão social da firma do LOCATÁRIO);


• Endereço da firma compradora;
• Local de entrega dos materiais: Endereço do Shopping, número da loja, nome
fantasia da loja.

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3.10 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Portarias

Portaria para pessoal.

Todos os operários deverão identificar-se ao passar pela Portaria, devendo os


LOCATÁRIOS fornecer a todos os seus empregados, contratados e empreiteiros,
crachás contendo o nome do funcionário, firma a que ele pertence, nome e número
do SC, devidamente autorizado pelo SHOPPING. Não será permitida a entrada de
pessoas sem este crachá de identificação.

Portaria de serviço

OS LOCATÁRIOS deverão manter permanentemente no SHOPPING pessoa


responsável pelo recebimento de materiais para as obras em seus SC.

Quando da entrada de equipamentos, ferramentas, andaimes, etc., que irão sair das
dependências do SHOPPING, estes deverão ser relacionados em 2 (duas) vias,
deixando 1 (uma) via na portaria de serviço para arquivo e quando da saída serem
checados e dado baixa. A segurança não permitirá saída de nenhum equipamento,
ferramenta, andaime, etc., que não esteja devidamente registrado nas entradas.

3.11 - EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Normas para Execução de Instalações Elétricas e de Telefone.

Para os locais em que haja necessidade de lavagem do piso deverá ser instalados
eletrodutos de PVC rígido.
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Não deverão ser instalados eletrodutos com diâmetro menor do que 3/4.

Não serão permitidos eletrodutos flexíveis de plástico.

Não será permitido o lançamento de condutores fora de eletrodutos, fixados às


estruturas ou soltos acima de forros.

Em casos especiais, como conexão entre caixa de ligação e aparelho de iluminação,


podem ser utilizados cabos tipo PP.

Todos os pontos de iluminação devem ser dotados de caixas de passagem para as


ligações: as extremidades dos eletrodutos devem ter buchas e arruelas de
arremates.

Todas as distribuições dos circuitos deverão ser aterradas através de condutor


independente.

Todas as emendas de condutores terão que ser feitas em caixas de passagem.

As emendas e terminações em condutores menores que # 16 mm 2 (inclusive),


deverão ser soldadas por meio de solda 50/50. Emendas para condutores maiores
que 16 mm2 (exclusive) deverão ser executadas por meio de conectores de pressão,
comprimidas através de ferramenta apropriada.
Todo isolamento de emendas e conexões de condutores será executado por meio de
fita isolante plástica.

Não será permitido em hipótese alguma, embutir nenhum tipo de instalação nas
paredes limítrofes pertencentes ao SHOPPING.

Os transformadores e reatores deverão ser apoiados sobre placas de amianto e


instalados em locais ventilados e de fácil acesso.

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Soquetes para lâmpadas fluorescentes e incandescentes, tomadas e interruptores


aparentes nunca deverão ser fixados diretamente em peças de madeira ou material
combustível.

Os rabichos de ligação das luminárias devem ser feitos com cabos PB ou PP, ou
através de eletrodutos flexíveis metálicos, até o ponto de ligação.

Para os "spots” deve ser utilizado "rabicho” de fio de amianto.

As tubulações secas e caixas para telefone serão instaladas de acordo com as


normas da operadora.
Todos os eletrodutos destinados a conduzir condutores de telefonia, deverão ser s
ondados por meio de arame galvanizado 1,65 mm.
Deverão ser previstos dutos específicos para os sistemas de telefonia, sonorização e
computador.

Normas para Instalações Hidráulicas e de Esgoto

Todas as tubulações hidráulicas deverão ser executadas com tubos de PVC ou de


cobre classe A e, em hipótese alguma, poderão ser embutidas nas alvenarias do
SHOPPlNG.

As tubulações de esgoto primário (com o mínimo de 100 mm de diâmetro) e


secundário o deverão ser executadas em PVC ou ferro fundido. Deverão ser
instaladas caixas de gordura no interior dos SC sob as pias.

As lajes não poderão ser cortadas para a instalação de rede de esgotos, devendo
estas redes ficar embutidas nos enchimentos do piso.

As caixas de inspeção de instalações do SHOPPING, cujo acesso seja pelo interior


dos SC, deverão ser preservadas e mantidas com fácil acesso.

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Normas para Instalação da Rede de Sprinkler (Chuveiros Automáticos)

Os SC deverão prever a instalação dos sistemas de proteção por chuveiros


automáticos (sprinkler) a ser ligado na rede externa do SHOPPING, conforme projeto
apresentado e aprovados pelo SHOPPING.

Normas para Instalação de Ar Condicionado

Os LOCATÁRIOS deverão por sua conta e as suas expensas, instalar nos locais
previstos, o equipamento do tipo "self-contained" com condensação a ar, com
características, potência e no número indicado no projeto de ar condicionado,
mantendo-os em boas condições de funcionamento enquanto durar a locação.

Normas para Instalações em Geral

Nenhuma antena ou instalação de que natureza for, poderá ser instalada


externamente aos SC sem autorização por escrito do EMPREENDEDOR.

Todos os dutos e tubulações que sirvam as partes comuns do SHOPPING, de ar


condicionado, elétricas, hidráulicas, de esgoto, de telefone, de sonorização, circuitos
de TV e outras, serão colocadas, de preferência, nas partes comuns, podendo a
critério do SHOPPING, passar pelos rebaixos dos tetos dos SC, ou pelo interior
destes, próximos ao teto e/ou sob o piso, quando necessário ou conveniente, tudo de
acordo com os respectivos projetos de instalações.

Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem


como haverá uma vistoria final para verificação da correta execução do projeto antes
da ligação definitiva.

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4. DISPOSIÇÕES FINAIS

O presente conjunto de instruções, como explicitado no item 1.1., tem por objetivo
orientar e esclarecer a execução dos projetos para instalações comerciais, sem,
contudo, esgotar a matéria. Estas instruções não alteram, as Normas Gerais
Regedoras e Regimento Interno do SHOPING CENTER RIO CLARO, que
prevalecerão, sempre, em qualquer hipótese. Prevalecerão em relação a estas
normas aquelas que, eventualmente, constarem de forma específica nos contratos
firmados com os respectivos Lojistas. O Empreendedor e a Administração reservam-
se o direito de alterar ou complementar este conjunto de instruções a qualquer
tempo, sem prévio aviso.

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