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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

CTB – Aula–resumo
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CTB – AULA-RESUMO

Estamos trabalhando as aulas-resumo da Legislação de Trânsito – Código de Trânsito


Brasileiro – Lei n. 9.503/1997.

Sinalização de Trânsito (Arts. 80 ao 95 e Anexo II)

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência (hierarquia da sinalização):


I – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
II – as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III – as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
Desobedecer a ordem do agente de trânsito é infração de natureza grave (art. 195). Se
o sinal estiver vermelho e o agente da autoridade de trânsito mandar seguir, você deve obe-
decer a ordem do agente, porque as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circu-
lação e outros sinais.
Entre um semáforo e uma faixa de pedestres, prevalece o semáforo, ou seja, o pedestre
também deve respeitar as indicações dos semáforos. Todavia, se o semáforo estiver intermi-
tente, prevalece a faixa de pedestres.
Além disso, em uma rotatória, a preferência, em uma rotatória não sinalizada, é de que
está circulando por ela. No entanto, se houver sinalização, o sinal de trânsito prevalece
sobre a norma.

Registro e Licenciamento de Veículos (Art. 120 ao 135)

Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:
I – for transferida a propriedade;
Nesse caso, o novo proprietário tem trinta dias para fazer a transferência. Agora, existe o
aplicativo Carteira Digital de Trânsito. Praticamente tudo é feito no formato digital. Lá, estão
o Certificado de Registro de Veículo – CRV e o Certificado de Licenciamento Anual – CLA.
Juntos, eles viraram o CRLV eletrônico, que pode ser usado por meio do aplicativo Carteira
Digital de Trânsito ou pode ser impresso, em casa, no papel A4 branco. Neste caso, o QR
Code será utilizado para fiscalização.
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Hoje em dia, ao adquirir um veículo de outra pessoa, é possível fazer isso de forma ele-
trônica ou presencial. Mas, é possível preencher por meio da Autorização de Transferência
de Propriedade de Veículo de forma eletrônica - ATPV-eletrônica. Tanto o comprador quanto
o vendedor devem ter o aplicativo Carteira Digital de Trânsito. O antigo proprietário faz a soli-
citação da autorização de transferência de propriedade de veículo eletrônica (antigo Duty).
Diante disso, marca-se apenas uma vistoria em uma empresa credenciada junto ao órgão de
trânsito. Por fim, a transferência é concretizada
5m
O prazo máximo para o novo proprietário fazer a transferência é de 30 dias. Se ele não o
fizer, o antigo proprietário tem mais 60 dias, após os 30, para comunicar a venda e apresen-
tar ao órgão de trânsito a cópia autenticada da autorização de transferência de propriedade.
Quando isso é feito de forma eletrônica, quando os dois assinam, o comprador e o vendedor,
a comunicação de venda é feita.
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:
I – for transferida a propriedade;
Conforme o art. 134, o antigo proprietário deve comunicar a venda em 60 dias após os 30
dias dados para o novo proprietário.
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando:
II – o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;
Neste caso, o prazo para emissão do novo CRV é imediato.
III – for alterada qualquer característica do veículo;
Para alterar qualquer característica original de fábrica, é preciso haver autorização e
emissão de um novo CRV.
IV – houver mudança de categoria.
Neste caso, a missão de um novo CRV deve ser feita de forma imediata.
Ex.: transformar placa particular para placa de aluguel.
§ 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar as pro-
vidências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de Registro de Veículo
é de trinta dias, sendo que nos demais casos as providências deverão ser imediatas.
[...]
Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo licenciado, vin-
culado ao Certificado de Registro de Veículo, em meio físico e/ou digital, à escolha do pro-
prietário, de acordo com o modelo e com as especificações estabelecidos pelo Contran.
Então, o CRLV-eletrônico é igual ao CRV mais o CLA.
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§ 1º O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro.


O veículo somente será considerado licenciado se estiverem quitados todos os débitos,
tributos, encargos, multas de trânsito e multas ambientais vinculadas ao veículo. A respon-
sabilidade pelo pagamento é sempre do proprietário, conforme Resolução n. 108/1999. O
proprietário só não é responsável pelo pagamento no caso de excesso de peso (art. 257).
O CRLV pode ser emitido nos formatos eletrônico ou físico. A escolha é do proprietário.
Todavia, com a mudança da Lei n. 14.440, a CNH precisa ser expedida nos meios digital e físico.
10m
Lembre-se de que tanto o porte da CNH quanto o porte do CRLV podem ser dispensados
se, no ato, o agente de trânsito tiver acesso ao sistema informatizado para verificar que o
veículo está licenciado e o condutor está devidamente habilitado (arts. 133 e 159).
A Resolução n. 110/2000 fala sobre o calendário de licenciamento. Ocorre que o órgão
de trânsito pode estabelecer os prazos, mas ninguém pode fugir do calendário nacional, que
é fixado no final da placa.

• Placas com o final 1 e 2 têm até setembro para pagar o licenciamento;


• Placas com o final 3, 4 e 5 têm até outubro para pagar o licenciamento;
• Placas com o final 6, 7 e 8 têm até novembro para pagar o licenciamento;
• Placas com o final 9 e 0 têm até dezembro para pagar o licenciamento.

Transitar com o veículo não licenciado é infração de natureza gravíssima e dá remoção


do veículo ao depósito.
Vale lembrar que os veículos novos podem transitar antes do registro e do licenciamento
entre o município de origem ao município de destino nos 15 dias consecutivos à data de
saída do veículo da concessionária. Nos Estados do Norte, o prazo é de 30 dias, pois a dis-
tância é maior.
Ex.: de São Paulo para o Distrito Federal: 15 dias para se deslocar e fazer a transferência.

Habilitação de Condutores (Arts. 140 a 160)

A habilitação de condutores está prevista nos arts. 140 a 160. A Resolução n. 789/2020
também trata sobre este tema.
Requisitos mínimos:
I – Ser penalmente imputável;
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Conforme os arts. 228 da Constituição Federal, 27 do Código Penal e 104 do Estatuto da


Criança e do Adolescente, para ser penalmente imputável, um dos requisitos é ter 18 anos
de idade. Entretanto, o Código não fala em idade, mas sim em ser penalmente imputável.
15m
II – Saber ler e escrever;
Cabe mencionar que não precisa ter ensino fundamental nem frequentar escola. O requi-
sito mínimo é saber ler e escrever.
III – Possuir Carteira de Identidade ou equivalente;
IV – Possuir CPF (incluído pela Resolução n. 789/2020 do Contran).
Ao se habilitar, deve-se procurar o Detran da sua localidade. Ele será o responsável pelo
processo de formação.
Quando o processo de habilitação é aberto, ele tem validade máxima de 12 meses. Caso
esse prazo não seja cumprido, um outro processo deve ser iniciado.
Os exames necessários são:
I – Avaliação psicológica (teste psicotécnico);
É obrigatório na primeira habilitação e complementar para quem exerce atividade remu-
nerada (toda vez que for renovar).
II – Exames de aptidão física e mental;
São estes exames que dão a validade da CNH.
III – Exame escrito de legislação de trânsito (prova teórica).
Possui, no mínimo, 30 questões (a nível de Brasil) e é preciso acertar 70% da prova teó-
rica (tendo feito um curso teórico de 45 horas/aula).
IV – Exame de direção veicular na via pública (prova prática).
É a única que é feita obrigatoriamente pelos examinadores do órgão de trânsito, não
sendo terceirizada.
Antes do exame de direção veicular na via pública, faz-se as aulas práticas.
20 horas/aula: categorias A e B;
15 horas/aula: adicionar categoria.
Existe uma sequência que deve ser seguida:
Ao procurar uma clínica credenciada, o primeiro exame a ser feito é a avaliação psicoló-
gica, com base na Resolução n. 789 e com base no art. 147 do CTB.
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O segundo exame é o de aptidão física e mental. O detalhe é que a avaliação psicológica


só é feita na primeira habilitação. Contudo, sempre que for renovar os exames, aqueles que
exercem atividade remunerada devem fazer a avaliação psicológica. Para os demais que não
exercem atividade remunerada, a avaliação não é obrigatória.
O exame de aptidão física e mental é o que dá validade à CNH. Neste contexto, a vali-
dade da CNH se dá da seguinte forma:

• De dez em 10 anos: para quem tem idade inferior a 50 anos;


• Se a pessoa tiver 50 anos ou mais, ela vale de 5 em 5 anos;
• Se a pessoa tiver 70 anos ou mais, ela vale de 3 em 3 anos.

O perito médico examinador pode reduzir os prazos se achar que é necessário (por uma
questão de doença).
Além dos exames de avaliação psicológica, de aptidão física e mental, teórico e prático,
se a pessoa vai se habilitar nas categorias C, D ou E, independentemente de exercer ou não
atividade remunerada, ela precisa fazer o exame toxicológico. É o que dispõe o art. 148-A:
Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão comprovar resultado negativo
em exame toxicológico para a obtenção e a renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
20m
O exame toxicológico deve ser renovável para as categorias C, D ou E a cada 2 anos e 6
meses. Além disso, para quem for pego dirigindo veículo das categorias C, D e E com exame
vencido a mais de 30 dias, existe infração do art. 165-B, que dá suspensão por três meses e
é gravíssima x5.
Se você exerce atividade remunerada ao renovar a habilitação, não tendo feito os exames
toxicológicos periodicamente (a cada dois anos e seis meses), você receberá a chamada
multa de balcão, pois você tinha a obrigação de renovar e não o fez.
Tendo dito isto, destaca-se que os exames são necessários para que o condutor possa
se habilitar.

Categorias da Habilitação

As categorias da habilitação estão descritas no art. 143 e no Anexo I da Resolução n. 789/2020.


Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a
seguinte gradação:
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I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem


carro lateral;
II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluído o do motorista;
Vale lembrar que a categoria B pode conduzir o trator de rodas, maquinários agrícolas e
o motorhome com, no máximo, 9 lugares (8 + o motorista).
III – Categoria C – condutor de veículo abrangido pela categoria B e de veículo moto-
rizado utilizado em transporte de carga cujo peso bruto total exceda a 3.500 kg (três mil e
quinhentos quilogramas);
IV – Categoria D – condutor de veículo abrangido pelas categorias B e C e de veículo
motorizado utilizado no transporte de passageiros cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares,
excluído o do motorista;
V – Categoria E – condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer
ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lota-
ção exceda a 8 (oito) lugares.
25m

Validade da CNH

§ 2º O exame de aptidão física e mental, a ser realizado no local de residência ou domi-


cílio do examinado, será preliminar e renovável com a seguinte periodicidade:
I – a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
II – a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 (cinquenta)
anos e inferior a 70 (setenta) anos;
III – a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos.
Troca de Categoria

• Deve-se buscar o centro de formação de condutores, fazer mais 15 horas/aulas práti-


cas e poderá adicionar, depois dos exames, as categorias B ou A.
• Para trocar da categoria B para a categoria C, é preciso esperar um ano na categoria
B e, dentro deste um ano, não pode ter cometido mais de uma infração gravíssima.
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Esse tempo de um ano pode ser o tempo da permissão para dirigir?

• Da categoria B para a categoria D, você pode passar. Mas, da B para a D, é preciso ter
2 anos de B. Na categoria D, é preciso ser maior de 21 anos e possuir um curso espe-
cífico de 50 horas (curso de transporte e produtos perigosos ou de transporte escolar
ou de transporte de passageiros).
• Da categoria B para a categoria E, você não pode passar. Mas, da C para a D, você
pode passar. neste caso, é preciso ser maior de 21 anos, ter um curso específico e
ter um ano.
• Da categoria C para a categoria E, é possível passar. Todavia, é preciso ser maior de
21 anos e não pode ter mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 meses.

Da D para a E, não há prazo. Mas, a Resolução n. 789/2020 dispõe que, quando a


pessoa saiu da B e foi com 2 anos para a D, ela deve ficar um ano na D para, depois, tirar a
E. Por outro lado, se foi da C para a D e, depois, quer tirar a E, não há praza da D para a E.
Onde está o prazo de troca de categoria? Dos arts. 143 a 145 do Código de Trânsito Brasileiro.
30m

Documentos de Porte Obrigatório

Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.


Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for pos-
sível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado.
Art. 159. [...] § 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional
de Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
§ 1º-A O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da fiscali-
zação, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o condutor está habilitado.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Paulo Sérgio Borges.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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