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FÍSICA

Leis de Newton e suas Aplicações – Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FÍSICA
Leis de Newton e suas Aplicações - Parte I
Hérico Avohai

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Leis de Newton e suas Aplicações – Parte I.....................................................................................................4
1. Força.....................................................................................................................................................................................4
1.1. Força Peso.....................................................................................................................................................................5
1.2. Força Normal...............................................................................................................................................................5
1.3. Força de Tração ou de Tensão...........................................................................................................................6
2. As Leis de Newton.. .....................................................................................................................................................6
2.1. 1ª Lei de Newton........................................................................................................................................................6
2.2. 3ª Lei de Newton......................................................................................................................................................8
2.3. 2ª Lei de Newton................................................................................................................................................... 10
3. Aplicações das Leis de Newton. . .......................................................................................................................14
3.1. Associação de Blocos..........................................................................................................................................14
3.2. Máquinas de Atwood...........................................................................................................................................19
3.3. Acoplamento de Polias..................................................................................................................................... 22
3.4. Força de Atrito. . ......................................................................................................................................................23
3.5. Elevador......................................................................................................................................................................31
Resumo................................................................................................................................................................................34
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................36
Questões de Concurso................................................................................................................................................37
Gabarito...............................................................................................................................................................................53
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................54

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Apresentação
Oiiiii, tudo bem??? Espero que não esteja sumido(a)!!! Não deixe um intervalo de tempo
grande de uma aula para outra! Ok??
Mas caso você tenha deixado um tempo considerável da aula anterior para essa, seria bom
resolver pelo menos cinco questões de cada aula.
E não se esqueça de ter DISCIPLINA e TREINAMENTO!!
A próxima aula é sobre as Leis de Newton e suas aplicações. É a parte da física denomina-
da dinâmica. E eu espero que no fim desta aula, você esteja apto(a) a resolver as questões que
envolvem este conteúdo. Temas bastante cobrados nas provas de concursos públicos.
Vamos nessa!?

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Hérico Avohai

LEIS DE NEWTON E SUAS APLICAÇÕES – PARTE I


Nas aulas anteriores estudamos a cinemática que é a parte da física que estuda os movi-
mentos sem se preocupar com as suas causas.
A partir de agora será diferente, pois a Dinâmica estuda os movimentos e as suas causas.
Para iniciar os nossos estudos, estudaremos sobre a principal grandeza desse ramo da
física e que já conversamos algumas vezes sobre ela: a Força!

1. Força
Definimos FORÇA como sendo uma grandeza vetorial capaz de alterar o estado de movi-
mento ou de repouso das coisas.

Professor, tudo bem? Quer dizer que quando um objeto está em repouso não há forças
atuando sobre ele?

Tudo bem, Bizu!! Pergunta interessante. Mas peço que espere um pouquinho porque mais
tarde estudaremos juntos a resposta desse seu questionamento. Quando falarmos das três
Leis de Newton! Ok??
Então... Voltando à Força, temos que a Unidade no Sistema Internacional é o N (Newton),
em homenagem ao grande Isaac Newton, pai da Dinâmica!
Outro item importante é que ela pode ser com ou sem contato, veja alguns exemplos:
• Forças de contato: Força de Atrito, Força de Tração, Força Normal, dentre outras;
• Forças sem contato: Força Peso, Força Elétrica, Força de Atração Gravitacional entre os
Corpos, dentre outras.

Bizu, que cara é essa? Você já deve estar pensando “Humm, força de atração, aquela que
sinto pelo meu crush!!”

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Calma aí! Não é bem esse tipo de atração! Pare de pensar nela e volte aos estudos!
Bora falar um pouco sobre algumas forças.

1.1. Força Peso


A Força Peso é do tipo sem contato e nada mais é do que a força de atração que a Terra
aplica no nosso corpo, chamada também e força gravitacional. E Bizurado, é desse tipo de
atração que estamos falando, rsrs!
Ela sempre será direcionada para o centro da Terra e está aplicada no centro de gravida-
de do corpo.
Então observando os corpos abaixo, vamos aplicar a Força Peso em cada um deles.

Olha aí, nos três casos, a força Peso sempre será voltada para o centro da Terra, indepen-
dente da superfície! Note ainda que o corpo não precisa estar em contato com a Terra para que
a Força Peso aja nele!

1.2. Força Normal


A Força Normal já é diferente, ela necessita de um contato para existir. Por definição, ela
será a força com que uma superfície age no corpo.
A Força Normal sempre será perpendicular à superfície que o corpo se encontra, ou seja,
forma um ângulo de 90º com a superfície.
Observando os corpos do exemplo anterior, vamos aplicar a força Normal em cada um deles:

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Note que no corpo 1, não existe Força Normal (FN*), pois não há superfície, nos demais
corpos a Força Normal é perpendicular (90º) à superfície.

 Obs.: Alguns autores utilizam a Letra N para representar a Força Normal, eu prefiro utilizar FN
para diferenciar da unidade N (Newton).

1.3. Força de Tração ou de Tensão


A Força de Tração ou de Tensão (T) nada mais é do que a Força aplicada através
de um fio, uma corda, uma corrente etc. Não tem mistério nenhum!
Olha só:

Durante o curso falaremos de outras Forças, por enquanto precisamos somente dessas três.

2. As Leis de Newton
Você já deve ter estudado sobre as famosas Leis de Newton, consegue puxar na memória?
São ao todo três leis, porém, por questões didáticas, nossa ordem será estudar a primeira,
a terceira e por último a segunda. Blz?

2.1. 1ª Lei de Newton


A 1ª Lei de Newton também conhecida como Lei da Inércia, pode ser entendida com
essa tirinha:

Figura 1: http://newtoninercia.blogspot.com/p/quadrinhos.html

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Então por definição: “Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo
em movimento tende a continuar em movimento retilíneo e uniforme”.

Opa, Professor, essa eu sei!!! Movimento Retilíneo e Uniforme, aquele que a velocidade é
constante e a aceleração é zero!!!

Show de bola, BIzurado!!!! É exatamente assim, note que na tirinha, a pedra aplica a força
somente no skate, então o skatista continua em MRU.
E até o Garfield conhece e põe em prática essa lei!!

Figura 2: http://fisicaantoniovaladares.blogspot.com/2011/06/tiras-de-humor-envolvendo-as-leis-de.html

Matematicamente falando, a 1ª Lei de Newton pode ser descrita como:

“Se, v = 0 ou v = cte”

Traduzindo, se o somatório das Forças que agem em um corpo (Força Resultante) for igual
a zero, ou ele estará em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme (MRU).
Agora você pode fazer aquela pergunta do início da aula:

Professor, quer dizer que quando um objeto está em repouso não há forças atuando sobre ele?

Observe que a 1ª Lei de Newton já responde a essa pergunta, ou seja, um corpo em repou-
so pode ter forças agindo sobre ele, porém o seu somatório (Força Resultante) é zero.
E os examinadores gostam muito desse tipo de pergunta!!!

001. (UFBA/FÍSICO/2009) Julgue o seguinte item:


A lei básica da Dinâmica – a lei da Inércia, descoberta por Galileu e conhecida como Primeira
Lei de Newton – estabelece que a tendência natural de um corpo é permanecer.

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Vimos que a Lei da Inércia defende que um corpo em repouso tende ao repouso e um corpo em
movimento tende ao MRU, quando sua Força Resultante for igual a zero.
Quanto ao fato de Galileu ter descoberto, está correto, pois ele foi o primeiro a formular essa
ideia, em 1687, um tempinho atrás!
Errado.

2.2. 3ª Lei de Newton


A 3ª Lei de Newton também conhecida como o Princípio da Ação e Reação, pode ser enun-
ciada da seguinte forma:
“À toda ação corresponde a uma reação, de mesmo módulo, mesma direção e senti-
dos opostos”

As forças de ação e reação são aplicadas em corpos diferentes, portanto, NÃO podemos
cancelá-las.

Então com encontraremos a reação de uma força? É simples, basta você fazer a seguinte
pergunta, quem aplicou a força em quem?

EXEMPLO
Considere um corpo de peso P, qual é a sua reação?

Quem aplicou a Força em quem?


Resposta: A Terra aplicou a Força Peso no corpo!!
A reação será o contrário, ou seja, o corpo aplica a mesma Força no centro da Terra.

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Lembrando que a reação tem o mesmo módulo, mesma direção, porém sentido oposto ao
da ação.
Considere um corpo de peso P, qual é a reação da Força Normal?

Quem aplicou a Força em quem?


A superfície aplicou a Força no corpo.
Logo a reação será a Força que o bloco aplica na superfície.

PEGADINHA DA BANCA
As bancas em geral costumam afirmar que a Força Peso e a Força Normal formam um par
ação-reação. ESSA AFIRMAÇÃO ESTÁ ERRADA!!!
E o principal motivo está no fato que a Força Peso e a Força Normal estão aplicadas no mesmo
corpo, logo podem ser anuladas!!!

002. (UFG/PROFESSOR/SEDUC-GO/2010/ADAPTADA) Considere a situação seguinte de um


bloco apoiado sobre um plano e as forças, peso e normal, que atuam sobre ele.
I – um bloco de massa m apoiado sobre uma superfície horizontal.

Considerando a terceira lei de Newton e as forças que atuam sobre o bloco, julgue o item:
Na situação acima, o peso e a força normal formam um par de ação e reação, se ele estiver
em repouso.

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Não se engane, Força Normal e Peso nunca formarão um par de ação e reação.
Errado.

2.3. 2ª Lei de Newton


A 2ª Lei de Newton também conhecida como o Princípio Fundamental da Dinâmica.
Vamos tentar entender da seguinte forma:
Se eu aplico uma força de módulo (intensidade) F em um corpo em repouso e de massa m,
ele vai se movimentar com aceleração a.

Se eu duplico a intensidade da minha força 2F e a aplico no mesmo corpo de massa m, o


que você entende que acontecerá?
Acertou se você pensou que a aceleração será duplicada.

E a ideia continua a mesma, se triplicarmos a força, a aceleração nesse mesmo corpo tripli-
cará, por fim, se eu aplicar a metade da força, a aceleração também ficará na metade.
Ou seja, podemos concluir que a aceleração adquirida por um corpo de massa m, será di-
retamente proporcional à Força aplicada nele.
Logo, podemos enunciar a 2ª Lei de Newton como:

Onde Fr é o somatório das Forças aplicadas em um corpo, m é a massa e a é a aceleração


adquirida pelo corpo.
Lembrando que m é uma grandeza escalar e sua unidade no SI é o quilograma (kg).
Ah, outra coisa, a Força Resultante e a aceleração terão a mesma direção e o mesmo sentido.

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EXEMPLO
Considere um corpo de massa 2 kg.
a) Qual a aceleração adquirida por ele, se aplicarmos uma Força de intensidade igual a 10N.

Primeiramente, pegando os dados:


F = 10 N
m = 2 kg
a =?
Aplicando a 2ª Lei de Newton

Uma observação, o módulo de um vetor pode ser representado por ou somente por F.
b) Qual é a Força Peso desse corpo?
A Força Peso tem direção vertical e sentido para baixo (centro da Terra), note que a única ace-
leração que age sobre esse corpo é a da gravidade (g = 10 m/s2), portanto,

Aplicando a 2ª Lei de Newton na direção vertical

A Força Peso será calculada por:

c) Qual é a Força Normal desse corpo?


A Força Normal é sempre perpendicular à superfície, portanto,

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Note que o corpo não se movimenta na direção y (para cima ou para baixo), então podemos
concluir que . Você ainda se lembra da maneira que se calcula o vetor resultante?
Exatamente!! Quando os vetores estão em sentidos opostos, temos que diminuir os seus
módulos Fr = P - FN.
Logo,

Quando a superfície for plana e na horizontal e não tiver nenhuma outra força atuando na dire-
ção y, o módulo da força Normal será igual ao módulo da Força Peso.
As Leis de Newton só valem para referenciais inerciais, ou seja, não valem para referenciais
acelerados.
Referencial inercial é aquele em que seu estado de movimento não se altera, ou ele está em
repouso ou em MRU.

003. (MARINHA/MARINHEIRO/EAM/2011) Julgue o seguinte item:


Durante a apresentação para uma revista especializada, um carro de 1200 kg acelerou numa
pista retilínea e obteve o resultado mostrado no gráfico abaixo:

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É correto afirmar que a força média, em newtons, transmitida pelo motor às rodas entre os
instantes 0s e 5 s, foi de:
a) 1200
b) 2400
c) 3600
d) 4800
e) 6000

Dados
Quando t = 0 s, V0 = 0
Quando t = 5 s, V = 90 km/h ÷ 3,6 = 25 m/s
m = 1200 kg
Para encontrar a força que atua no veículo, teremos que calcular a sua aceleração durante o
intervalo de tempo determinado (0 a 5s) e depois utilizar a 2ª Lei de Newton.
Sabemos que a aceleração é dada por,

Substituindo os valores conhecidos,

Para encontrar a força média aplicada durante o intervalor de tempo (0 a 5s), utilizamos a 2ª
Lei de Newton

Letra e.

Gostou? Espero que sim!!

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3. Aplicações das Leis de Newton


3.1. Associação de Blocos
Outro tipo de questão que os examinadores gostam de cobrar em provas é aquele dos blo-
quinhos, também chamadas de Associação de blocos.
Vamos a um exemplo.

EXEMPLO
Considere que dois corpos A e B de massas 2 kg e 4kg, estão presos por uma corda de massa
desprezível. Aplica-se uma Força de 30 N na horizontal e para a direita no corpo B, determine:
(considere g = 10 m/s2)
a) A aceleração do conjunto;
b) A Força de Tração na corda;
c) A Força Normal em B;
d) A Força Normal em A.

Dados:
mA = 2 kg
mB = 4 kg
F = 30 N
a) A aceleração do conjunto.
Para resolver esse tipo de questão, devemos isolar os corpos, colocar as forças que atuam em
cada um deles e logo em seguida aplicar a 2ª Lei de Newton. Ah sim! E o nosso referencial será
positivo para a direita!!
- Isolando o corpo A
Te pergunto, quais as forças que atuam nesse corpo?
Muito bem! Temos a Força Peso, a Força Normal e a Força de Tração de B em A.
Desenhando os vetores.

Como a Força Normal e a Força peso são iguais, elas podem se anular.

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Sobrando a Força de Tração de B em A, que passa a ser a força resultante que atua em A.

Aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Encontraremos nossa primeira equação, continuemos utilizando o mesmo raciocínio no


corpo B.
- Isolando o corpo B
Quais as forças que atuam nesse corpo?
Muito bem! Temos a Força aplicada, a Força Peso, a Força Normal e a Força de Tração de
A em B.
Desenhando os vetores.

Como a Força Normal e a Força peso são iguais, elas podem se anular.

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Sobrando as Forças de Tração de A em B e a Força aplicada em B.

Aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

A Força resultante será Fr = F – P, pois elas estão na mesma direção, porém em sentidos opostos.

A Força de Tração de A em B é igual em módulo à Força de Tração de B em A, pois formam uma


é reação da outra e vice-versa, .
Temos o seguinte sistema,

Substituindo a Equação I na II, temos:

b) A Força de Tração na corda


Para encontrar a Força de Tração, você pode substituir o valor da aceleração tanto na equação
I como na equação II, os valores são iguais.
Substituindo na equação I

c) A Força Normal em B.
Nesse caso, a Força Normal será igual ao Peso de B, tanto é que cancelamos no diagrama.
d) A Força Normal em A.
A Força Normal será igual ao Peso de A, tanto é que cancelamos no diagrama.

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Está conseguindo acompanhar, direitinho?? Estamos praticamente na metade da aula! Não


se esqueça de beber água e levantar a cada 40min para dar uma esticada na coluna!

004. (MARINHA/COLÉGIO NAVAL/2019) Em relação aos conceitos de mecânica, hidrostáti-


ca e termologia, assinale a opção correta.

Aplica-se uma força F de intensidade constante 10 N, sempre na mesma direção e sentido,


sobre um corpo, inicialmente em repouso, de massa 2,0 kg, localizado sobre uma superfície ho-
rizontal sem atrito. Sabendo-se que além da força mencionada atuam sobre o corpo somente
o seu peso e a normal, calcule, em metros, o deslocamento escalar sofrido pelo corpo ao final
de um intervalo de tempo de 4,0 s de aplicação da referida força e assinale a opção correta,
considerando g=10m/s2 e o corpo um ponto material.
a) 10
b) 16
c) 40
d) 80
e) 200

Olha que beleza, o examinador já colocou as forças para você! Que bonzinho ele.
DADOS
F = 10 N
m = 2,0 kg
v0 = 0 (repouso)
∆t = 4,0 s
Deslocamento =?
Primeiramente iremos analisar as forças existentes no corpo e em seguida aplicar a 2ª Lei de
Newton para achar a aceleração.
De posse da aceleração, utilizaremos uma das equações do MRUV para encontrar o desloca-
mento do corpo.
Analisando as forças no corpo

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Como a Força Normal e a Força peso são iguais, elas podem se anular.

Sobrando a Força de intensidade 10 N, que passa a ser a força resultante que atua no corpo.

Aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Substituindo os valores conhecidos,

Para encontrar o deslocamento utilizaremos a equação horária do MRUV

Substituindo os valores conhecidos,

Letra c.

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3.2. Máquinas de Atwood


Outra aplicação das Leis de Newton é a Máquina de Atwood.
A máquina de Atwood é um sistema simples de cordas e roldanas, onde a partir das Leis
de Newton podemos determinar a aceleração do conjunto.

Podemos desenhar as forças de tração e Peso na máquina de Atwood:

Depois das forças aplicadas, basta utilizarmos as Leis de Newton!

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005. (CEBRASPE/PROFESSOR/SAEB-BA/2011)

O esquema acima representa dois corpos de massa m e M ligados por um fio ideal que passa
por uma polia de massa desprezível. Essa configuração de massas e polias é denominada
máquina de Atwood. Considere que M = 2m, que o fio está submetido a uma tensão T e que a
aceleração da gravidade, g, é igual a 10,0 m/s2.
Nessas condições, o módulo da aceleração dos corpos, em m/s2, será aproximadamente igual a
a) 6,5.
b) 10,0.
c) 0,0.
d) 3,3.

Dados:
M = 2m
g = 10 m/s2
Aplicando as forças no sistema:

Onde:
• TMm é a força de tração entre M e m;
• TmM é a força de tração entre m e M;
• Pm é o Peso de m
• PM é o peso de M
Note que TmM e TMm foram um para de ação e reação, portanto possuem o mesmo módulo.
Isolando os corpos:
1º) Corpo m

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Aplicando a 2ª Lei de Newton

A Força resultante será Fr = TMm – Pm, pois os vetores estão na mesma direção e senti-
dos opostos.

Mas, professor, por que não de ser Pm - TMm?

Boa pergunta, Bizurado! Se você observar, M é maior que m, portanto esse sistema girará no
sentido horário, logo usaremos como Fr = TMm – Pm. Caso, você se esqueça disto e coloque ao
contrário, o seu resultado será negativo, ou seja, o sentido é oposto do sistema de referência
que você adotou.
Continuando,

2º) Corpo M

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Aplicando a 2ª Lei de Newton

A Força resultante será Fr = PM – TmM, pois gira no sentido horário.

Resolvendo o sistema de equações I e II, sabendo que TmM é igual a TMm (ação-reação)

Somando as duas equações, temos:

Letra d.

3.3. Acoplamento de Polias


Num sistema de polias, elas podem ser fixas ou móveis.
No equilíbrio se elas forem fixas, o valor da força de tração será igual à força peso.
No caso de polias móveis, a força sempre será dividida por dois para cada polia móvel.

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3.4. Força de Atrito


Ahhh, o famoso ATRITO!! O que seria de nossas vidas sem o atrito?
Com ele nós conseguimos andar, parar, mudar de rumo e etc.
Você já tentou empurrar um carro em repouso? Note que para tentar colocá-lo em movi-
mento você deve ir aumentando a sua força até que chega um instante em que o veículo co-
meça a se movimentar.
Não sei se você já observou, mas depois que o carro está em movimento, você não precisa
fazer mais taaaaaanta força como antes para mantê-lo em movimento.
Estamos, portanto, falando da força que se opõe na maioria das vezes ao movimento, cha-
mada de FORÇA DE ATRITO (fat).

No exemplo em que você empurrou o carro, temos os dois tipos de força de atrito:

3.4.1. A Força de Atrito Estático

Por definição é aquela em que aplicamos uma força em um corpo e ele continua em repou-
so ou sem deslizamento.
A Força de Atrito Estático máxima é aquela que surge oposta ao movimento e quando cor-
po está na iminência de movimento, ou seja, se aumentarmos a força aplicada o corpo passa
a se movimentar.
A força de atrito depende da superfície de contato.
E cada superfície tem uma característica, algumas são mais lisas e outras são mais rugo-
sas, e o que isso muda??
Muda o valor do coeficiente de atrito!!
No caso da fora de atrito estático, nós trabalhamos com o chamado Coeficiente de atrito
estático µe (mi estático).
Por definição matemática a Força de Atrito Estático é dada por:

3.4.2. A Força de Atrito Dinâmico

É aquela em que surge quando há deslizamento do corpo.


A Força de Atrito Dinâmico é sempre menor que a Força de Atrito Estático.

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Ela também depende da superfície, ou seja, cada superfície tem o seu Coeficiente de atrito
dinâmico µ (mi).
Por definição matemática é dada por:

O gráfico da força de atrito em função da força aplicada no corpo, pode ser dado por:

Onde na primeira parte do gráfico até o seu pico, o corpo está em repouso, portanto temos
a força de atrito estático, a partir do momento em que o corpo passa a se movimentar temos
a força de atrito dinâmico.
Observando o gráfico, verificamos que o pico será a força de atrito estático máxima, ou
seja, quando o corpo está na iminência do movimento.

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Note ainda que enquanto o corpo está em repouso, a força aplicada será igual à força de
atrito estática, dessa maneira, podemos concluir que a reta do gráfico forma um ângulo de 45º
com o eixo x.
Antes de resolver um exemplo, você precisa saber que o coeficiente de atrito é uma gran-
deza adimensional, ou seja, não possui unidade de medida. Ok?

EXEMPLO
Considere um corpo de massa 5kg sobre uma superfície de coeficiente de atrito estático µe =
0,7. Aplica-se uma Força de 18 N na horizontal e para direita, calcule a Força de Atrito Estático
que atua nesse corpo.

Dados:
m = 5 kg
µe = 0,7
F = 18 N
Colocando as forças conhecidas no corpo, temos:

Como a superfície é horizontal, podemos cancelar P e FN, logo a força peso e a força normal
possuem os mesmos valores em módulo.
A Força de Atrito Estático é dada por:

Substituindo os valores conhecido, temos

Sabemos que P = m.g,

Podemos concluir que esse corpo não entrará em movimento, pois a Força aplicada é menor
que a Força de Atrito Estático máxima.

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006. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE OPERAÇÕES/PETROBRÁS/2014) Considere três blocos


que se movem sobre uma superfície horizontal em virtude da ação de uma força horizontal de
módulo 360 N, como mostra a Figura abaixo.

As massas dos blocos P, Q e R valem, respectivamente, 12,0 kg, 18,0 kg e 30,0 kg, e o valor do
coeficiente de atrito cinético entre os blocos e a superfície é 0,200.
O módulo da força de interação entre os blocos P e Q, em N, é
Dado: Aceleração da gravidade = 10,0 m/s2
a) 120
b) 180
c) 240
d) 288
e) 324

Questão muito interessante!!!!


Vamos pegar os dados, isolar cada um dos corpos, aplicar as forças atuantes e em seguida
utilizar a 2ª Lei de Newton.
Ah, atrito cinético é o mesmo que atrito dinâmico!!
Dados:
F = 360 N
µ = 0,200
g = 10 m/s2
mP = 12,0 kg
mQ = 18,0 kg
mR = 30,0 kg,
FPQ =?
1º) Isolando o corpo P
Quais as forças que atuam em P? Força F, Força Peso, Força Normal, Força de atrito e a Força
que Q faz em P (força do contato entre os corpos).

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Observando o diagrama das forças aplicadas em P, podemos cancelar PP com FnP, ou seja, elas
são iguais PP = FnP.

Portanto, a Força resultante será Fr = F – FQP – FatP.


Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

2º) Isolando o corpo Q


Quais as forças que atuam em Q? Força que P faz em Q, Força Peso, Força Normal, Força de
atrito e a Força que R faz em Q.

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Observando o diagrama das forças aplicadas em Q, podemos cancelar PQ com FnQ, ou seja,
elas são iguais PQ = FnQ.

Portanto, a Força resultante será Fr = FPQ – FRQ – FatQ.


Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

3º) Isolando o corpo R


Quais as forças que atuam em R? Força que Q faz em R, Força Peso, Força Normal e a Força
de atrito.

Observando o diagrama das forças aplicadas em R, podemos cancelar PR com FnR, ou seja,
elas são iguais PR = FnR.

Portanto, a Força resultante será Fr = FQR – FatR.


Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

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Temos três equações e três incógnitas, dá para resolver pelo sistema:

Arrumando as equações,

Sabemos que pela 3ª Lei de Newton FPQ = FQP e FRQ = FQR, pois formam pares de ação e reação.
Desse modo, podemos substituir as equações I e III em II.

Acabamos de encontrar a aceleração do sistema (conjunto), agora vamos substituir para en-
contrar o valor da Força de interação em P e Q.
Pode utilizar a equação I.

Letra d.
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Outro tipo de questão que também é cobrado nas provas é o seguinte:

007. (FUNIVERSA/PERITO CRIMINAL/SPTC-GO/2010) Foi encontrada, em uma pista asfal-


tada, uma marca de frenagem retilínea de 31,25 metros de comprimento. Supondo que não
tenha havido colisão, e que no término da frenagem o veículo tenha alcançado o repouso, a
velocidade do veículo no momento em que acionou os freios, considerando o coeficiente de
atrito igual a 0,80 e a gravidade g = 10m/s², era de aproximadamente
a) 65 km/h.
b) 70 km/h.
c) 75 km/h.
d) 80 km/h.
e) 85 km/h.

Vamos aos dados:


V – = 0 (Velocidade final)
V0 =?
∆S = 31,25 m
µ = 0,8

Questão que envolve as Leis de Newton e as equações de movimento.


Vamos analisar o problema, o veículo está a uma determinada velocidade quando aciona os
freios, em seguida, a velocidade diminui até chegar ao repouso.
O que faz a velocidade desse veículo diminuir?
É a Força de atrito aplicada no sentido contrário ao do movimento.
Portanto, devemos calcular a desaceleração sofrida pelo veículo e depois encontrar a velocida-
de inicial através da Equação de Torricelli.
Colocando as Forças conhecidas.

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Observando o diagrama das forças aplicadas no veículo, podemos cancelar P com Fn, ou seja,
elas são iguais P = Fn
Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

A Força resultante será Fr = - Fat. (negativo pois Fat está para o lado negativo da trajetória)

Cancelando as massas dos dois lados

Negativo, pois é um movimento retardado (a velocidade diminui).


Agora que já temos a desaceleração, vamos utilizar a Equação de Torricelli.

Substituindo os valores:

Letra d.

Oks!!?? Qualquer dúvida, não deixe de mandar no fórum!

3.5. Elevador
Você já deve ter sentido em um elevador as acelerações e desacelerações quando o utiliza,
não é mesmo?
Pois bem, quando o elevador no seu momento inicial inicia o movimento de subida, ele
sobe acelerado, e por inércia, a sua tendência é ficar parado, logo você “sente” como se esti-
vesse sendo empurrado para baixo.

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Já quando o elevador durante a subida vai parar no seu andar, ele desacelera (freia), logo
você “sente” como se estivesse sendo jogado para cima.
Você já teve essas sensações? Conte para mim, rsrs!
Vamos ver fisicamente como isso funciona.
Em uma questão sobre elevador, normalmente, o examinador pede o peso aparente de algo
que está sobre uma balança e dentro dele.
O que você precisa saber?
Que o valor que a balança mede é o módulo da Força Normal!!
Precisa ainda colocar os vetores das acelerações e em seguida aplicar a 2ª Lei de Newton.
Portanto, considere que o Bizurado esteja sobre uma balança e dentro do elevador, e que o
elevador suba acelerado, ou seja, a sua velocidade aumenta.

Observe bem a cara de tristeza do Bizurado olhando para a balança. Mas nãos e preocupe,
Bizu, vamos ver o que está acontecendo com o seu peso!
Como o elevador sobe acelerado, temos os seguintes vetores:
• Aceleração da gravidade verticalmente para baixo;
• Velocidade verticalmente para cima;
• Aceleração do elevador verticalmente para cima.

Além desses vetores, temos duas forças:


• A força peso do Bizurado;
• A força normal que a balança aplica no Bizurado.

Adotando o referencial positivo para cima e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

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Observe que o valor da Força Normal será o valor da Força Peso mais uma parcela “m.a”,
logo Fn > P, ou seja, o valor que a balança apresentará durante esse movimento é maior do que
o peso do Bizurado, por isso, ele está com a cara tristinha, pensando que o seu peso mudou.
Agora se o elevador estiver descendo retardado (diminuindo a velocidade), o que acontece-
rá com o peso aparente do Bizurado?
Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a
aceleração da gravidade.

Note que a velocidade e a aceleração possuem sentidos opostos, por isso o movimento do
elevador é retardado.
Adotando o referencial positivo para baixo e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Observe que mais uma vez, o valor da Força Normal será o valor da Força Peso mais uma
parcela “m.a”, logo Fn > P, que também é a situação do enunciado do problema.
Portanto, temos nas duas situações acima, o peso aparente aumenta!
Agora é contigo!
Encontre as equações para:
a) Elevador subindo retardado.
b) Elevador descendo acelerado.
A RESPOSTA SERÁ: Fn = P – ma para as duas situações, ou seja, o peso aparente será menor.

Spoiler!
A questão 15 (CESGRANRIO/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/PETROBRÁS/2008) Uma criança de
40,0 kg está sobre uma balança... tem a resolução das duas situações acima.

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RESUMO
• FORÇA: grandeza vetorial capaz de alterar o estado de movimento ou de repouso das
coisas.
• FORÇA PESO: Força gravitacional.

• FORÇA NORMAL: Força com que uma superfície age no corpo. Sempre será perpendi-
cular à superfície.
• FORÇA DE TRAÇÃO OU DE TENSÃO: Força aplicada através de um fio, uma corda, uma
corrente etc.
• 1ª LEI DE NEWTON: “Um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo
em movimento tende a continuar em movimento retilíneo e uniforme”
• 2ª LEI DE NEWTON: Fr = m.a
• 3ª LEI DE NEWTON: “A toda ação corresponde a uma reação, de mesmo módulo, mesma
direção e sentidos opostos”
• FORÇA DE ATRITO:

• MÁQUINAS DE ATWOOD: é um sistema simples de cordas e roldanas, onde a partir das


Leis de Newton podemos determinar a aceleração do conjunto.

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• ACOPLAMENTO DE POLIAS

Que bom que você chegou até aqui!! Agora nos resta treinar nas questões de concursos!!
Preparado(a)?

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MAPA MENTAL

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CEBRASPE/ANALISTA PEDAGÓGICO/SESI-SP/2012) Em seus estudos de dinâmica,
Newton percebeu que as forças sempre aparecem como resultado da interação entre corpos,
isto é, a ação de uma força sobre um corpo não pode se manifestar sem que haja um outro
corpo que provoque essa ação. Assinale a opção que identifica o fundamento correspondente
a esse enunciado.
a) princípio da inércia
b) primeira lei de Newton
c) segunda lei de Newton
d) terceira lei de Newton

(CEBRASPE/SOLDADO/CBM-PA/2003) A mecânica – uma das áreas da Física – é estruturada


com base nas leis da inércia, do movimento, da ação e da reação, formuladas por Isaac New-
ton. Pela aplicação dessas leis, podem ser explicados macroscopicamente diversos fenôme-
nos da natureza relativos aos movimentos, suas causas e seus efeitos.
Nesse contexto, julgue os itens seguintes.

002. Se um corpo está em repouso, então ele não está sujeito à ação de forças.

003. Um objeto em movimento retilíneo e uniforme está sujeito a uma força resultante nula.

004. A ação e a reação, que caracterizam a interação entre dois corpos, sempre se anulam, já
que possuem mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos.

005. O princípio da ação e da reação permite explicar o fato de que uma máquina de lavar
roupas, ao girar rapidamente o cesto de roupas, faz que a água saia tangencialmente pelos
orifícios desse recipiente, enxugando parcialmente as roupas ali contidas.

(CEBRASPE/BOMBEIROS/CBMDF/2011) Com relação a mecânica, julgue os itens a seguir.

006. Se um corpo rígido encontrar-se em equilíbrio estático, então, necessariamente, nenhuma


força estará atuando sobre esse corpo.

007. De acordo com a terceira lei de Newton, a força de ação e a força de reação correspon-
dente não atuam em um mesmo corpo, mas em corpos distintos.

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(CEBRASPE/PERITO CRIMINAL/CPC-PA/2007) Toda a mecânica newtoniana baseia-se nas


três leis de Newton que, por sua vez, deram origem aos conceitos de energia, momento linear e
momento angular e respectivas leis de conservação. Uma vez conhecidas as forças que atuam
em um dado corpo, pode-se determinar a sua história, passada ou futura, desde que esse cor-
po esteja sempre sujeito a tais forças. Com base nessas afirmativas, julgue os itens a seguir.

008. Se a força resultante em um corpo é igual a zero, a aceleração também será igual a
zero, do que se conclui que a 1ª lei é um caso particular da 2ª lei, logo, não se justifica como
mais uma lei.

009. Para forças constantes e não-nulas, obtêm-se acelerações também constantes, e a traje-
tória das partículas lançadas no campo dessas forças só poderá ser retilínea.

010. (FCC/PROFESSOR/SEDU-ES/2016) Um carrinho, que está se movendo com velocidade


de 20 m/s, passa a sofrer uma força resultante de intensidade 60 N, na mesma direção e no
sentido oposto à velocidade.
Verifica-se que, após um intervalo de tempo de 5,0 s, a velocidade é de 5,0 m/s.
A massa do carrinho, em kg, é
a) 50
b) 20
c) 30
d) 10
e) 40

011. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PC-SP/2013) Ao ser expelido do cano de 50 cm de com-


primento de uma arma em repouso relativamente ao solo, um projétil leva 0,10 s para percorrer,
em linha reta e com velocidade constante, a distância de 100 m. Supondo que a massa do
projétil seja de 25 g e que seu movimento no interior do cano seja realizado com aceleração
constante, a intensidade da força propulsora resultante sobre ele no interior do cano deve ser,
em newtons, de
a) 4,0.103.
b) 2,5.105.
c) 2,5.103.
d) 4,0.104.
e) 2,5.104.

012. (CEBRASPE/ANALISTA PEDAGÓGICO/SESI-SP/2008) Com vestimenta própria para


descer na Lua, um astronauta pesou, na Terra, 980 N. Considerando-se que o módulo da acele-
ração da gravidade na Terra seja igual a 9,8 m/s2, então o valor da massa, em kg, do conjunto
astronauta/vestimenta medida na superfície da Lua é igual a

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a) 98 kg.
b) 100 kg.
c) 160 kg.
d) 200 kg.

013. (FUNCAB/PERITO CRIMINAL/SE-AC) Os corpos 1 e 2, da figura a seguir, têm massas de


m1 = 3 kg e m2 = 2 kg. Considere que não há atrito entre os blocos e o plano de apoio, e que o
fio é inextensível e de peso desprezível. O atrito entre o fio e a polia, considerada sem inércia,
também é praticamente desprezível. A aceleração do conjunto é de: (adote g = 10 m/s²)

a) 2 m/s²
b) 3 m/s²
c) 4 m/s²
d) 5 m/s²
e) 6 m/s²

014. (FDRH/PERITO CRIMINAL/IGP-RS/2008) Um caminhão, cuja massa é de 5,0 toneladas,


desloca-se a uma velocidade constante de 54 km/h em uma via retilínea. À sua frente, um
semáforo com luz vermelha acionada indica a necessidade de parada do veículo. Para que o
movimento de freamento se dê em uma distância de 50 m, a força exercida sobre o caminhão
deverá ser de, aproximadamente,
a) 0,76 kN.
b) 2,7 kN.
c) 11,3 kN.
d) 22,5 kN.
e) 146 kN.

015. (FCC/PROFESSOR/SEDU-ES/2016) Para medir a aceleração de um avião enquanto cor-


re na pista para a decolagem, um passageiro segurou a extremidade de um pedaço de fio
dental que sustenta uma porca de parafuso na outra extremidade. Verificou, então, que o fio
permanece inclinado de um ângulo θ em relação à vertical. Nestas condições, o passageiro
concluiu corretamente que a aceleração do avião tem intensidade

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a) g
b) g sen θ
c) g cos θ
d) g tg θ
e) g cotg θ

016. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/PETROBRÁS/2008) Uma criança de 40,0


kg está sobre uma balança dentro de um elevador que desce com aceleração constante. Se a
balança indica 320 N, qual é, aproximadamente, em m/s2, o valor da aceleração do elevador?
Dado
Aceleração da gravidade = 10,0 m/s2
a) 0,80
b) 2,00
c) 8,00
d) 9,20
e) 10,0

017. (FUMARC/PROFESSOR/PMI/2015) Uma pessoa está no interior de um elevador que


desce em movimento retardado, com uma aceleração de -0,5 m/s2. Sendo a massa da pessoa
de 80 kg, o valor da força que o piso do elevador exerce na pessoa é de
a) 40 N.
b) 760 N.
c) 800 N.
d) 840 N.

018. (EXÉRCITO/CADETE/ESPCEX/2014) Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de


um elevador sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons, conforme desenho
abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima com uma aceleração constante de inten-
sidade a=2,0 m/s2, a pessoa observa que a balança indica o valor de

Dado: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2

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a) 160 N
b) 640 N
c) 800 N
d) 960 N
e) 1600 N

019. (IDECAN/PROFESSOR/SEEC-RN/2015) Uma caixa de massa desconhecida será içada


por meio de uma corda que resiste a uma força de tração máxima de 6N sem se romper. Qual
é a massa dessa caixa considerando que ela será puxada conforme indicado na figura e com a
maior aceleração possível cujo valor é de 5 m/s2? (Considere: g = 10 m/s2.)

a) 0,4 kg.
b) 0,6 kg.
c) 0,8 kg.
d) 1,2 kg.

020. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE OPERAÇÃO/PETROBRÁS/2017) Um homem sustenta


uma carga de 50,0 kg por meio de uma corda e uma roldana, como mostra a Figura abaixo.

Sabe-se o seguinte: a corda e a roldana são ideais; o sistema está em equilíbrio estático; tan-
to o homem quanto a carga encontram-se em repouso; o ângulo entre a corda e a horizontal
é de 53,0º.

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O valor aproximado, em N, da resultante das forças de atrito entre o calçado do homem


e o solo, é
Dados
aceleração da gravidade = 10,0 m/s2
sen 53,0º = 0,800
cos 53,0º = 0,600
a) 300
b) 375
c) 400
d) 500
e) 667

021. (CEBRASPE/SOLDADO/CBM-AL/2017) Para facilitar o processo de içar um corpo, pode-


-se utilizar um sistema de roldanas, como o ilustrado na figura acima. Na figura, o homem que
puxa a corda aplica uma força para levantar uma pessoa de 65 kg, que está presa a uma cadeira
de 5 kg, que, por sua vez, está suspensa por uma corda inextensível ideal que, também, passa
por uma roldana móvel ideal. Com relação a essa situação e aos vários aspectos a ela relacio-
nados, julgue o item a seguir, considerando que a aceleração da gravidade seja de 10 m/s2.

Para que a pessoa sentada na cadeira fique em equilíbrio, o homem deve aplicar uma força
vertical para baixo de módulo igual a 350 N.

022. (CESGRANRIO/OPERADOR/PETROBRÁS/2005) Um corpo encontra-se suspenso no


teto de um ônibus por um fio de massa desprezível. O veículo parte do repouso, em movimen-
to uniformemente acelerado, e o corpo suspenso desloca-se para trás em direção oposta ao
movimento do ônibus, até formar um ângulo de 30º em relação a uma perpendicular ao piso
do veículo. A aceleração do ônibus, em m/s2, em relação a um observador que se encontra
parado no ponto do ônibus é: (Dados: aceleração da gravidade = 10m/s2; cos 30º = 0,87; sen
30º = 0,50; cos 60º = 0,50; sen 60º = 0,87; tg de 30º = 0,57)

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FÍSICA
Leis de Newton e suas Aplicações - Parte I
Hérico Avohai

a) 4,0
b) 5,7
c) 8,0
d) 8,7
e) 10,0

023. (FGV/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2008) Um perito foi chamado para analisar um aciden-


te de trânsito e determinar a velocidade de um carro no instante em que ele colidiu com outro
que estava em repouso à sua frente. O perito recebeu as seguintes informações:
I – no instante em que o carro começou a frear com todas as rodas travadas ele tinha uma
velocidade de 20m/s;
II – a marca deixada no asfalto por cada um dos pneus desde o início da freada até o instante
do impacto era retilínea e tinha 6,5 m de extensão;
III – o coeficiente de atrito entre os pneus e o asfalto era µ = 0,3. Com base nesses dados, o
perito concluiu corretamente, considerando g = 10m/s2, que a velocidade do carro no instante
do impacto foi:
a) 19m/s.
b) 17m/s.
c) 15m/s.
d) 12m/s.
e) 10m/s.

024. (FUNCAB/PROFESSOR/EBTT/2014) Na figura a seguir, sobre o bloco de 5 kg atua uma


força F = 10 N, fazendo 60º com a horizontal. Admitindo que o coeficiente de atrito cinético
entre o bloco e a superfície é 0,1 a aceleração com a qual o bloco deslizará será em unidades
do SI de: Adote g = 10 m/s², cos60º = 0,5 e sen60º = 0,8.

a) 0,16.
b) 0,20.
c) 0,50.
d) 0,75.
e) 0,12.

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Hérico Avohai

025. (IBFC/OFICIAL/PM-RJ/2013) Na tarde do dia 14 de outubro de 2012, o paraquedista Fe-


lix Baumgartner saltou de um cápsula presa a um balão a 38,6 quilômetros de altura. A queda
livre durou quatro minutos e 20 segundos. Depois disso, ele abriu o paraquedas e pousou em
segurança no Centro Aéreo de Roswell, nos Estados Unidos.
O salto marca a primeira queda livre supersônica e sem veículo motorizado da história. Os
recordes ainda precisam ser endossados pela Federation Aeronautique Internationale (FAI).
Em condições normais, na atmosfera terrestre a velocidade do som é de 1.234 km/h, enquanto na
estratosfera se pode alcançar com 1.110 km/h, pela menor resistência do ar, segundo a missão
que coordenou o salto. De acordo com os cálculos do centro de controle da missão, o paraquedista
quebrou a barreira do som nos primeiros 40 segundos de queda livre, quando atingiu 1.173 km/h.
Ao atingir 300 m de altitude depois de muito tempo com o paraquedas aberto, a velocidade
de Felix apresentava módulo 198 Km/h. Desse momento em diante, Felix passou apresentar
um movimento de queda em linha reta, mantendo o módulo de sua aceleração retardadora
constante.
Considerando que Felix tenha uma massa de 70 Kg, que a aceleração da gravidade local seja
de 10 m/s2 e que este tenha chegado ao solo com uma velocidade de módulo 5 m/s, é correto
afirmar que a partir da altitude de 300m, a força resultante do sistema de forças exercidas pelo
paraquedas sobre o paraquedista é:
a) Vertical, com sentido para cima e de módulo 700 N.
b) Vertical, com sentido para baixo e de módulo 700 N.
c) Vertical, com sentido para cima e de módulo 1050 N.
d) Vertical, com sentido para baixo e de módulo 1050 N.

026. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/PETROBRÁS/2014) Um homem arrasta


uma caixa com o auxílio de uma corda de massa desprezível, conforme mostra a Figura.

A corda forma um ângulo de 37º com a horizontal. Qual é, aproximadamente, em N, a intensi-


dade da força de tração na corda de modo que a caixa se mova em linha reta com aceleração
constante de 0,30 m/s2 sobre a superfície horizontal?
Dados
Coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície = 0,20
Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa da caixa = 40 kg
sen 37º = 0,60 cos 37º = 0,80

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Hérico Avohai

a) 12
b) 15
c) 92
d) 100
e) 115

027. (IBFC/OFICIAL/PM-RJ/2013) O atrito é um fenômeno que se manifesta sempre que


existe a tendência de movimento entre superfícies em contato. Esse atrito pode ser do tipo
estático, cujo coeficiente é µe ou do tipo dinâmico, cujo coeficiente é µk. (µe > µk).
Como sabemos, a força de atrito se opõe sempre a qualquer tendência de movimento e é cal-
culada por Fat = µN, onde N é a reação normal.
Pensando sobre o assunto, um professor propôs a seu aluno que explicasse o seguinte desafio:
“Um caixote de massa 4,00 Kg, está apoiado sobre uma superfície plana, horizontal, cujos coe-
ficientes de atrito valem, respectivamente, µe = 0,40 e µk = 0,25, numa região onde g = 10 m/s2.
Caso esse caixote seja empurrado para frente com uma força de intensidade 12,0 N, paralela
ao plano, sofrerá uma força de atrito de intensidade 16,0 N em sentido oposto à tendência de
movimento, implicando uma resultante, também paralela ao plano, de intensidade 4,0 N, em
sentido oposto ao empurrão. Em suma: o caixote será empurrado em um sentido, mas entrará
em movimento no sentido oposto.” Em sua explicação sobre o erro existente no desafio pro-
posto, o aluno elaborou um gráfico que apresenta o real comportamento da força de atrito, em
função da força aplicada ao corpo. Assinale, entre os gráficos abaixo, aquele que apresenta a
explicação correta do fenômeno.

a)

b)

c)

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d)

028. (IBFC/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2013) O seguinte problema foi proposto a um estu-


dante: Um bloco de massa 6,0 Kg, encontrava-se em repouso sobre uma superfície horizontal,
cujo coeficiente de atrito estático vale 0,7, quando sobre ele atuou uma força paralela ao plano,
de intensidade constante e igual a 30 N, empurrando-o para a direita. Na solução, o estudante
seguiu os seguintes passos:
I – isolou o corpo

II – Calculou a resultante do sistema: FR = F – Fat


III – Aplicou a segunda Lei de Newton: FR = m.a → F – Fat = m.a
IV – Calculou o valor da reação normal: N = P → N = m. g → N = 6.10 = 60 N
V – Calculou a força de atrito: Fat = µ.N → Fat = 0,6.60 → Fat = 36 N VI. Aplicou os valores de
F, Fat e m ao item III: 30 - 36 = 6.a → a = – 1,0 m/s2.
O que significa que, embora empurrado para a direita, o bloco entra em movimento para a es-
querda, o que, é lógico, é impossível. Com relação ao erro cometido pelo estudante, podemos
afirmar que
a) está no isolamento do corpo (item I)
b) está no cálculo da força resultante (item II)
c) está na aplicação da 2ª Lei de Newton (item III)
d) está no cálculo da reação normal (item IV)
e) está no cálculo da força de atrito (item V)

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029. (IBFC/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2013) Na análise de um acidente, o perito observou


que, em função dos danos provocados no veículo, sua velocidade no momento do impacto era
de, no mínimo, 36,0 km/h e que a marca deixada pelos pneus do automóvel, ao serem travados
pela frenagem, atingia 15,0 metros. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre esses
pneus travados e o asfalto seco é de 1,8, que não choveu no dia do acidente, que a força de
atrito sofre um acréscimo de 10% em função da resistência do ar, esse perito concluiu que,
certamente, no início da frenagem, a velocidade aproximada do veículo era de, no mínimo:
a) 80,0 km/h
b) 83,0 km/h
c) 88,0 km/h
d) 95,0 km/h
e) 99,0 km/h

030. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE OPERAÇÕES/PETROBRÁS/2012) Dois blocos de madeira


encontram-se apoiados em uma mesa horizontal, como mostra a figura abaixo.

Com o intuito de movimentar os blocos sobre a mesa, é aplicada ao bloco 1 uma força horizon-
tal F de intensidade 16 N. O coeficiente de atrito entre os blocos e a mesa vale 0,15. Qual é, em
m/s2, o módulo da aceleração adquirida pelos blocos?
Dados: Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa do Bloco 1 = 2,0 kg
Massa do Bloco 2 = 6,0 kg
a) 0,15
b) 0,50
c) 0,88
d) 1,6
e) 2,0

031. (CEBRASPE/OFICIAL/CBM-AL/2017) A figura a seguir mostra um sistema de roldanas


utilizado para resgatar um homem de 80 kg.

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Considerando a figura, que as roldanas sejam ideais, os fios inextensíveis e que a gravidade
local seja igual a 10 m/s2, julgue o item a seguir.
Para suspender o homem, a força F a ser aplicada pela equipe de resgate deverá ser igual a 450 N.

032. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2019) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra dois blocos A e B de massas m e 3m, respectivamente, ligados por uma
corda inextensível e de massa desprezível passando por uma polia ideal sem atrito e através
de um orifício O. No movimento da corda, considere que o orifício atua com uma força de atrito
constante, F. Sabendo-se que a aceleração do sistema é g/3, onde g é a aceleração da gravida-
de, qual o módulo da força de atrito F?
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a) mg/3
b) 2mg/3
c) mg/2
d) mg
e) 2mg

033. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2017) Analise a figura abaixo.

A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na horizontal sobre uma plataforma
de 3,0 kg. O bloco está preso a uma corda de massa desprezível que passa por uma roldana de
massa e atrito desprezíveis fixada na própria plataforma. Os coeficientes de atrito estático e
cinético entre as superfícies de contato (bloco e plataforma) são, respectivamente, 0,3 e 0,2. A
plataforma, por sua vez, encontra-se inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal
sem atrito. Considere que em um dado instante uma força horizontal passa a atuar sobre a
extremidade livre da corda, conforme indicado na figura. Para que não haja escorregamento
entre o bloco e plataforma, o maior valor do módulo da força aplicada, em newtons, é
Dado: g=10 m/s2
a) 4/9
b) 15/9
c) 10
d) 20
e) 30

034. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2014) Observe a figura a seguir.

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Na figura acima, o bloco de massa m = 2,0kg que está encostado na parede é mantido em
repouso devido à ação de duas forças, e , cujos módulos variam no tempo segundo as
respectivas equações F1=Fo+2,0t e F2=Fo+3,0t, onde a força é dada em newtons e o tempo,
em segundos. Em t=0, o bloco está na iminência de entrar em movimento de descida, sendo o
coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede igual a 0,6. Em t=3,0s, qual o módulo, em
newtons, a direção e o sentido da:força de atrito?
Dado: g= 10m/s2
a) 7,5 e vertical para cima.
b) 7,5 e vertical para baixo.
c) 4,5 e vertical para cima.
d) 1,5 e vertical para cima.
e) 1,5 e vertical para baixo.

035. (CEBRASPE/PROFESSOR/SEED-PR/2021)

A figura precedente ilustra dois blocos que estão conectados por um cabo sem massa. A su-
perfície horizontal não tem atrito. Se a massa do bloco suspenso é m1 = 2 kg, então a acelera-
ção do sistema terá um módulo de 4 m/s² quando a massa de m2 for igual a:
a) 5,0 kg.
b) 4,5 kg.
c) 4,0 kg.
d) 3,0 kg.
e) 2,7 kg.

(QUADRIX/PROFESSOR/SEDF/2018) Um estudante de massa (m) = 60 kg está em pé, em


balança, no interior do elevador da escola. A aceleração da gravidade (g) 10 m/s² e a força
normal = FN.
Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item.

036. Se o elevador sofrer uma aceleração para cima de 2,5 m/s², a leitura na balança será me-
nor que o peso do estudante.

037. A leitura na balança, se o elevador estiver parado ou se movendo para cima com velocida-
de constante de 0,3 m/s, é de 600 N.

038. A leitura na balança é igual a FN e depende da aceleração (α) vertical a que o elevador
ficará sujeito.

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039. (QUADRIX/PROFESSOR/SEDUCGO/2018) A máquina de Atwood é um dispositivo sim-


ples que permite, pela determinação da aceleração dos corpos em movimento, testar as leis
da mecânica. Basicamente, a máquina é constituída de dois corpos de massas m1 e m2 presos
por um cabo que circunda uma polia, conforme o sistema mostrado na figura a seguir. A polia
indicada na figura possui uma massa tão pequena que pode ser desprezada. Também deve-se
considerar a massa do cabo e o atrito da polia com seu eixo de rotação como desprezíveis, m1
> m2 e g = aceleração da gravidade.

A partir do texto e da figura acima, assinale a alternativa que apresenta a expressão correta da
aceleração (a) e da força de tração (T) no cabo.

a)

b)

c)

d)

e)

040. (QUADRIX/PROFESSOR/SEDUC-GO/2018) O físico e matemático inglês Sir Isaac New-


ton publicou um estudo que, em parte, explicou três relações fundamentais entre força e mo-
vimento, que explicam vários fenômenos físicos de nossa experiência cotidiana. Newton, em
seus experimentos, verificou que o conceito de massa estava relacionado com o fato de os
objetos resistirem à mudança em seu estado de movimento. Ele descreveu essa relação como
uma propriedade intrínseca e imutável da massa dos corpos e dos objetos. Essa propriedade
é definida na primeira lei de Newton.
Kesten e Tauck. Física na Universidade para as Ciências Físicas e da Vida. v. 1. Rio de Janeiro: LTC editora, 2012
(com adaptações).

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A primeira lei de Newton garante que


a) um objeto em movimento tende a parar quando encontra sua posição natural de repouso.
b) um objeto em movimento tende a permanecer em movimento, podendo variar a velocidade,
sua direção e sentido.
c) um objeto permanece fazendo o que for, a menos que uma força nula atue sobre ele, fazen-
do-o descrever uma trajetória curva.
d) a massa é uma propriedade intrínseca de um objeto. No caso, o objeto continuará a mover-
-se a menos que uma força resultante nula seja aplicada para alterar seu movimento.
e) um objeto permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha
reta, a menos que mude aquele estado por forças imprimidas sobre ele.

041. (FCC/PROFESSOR/PREF. SP/2012) Conforme a figura abaixo, os três blocos A, B e C


de massas mA = 2,0 kg, mB = 3,0 kg e mC = 5,0 kg, respectivamente, estão apoiados sobre uma
superfície horizontal com a qual interagem com atrito de coeficiente μ = 0,40.

A intensidade da força horizontal F que se deve aplicar no bloco A para que a interação entre
os blocos A e B tenha intensidade de 72 N deve ser, em newtons, de
a) 132.
b) 120.
c) 90.
d) 84.
e) 77.

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GABARITO
1. d 37. C
2. E 38. C
3. C 39. b
4. E 40. e
5. E 41. c
6. E
7. C
8. E
9. E
10. b
11. e
12. b
13. c
14. c
15. d
16. b
17. d
18. d
19. a
20. a
21. C
22. b
23. a
24. a
25. c
26. d
27. b
28. e
29. d
30. b
31. E
32. b
33. d
34. e
35. d
36. E

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GABARITO COMENTADO
001. (CEBRASPE/ANALISTA PEDAGÓGICO/SESI-SP/2012) Em seus estudos de dinâmica,
Newton percebeu que as forças sempre aparecem como resultado da interação entre corpos,
isto é, a ação de uma força sobre um corpo não pode se manifestar sem que haja um outro
corpo que provoque essa ação. Assinale a opção que identifica o fundamento correspondente
a esse enunciado.
a) princípio da inércia
b) primeira lei de Newton
c) segunda lei de Newton
d) terceira lei de Newton

É a terceira lei de Newton, o princípio da ação e reação.


Letra d.

(CEBRASPE/SOLDADO/CBM-PA/2003) A mecânica – uma das áreas da Física – é estruturada


com base nas leis da inércia, do movimento, da ação e da reação, formuladas por Isaac New-
ton. Pela aplicação dessas leis, podem ser explicados macroscopicamente diversos fenôme-
nos da natureza relativos aos movimentos, suas causas e seus efeitos.
Nesse contexto, julgue os itens seguintes.

002. Se um corpo está em repouso, então ele não está sujeito à ação de forças.

A 2ª Lei de Newton nos diz que se um corpo está em repouso o somatório das forças que atu-
am sobre ele (Força Resultante) é igual a zero. E foi justamente uma das primeiras dúvidas do
Bizurado, lembra?
Errado.

003. Um objeto em movimento retilíneo e uniforme está sujeito a uma força resultante nula.

Conforme a 2ª Lei de Newton.


Certo.

004. A ação e a reação, que caracterizam a interação entre dois corpos, sempre se anulam, já
que possuem mesmo módulo, mesma direção e sentidos opostos.

De acordo com a 3ª Lei de Newton, as Forças que formam o par ação e reação são aplicadas
em corpos diferentes, portanto, não se anulam.
Errado.
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005. O princípio da ação e da reação permite explicar o fato de que uma máquina de lavar
roupas, ao girar rapidamente o cesto de roupas, faz que a água saia tangencialmente pelos
orifícios desse recipiente, enxugando parcialmente as roupas ali contidas.

O que explica essa “saída” da água é a 1ª Lei de Newton, pois a tendência é que o corpo conti-
nue em Movimento Retilíneo e Uniforme, é a famosa saída pela tangente.
Errado.

(CEBRASPE/BOMBEIROS/CBMDF/2011) Com relação a mecânica, julgue os itens a seguir.

006. Se um corpo rígido encontrar-se em equilíbrio estático, então, necessariamente, nenhuma


força estará atuando sobre esse corpo.

A 2ª Lei de Newton nos diz que um corpo em equilíbrio estático (repouso) tem forças atuando
nele, porém a sua resultante é zero.
Errado.

007. De acordo com a terceira lei de Newton, a força de ação e a força de reação correspon-
dente não atuam em um mesmo corpo, mas em corpos distintos.

Não erraremos mais essa questão!!!! Essas Forças são aplicadas em corpos diferentes (3ª Lei
de Newton).
Certo.

(CEBRASPE/PERITO CRIMINAL/CPC-PA/2007) Toda a mecânica newtoniana baseia-se nas


três leis de Newton que, por sua vez, deram origem aos conceitos de energia, momento linear e
momento angular e respectivas leis de conservação. Uma vez conhecidas as forças que atuam
em um dado corpo, pode-se determinar a sua história, passada ou futura, desde que esse cor-
po esteja sempre sujeito a tais forças. Com base nessas afirmativas, julgue os itens a seguir.

008. Se a força resultante em um corpo é igual a zero, a aceleração também será igual a
zero, do que se conclui que a 1ª lei é um caso particular da 2ª lei, logo, não se justifica como
mais uma lei.

Item ERRADO, pois a 1ª Lei não é um caso particular da 2ª Lei de Newton.


Errado.

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009. Para forças constantes e não-nulas, obtêm-se acelerações também constantes, e a traje-
tória das partículas lançadas no campo dessas forças só poderá ser retilínea.

As trajetórias podem ser circulares, o que importa é saber que a velocidade irá variar uniforme-
mente, pois trata-se de MRUV.
Errado.

010. (FCC/PROFESSOR/SEDU-ES/2016) Um carrinho, que está se movendo com velocidade


de 20 m/s, passa a sofrer uma força resultante de intensidade 60 N, na mesma direção e no
sentido oposto à velocidade.
Verifica-se que, após um intervalo de tempo de 5,0 s, a velocidade é de 5,0 m/s.
A massa do carrinho, em kg, é
a) 50
b) 20
c) 30
d) 10
e) 40

DADOS:
V0 = 20 m/s
F = - 60 N (negativa porque está aplicada no sentido oposto ao da velocidade)
∆t = 5,0 s
V – = 5,0 m/s
m =?
Esquematizando o problema:

Encontre a aceleração pela equação da velocidade do MRUV e em seguida aplique a 2ª lei


de Newton.
A equação da velocidade do MRUV é:

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A 2ª lei de Newton é dada por:

Letra b.

011. (VUNESP/PERITO CRIMINAL/PC-SP/2013) Ao ser expelido do cano de 50 cm de com-


primento de uma arma em repouso relativamente ao solo, um projétil leva 0,10 s para percorrer,
em linha reta e com velocidade constante, a distância de 100 m. Supondo que a massa do
projétil seja de 25 g e que seu movimento no interior do cano seja realizado com aceleração
constante, a intensidade da força propulsora resultante sobre ele no interior do cano deve ser,
em newtons, de
a) 4,0.103.
b) 2,5.105.
c) 2,5.103.
d) 4,0.104.
e) 2,5.104.

Coletando os dados:
Comprimento do cano = 50 cm ÷ 100 = 0,5 m
∆t = 0,10 s
∆S = 100 m
mp= 25 g ÷ 1000 = 0,025 kg
Iremos calcular a velocidade do projétil ao sair do cano que é a mesma que ele percorre os 100
m, pois a velocidade é constante e depois aplicaremos a Equação de Torricelli para encontrar a
aceleração do projétil e em seguida a 2ª Lei de Newton para achar o valor da Força propulsora.
Calculando a velocidade utilizando a equação horária do M.U.

Substituindo os valores,

Essa é a velocidade da saída do cano que é a velocidade final do projétil no cano da arma.

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Leis de Newton e suas Aplicações - Parte I
Hérico Avohai

Aplicando a Equação de Torricelli

Utilizando a 2ª Lei de Newton

Letra e.

012. (CEBRASPE/ANALISTA PEDAGÓGICO/SESI-SP/2008) Com vestimenta própria para


descer na Lua, um astronauta pesou, na Terra, 980 N. Considerando-se que o módulo da acele-
ração da gravidade na Terra seja igual a 9,8 m/s2, então o valor da massa, em kg, do conjunto
astronauta/vestimenta medida na superfície da Lua é igual a
a) 98 kg.
b) 100 kg.
c) 160 kg.
d) 200 kg.

Coletando os dados:
P = 980 N
g = 9,8 m/s2
A massa de um corpo na mecânica newtoniana é invariável, portanto a massa que o astronauta
tem na Terra é a mesma da Lua.
Então, aplicando a equação da Força Peso que é uma consequência da 2ª Lei de Newton,

Letra b.

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Leis de Newton e suas Aplicações - Parte I
Hérico Avohai

013. (FUNCAB/PERITO CRIMINAL/SE-AC) Os corpos 1 e 2, da figura a seguir, têm massas de


m1 = 3 kg e m2 = 2 kg. Considere que não há atrito entre os blocos e o plano de apoio, e que o
fio é inextensível e de peso desprezível. O atrito entre o fio e a polia, considerada sem inércia,
também é praticamente desprezível. A aceleração do conjunto é de: (adote g = 10 m/s²)

a) 2 m/s²
b) 3 m/s²
c) 4 m/s²
d) 5 m/s²
e) 6 m/s²

Dados:
m1 = 3 kg
m2 = 2 kg
g = 10 m/s2
Não tem atrito.
Vamos isolar os corpos, colocar as forças existentes e em seguida aplicar a 2ª Lei de Newton
para encontrar a aceleração do conjunto.
Isolando o corpo 1

Quais as forças que atuam em 1? Força Peso, Força Normal e a Força de Tração 2 em 1.

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Observando o diagrama das forças aplicadas em 1, podemos cancelar P1 com Fn1, ou seja, elas
são iguais PP = FnP
Na direção x, adotando o referencial positivo para a direita e aplicando a 2ª Lei de New-
ton e, temos:

A Força resultante será Fr = T21.

Isolando o corpo 2
Quais as forças que atuam em 2? Força Peso e a Força de Tração de 1 em 2.

Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para baixo, temos:

A Força resultante será Fr = P2 – T12.

Substituindo a Equação I em II, pois T21 é igual a T12 (ação e reação)

Letra c.

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014. (FDRH/PERITO CRIMINAL/IGP-RS/2008) Um caminhão, cuja massa é de 5,0 toneladas,


desloca-se a uma velocidade constante de 54 km/h em uma via retilínea. À sua frente, um
semáforo com luz vermelha acionada indica a necessidade de parada do veículo. Para que o
movimento de freamento se dê em uma distância de 50 m, a força exercida sobre o caminhão
deverá ser de, aproximadamente,
a) 0,76 kN.
b) 2,7 kN.
c) 11,3 kN.
d) 22,5 kN.
e) 146 kN.

Coletando os dados:
m = 5 t = 5000 kg
V – = 0 (velocidade final)
V0 = 54 km/h ÷ 3,6 = 15 m/s
∆S = 50 m
Questão nível “molezinha”! O caminhão está a uma determinada velocidade quando aciona os
freios, em seguida, a velocidade diminui até chegar ao repouso.
O que faz a velocidade desse veículo diminuir?
É a Força de atrito, ou seja, a força exercida sobre o caminhão, que é exatamente o que o exa-
minador pede.
Portanto, devemos calcular a desaceleração sofrida pelo veículo e em seguida aplicar a 2ª Lei
de Newton para encontrar a Força de atrito.
Usando Torricelli,

Substituindo os valores:

A força de atrito é a única que atua no caminhão para fazê-lo parar, portanto é a Força Resultante.
Aplicando a 2ª Lei de Newton.

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Letra c.

015. (FCC/PROFESSOR/SEDU-ES/2016) Para medir a aceleração de um avião enquanto cor-


re na pista para a decolagem, um passageiro segurou a extremidade de um pedaço de fio
dental que sustenta uma porca de parafuso na outra extremidade. Verificou, então, que o fio
permanece inclinado de um ângulo θ em relação à vertical. Nestas condições, o passageiro
concluiu corretamente que a aceleração do avião tem intensidade
a) g
b) g sen θ
c) g cos θ
d) g tg θ
e) g cotg θ

Esquematizando o problema:

Temos duas forças aplicadas na porca do parafuso: Força Peso e Tração.

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Decompondo a Tração, sendo que o ângulo θ é alterno interno, em relação às retas parale-
las abaixo.

Na direção Y, podemos afirmar que Ty = P.

Ty é cateto adjacente ao ângulo, logo:

Já Tx é a força resultante, que surge devido à aceleração do avião, portanto:

Observe que Tx é cateto oposto ao ângulo.

Substituindo o valor de T:

Letra d.

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016. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/PETROBRÁS/2008) Uma criança de 40,0


kg está sobre uma balança dentro de um elevador que desce com aceleração constante. Se a
balança indica 320 N, qual é, aproximadamente, em m/s2, o valor da aceleração do elevador?
Dado
Aceleração da gravidade = 10,0 m/s2
a) 0,80
b) 2,00
c) 8,00
d) 9,20
e) 10,0

Olha que showw!! Já sabemos que o peso aparente é a Força Normal.


Então vamos colocar as forças, as acelerações, a velocidade e aplicar a 2ª Lei de Newton.
DADOS:
mc = 40 kg
Fn = 320N
g = 10 m/s2
Olha só, se o elevador estivesse em repouso, a balança deveria medir 400N, pois a Força Peso
seria igual à Força Normal, certo?
Nesse caso, a Força Normal é menor que o Peso, logo estamos diante de duas situações:
• Ou o elevador está descendo acelerado (aumentando a velocidade);
• Ou o elevador está subindo retardado (diminuindo a velocidade).
Isso por quê?
Se colocarmos as forças que atuam, ficará mais fácil de compreender.
No primeiro caso o elevador está descendo acelerado.
Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a acele-
ração da gravidade.

Note que a velocidade e a aceleração possuem o mesmo sentido, por isso o movimento do
elevador é acelerado,
Adotando o referencial positivo para baixo e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

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Observe que o valor da Força Normal será o valor da Força Peso menos uma parcela “m.a”,
logo Fn < P, que é exatamente a situação do enunciado do problema.
Vamos ao segundo caso.
O elevador está subindo retardado (diminuindo a velocidade).
Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a acele-
ração da gravidade.

Note que a velocidade e a aceleração possuem sentidos opostos, por isso o movimento do
elevador é retardado.
Adotando o referencial positivo para baixo e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Observe que o valor da Força Normal será o valor da Força Peso menos uma parcela “m.a”,
logo Fn < P, que também é a situação do enunciado do problema.
Como o examinador não indica qual é a situação, podemos utilizar qualquer uma delas, o im-
portante é saber que no fim, teremos:

Substituindo os valores,

Letra b.

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017. (FUMARC/PROFESSOR/PMI/2015) Uma pessoa está no interior de um elevador que


desce em movimento retardado, com uma aceleração de -0,5 m/s2. Sendo a massa da pessoa
de 80 kg, o valor da força que o piso do elevador exerce na pessoa é de
a) 40 N.
b) 760 N.
c) 800 N.
d) 840 N.

Questão que podemos resolver por exclusão, a equação da Fn para quando o elevador estiver
descendo em movimento retardado, você chegou à conclusão que Fn = P + m,a, ou seja, a For-
ça Normal é o valor da Força peso mais uma parcela “m.a”.
Portanto na situação descrita no enunciado, chegamos à conclusão que a Força Normal deve
ser maior que a Força Peso, pois o elevador está descendo diminuindo a sua velocidade.
Resposta, letra d, a Força Normal é maior que a Força Peso (800 N).
Letra d.

018. (EXÉRCITO/CADETE/ESPCEX/2014) Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de


um elevador sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons, conforme desenho
abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima com uma aceleração constante de inten-
sidade a=2,0 m/s2, a pessoa observa que a balança indica o valor de

Dado: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2


a) 160 N
b) 640 N
c) 800 N
d) 960 N
e) 1600 N

Vamos seguir o mesmo raciocínio, comando!!


DADOS:
mp = 80 kg
a = 2,0 m/s2 (subindo acelerado)
Fn =?
g = 10 m/s2
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Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a acele-


ração da gravidade.

Note que a velocidade e a aceleração possuem o mesmo sentido, por isso o movimento do
elevador é acelerado,
Adotando o referencial positivo para cima e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Observe que o valor da Força Normal será o valor da Força Peso mais uma parcela “m.a”, logo
Fn > P, que é exatamente a situação do enunciado do problema.
Substituindo os valores conhecidos

Letra d.

019. (IDECAN/PROFESSOR/SEEC-RN/2015) Uma caixa de massa desconhecida será içada


por meio de uma corda que resiste a uma força de tração máxima de 6N sem se romper. Qual
é a massa dessa caixa considerando que ela será puxada conforme indicado na figura e com a
maior aceleração possível cujo valor é de 5 m/s2? (Considere: g = 10 m/s2.)

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a) 0,4 kg.
b) 0,6 kg.
c) 0,8 kg.
d) 1,2 kg.

DADOS:
m =?
a = 5 m/s2
F=6N
Aplicando as Forças e a 2ª Lei de Newton.

Pelo diagrama de forças acima, temos que F = T = 6N.


Aplicando a 2ª Lei de Newton

Letra a.

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020. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE OPERAÇÃO/PETROBRÁS/2017) Um homem sustenta


uma carga de 50,0 kg por meio de uma corda e uma roldana, como mostra a Figura abaixo.

Sabe-se o seguinte: a corda e a roldana são ideais; o sistema está em equilíbrio estático; tan-
to o homem quanto a carga encontram-se em repouso; o ângulo entre a corda e a horizontal
é de 53,0º.
O valor aproximado, em N, da resultante das forças de atrito entre o calçado do homem
e o solo, é
Dados
aceleração da gravidade = 10,0 m/s2
sen 53,0º = 0,800
cos 53,0º = 0,600
a) 300
b) 375
c) 400
d) 500
e) 667

DADOS:
m = 50 kg
Fate =?
Colocando as forças no problema

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Note que pelo diagrama de forças, podemos concluir que P = T = F = 500N.


E que a Força de atrito estático será a componente x da Força de F, pois o sistema está
em repouso.
Decompondo a Força F na direção x, temos:

Fx é cateto adjacente ao ângulo 53º, portanto:

Letra a.

021. (CEBRASPE/SOLDADO/CBM-AL/2017) Para facilitar o processo de içar um corpo, po-


de-se utilizar um sistema de roldanas, como o ilustrado na figura acima. Na figura, o homem
que puxa a corda aplica uma força para levantar uma pessoa de 65 kg, que está presa a uma
cadeira de 5 kg, que, por sua vez, está suspensa por uma corda inextensível ideal que, tam-
bém, passa por uma roldana móvel ideal. Com relação a essa situação e aos vários aspectos
a ela relacionados, julgue o item a seguir, considerando que a aceleração da gravidade seja
de 10 m/s2.

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Para que a pessoa sentada na cadeira fique em equilíbrio, o homem deve aplicar uma força
vertical para baixo de módulo igual a 350 N.

DADOS:
mp = 65 kg
mb = 5 kg
mTOTAL = 70 kg
PTOTAL= m.g = 70.10 =700 N
Faplicada =?
Colocando as forças no problema

Note que pelo diagrama de forças, podemos concluir que:


P = 2.T e F = T
Encontrando os valores:
P = 2T
700 = 2T
T = 350 N
Logo o valor de F será 350 N.
Certo.

022. (CESGRANRIO/OPERADOR/PETROBRÁS/2005) Um corpo encontra-se suspenso no


teto de um ônibus por um fio de massa desprezível. O veículo parte do repouso, em movimen-
to uniformemente acelerado, e o corpo suspenso desloca-se para trás em direção oposta ao
movimento do ônibus, até formar um ângulo de 30º em relação a uma perpendicular ao piso
do veículo. A aceleração do ônibus, em m/s2, em relação a um observador que se encontra
parado no ponto do ônibus é: (Dados: aceleração da gravidade = 10m/s2; cos 30º = 0,87; sen
30º = 0,50; cos 60º = 0,50; sen 60º = 0,87; tg de 30º = 0,57)

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a) 4,0
b) 5,7
c) 8,0
d) 8,7
e) 10,0

Outro tipo de questão que vira e mexe cai nas provas. A ideia é sempre a mesma. Colocar as
forças, decompor e aplicar a 2ª Lei de Newton. A aceleração do ônibus será a mesma do corpo
pendurado.
Note guerreiro(a), que além da aceleração da gravidade, o único dado do problema é o ângulo
formado, quando o ônibus é acelerado.
Dados
Aceleração da gravidade = 10 m/s2
θ = 30º
aceleração do ônibus =?
Desenhando o problema,

Decompondo a Força de Tração

Observe que Tx é cateto adjacente e Ty é cateto oposto ao ângulo de 60º, logo,

Na direção y,
cos 30º = 0,87; sen 30º = 0,50; cos 60º = 0,50; sen 60º = 0,87;

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Na direção x, a Força resultante é igual a Tx.

Substituindo o valor de T

Cortando m dos dois lados

Letra b.

023. (FGV/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2008) Um perito foi chamado para analisar um aciden-


te de trânsito e determinar a velocidade de um carro no instante em que ele colidiu com outro
que estava em repouso à sua frente. O perito recebeu as seguintes informações:
I – no instante em que o carro começou a frear com todas as rodas travadas ele tinha uma
velocidade de 20m/s;
II – a marca deixada no asfalto por cada um dos pneus desde o início da freada até o instante
do impacto era retilínea e tinha 6,5 m de extensão;
III – o coeficiente de atrito entre os pneus e o asfalto era µ = 0,3. Com base nesses dados, o
perito concluiu corretamente, considerando g = 10m/s2, que a velocidade do carro no instante
do impacto foi:
a) 19m/s.
b) 17m/s.
c) 15m/s.
d) 12m/s.
e) 10m/s.
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Vamos aos dados:


V0 = 20 m/s (Velocidade inicial)
VI – =? (velocidade de impacto)
∆S = 6,5 m
µ = 0,3

∆S = 6,5 m
Questão que envolve as Leis de Newton e as equações de movimento.
Vamos analisar o problema, o veículo está a uma determinada velocidade quando aciona os
freios, em seguida, a velocidade diminui até o impacto.
O que faz a velocidade desse veículo diminuir?
A Força de atrito aplicada no sentido contrário ao do movimento.
Portanto, devemos calcular a desaceleração sofrida pelo veículo e depois encontrar a velocida-
de inicial através da Equação de Torricelli.
Colocando as Forças conhecidas.

Observando o diagrama das forças aplicadas no veículo, podemos cancelar P com Fn, ou seja,
elas são iguais P = Fn
Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

A Força resultante será Fr = - Fat. (negativo pois Fat está para o lado negativo da trajetória.

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Cancelando as massas dos dois lados

Negativo, pois é um movimento retardado (a velocidade diminui).


Agora que já temos a desaceleração, vamos utilizar a Equação de Torricelli.

Substituindo os valores:

Letra a.

024. (FUNCAB/PROFESSOR/EBTT/2014) Na figura a seguir, sobre o bloco de 5 kg atua uma


força F = 10 N, fazendo 60º com a horizontal. Admitindo que o coeficiente de atrito cinético
entre o bloco e a superfície é 0,1 a aceleração com a qual o bloco deslizará será em unidades
do SI de: Adote g = 10 m/s², cos60º = 0,5 e sen60º = 0,8.

a) 0,16.
b) 0,20.
c) 0,50.
d) 0,75.
e) 0,12.

DADOS
F = 10 N
m = 5 kg
P = m.g =5.10 = 50 N
µ = 0,1
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Colocando as Forças conhecidas e Decompondo a Força F

Fx é cateto adjacente e Fy é cateto oposto ao ângulo.


Logo,
Na direção y, temos que:

Na direção x, temos que:

Letra a.

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025. (IBFC/OFICIAL/PM-RJ/2013) Na tarde do dia 14 de outubro de 2012, o paraquedista Fe-


lix Baumgartner saltou de um cápsula presa a um balão a 38,6 quilômetros de altura. A queda
livre durou quatro minutos e 20 segundos. Depois disso, ele abriu o paraquedas e pousou em
segurança no Centro Aéreo de Roswell, nos Estados Unidos.
O salto marca a primeira queda livre supersônica e sem veículo motorizado da história. Os
recordes ainda precisam ser endossados pela Federation Aeronautique Internationale (FAI).
Em condições normais, na atmosfera terrestre a velocidade do som é de 1.234 km/h, enquanto na
estratosfera se pode alcançar com 1.110 km/h, pela menor resistência do ar, segundo a missão
que coordenou o salto. De acordo com os cálculos do centro de controle da missão, o paraquedista
quebrou a barreira do som nos primeiros 40 segundos de queda livre, quando atingiu 1.173 km/h.
Ao atingir 300 m de altitude depois de muito tempo com o paraquedas aberto, a velocidade de
Felix apresentava módulo 198 Km/h. Desse momento em diante, Felix passou apresentar um mo-
vimento de queda em linha reta, mantendo o módulo de sua aceleração retardadora constante.
Considerando que Felix tenha uma massa de 70 Kg, que a aceleração da gravidade local seja
de 10 m/s2 e que este tenha chegado ao solo com uma velocidade de módulo 5 m/s, é correto
afirmar que a partir da altitude de 300m, a força resultante do sistema de forças exercidas pelo
paraquedas sobre o paraquedista é:
a) Vertical, com sentido para cima e de módulo 700 N.
b) Vertical, com sentido para baixo e de módulo 700 N.
c) Vertical, com sentido para cima e de módulo 1050 N.
d) Vertical, com sentido para baixo e de módulo 1050 N.

De novo aquele textão que faz te perder tempo! Aff!


DADOS
m = 70 kg
vfinal = 5 m/s
vinicial = 198 Km/h ÷ 3,6 = 55 m/s
∆H = 300 m
Precisamos achar a desaceleração sofrida por Félix e em seguida a força que o paraque-
das aplica.
A desaceleração pode ser encontrada pela equação de Torricelli.

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Temos duas forças aplicas em Félix, a força Peso e a força do paraquedas.

Aplicando a 2ª lei de Newton:

Letra c.

026. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE PERFURAÇÃO/PETROBRÁS/2014) Um homem arrasta


uma caixa com o auxílio de uma corda de massa desprezível, conforme mostra a Figura.

A corda forma um ângulo de 37º com a horizontal. Qual é, aproximadamente, em N, a intensi-


dade da força de tração na corda de modo que a caixa se mova em linha reta com aceleração
constante de 0,30 m/s2 sobre a superfície horizontal?
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Dados
Coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície = 0,20
Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa da caixa = 40 kg
sen 37º = 0,60 cos 37º = 0,80
a) 12
b) 15
c) 92
d) 100
e) 115

DADOS
θ = 37º
Coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície = 0,20
Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa da caixa = 40 kg
sen 37º = 0,60 cos 37º = 0,80
a = 0,30 m/s2
T =?
Temos que desenhar as forças existentes no sistema e em seguida aplicar a 2ª Lei de Newton,

Temos que decompor T, para isso,


Trace os eixos x e y e depois encontre Tx e Ty.

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Como Tx é cateto adjacente, temos:

E Ty é cateto oposto,

O diagrama de forças passa a ser da seguinte forma,

Aplicando a 2ª Lei de Newton,

Na direção y,
A força resultante será, Fr = Fn + Ty – P e a aceleração igual a zero, pois o corpo não está ace-
lerado para cima ou para baixo,
Substituindo, temos,

Na direção x,
A força resultante será, Fr = Tx – fat.
Substituindo, temos,

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Podemos isolar Fn na equação I e substituir na equação II,


Isolando Fn na equação I,

Substituindo em II,

Letra d.

027. (IBFC/OFICIAL/PM-RJ/2013) O atrito é um fenômeno que se manifesta sempre que


existe a tendência de movimento entre superfícies em contato. Esse atrito pode ser do tipo
estático, cujo coeficiente é µe ou do tipo dinâmico, cujo coeficiente é µk. (µe > µk).
Como sabemos, a força de atrito se opõe sempre a qualquer tendência de movimento e é cal-
culada por Fat = µN, onde N é a reação normal.
Pensando sobre o assunto, um professor propôs a seu aluno que explicasse o seguinte desafio:
“Um caixote de massa 4,00 Kg, está apoiado sobre uma superfície plana, horizontal, cujos coe-
ficientes de atrito valem, respectivamente, µe = 0,40 e µk = 0,25, numa região onde g = 10 m/s2.
Caso esse caixote seja empurrado para frente com uma força de intensidade 12,0 N, paralela
ao plano, sofrerá uma força de atrito de intensidade 16,0 N em sentido oposto à tendência de
movimento, implicando uma resultante, também paralela ao plano, de intensidade 4,0 N, em
sentido oposto ao empurrão. Em suma: o caixote será empurrado em um sentido, mas entrará
em movimento no sentido oposto.” Em sua explicação sobre o erro existente no desafio pro-
posto, o aluno elaborou um gráfico que apresenta o real comportamento da força de atrito, em
função da força aplicada ao corpo. Assinale, entre os gráficos abaixo, aquele que apresenta a
explicação correta do fenômeno.
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a)

b)

c)

d)

Que bom que você está estudando comigo aqui no Gran, porque eu te apresentei esse gráfico
B durante a aula.
Letra b.

028. (IBFC/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2013) O seguinte problema foi proposto a um estu-


dante: Um bloco de massa 6,0 Kg, encontrava-se em repouso sobre uma superfície horizontal,
cujo coeficiente de atrito estático vale 0,7, quando sobre ele atuou uma força paralela ao plano,
de intensidade constante e igual a 30 N, empurrando-o para a direita. Na solução, o estudante
seguiu os seguintes passos:

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I – isolou o corpo

II – Calculou a resultante do sistema: FR = F – Fat


III – Aplicou a segunda Lei de Newton: FR = m.a → F – Fat = m.a
IV – Calculou o valor da reação normal: N = P → N = m. g → N = 6.10 = 60 N
V – Calculou a força de atrito: Fat = µ.N → Fat = 0,6.60 → Fat = 36 N VI. Aplicou os valores de
F, Fat e m ao item III: 30 - 36 = 6.a → a = – 1,0 m/s2.
O que significa que, embora empurrado para a direita, o bloco entra em movimento para a es-
querda, o que, é lógico, é impossível. Com relação ao erro cometido pelo estudante, podemos
afirmar que
a) está no isolamento do corpo (item I)
b) está no cálculo da força resultante (item II)
c) está na aplicação da 2ª Lei de Newton (item III)
d) está no cálculo da reação normal (item IV)
e) está no cálculo da força de atrito (item V)

Moleza!!
Questão para você está prestando bastante atenção!
Note que o estudante erra o valor do coeficiente de atrito.
Letra e.

029. (IBFC/PERITO CRIMINAL/PC-RJ/2013) Na análise de um acidente, o perito observou


que, em função dos danos provocados no veículo, sua velocidade no momento do impacto era
de, no mínimo, 36,0 km/h e que a marca deixada pelos pneus do automóvel, ao serem travados
pela frenagem, atingia 15,0 metros. Sabendo que o coeficiente de atrito cinético entre esses
pneus travados e o asfalto seco é de 1,8, que não choveu no dia do acidente, que a força de
atrito sofre um acréscimo de 10% em função da resistência do ar, esse perito concluiu que,
certamente, no início da frenagem, a velocidade aproximada do veículo era de, no mínimo:
a) 80,0 km/h
b) 83,0 km/h
c) 88,0 km/h
d) 95,0 km/h
e) 99,0 km/h
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Questão bem parecida com a n. 7 da FUNIVERSA resolvida durante a aula.


DADOS
µ = 1,8
fat = fat + 0,1fat = 1,1 fat
∆S = 15,0 m
V = 36,0 km/h (velocidade final em função dos danos provocados) ÷ 3,6 = 10 m/s
V0 =?
Devemos calcular a desaceleração sofrida pelo veículo e depois encontrar a velocidade inicial
através da Equação de Torricelli.
Colocando as Forças conhecidas.

Observando o diagrama das forças aplicadas no veículo, podemos cancelar P com Fn, ou seja,
elas são iguais P = Fn
Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

A Força resultante será Fr = - Fat. (negativo pois Fat está para o lado negativo da trajetória)

Cancelando as massas dos dois lados

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Negativo, pois é um movimento retardado (a velocidade diminui).


Agora que já temos a desaceleração, vamos utilizar a Equação de Torricelli.

Substituindo os valores:

Letra d.

030. (CESGRANRIO/TÉCNICO DE OPERAÇÕES/PETROBRÁS/2012) Dois blocos de madeira


encontram-se apoiados em uma mesa horizontal, como mostra a figura abaixo.

Com o intuito de movimentar os blocos sobre a mesa, é aplicada ao bloco 1 uma força horizon-
tal F de intensidade 16 N. O coeficiente de atrito entre os blocos e a mesa vale 0,15. Qual é, em
m/s2, o módulo da aceleração adquirida pelos blocos?
Dados: Aceleração da gravidade = 10 m/s2
Massa do Bloco 1 = 2,0 kg
Massa do Bloco 2 = 6,0 kg
a) 0,15
b) 0,50
c) 0,88
d) 1,6
e) 2,0

DADOS
F = 16 N
µ = 0,15

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Massa do Bloco 1 = 2,0 kg


Massa do Bloco 2 = 6,0 kg
a =?
Questões sobre bloquinhos, sempre será o mesmo raciocínio!!
Desenhe as forças existentes no sistema, isole os corpos e em seguida aplicar a 2ª Lei
de Newton.
Considere o referencial positivo para a direita.
Isolando o bloco 1

Aplicando a 2ª Lei de Newton,

Podemos cancelar P1 com a Fn, logo a força resultante será,


Fr = F – F21 – fat,
Substituindo, temos,

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Isolando o bloco 2

Aplicando a 2ª Lei de Newton,

Podemos cancelar P2 com a Fn2, logo a força resultante será:


Fr = F12 – fat2
Substituindo, temos,

Pela 3ª lei de Newton F21 = F12.


Resolvendo o sistema entre as equações I e II,

Subtraindo as equações,

Letra b.

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031. (CEBRASPE/OFICIAL/CBM-AL/2017) A figura a seguir mostra um sistema de roldanas


utilizado para resgatar um homem de 80 kg.

Considerando a figura, que as roldanas sejam ideais, os fios inextensíveis e que a gravidade
local seja igual a 10 m/s2, julgue o item a seguir.
Para suspender o homem, a força F a ser aplicada pela equipe de resgate deverá ser igual a 450 N.

Questão sobre roldanas, temos que colocar as forças existentes, verificar quais roldanas divi-
dem a força sustentada pela metade e qual muda somente a direção da Força de Tração.
Desenhando as forças temos,

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• T1 divide a força Peso por 2,

• T2 divide T1 por 2,

• T3 divide T2 por 2,

• T4 somente muda a direção de T3, permanecendo com o mesmo módulo

Errado.

032. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2019) Analise a figura abaixo.

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A figura acima mostra dois blocos A e B de massas m e 3m, respectivamente, ligados por uma
corda inextensível e de massa desprezível passando por uma polia ideal sem atrito e através
de um orifício O. No movimento da corda, considere que o orifício atua com uma força de atrito
constante, F. Sabendo-se que a aceleração do sistema é g/3, onde g é a aceleração da gravida-
de, qual o módulo da força de atrito F?
a) mg/3
b) 2mg/3
c) mg/2
d) mg
e) 2mg

Questão sobre roldanas, envolvendo força de atrito e aplicação das leis de Newton.
Vamos desenhar as forças no ponto do orifício e nas massas!

Como o sistema é ideal, podemos considerar para o problema que TA = PA e TB = PB.


Nota-se ainda que a polia gira no sentido horário, pois a massa de B é maior que a massa de A.
Aplicando a segunda lei de Newton no orifício, temos,

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Letra b.

033. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2017) Analise a figura abaixo.

A figura acima exibe um bloco de 12 kg que se encontra na horizontal sobre uma plataforma
de 3,0 kg. O bloco está preso a uma corda de massa desprezível que passa por uma roldana de
massa e atrito desprezíveis fixada na própria plataforma. Os coeficientes de atrito estático e
cinético entre as superfícies de contato (bloco e plataforma) são, respectivamente, 0,3 e 0,2. A
plataforma, por sua vez, encontra-se inicialmente em repouso sobre uma superfície horizontal
sem atrito. Considere que em um dado instante uma força horizontal passa a atuar sobre a
extremidade livre da corda, conforme indicado na figura. Para que não haja escorregamento
entre o bloco e plataforma, o maior valor do módulo da força aplicada, em newtons, é
Dado: g=10 m/s2
a) 4/9
b) 15/9
c) 10
d) 20
e) 30
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DADOS
mbloco = 12 kg
mplat = 3,0 kg
µe = 0,3
µc = 0,3
Quando a força F é aplicada ela puxará ao mesmo tempo o bloco e a plataforma, pois, a polia
está fica na plataforma.
Dessa forma, o bloco B estará sujeito à Força F, à força de atrito, à força peso, à força normal e
a uma força que aparece para trás devido a sua inércia (Fi).
Vamos aplicar as forças no bloco,

A força de atrito máxima que atua no bloco é a do coeficiente de atrito estático.

Sabemos que Fn = P,

E pela figura, temos que,

Substituindo os valores,

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Aplicando a segunda lei de Newton no sistema,

Letra d.

034. (MARINHA/ASPIRANTE/ESCOLA NAVAL/2014) Observe a figura a seguir.

Na figura acima, o bloco de massa m = 2,0kg que está encostado na parede é mantido em
repouso devido à ação de duas forças, e , cujos módulos variam no tempo segundo as
respectivas equações F1=Fo+2,0t e F2=Fo+3,0t, onde a força é dada em newtons e o tempo,
em segundos. Em t=0, o bloco está na iminência de entrar em movimento de descida, sendo o
coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede igual a 0,6. Em t=3,0s, qual o módulo, em
newtons, a direção e o sentido da:força de atrito?
Dado: g= 10m/s2
a) 7,5 e vertical para cima.
b) 7,5 e vertical para baixo.
c) 4,5 e vertical para cima.
d) 1,5 e vertical para cima.
e) 1,5 e vertical para baixo.

DADOS
mbloco = 2,0 kg
F1=Fo+2,0t
F2=Fo+3,0t
µe = 0,6
t=3,0s
fat =?
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Aplicando as forças no bloco no instante inicial, t0 = 0,

O atrito é sempre se opõe à tendência de movimento.


No instante inicial, o bloco está na iminência de cair, portanto, o atrito terá o mesmo sen-
tido de F2.
Na direção da força normal, podemos afirmar que F1 = FN.
Para encontrar F0, temos que utilizar o t = 0s (instante inicial),

E na direção vertical com o referencial positivo para cima, temos,

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Dessa forma, a força de atrito no instante t = 3,0s,

O sinal negativo indica que a força é no sentido negativo, ou seja, vertical para baixo.
Letra e.

035. (CEBRASPE/PROFESSOR/SEED-PR/2021)

A figura precedente ilustra dois blocos que estão conectados por um cabo sem massa. A su-
perfície horizontal não tem atrito. Se a massa do bloco suspenso é m1 = 2 kg, então a acelera-
ção do sistema terá um módulo de 4 m/s² quando a massa de m2 for igual a:
a) 5,0 kg.
b) 4,5 kg.
c) 4,0 kg.
d) 3,0 kg.
e) 2,7 kg.

DADOS
m1 = 2 kg
a = 4 m/s²
m2 =?
Questão tranquila!
Você pode aplicar as forças em cada corpo e resolver isoladamente para cada um deles.
Eu vou resolver direto, pois a superfície não tem atrito e só tem um cabo, blz?
Aplicando as forças temos:

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Como eu disse, não tem atrito e só tem um cabo, logo podemos cortar FN com P2 e aplicar a 2ª
lei de Newton.

A força resultante será P1, pois ela “puxa” o sistema.

 Obs.: Agora se o examinador pedisse o valor da força de Tração, você deveria isolar cada um
dos corpos, blz?

Letra d.

(QUADRIX/PROFESSOR/SEDF/2018) Um estudante de massa (m) = 60 kg está em pé, em


balança, no interior do elevador da escola. A aceleração da gravidade (g) 10 m/s² e a força
normal = FN.
Com base nessa situação hipotética, julgue o seguinte item.

036. Se o elevador sofrer uma aceleração para cima de 2,5 m/s², a leitura na balança será me-
nor que o peso do estudante.

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Como dizia o Inhônho: Olha ela, olha ela!


Vira e mexe ela aparece em questões de concurso.
Nesse caso, o elevador está subindo acelerado, vamos colocar as forças e os vetores?
DADOS:
m = 60 kg
a = 2,5 m/s2
Fn =? (força que marca na balança também chamado de peso aparente)
g = 10 m/s2
Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a acele-
ração da gravidade.

Note que a velocidade e a aceleração possuem o mesmo sentido, por isso o movimento do
elevador é acelerado,
Adotando o referencial positivo para cima e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Observe que o valor da Força Normal será o valor da Força Peso mais a parcela “m.a”, logo Fn > P.
Errado.

037. A leitura na balança, se o elevador estiver parado ou se movendo para cima com velocida-
de constante de 0,3 m/s, é de 600 N.

Nesse caso, o elevador está parado ou subindo com velocidade constante, logo, aceleração
igual a zero.
DADOS:
m = 60 kg
v = 0,3 m/s

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Fn =? (força que marca na balança também chamado de peso aparente)


g = 10 m/s2
Representando a força peso, a força normal, a velocidade, a aceleração do elevador e a acele-
ração da gravidade.

Adotando o referencial positivo para cima e aplicando a 2ª Lei de Newton, temos:

Certo.

038. A leitura na balança é igual a FN e depende da aceleração (α) vertical a que o elevador
ficará sujeito.

Nesse caso, o elevador está parado ou subindo com velocidade


Note que em todos os casos, a gente utiliza a 2ª lei de Newton que está relacionada com a
aceleração do elevador.
Certo.

039. (QUADRIX/PROFESSOR/SEDUCGO/2018) A máquina de Atwood é um dispositivo sim-


ples que permite, pela determinação da aceleração dos corpos em movimento, testar as leis
da mecânica. Basicamente, a máquina é constituída de dois corpos de massas m1 e m2 presos
por um cabo que circunda uma polia, conforme o sistema mostrado na figura a seguir. A polia
indicada na figura possui uma massa tão pequena que pode ser desprezada. Também deve-se
considerar a massa do cabo e o atrito da polia com seu eixo de rotação como desprezíveis, m1
> m2 e g = aceleração da gravidade.

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A partir do texto e da figura acima, assinale a alternativa que apresenta a expressão correta da
aceleração (a) e da força de tração (T) no cabo.

a)

b)

c)

d)

e)

Vamos aplicar a 2ª lei de Newton?


Colocando as forças existentes:

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Só temos uma corda, portanto, podemos resolver da seguinte forma:

Isolando o corpo 1 para encontrar o valor da Tração:

Substituindo o valor de a:

Letra b.

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040. (QUADRIX/PROFESSOR/SEDUC-GO/2018) O físico e matemático inglês Sir Isaac New-


ton publicou um estudo que, em parte, explicou três relações fundamentais entre força e mo-
vimento, que explicam vários fenômenos físicos de nossa experiência cotidiana. Newton, em
seus experimentos, verificou que o conceito de massa estava relacionado com o fato de os
objetos resistirem à mudança em seu estado de movimento. Ele descreveu essa relação como
uma propriedade intrínseca e imutável da massa dos corpos e dos objetos. Essa propriedade
é definida na primeira lei de Newton.
Kesten e Tauck. Física na Universidade para as Ciências Físicas e da Vida. v. 1. Rio de Janeiro: LTC editora, 2012
(com adaptações).

A primeira lei de Newton garante que


a) um objeto em movimento tende a parar quando encontra sua posição natural de repouso.
b) um objeto em movimento tende a permanecer em movimento, podendo variar a velocidade,
sua direção e sentido.
c) um objeto permanece fazendo o que for, a menos que uma força nula atue sobre ele, fazen-
do-o descrever uma trajetória curva.
d) a massa é uma propriedade intrínseca de um objeto. No caso, o objeto continuará a mover-
-se a menos que uma força resultante nula seja aplicada para alterar seu movimento.
e) um objeto permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha
reta, a menos que mude aquele estado por forças imprimidas sobre ele.

Questão nível molezinha!


Lei da Inércia que está condizente com a letra E.
Letra e.

041. (FCC/PROFESSOR/PREF. SP/2012) Conforme a figura abaixo, os três blocos A, B e C


de massas mA = 2,0 kg, mB = 3,0 kg e mC = 5,0 kg, respectivamente, estão apoiados sobre uma
superfície horizontal com a qual interagem com atrito de coeficiente μ = 0,40.

A intensidade da força horizontal F que se deve aplicar no bloco A para que a interação entre
os blocos A e B tenha intensidade de 72 N deve ser, em newtons, de
a) 132.
b) 120.
c) 90.
d) 84.
e) 77.

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Questão muito parecida com a que resolvemos durante a aula.


DADOS
mA = 2,0 kg, mB = 3,0 kg e mC = 5,0 kg
μ = 0,40
FAB = 72 N
F =?
Vamos isolar cada corpo, aplicar as forças e a 2ª lei de Newton separadamente.
Bloco A

Observando o diagrama das forças aplicadas em A, podemos cancelar PA com FnA, ou seja,
elas são iguais PA = FnA.

Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

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Bloco B

Observando o diagrama das forças aplicadas em B, podemos cancelar PB com FnB, ou seja,
elas são iguais PB = FnB.

Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

Bloco C

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Observando o diagrama das forças aplicadas em C, podemos cancelar PC com FnC, ou seja,
elas são iguais PC = FnC.

Aplicando a 2ª Lei de Newton e adotando o referencial positivo para a direita, temos:

Temos três equações e três incógnitas, dá para resolver pelo sistema:

Podemos subtrair a terceira da segunda equação:

Substituindo na equação I:

Letra c.

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Parabéns por ter chegado até o fim desta aula! Juntos até a sua aprovação!
Beijo na testa e até a próxima!

Hérico Avohai

Graduado em Física pela UNB e pós-graduado em Criminalística. É professor de Física, Matemática, Ra-
ciocínio Lógico e Criminalística, tendo começado a lecionar em 2000, tanto para o nível médio quanto para
cursos preparatórios para concursos. Foi aprovado em diversos concursos. Desde 2010 é Perito Criminal
da Polícia Científica do Estado de Goiás, atuou na Força Nacional de Segurança Pública entre 2016 e 2018
e é analistas em perfis de manchas de sangue pela Associação Internacional de Analistas de Manchas de
Sangue (IABPA).

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