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O Culto e Os Seus Princípios David Ricker
O Culto e Os Seus Princípios David Ricker
7 de agosto de 2018
7
I – Introdução
Este brevíssimo ensaio versa sobre o tema em relevo através de três perguntas: (1) o que é o
culto, (2) a quem é prestado culto, e (3) como oferecer culto?
II – O que é cultuar?
A palavra “culto” deriva do Latim, cultu, e significa adoração ou homenagem a Deus. 1
Etimologicamente, o termo latino cultu envolve a raiz colo, colere, que indica “honrar”,
“cultivar”, etc. Classicamente, os reformados ortodoxos definiram “religião” como recta
Deum colendi ratio, “a maneira correta de honrar a Deus”. 2
Há ainda dois importantes termos que expressam ideias de culto. O primeiro é ( ד ַב ָעabad),
“servir”, “trabalhar”. Por exemplo, Yaweh diz a Moisés: “Certamente eu serei contigo; e
isto te será por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado do Egito o meu
povo, servireis a Deus neste monte” (Êx 3:12). A segunda palavra é λατρεία (latreia),
“servir”, como visto no diálogo de Cristo com o Diabo: “Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te,
Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás [προσκυνήσεις], e só a ele
servirás [λατρεύσεις]” (Mt 4:10). É interessante notar que um dos locus classicus de
adoração e culto utiliza este termo para descrever a entrega do corpo a Deus como “culto
racional” [λογικὴν λατρείαν] (Rm. 12:1).
O que se pode concluir deste rápido estudo etimológico? “Cultuar” envolve tanto a
‘homenagem ou reverência’ a Deus, quanto o ‘serviço’ a sua Pessoa!
Como consequência direta da citada imanência, esse ser é (contrário ao Deísmo) capaz de
intervir na criação. Por outro lado, devido a sua transcendência, Deus não pode ser
(contrário ao Panteísmo) equiparado e/ou confundido com a criação. Ele é totalmente outro,
Ele é um Rei que age segundo o seu beneplácito, e nunca um ídolo manuseável (cf. doutrina
da aseidade divina).
Desde o início da revelação, o Criador tem se mostrado plural em unidade. A unidade, por
sinal, era a ênfase do monoteísmo veterotestamentário. O fato que Deus é um pode ser visto
no Shemá, recitado pelos judeus: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua
força”. Muitas outras referências poderiam ser apresentadas atestando o monoteísmo
Judaico. Por exemplo: “Eu Sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; Eu te
fortalecerei, ainda que tu não me conheces. Para que se saiba, até ao nascente do sol e até o
poente, que além de mim não há outro; Eu Sou o Senhor, e não há outro” (Is. 45: 5-6).
Por outro lado, como já dito, há pluralidade no seio do Altíssimo. Logo no começo da
Bíblia já se vê que a estrutura da Deidade não é monolítica. Ao decidir criar, Ele assevera:
“Façamos o homem a nossa imagem e conforme a nossa semelhança” (Gn. 1:26). Nota-se
nesse texto que tanto o verbo quanto os pronomes são utilizados na primeira pessoa do
plural. A mesma coisa é observada mais tarde na Queda edênica: “Eis que o homem se
tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal” (Gn. 3:22). Há muitas outras
ocasiões no Antigo Testamento que mostram que Deus é plural em seu interior. 5
A ortodoxia cristã acabou por definir o ser divino como existente em três pessoas, porém
com a mesma essência (οὐσία). Pai, Filho e Espírito Santo, respectivamente, Primeira,
Segunda e Terceira Pessoas da Trindade possuem o mesmo poder, glória e eternidade.
Para concluir da forma mais sumária e direta possível, como poderíamos responder a
pergunta: quem é Deus? O maior teólogo do século XX, o Suíço Karl Barth (1886-1968)
dizia o seguinte: “Você quer saber quem é Deus? Você deseja saber quem criou este
universo com bilhões de estrelas, e com distâncias inimagináveis? Olhe para o rosto
barbado de Jesus de Nazaré”. 7
O mesmo conceito de unidade corporativa pode ser visto reiterado na transversalidade dos
testamentos: “E por assim dizer, também Levi que recebeu dízimos, pagou-os na pessoa de
Abraão. Porque aquele ainda não tinha sido gerado por seu pai, quando Melquisedeque saiu
ao encontro deste” (Hb. 7:9-10). 12
Este princípio demonstra que há pontos de conexão entre o indivíduo e a comunidade que
ele pertence. Por exemplo, aquele que alega cultuar individualmente a Deus, mas insiste em
não fazer parte da igreja local, “nega” a unidade corporativa e abdica da participação no
corpo visível de Cristo. Isto representa uma anomalia combatida pela própria Bíblia: “Não
deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns;…” (Hb.10:25).
Uma dessas passagens encontra-se na primeira carta de Paulo aos Coríntios. Desse texto,
extrairemos seis princípios gerais relativos ao culto. São eles: amor, autoridade,
participação, inteligibilidade, reverência e edificação.
Paulo apresenta quatro razões para sustentar a liderança masculina. A primeira reza que a
relação entre Cristo e Deus encontra paralelo entre o homem e a mulher. Deus é o cabeça de
Cristo e o homem é o cabeça da mulher. Em ambos os casos, a mesma palavra grega
(κεφαλὴ) é utilizada. Cristo, com a mesma essência e dignidade do Pai, possui um papel de
sujeição diante de Deus. A mulher, com a mesma essência e dignidade do homem, possui
um papel de sujeição relativo ao homem: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça
[κεφαλὴ] de todo o homem, e o homem o cabeça [κεφαλὴ]da mulher, e Deus o cabeça
[κεφαλὴ] de Cristo” (1Co. 11:3). Portanto, a liderança masculina deve ser mantida no culto.
Ao abdicar sua posição ou função de autoridade, o homem “desonra sua própria cabeça”
(1Co 11:4).15 Os papeis devem ser mantidos no ambiente do culto desta maneira porque
Deus deu ao homem o papel de líder, enquanto que à mulher foi dado o papel de
coadjuvante (1Co. 11:7, “Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça por ser ele
imagem e glória de Deus, mas a mulher é glória do homem.” Cf. Pv. 12:4.). Ao homem foi
dada a honra de reger a criação: Adão recebeu domínio e autoridade sobre a ordem criada,
portanto o homem—funcionalmente—é a “imagem e glória de Deus”. 16 Por outro lado,
como vice-regente, a mulher leva a cabo o governo do homem, representando-o de modo
excelente. Esta magnífica embaixadora é a “glória do homem”. Este ponto pode ser
resumido da seguinte forma: da mesma maneira que “o homem manifesta quão magnífica
criatura Deus pode criar a partir de Si mesmo, assim também a mulher manifesta quão
magnífica criatura Deus pode criar a partir do homem (Gn. 2:21-22)”. 17
Em seguida, Paulo apresenta duas outras razões para sustentar a liderança masculina:
primeiro, um argumento fundamentado na ordem da criação; e, segundo, um argumento a
partir da finalidade. No primeiro argumento, ecoando Genesis 2 , 18 o apóstolo afirma que o
homem foi criado antes da mulher e essa tem sua origem nele: “Porque o homem não foi
feito da mulher; e, sim, a mulher do homem” (1Co 11:8). Noutras palavras, o homem, por
assim dizer, é “primogênito” e “fonte” de onde veio a mulher. No segundo argumento,
Paulo mostra que a finalidade da mulher é ajudar o homem e não vice-versa: “Porque
também o homem não foi criado por causa da mulher; e, sim, a mulher, por causa do
homem” (1Co 11:9).19
Ainda há uma quarta razão elencada pelo apóstolo, e essa com um viés cultural. Paulo
aponta para a subserviente ordem sobrenatural, alegando que os poderosíssimos anjos que
estão em perpétua e completa submissão a Deus ficariam ofendidos ao ver insubmissão
feminina. Noutras palavras, as mulheres devem manter-se sujeitas não apenas por causa da
ordem natural instituída na criação, mas também por causa da ordem sobrenatural:
“Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça como sinal de
autoridade” (1Co 11:10). Enquanto que o véu perdeu o conteúdo representativo (o véu
sobre a cabeça de uma mulher hoje não transmite a mensagem de submissão que
representava no primeiro século), o princípio representado pelo véu—submissão à
autoridade—continua válido. A validade deste princípio é corroborada pelas três primeiras
razões apresentadas!
Por fim, Paulo afirma que a diferença de função não deve nos separar: ”No senhor, todavia,
nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque,
como provém a mulher do homem, assim o homem é nascido da mulher; e tudo vem de
Deus” (1Co 11: 11-12). Ou seja, espiritualmente somos todos iguais, a despeito da
manutenção dos papeis estabelecidos por Deus.
Diante de todos esses argumentos, não há como negar o fato de que, no geral, compete ao
homem liderar e a mulher ser liderada. Esta diferença de papeis não implica, de modo
algum, em inferioridade espiritual; essa diferença visa apenas a ordem funcional do culto.
Por sinal, cabe ressaltar que a mesma ordem é normativa para o funcionamento do lar: em
reverência a Cristo, esposas devem ser lideradas pelos maridos, bem como filhos pelos pais
(Ef 5:22-6:1). Assim, o homem que não lidera bem a sua própria casa não deve liderar na
igreja (1Tm 3:4-5). Em uma sentença: o Novo Testamento atribui ao homem o papel de
líder!
Assim diz o apóstolo: “Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro
doutrina, este traz revelação, aquele outro língua e ainda outro interpretação…” (1Co.
14:26). A pergunta que inicia o versículo em destaque—“Que fazer, pois, irmãos?”—pode
ser interpretada como apontando para uma sugestão, um comando, ou uma narrativa: os
comentaristas divergem quanto ao exato significado dessa pergunta. Todavia, independente
da mesma sugerir, comandar ou meramente narrar o que estava acontecendo na igreja, não
há dúvidas que participação no culto não era privilégio apenas do oficiante. Ao contrário, a
dinâmica do culto envolvia a participação do auditório com salmo, doutrina, revelação,
língua e interpretação. Consequentemente, infere-se que a participação coletiva no culto era
normal na vida da igreja. A maneira como essa participação deve acontecer hoje em nossas
igrejas é facultado às mesmas decidirem. O que não pode acontecer é a não participação dos
crentes no culto!
Como conclusão a esta seção, vale frisar que esse princípio foi exposto por último, porque
tudo deve cooperar para a edificação do corpo de Cristo: seja o uso dos dons, seja a
‘reverência’ como possibilitadora de ordem e decência; seja a ‘participação’ como exercício
dos dons visando crescimento; seja a ‘autoridade’ com vista ao correto princípio de
funcionamento dos papeis estabelecidos por Deus; e, finalmente, seja até mesmo o amor,
em cuja ausência a almejada edificação não aconteceria.
V – Conclusão geral
O próprio Cristo nos ensinou que Deus deseja culto “em espírito e em verdade” (Jo. 4:23-
24). Esta dupla pauta envolve nosso interior (coração puro e sem fingimento, Sl. 103:1,2; e
Sl. 24:3,4), e o exterior também. Consequentemente, há necessidade de buscarmos a
verdade dos fatos concernente a Deus revelados em Sua Palavra. Devemos rejeitar
modismos, garantindo, assim, a presença do Senhor em nossos cultos.
Presença assegurada
Como conforto e garantia de vitória, temos as palavras do Mestre que nos assegurou sua
presença onde estivessem dois ou três reunidos em seu nome (Mt. 18:20); nos assegurou sua
presença no estabelecimento da nova aliança e comunhão de seu corpo e sangue (Mt. 26:26-
29); e, finalmente, nos assegurou sua presença “até a consumação do século” (Mt 28:20).
Nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem
altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura, poderá nos separar da presença de
Deus e de Cristo Jesus.
Finalmente, sendo esta presença uma verdade irrefutável, cultuemos, “…àquele que é
poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e
jubilosos, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade,
império e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém” (Jd 24-
25).
__________________________
1
TORINHA, Francisco. Dicionário Latino Português. Porto: Gráficos reunidos, 1937, S.V.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio de Língua
Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1996, s.v. “cultu”.
2
MULLER, Richard. Dictionary of Latin and Greek Theological Terms: Drawn Principally
from the Protestant Scholastic Theology. Carlisle, United Kingdom: Paternoster Press,
1985, s. v. “cultus”.
3Thayer’s Greek Lexicon, s.v. Disponível em http://concordances.org/greek/4352.htm.
Accesso em 05/jun/2012.
4
A ênfase de Deus enquanto sujeito emerge principalmente do pensamento de Blaise Pascal
(1623-1662), Soren Kierkegaard (1813-1885), Emil Brunner (1889-1966) e Karl Barth
(1886-1968). Vide McKIM, Donald K. Westminster Dictionary of Theological
Terms. Louisville, USA: Westminster John Knox Press, 1996, s. v. “God as subject”. Cf. Is.
45:21-22; 44:6-8; Rm. 3:30; ICo. 8:6; ITm. 2:5; etc.
5
“A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is. 6:8. Cf. Sl. 45:5,7; Gn. 11:7; Is. 48:16;
etc.)
6
1Co. 12:4-6; Ef. 4:4-6; Jd. 20 e 21; 1Pe. 1:2, etc.
7Sermão comemorando a Ascenção de Cristo, uma série de sermões pregados na Basileia
em 1956. Disponível em: http://www.worldinvisible.com/library/barth/prayerpreaching/
prayerpreaching.07.htm. Acesso em 10/nov/2009.
8
Palavra derivada de ‘íntegro’, do Latim, integer, ‘intato’, ‘inteiro’, ‘completo’.
9Cf. O’COLLINS, Gerald e FARRUGIA, Edward G. A Concise Dictionary of Theology.
Edinburgh: T & T Clark, 2000, s.v. “Platonism”.
10ELWELL, Walter A. (Editor) Evangelical Dictionary of Biblical Theology. Paternoster
Press: Carlisle, UK: 1998, s. v. “Worship”.
11
Em contra partida, Dt. 24:16 e Ez. 18:20. O contexto de Dt. 24:16 versa sobre
procedimentos nas cortes de justiça vis-à-vis procedimentos judiciários: “Os pais não serão
mortos em lugar dos filhos, e nem os filhos, nos lugares dos pais; cada qual será morto pelo
seu pecado” (Dt. 24:16). Quanto a Ezequiel, o texto encontrado no capítulo 18 versículo 20
(“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a
iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre
ele”), trata da Justiça de Deus em relação ao indivíduo que deseja se arrepender. Embora
Deus trate individualmente com um e com outro, tal fato não impediu que todos fossem
levados cativos na época de Ezequiel devido os pais terem desobedecido a Deus.
12Adão e Cristo como representantes da raça.
13
RYLE, J. C. Adoração: Prioridade, Princípios e Prática. São José dos Campos: Editora
Fiel, 2010, p. 25.
14Doutrina que reza que todos os dons extáticos cessaram após o período apostólico.
15
Calvino ilustra isto como segue: um embaixador nomeado por um rei para representá-lo,
mas que não sabe como se comportar, e acaba “barateando sua posição”. Ao proceder dessa
forma, ele traz desonra ao rei que ele representa. De igual maneira, a mulher ao atuar na
igreja visível e independentemente—ou seja, com a cabeça descoberta ou tosqueada—
desonra o homem (1Co 11:5-6).
16
A Queda “fortaleceu” ainda mais esta posição, introduzindo um grau de conflito: “Teu
desejo será para teu marido e ele te governará”. Ou seja, a mulher tentaria dominar,
conquistar, vencer o homem, mas o homem [“forçosamente”] a governaria!
17
MACARTHUR, John. The MacArthur New Testament Commentary: First Corinthians.
Chicago: Moody Publishers, 1984, p. 258.
Gn. 2:21-22 “Então o Senhor Deus fez cair o pesado sono sobre o homem, e este
adormeceu: tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o
Senhor tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe”.
Cf. “Disse mais o Senhor: não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea” (Gn. 2:18). Enquanto que o homem é independente da mulher, devendo
liderar, proteger e cuidar da mesma; a mulher, por outro lado, é dependente e deve estar
sujeita ao homem.
Ainda poderíamos ressaltar que isso foi estabelecido, obviamente, antes da Queda!
RYLE, Adoração, p. 19.
SHEDD, Russell. Adoração Bíblica: Os Fundamentos da Verdadeira Adoração. Edições
Vida Nova, 2007, p. 49.
David Ricker
Bacharel em Engenharia Agronômica (BA) pela Universidade Federal
Rural do Pará; Mestre em Divindade (MDiv) pela Universidade de
Samford, nos Estados Unidos; Mestre em Teologia Sistemática (MA) pela
Universidade de Londres, Inglaterra; Doutor em Filosofia (PhD) pela
Universidade de Aberdeen, na Escócia. Adicionalmente, Riker estudou
línguas no Seminário Equatorial, em Belém e no Goethe-Institut Göttingen,
na Alemanha. Recentemente, ele publicou um livro na Europa tratando da
história e pensamento dos primórdios do movimento Batista: "A Catholic
Reformed Theologian: Federalism and Baptism in the Thought of
Benjamin Keach, 1640-1704". O Pastor Riker também é editor da revista
Sistemática Equatorial, periódico da Faculdade Equatorial, em Belém (PA),
instituição na qual ele serve como Reitor e Professor de Teologia
Sistemática.
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