You are on page 1of 25

REPÚBLICA DE CABO VERDE

Ministério da Educação Ciência e Cultura


DIRECÇÃO GERAL DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO

Programa da Disciplina de

11º e 12º anos

1997
11º Ano – Trigonometria

Página 2 de 25
FICHA TÉCNICA

TITULO

Programa da disciplina de Matemática


3º Ciclo
11º e 12º Anos

AUTORES

Leonor Filipe
Consultora Fundação Calouste Gulbenkian

COLABORADORES

Gastão S. Ferreira Frederico


Paulino Lima Fortes

COORDENAÇÃO

Direcção-geral do Ensino Básico e Secundário

EDITOR

Ministério da Educação Ciência e Cultura


C.P. 111 – Praia
República de Cabo Verde

ACABAMENTO – VERSÃO DIGITAL


Ministério da Educação e Valorização dos Recursos Humanos
República de Cabo Verde
2004
Página 4 de 25
11º Ano – Trigonometria

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Ângulos. Arcos É conveniente começar por rever os


conhecimentos de trigonometria, adquiridos no
§ Ângulos orientados
9º ano, com base na resolução de triângulos
§ Radianos aplicada a uma situação prática.
§ Expressão geral das amplitudes dos ângulos Dá-se a definição de ângulo orientado,
com os mesmos lados e dos arcos com os passando de imediato aos ângulos
extremos coincidentes § Representar um ângulo num referencial. representados num referencial e generalização
§ Relacionar medidas cm graus e radianos do de ângulo, partindo de um problema real.
mesmo ângulo. Para uma melhor interpretação da noção de
radiano, podem resolver-se alguns problemas
em que se relaciona o ângulo ao centro com o
comprimento do arco correspondente.
Através da calculadora, os alunos apercebem-
se da diferença entre trabalhar com graus e
radianos.

Razões trigonométricas O recurso sistemático ao círculo trigonométrico


facilita a compreensão dos conteúdos.
§ Variação no círculo trigonométrico
§ Relacionar entre si as diferentes razões É importante que os alunos verifiquem que se
π π π trigonométricas; mantêm as relações
§ Valores em ; ; radianos
6 4 3 § Verificar, provar, justificar igualdades em sen2 α + cos2 α = 1
π
que intervenham as diferentes razões sen α
trigonométricas tg α = , donde
§ Relações entre as funções de α e de ± α, cos α
2
§ Simplificar as expressões trigonométricas. 1
π ± α, –α 1 + tg2 α =
§ Determinar razões trigonométricas de um cos 2 α
ângulo, ou arco, conhecida uma delas.
Expressão geral das amplitudes dos ângulos e aplicá-los na deteria i nação de uma função
com o mesmo seno, co-seno e tangente trigonométrica, conhecida outra.

Página 5 de 25
11º Ano – Trigonometria

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


As equações a propor devem ser elementares.
Resolução de triângulos
Sugere-se que numa primeira abordagem se
tratem apenas as equações com senos e,
depois, passar a outras.
No 9º ano, os alunos resolveram triângulos
rectângulos. Aqui, faz-se uma extensão à
resolução de triângulos não rectângulos
§ Resolver equações trigonométricas.
(conhecidos dois ângulos e um lado ou dois
§ Resolver problemas que envolvam o lados e o ângulo oposto a um deles). Embora
cálculo de um elemento do triângulo. não seja possível a resolução de triângulos em
todos os casos, os alunos podem fazer algumas
aplicações práticas, como por exemplo a
determinação de distâncias a pontos
inacessíveis.
Podem também aplicar estes conteúdos no
cálculo de áreas e volumes de sólidos.

Funções trigonométricas A utilização das calculadoras gráficas é um


bom recurso para economizar tempo.
A construção do gráfico das funções ponto por
ponto será um processo alternativo.
A facilidade que a calculadora nos dá, para
conhecer as razões trigonométricas de um
ângulo e conhecer o ângulo dada a razão
§ Indicar sinal, zeros, monotonia, extremos, trigonométrica traz ao estudo da trigonometria
paridade, periodicidade uma visão diferente e bem mais motivadora do
que a tradicional.
Sugere-se uma menor manipulação de
fórmulas e que, cada vez mais, se coloquem
questões que tenham a ver com a aquisição
de conceitos e que se evitem cálculos
complicados que apenas servem para
desmotivar os alunos.

Página 6 de 25
11º Ano – Geometria Analítica

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Vector livre do plano O estudo dos vectores inicia-se estabelecendo


uma comparação entre segmento orientado e
§ O conjunto π vector.
§ Adição de vectores, multiplicação de um As operações com vectores e as respectivas
§ Operar com vectores do plano
número real por um vector; propriedades propriedades devem ser apresentadas sem
§ Determinar a expressão nas coordenadas formalismo, utilizando exemplos.
§ Correspondência entre π e IR2 da norma, do produto de um número real
As projecções de um vector sobre os eixos
por um vector, da soma de vectores, da
§ Projecção de uni vector sobre uni eixo: coordenados são vectores – componentes do
soma de um ponto com uni vector e da
§ Componentes e coordenadas num vector dado.
diferença de dois pontos.
referencial ortonormado As respectivas medidas algébricas,
relativamente ao vector unitário escolhido em
cada eixo, são números reais – coordenadas
do vector dado.
Vectores colineares A noção de produto escalar de dois vectores
§ Resolver situações que envolvem r r
§ Distância entre dois pontos do plano paralelismo de vectores, colinearidade de no plano, u e v é dada através da definição:
três pontos, ponto médio. r r r r r r r r
§ Produto escalar de dois vectores u ⋅ u = | u || ⋅ | v || ⋅ cos(u , v ) , se u ≠0 e v ≠ 0
§ Escrever a equação de uma circunferência.
§ Definição e propriedades Escrevendo os vectores nas suas coordenadas
Calcular o ângulo de dois vectores.
num referencial ortonormado
§ Expressão do produto escalar nas
§ Resolver problemas envolvendo r r r r
coordenadas dos vectores
perpendicularidade de vectores com u =(u1, u2), v = (v1, v2) de u ⋅ u = u1 v1 + u2 v2
§ Perpendicularidade de vectores recurso ao produto escalar. Concluindo-se que (u1 , u2 ) ⊥ (–u2 , u2 )

Página 7 de 25
11º Ano – Geometria Analítica

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Vector livre do espaço


§ Operar com vectores do espaço.
§ O conjunto ε
§ Determinar a expressão nas coordenadas
§ Adição de vectores, multiplicação de da norma, do produto de um número real
§ Um número real por um vector; pro- por um vector, da soma de vectores, da
priedades soma de uni ponto com um vector e da
diferença de dois pontos.
§ Correspondência entre ε e IR3 § Resolver situações que envolvem
paralelismo de vectores, complanearidade O estudo dos vectores no espaço deve ser feito
§ Referencial ortonormado no espaço;
de três vectores, ponto médio. em paralelo e por comparação com os
Componentes e coordenadas
resultados já obtidos no plano.
§ Resolver situações que envolvem
Vectores colineares paralelismo de vectores, colinearidade de
três pontos, ponto médio.
Distância entre dois pontos do espaço
§ Escrever a equação de uma esfera.
Produto escalar de dois vectores
§ Calcular o ângulo de dois vectores.
§ Definição e propriedades
§ Resolver problemas envolvendo
§ Expressão do produto escalar nas perpendicularidade de vectores com
coordenadas dos vectores recurso ao produto escalar.
§ Perpendicularidade de vectores

Página 8 de 25
11º Ano – Geometria Analítica

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


Estudo da recta no plano O estudo da recta deve iniciar-se por via
§ Equação vectorial da recta no plano vectorial.
§ Resolver problemas que conduzam à
§ Equações paramétricas O aluno deve, a partir de uma equação
determinação de equações vectoriais,
vectorial, deduzir as equações paramétricas, a
§ Equações cartesianas paramétricas ou cartesianas.
equação contínua, a geral e a reduzida.
§ Intersecção de rectas § Reconhecer ma (y = mx + b) como
Deve ainda, conhecida uma das equações da
tangente da inclinação da recta.
§ Intersecção de uma recta com uma recta; saber deduzir qualquer unia das outras.
circunferência § Relacionar as diferentes formas de
Uma vez que os alunos já conhecem o método
equações de tinia recta
§ Paralelismo de rectas de substituição para a resolução de sistemas,
§ Determinar a intersecção de duas rectas. deve aproveita-se o estudo da intersecção de
§ Perpendicularidade de rectas rectas e da intersecção de uma recta com
§ Determinar a intersecção de uma recta
uma circunferência para apresentar o método
com uma circunferência
de redução.
§ Resolver problemas envolvendo paralelismo
Perante uma situação o aluno deve ser capaz
de rectas.
de escolher a equação da recta ou a
§ Resolver problemas envolvendo condição de paralelismo mais adequada.
perpendicularidade de rectas.
Para a determinação da mediatriz de um
§ Determinar a mediatriz de uma segmento segmento usar o processo vectorial ou recorrer
de recta. à propriedade de qualquer ponto da mediatriz
estar equidistante dos extremos do segmento.
§ Determinar o baricentro de domínios planos
fechados. A determinação do baricentro de domínios
planos deve ser feita em casos não
complicados.
Estudo da recta no espaço
§ Resolver analiticamente situações que
§ Equações vectoriais, paramétricas,
envolvem determinação de rectas O estudo da recta no espaço deve ser feito
cartesianas
obedecendo a condições dadas, paralelamente e por comparação com os
§ Paralelismo de rectas paralelismo de rectas, perpendicularidade resultados já obtidos no plano.
de rectas.
§ Perpendicularidade de rectas

Página 9 de 25
11º Ano – Funções
Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas
Polinómios Pretende-se continuar e ampliar o estudo das
funções iniciado em anos anteriores. A revisão
§ Divisão inteira desses conhecimentos irá sendo feita à medida
que vão sendo necessários. Os polinómios
§ Regra de Ruffini aparecem como expressões que definem
§ Divisibilidade por x – a determinadas funções.
A metodologia aconselhada para desenvolver
estes conteúdos é partir de exemplos.
Na decomposição de polinómios em factores,
dar a noção de raiz dupla, (tripla,...).
O aluno deve ser capaz de construir um
polinómio dadas as suas raízes e, eventual
mente, ainda sujeito a alguma condição
suplementar.

§ Decompor polinómios em factores. Deve ser contemplado o estudo da equação


biquadrada. São de considerar equações ou
§ Reconhecer a raiz de um polinómio. inequações de grau superior a dois, tio caso em
§ Resolver equações e inequações inteiras que é fácil a sua decomposição noutras do 1º
grau superior a dois. ou do 2° grau ou em casos particulares:

§ (x8 – 1) (x3 – 1) ≥ 0
§ (x4 + 1) (x4 – 1) (x3 – 1) ≥ 0
§ (x2 + 1) (x2 – 1) (x3 – 1) ≥ 0
§ (x + 1) (x – 1) (x – 1) (x2 + x + 1) ≥ 0
§ (x + 1) (x – 1)2 ≥ 0
donde, x ≥ –1 V x = +1, ou seja x ≥1
É conveniente que o aluno se habitue a
escrever o conjunto solução sob a forma de
intervalo (s) de números reais.
Introduzir as operações com intervalos (reunião,
intersecção, complementação).

Página 10 de 25
11º Ano – Funções

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


Fracções algébricas A simplificação de fracções algébricas faz-se,
§ Domínio normalmente, utilizando a decomposição cru
factores.
§ Equivalência, simplificação
Na simplificação e na equivalência de
§ Operações fracções os alunos devem ter sempre em conta
§ Equações e inequações fraccionárias o domínio. As equações e as inequações
fraccionárias a propor aos alunos devem
§ Funções polinomiais envolver a aplicação dos casos notáveis
§ Funções racionais da multiplicação, da decomposição em
factores, da lei do anulamento do produto e
§ Operações com funções
da redução ao mesmo denominador comum.
§ Determinar o domínio de uma fracção
algébrica. Sugere-se que sejam utilizados exemplos simples
e sugestivos para introduzir estes conteúdos.
§ Identificar fracções algébricas equivalentes,
A partir do gráfico da função f(x) os alunos
§ Operar com fracções algébricas, devem construir o gráfico das funções:
§ Resolver equações e inequações 1
fraccionárias. –f(x) ; f(–x) ; f(x ± a) ; f(x) quando f(x) é
f ( x)
§ Construir e analisar o gráfico de uma injectiva. É conveniente relembrar as noções
função. de aplicação e as propriedades associadas:
§ Operar com funções. injectividade, sobrejectividade e bijectividade.
Igualmente recordar a função inversa e função
composta.
No estudo das funções racionais, considerar, do
ponto de vista gráfico e analítico, funções
definidas por ramos. Devem ser encarados os
casos (i) em que as operações com funções
obrigam a restrições; (ii) em que a ou as
funções envolvidas sejam definidas por ramos.
Pode aproveitar-se o estudo das funções com
racionais, para abordar o cálculo da
racionalização dos denominadores.

Página 11 de 25
11º Ano – Funções
Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Funções com radicais quadráticos ou cúbicos O grau de dificuldade a atingir no estudo das
funções com radicais não deve exceder:

– Domínio de f(x) = ax 2 + bx + c

x −1
– Domínio de g(x) =
2x + 3

x +1
– Domínio de h(x) = 3
x −1
2x +1
– Domínio de i(x) =
x −1
§ Determinar o domínio.
x +1
§ Esboçar o gráfico. – Domínio de j(x) =
x −1
§ Resolver equações irracionais. Resolver
equações com módulos. O grau de dificuldade das equações com
módulo não deve exceder:
|x2 – 1| = 2x + 1

2x +1
= 3x – 2
x −1

É desejável que o aluno resolva também


algumas inequações, não devendo o grau de
dificuldade exceder
|x2 – 1| < 2x + 1

Página 12 de 25
11º Ano – Sucessões

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Funções de domínio IN O estudo das sucessões pode e deve


evidenciar ligações entre a matemática e
§ Gráficos
outras disciplinas.
§ Sucessões monótonas
As sucessões devem ser apresentadas como
§ Sucessões limitadas funções de domínio IN existindo terminologia
própria. Partindo de um exemplo, apresenta-se
§ Progressões aritméticas e geométricas
a definição de sucessão, a linguagem
§ Razão específica e a simbologia.
§ Termo geral § Definir uma sucessão. Uma sucessão pode ser definida pelo seu termo
geral ou por um processo de recorrência. Pode
§ Soma de n termos consecutivos § Determinar termos de uma sucessão.
aproveitar-se a situação para introduzir a
§ Reconhecer se um número é termo de uma demonstração por recorrência (indução
sucessão matemática).
§ Investigar se uma sucessão é monótona. Os alunos devem ser confrontados com
situações ema que o gráfico não permita
§ Investigar se uma sucessão é limitada.
concluir da monotonia. Utilizando a
§ Determinar a razão e o termo geral. calculadora, colocar o aluno face a situações,
tais como:
§ Determinar a soma de u termos
consecutivos. – Sucessão não monótona mas limitada:
§ Representar a soma de n termos de uma – Sucessão monótona e não limitada.
progressão pelo símbolo ∑
No estudo das sucessões limitadas, incluir a
§ Estudar a monotonia de uma progressão referência a majorantes e minorantes de um
conjunto.
Vários exemplos motivadores podem ser
propostos para abordar as progressões:
– Números triangulares
– Números quadrangulares
– Sucessão de Fibonacci,
A utilização do símbolo ∑ tem como único
objectivo a simplificação da escrita.

Página 13 de 25
11º Ano – Sucessões

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Limite de uma sucessão Sugere-se que a definição de limite dc unia


sucessão seja:
§ Sucessão convergente
“Diz-se que o limite de uma sucessão a é L e
§ Sucessão divergente
escreve-se
§ Infinitésimos e infinitamente grandes
lim an = L,
§ Limite da soma de n termos de uma
se |an – L| for tão pequena quanto se queira,
progressão aritmética
§ Reconhecer o limite de uma sucessão. desde que n seja tão grande quanto
§ Indeterminações necessário.”
§ Determinar o limite de unia sucessão.
§ Estudo intuitivo da sucessão an Ex:
§ Reconhecer infinitésimos.
§ Limite da soma de ti termos de uma n +1
§ Determinar o limite de unia sucessão por A sucessão an = tem por limite 1.
§ Progressão geométrica equivalência. n
§ Reconhecer infinitamente grandes. n +1 1
Com efeito, − 1 < ε equivale < ε a ou
§ Levantar indeterminações. n n
§ Estudar a monotonia e convergência 1 1
seja < ε, isto é, n >
quando n ε
a > 1, E sempre possível determinar n que sem maior
quanto menor for ε
a = 1,
No cálculo de limites deve ser considerado o
0 < a < 1,
caso em que se pode prescindir de alguns
–1 < a < 0, termos, pelo facto do seu papel ser irrelevante
para grandes valores de n. Ex.:
a < –1
n + 1, n < 1000
 1
un =  1 lim =0
 n , n ≥ 1000 n

O reconhecimento de infinitésimos e
infinitamente grandes deve ser feito em caso
simples.

Página 14 de 25
11º Ano – Sucessões
Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas
Os alunos devem reflectir sobre exemplos,
como:
1
n (crescente, não limitada).
2
−n2
n (decrescente, não limitada).
4
10
n (decrescente, limitada, infinitésimo)
n
n (–1)n n (não monótona, não limitada. infinita
mente grande em módulo)

n
( (−1) )
n 2

(não monótona, limitada.


n
infinitésimo)
n (n – 6)2 (não monótona, infinitamente
grande
O levantamento de indeterminações deve ser
feito apenas em casos simples, como por
exemplo:

2n + 1  1
lim = lim  2 +  = 2
n  n
n +1  1 
lim = lim 1 −  =1
n+2  n+2
n2  4 
lim = lim  n − 2 + =∞
n+2  n+2

Página 15 de 25
11º Ano – Sucessões

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

lim( n + 1 − n ) =

( n + 1 − n )( n + 1 + n )
= lim
n +1 + n
1
= lim =0
n +1 + n
O cálculo de limites de uma sucessão por
equivalência deve ser feito em casos simples,
como por exemplo.

n2
% n→∞

n+2
n +1 n
% =1→1

n+2 n
Os conhecimentos adquiridos sobre a sucessão
an aplicam-se no estudo da soma de n temos
de uma progressão geométrica.

Página 16 de 25
Página 17 de 25
12º Ano – Estatística

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


Diagramas de extremos e quartis Para abordar este tema, devem retomar-se as
situações estudadas no 10º ano.
A partir de exemplos em que surja a
§ Construir e interpretar gráficos de barras, necessidade de interpretar os dados simples ou
poligonais, histogramas, diagramas de agrupados em classes aproveitar para rever os
extremos e quartis. conhecimentos adquiridos nos 90 e 100 anos,
§ Interpretar uma distribuição, recorrendo à relativamente às medidas de tendência central
análise conjunta de medidas de tendência e de dispersão e introduzir os diagramas de
central e de dispersão. extremos e de quartis.
É importante comparar distribuições para tirar
conclusões acerca do papel das diversas
medidas.

Página 18 de 25
12º Ano – Combinatória e Probabilidades

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


Técnicas de contagem § Resolver problemas de contagem e de
§ Permutações. O símbolo n! probabilidades, recorrendo aos casos
favoráveis e possíveis,
§ Arranjos com e sem repetição Iniciar este tema a partir de problemas
§ Utilizar diagramas em árvore ou outros. concretos e de jogos pode motivar o aluno para
§ Combinações sem repetição;
propriedades § Demonstrar as propriedades. o seu estudo. Procurar desenvolver critérios de
identificação de situações (há repetição ou
nCp = nCn–p e nCp+1 + nCp+1 = n+1Cp+1
§ Triângulo de Pascal não, interessa a ordem ou não, contagens
§ Formula do binómio de Newton § Simplificar expressões com factoriais ou elementares, casos favoráveis, casos
potências de binómio. possíveis,...).

§ Utilizar o desenvolvimento do binómio de O triângulo de Pascal pode ser relacionado


Newton na demonstração de com actividades da vida real.
propriedades simples.
§

Aplicações ao cálculo de probabilidades


§ Acontecimentos independentes § Calcular a probabilidade de uni São de considerar apenas casos simples
acontecimento se realizar k vezes em n composição de umas, lançamento de moedas,
§ O problema das provas repetidas provas repetidas. …
§ Lei binomial de probabilidades

Página 19 de 25
12º Ano – Geometria Analítica

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas


Cónicas O estudo das cónicas deve basear-se essencial
§ Secções da superfície cónica mente no conceito de cónica como lugar
geométrico (conjunto de pontos obedecendo a
§ Definição de cónica a partir das determinada condição). Permite a realização
propriedades focais; equações de trabalhos interdisciplinares, como por
reduzidas referentes aos eixos exemplo, trajectórias de balas, de satélites
coordenados artificiais., de astros, etc. Os alunos podem fazer
§ Definir cónica como a secção de uma
§ Conjuntos definidos por uma condição superfície cónica por um plano. o estudo experimental das cónicas, utilizando
material improvisado – cordel, régua e piunaises.
§ Determinar características de uma cónica
dada a equação reduzida e vice-versa. No caso da parábola o aluno deve tomar
consciência da equivalência das três definições:
§ Representar num referencial conjuntos
definidos por condições que envolvem – Secção cónica
rectas, circunferências, cónicas. – Lugar geométrico
– Gráfico da função quadrática
Os domínios planos a estudar devem integrar,
sem exagero, os conhecimentos de geometria
adquiridos não só no ano em curso, como nos
anos anteriores.

Página 20 de 25
12º Ano – Sucessões

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Limite de uma sucessão


§ Propriedades
“Se Un → +∞ e Vn ≥ Vn a partir de certa
ordem, então Vn → +∞”
Se u→ +∞ também
§ Identificar as propriedades dos infinitésimos
(u + a) → +∞, a ∈ IR
e dos infinitamente grandes.
λ un → +∞, λ > 0
§ Utilizar as propriedades para o
λ un → –∞, λ > 0 levantamento de Ao retomar o cálculo de limite de fazer-se sentir
a necessidade propriedades.
“Se u → 0, e a partir de certa ordem § Indeterminações e cálculo de limites.
|un| ≤ vn então ku → 0 e un + a → a” § Determinar limites de sucessões por
enquadramento.
“Se (u) e (v) são sucessões convergentes,
então
§ lim (un + vn)= lim un + lim vn
§ lim (un ⋅ vn)= lim un ⋅ lim vn
§ lim unp = (lim un)p, p ∈ IN

un lim un
lim = , lim vn ≠ 0
vn lim vn O estudo da sucessão deve ser feito a partir de
§ Estudar a monotonia, a convergência da actividades numéricas, por exemplo, a partir do
lim p un = lim p lim un , p ∈ IN, un >0 sucessão. binómio de Newton e do enquadramento dos
§ Definição do número e. termos da sucessão para obter valores
n
 1 aproximados de (com recurso à calculadora).
Sucessão un =  1 + 
 n

Página 21 de 25
12º Ano – Funções

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Limite de uma função real de variável real A abordagem e o desenvolvimento deste tema
deve ser feita através do esboço e análise de
§ Definição
gráficos de funções.
§ Limites laterais
As regras operatórias devem ser apresentadas
§ Regras operatórias. para os casos
§ Levantamento de indeterminações § Definir limite de uma função real de lim f ( x) Quando a finito ou a infinito
variável real, segundo Heine. x →a

§ Calcular limites de funções. Pretende-se que o aluno averigúe da existência


de limite, ou de limites laterais de uma função,
§ Investigar se uma função é contínua num quando x tende para um ponto recorrendo às
ponto do seu domínio definições, às regras operatórias e em casos de
indeterminação. Devem considerar-se casos em
que a função é definida por ramos.
A partir da análise de gráficos de funções, o
aluno deve verificar que a igualdade de limites
laterais permite concluir da existência de limite.

Continuidade de uma função real de variável Convém salientar o estudo da continuidade de


real uma função racional (inteira ou fraccionária).
§ Continuidade de uma função real de Assegurar a noção intuitiva de que uma função
variável real num ponto do seu domínio contínua num subconjunto do seu domínio
corresponde a um gráfico contínuo desse
§ Assímptotas horizontais e verticais
§ Investigar se uma função é contínua num intervalo.
subconjunto do seu domínio. Podem aproveitar-se algumas situações de
§ Averiguar da existência de assímptotas ao descontinuidade num ponto em que os limites
gráfico de uma função. laterais são iguais e finitos, para se fazer o
prolongamento da continuidade.
§ Esboçar e analisar gráficos de funções.
Para o esboço de gráficos de funções ponto por
ponto deve recorrer-se ao domínio, zeros, sinal,
assímptotas. A ocorrência de assímptotas
oblíquas no estudo de uma função mios pontos
do infinito pode ser explorada como uma
generalização das assímptotas horizontais.

Página 22 de 25
12º Ano – Funções

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Derivada de uma função num ponto O conceito de derivada pode introduzir-se a


partir de modelização de situações onde é
§ Interpretação geométrica
evidente a necessidade de estudar a razão
§ Definir derivada de uma função num
§ Derivadas laterais (taxa) entre as variações (infinitesimais) das
ponto pertencente a um subconjunto do
variáveis dependentes e independentes
§ Teorema relativo à derivabilidade e domínio.
observando a evolução das posições das
continuidade.
§ Interpretar geometricamente o conceito secantes e dos respectivos declives,
§ Função derivada de derivada. respectivamente para a tangente e para a
derivada (declive da recta tangente ao gráfico
§ Derivada da soma, do produto, do § Investigar se uma função tem derivada
no ponto).
quociente, da potência de expoente num ponto do seu domínio.
racional O aluno deve ser confrontado com situações
§ Investigar da existência de derivadas
como por exemplo:
§ Derivadas de ordem superior à primeira laterais.
§ Aplicações das derivadas § Calcular a derivada da função num ponto,  x 2 − 4, x ≤ 2
utilizando a definição.
f ( x) =  2
 x + 4, x > 2
§ Calcular a derivada, usando as regras de
derivação. f (2) = lim = 0 : lim f ( x) = 8
x →2− x →2+
§ Determinar a tangente ao gráfico de uma
função num ponto dado.  2 x, x < 2 Não existe f’ (2) embora
f '( x) =  existam e sejam iguais as
§ Estudar o sentido da variação de uma  2 x, x > 2 derivadas laterais as
função. ponto 2

§ Determinar os extremos relativos.


2 x + 4, x ≤ 2
§ Determinar o sentido das concavidades do g ( x) =  2
gráfico da função.  x + 4, x > 2
§ Resolver problemas de máximos e de 2, x < 2
mínimos. g ( x) =  Não existe g’ (2)
 2 x, x > 2
§ Levantar indeterminações,
Funções estudadas anteriormente devem ser
§ Esboçar o gráfico de uma função.
retomadas para que o aluno comprove a
diferença de tratamento, quanto a eficiência e
precisão.

Página 23 de 25
12º Ano – Funções

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

§ Os problemas de optimização devem ser


acessíveis e ter algum interesse prático.
A partir do esboço do gráfico de unia função
deve obter-se informação relativa a domínio,
§
contradomínio, zeros, intervalo de monotonia,
extremos absolutos e relativos, pontos de
descontinuidade, pontos de não
deferenciabilidade, sentido das concavidades.

Função exponencial A função exponencial e’ pode ser introduzida a


 1+ x 
n
§ Derivada de f(x) = ex partir do cálculo do lim  
 n 
Através do esboço do gráfico da função nos
casos a > 1 e 0 <a < 1 , concluir da
§ continuidade, monotonia e contradomínio.
Dar a informação, sem demonstrar, que
f(x) = ex P(x)=ex
f(x) = eu P(x) = u’⋅ eu, com u = u(x)

Função logarítmica
§ Definição de logaritmo de x na base a Utilizando a máquina de calcular, os alunos
com a ∈ IR+\ {1}, x ∈ IR+ § podem verificar a possibilidade de simplificar
§ Propriedades alguns cálculos aplicando os logaritmos.

§ Operações com logaritmos

Página 24 de 25
12º Ano – Funções

Conteúdos Objectivos Orientações Metodológicas

Função logarítmica Através do esboço do gráfico da função nos


casos a> 1, O < a < 1 , concluir da continuidade,
monotonia e contradomínio.
§ Derivada de f ( x) = log e x
Dar a informação, sem demonstrar, que
1
f(x) = logex f '( x) =
x
u'
f(x) = logeu f '( x) =
x
1
§ Estudar a função logarítmica f(x) = logax f '( x) =
x log e a
f(x) = logax, a ∈ IR+\{1}, x ∈ IR+
u'
§ Resolver equações e inequações que f(x) = logau f '( x) =
u log e a
envolvam logaritmos e exponenciais.
f(x) = ax f’(x) = ax logea
f(x) = au f’(x) = u’ au logea

em que u = u(x)

Os alunos podem realizar trabalhos cm grupo


sobre a História do Cálculo Diferencial referindo
o trabalho de alguns matemáticos como
Newton, Fermnat, Leibuiz, Cauchy, Anastúcio da
Cunha, …

Página 25 de 25

You might also like