You are on page 1of 23
A FAMILIA NA FRZENOA DE CAFE: TTAMANHO E FORCA DE TRABALHO Maria Silvia ¢.Beozz0 Bassanezi * Ta oDuGzO 0 colonato, sistena de organizacso do trabalho desenvolvido no au- 9° da economia cafeeira paullsta, recebou nos Gltinos anos una consideravel atengio © as pesquisas sobre o tena se intensificam cada vez mais(1) Apesar do muito que se conhece @ respeito, diversos S80 0s pontos ‘ainda obscuros e cujo esclarecinento deve canal izar a atengio dos estudlosos. Até agora, tendéncia da melor parte dos autores que se deditaran ao tena , foi de aplicar macronodelos no seu entendinento, dando pouca atengio 20s as pectos mais especificos © de no menos importancia (2). Ao mesmo tenpo,01i~ veira © Madeira insisten para 9 necessideds de se in: nsi Ficaren as pesqui sas ‘enpiricas sobre 0 colonato cono condigio para @ adequada explicagdo da dinémi, ca demogrética brasileira, 0 colonato no 36 permitiv @ mobi lizagio de gran- des contingenfes populacionals estrangelros @ naclonals para o trabalhe nos cafezais, cono também, por ser un regine de exploraggo do trabalho en bases familiares, refletiv na determinaglo dos afvels e tendéncias denograticas , especialmente no que diz respelte & fecundidade(3). A Importéncia assunida pela famflia no colonato - una vez que a for, tna de contratagie dos colonos,para tratar dos cafezais © colher café, supu - nha que 0 trabathador contratedo ut!lizasse os menbros de sua fanflia para an plier sua capacidade de executar as tarefas - levou & idéia de um padrdo de tamanho fanflia grande que ganhou forga mais pela repetigio do que por algun respaldo enpfrico.(i). Portanto, com © objetivo de conhecer melhor @ fanflia sob 0 colona~ *Bolsista do CNPq junto a6 NEPO-UNICAMP 2197 to, vinos buscando reféréncias enpiricas, que cortanente rléo responderso, ne aun total idade, a divides surgides, mas que poderso esclarecer, @n parte, a5 Iidagagdes sobre e familia @ forga de trabalho, na produsdo capital ista cafe- eira, una vez que colocan em evidéncle dados de natureze quéntitativa tio Estamos ainds nun trabalho de busca de material, pingando em arqui ~ vos, bibliotecas e entrevistas as pogas que permitirdo 9 montage deste in ~ erincado € complexe quebra-cabesa. 0 presente trabalho é pats o resultado de um prineiro exerciecio so ~ bre parte dos dados coletados na docunontagio de una grande fazenda pouliste (5). Ele tem como objetivo trazer para a discussio aspectos relacionados 20 tamanhe da fanflia, sua forge de trabalho © © seu assalariamento, no sistema de colonato,que possam contribuir para a explicagdo da dindmice denogritica no perfodo cafeeiro. [A docunentago pesquisada traz referénclas quanto 20 tamanho da fant Ma, 20 ninero de trabalhadores de fanflia, & sua produgio © 20 seu rendi~ mento ponetério nos servigos da Fazenda.€ preciso sallentar, no entanto, que este documentacio produzida pelo proprietério ~ Interessado apenas con @ quantidade de trabalhadores que podia contar em cada familia ~ apresenta uns séria lacuna que & nio trazer refergneias sobre sexo ¢ Idade das pessoas € portanto ndo podenes conhecer explicitanente os agentes neta contides. En ~ Frentar © desafio descobrir a composicgio por sexo © Idade dos elenentos que compen estas fantlias, seré parte de una fase posterior da nossa pesqui~ a que concentrard as buscas nos Reglstros da Hospedaria dos Imigrantes © nos Registros Vitals. [As Indicagdes aqui obtidas cominhada num trabathe de Desografia istérica, que com salienta Hollings~ pretininares, Elas iniclam una longa worth, tra consigo todas as lacunas © Incertezas da prdpria Histéria(6) _A FAMILIA Na grande enpresa cafeeira paulista - a Fazende ~ reunian-se traba = thadores em mais de meia centena de ocupagdes diferentes(7). No entanto, ten- do em vista o seu predoninio numérico, chegando a representar cerca de 75% ou 2198 mais, da forga de trabalho nela empregada, © col Fol a Figura central da lavoura cafeeira do oeste paulista a partir da década de 1880 do século xIK. Diversemente de outros lugares, os fazendeiros paulistas no processo de substituigio do trablho escravo para o trabalho livre, Insistiram des. de 0 inicio, em contratar trabalhadores,de preferéncla europeus, em uni- dades familiares para o trabalho no café(8).F © colonate, surge ento, como ponto culminante de uma série de tentativas para adaptar trabalhadores livres a0 processo de producdo do café Ro contratar os servigos do colono 0 fazendeiro estava contratando © trabalho de toda 2 familia e cada chefe assunia @ responsabilidade pela execugdo das tarefas em que a Fanflia ou ao menos seus elementos trabalhado ~ res deveriam desenpenhar.A fanflla aparece no colonato cono unidade de produ~ ‘so e a denominagio colono consequentenente passa a significar, no 0 traba - thador isolado, mas seu ndcleo fani liar. A atividade deste nicleo era miltipla: cuidava dos cafezals,partici: pava da colheita, trabalhava na produgo direta da sua subsisténcia, prestava servigos avutos & Fazenda.0 colonato combina um pagamento fixo em dinheiro pelo trato de cada mil pés de café, unaquantia tanbém em dinhelro proporcio- nal ao volume de café cothido pela familia com a prestagio de servigos avul- s0s,renunerados ou néo,ao fazendeiro, 0 usufruto de benfeitorias, a concess sdo de moradia gratuita, a permissio para o plantio de milho e fi tengo de pequena horta ao redor da casa, a criagio de animals de pequeno porte (aves ¢ sufnos) e ainda a concessio de pastagens para poucas vacas & cavalos (3). Além de responder pela subsisténcla da familia, esta producdo dependente produzia um excedente comercializado com © fazendeiro ou nas vi ~ as ¢ cldades vizinhas. 0 colono era,portanto, um assalariade, um lavrador de subsisténcia, um produtor e negaciante de mercadorias © um consumidor (10). Neste contexto,a famflia aparece para o colono como parte de sua con, digo de vida, como alternative de organizagio da vida cot/diana tornada ne - cessidade(11). 0 colono dependia da cooperagio familiar para assegurar pelo menos © minim de sua subsisténcia, para se manter sem vidas e tanbém a manutengdo desta cooperagio apereciaa ele cono Incentivo para a formagio de um pecilio. Maximizer os seus rendinentos monetérios ou ndo monetérios dependia do grau de intensificagio do trabalho que pod| Impor 8 afnflia,as ~ 2199 sim cone a0 consumo do extritanente necessério, Para o Fazendeiro a exploragio do trabatho fanillar,soh © colonato, ‘assume Inportincia una vez que - ao estimular a integrago produtive de to- dos os elenentos da familia em condigdes de manejar os instrunentos bésicos de trabatho- concilia niorde-obra maciga de trabalhadores, cow a InsufT ~ cincia de recursos para o paganento de salérios, alén de garantir trebatha- dores para o pique da colheita e reter nio-de-obra permanente, pelo menos du ~ rante 0 ano agrfeale (12). 0 fato da familia manter-se cono unidade de cooperagio no colonato levou varios autores a conclufren que a fanflia grande terla una funglo impor, ante no aumento da renda familiar. Quanto maior a fanflia, mafor seria o io, matores serian as suas vantagens na produgo donést I~ cca de alinentos. Estas vantagens associadas a outros fatores teriam contribut do para que as fanflias no colonato tivessem nalores proles(13). Consequente des de acunu ~ nente, eram as fanfIles grandes que tertam natores oportur lar pecdlio. Por outro lado, a redugio dos custos por unidede de trabalho, te- ria levada os fazend8iros "nio $6 & preferéncla por fanflias, mas por gran ~ des fanflias, ou seja, por unidsdes contend polo menos trés trabathado - rest(1h) [As vantagens atribufdas pelos diversos autores 3 fanflla grande fo- ron questionadas por Oliveira e Hedetra que denonstran a Imortancia de se lovar em conta as fases do desenvolvimento faniliar na aval iagdo dos efeltos da prole nunerosa, "A ampliagdo do taranho da familia significa una exten ~ sio de tenpo on que 2 unidade faniliar so v8 constitufda por una minoria de produtores (...) . € apenas quando a unidade fan{lier pode tirar partido de luna alta proporgéo de produtores que seu tananho anpliado atua em seu beneff- co(...). Portanto, a concentragdo dos beneficios em un perfodo estreito de tenpo deixe dividas quanto & eficécia da fanflia granda'(15). Estas auto ras procuran denonstrar tanbén que predoninou no colonato un tipo de fant ~ lia bastante préxine a0 que hoje conhecenos. "Dadas as estinativas da probabil Nidade de sobrevivéneta de époea, © grosso das familias no poderian destru= tar de un tamanho flaal elevado, assin como dadas as caracterfsticas da pro, 2200 dugio cafeeira a adequagio da fantlia ao sistema produtivo poderts ocorrer de. lum lado, com una simples reorganizagio do trabalho ¢, de outro, pela ago do necanismo de distribuigio proporcionel de terras para os cultivos alTnen~ raresi{16) @ no pela anpllagio da fanf lia. Na tentativa de colaborar neste repensar da Importncta da famflte no colonato, reunimos aqui evidéncias enpfricas que busca responder as questées = As fanflias que viveram sab a cotonata eran realmente grandes? = Como estas fanflias se distribufan am relagio 20 seu tamanho & forge de trabalho? = Qual a relagio produtor/consumidor nestas fanfllas? = qual a relagdo entre o tananho da familia eo tamanho do sus forga de trabalho com a produtividade ¢ os rendimentos ronetarios? -ual a proporsio das diversas fontes de renda (crato, colhelta @ trabatho avulso )na rends fonetéria ? * Ela varia de acordo como tamenho © a forga de trabalho? 2 _TANBAHO DA FAMILIA EA FORCA DE TRABALHO [A Fazenda, cuja docunentagdo estanos pesauisando, se caracterizou pela presenga macica de trabalhadores estrangeiros @ seus descendentes duran te todo © perfodo da Prineira Repiblica, com grande predominéncta de italia nos. No perfodo de 1895-1930 os itelianos representavan aproxinedannte 65% da ro-de-obra mela _enpregada sob o regime de colonato(17) ¢ esta proporgio 4 medida que se aproxima do inicio do século tende e aunentar, una vez que ‘a entrada de italianos no Brasil tanbén & maior na virads do século (18). Em 1910, por exemplo, os colonos de origem italiana (aT tnclufdos Ital lanes natos @ seus descendentes) representavan 78,42 , enquanto os colonos brasi lel, +108 e/ou portugueses 11,3 % 08 espanhdis 6,38 , restanto ainda 3,7% cuja orl ‘92m no pudenos Identificar (19). Somente a partir de 1917 quando se inicta na Fazenda a prineira experigneia com imigrantes Japoneses ¢ sobretudo a par= tir de 1920 com 9 grande leva de coarenses & que aquelas porcentagens tenden a s¢ alterar, mas garantindo ainda una grande predonindncta de italtanos. 2201 Tendo om vista esta maforia dor Italianos precisanos levar em con~ ta que os dados © as conclusies aqui apresentades dizon muito mais respel= to a este grupo étnico. Para levantar Indicagies sobre 9 fanilia optenos -2 Fim de evitar as grandes variagdes que as médias , em una sequincla grande de anos pudessen cenuflar. por anil me os dados referentes a una anostra repre~ sentative do familias que trabalharam sob 0 colonato , na Fezenda de Sante Gertrudes nos anos agrfcolas 1909-1910 (79 fanflias) © 1910-1911 (60 fanfl tas) A escoths destes anos se deve ao fato de que eles foram de relative estabili~ dade na Fazenda ¢ onde apenas a varlavel relativa a colheita difere bastante do um ano para outro(20) Vojanos agora o que not dizem os dados 2 cerca do tananho © da for= ga de trabatho das fanflias que vivenciaram © colonato naquela Fazends © na~ queles anos. Tabela | FAZENDA DE SANTA GERTAUDES- 1309/1910 Distribuigdo da FanfTiae quanto a0 Tananho Forga de trabalho 3456789 10 1 1213 18 15 6] de fam. 1 1222262 5 2 BHeweuch 1 1 19 3 ra 1612 rs 4 Hrs 61 24 2 2 2h 5 een 6 1 ' 2 worst de fam. [1 25 513 919 8 4 6 1 3 z 2 FONTE: FFSG Registra de Pés de Café Entregue aos Colones ~ 1909-1919 2202 Tabele 2 FAZENDA DE SANTA GERTRUDES 1910/1911 Distribuigio das Familias qaanto a0 Tananho € Forga de Trabalho ee passer es we eB Ws fe ‘trabalha> ane marr: 5 p to kaa 4 2 : bissr rags ‘5 : 7 ao 0d 7 é ri A wala [125200En 7 oS a FONTE: FSG ~ Registro de Pés de Café Entregue aos Colones ~1909-1919 0bs.:0 que parece estranho nas tabeles, ura fantlte com um elenen= to, & 0 nico caso que encontranos de una s6 pessoa estabelecer um contrato de colono com @ Fazenda e ser tratada em toda a documentagio como fanflia,por isto optamos em defxd-lo na anostra. Uno primeira observacdo destas tabelas nos leva a constatar um reduc Zido nimero de fanflias com pouco elenentos, una maciga concentracdo na faixa compreendida entre 5 e 8 © une proporcio menor de fanflias mais nunerosas, Por este razio, Julganos conveniente agrupé~las, a fim de factlitar a nossa andlise, © colcular as reais proporgies que elas representam no total das fa~ nflias estudadas. Assim teros igng/igia = tgnavigit famflias de 1 2 4 elementos 16,48 12,5% fanflias de 5 a 8 elenentos 62,8% 61,28 fan?lias com 9 ou mais elenentos 21,5% 26,5% Considerando esta grande porcentacem de fanfl tas com 8 ou menos ele~ 2203 nentos ¢ mais, considerendo que a média para o conjunto de todas as fonfliag & de 7 clenontos (6,9 pare o ano 1909/1910 © 7,2 para 19190/1911) aproxinede- rrente © @ moda tanbén coincidinds en 7 pessoas , podems afirnar que 0 colo ~ pate ~ pelo wenos pare o perfodo estudade- predoninou um padre tamanho fant - Via que ni grande, como parece transmitir a concepeio corrente na 11 teratura € ne prépria tradisio oral: ‘ts fanflies naquele tempo, sim que eran grandes. fe iteltanas entdo...!" Se estas fanities tinhan em mdla 7 elementos, © as evidénclas spon- tam que na sua majoria etas eram nucleares poderianos adnitir que o ninero rédio de filhos vivos era 5 © no muito mais como se poderts supor(21). Em nossa amostra a¢ fanfllas com 9 ou mais pessoas representar ape nas 1/4 do total. No encanto, achanas que & posstvel que a porcentagen destas femttios seja ainda menor se considerarmos que muitas deles poderiam conter um ou outro parente adicional (22) + ou ainda, que estas fanflies ne verdade poderian ser faniliae compostas de mais de un casal. No era raro os car worando na casa do pal, geralnente o pal do marido , Filhos se casaren € que continua respondenda pela fantlia perante o fazendeiro, como comprovan al ‘gunas entrevistas © evidéncias observadas na docunentacdo. Enbora ndo cons iga- laste fate ocorre, provavelnente , ele contel =~ dade prove jus ros detecter en que prosore: uty para reforgar @ idéla de Familia granée, mas que na res tamente © contrério. Ao considerammos © ninero do trabathadores por fanflia, encontranos que en nédia ele se aproxinava a3 (2,9)-Verificanos que 80% das fant lias possufan dois ou mais trabathadores © que mais da metade das mesnas (568) ches garam a ter 3 ou mels'pessoas de trabalho " Estas consideracdes - adicionadas com 0 que Jé se ponderou sobre o tononho do familia = permite-nos infertr que a orefergncia dos fazendetros Vias com varios elenentos de trabalho, portanto naquelas recata naquelas far que se apresentavam num ciclo vitel favorével 3 exploragio do trabalho na Fa~ zenda, Independente delas seren ou nio mito grandes. 0s dadosdas tabelas | © 2 permitirancnos ealeular tanbém 2 razio de dependéncia : n? de trabalhadores/ tamenho da familia (tabeles 4 © 5) Ela cresce § medida que aunenta o tananho da familia, até un Jeterninado ponto (para o ano agrfeola 1909/1910, até a fantlia alcancar 8 etenentos), quando 2208 tende a se estabilizar, quando se estabi]izan tanbén os rendimentos monetérios rnesno que © tamanho da fanflia continue aunentando.£ importante observar 0 fatosde que esta razdosque ten um crescinento nradativos aumenta de forma mats abrupta quando passa de 7 para Bon? de elementos da fanttia com re~ Flexos diretos na producio © rendinentos monetarios. Estarfanos diante de um padr3o "ideal" de tananho familia para o colonato (fanilia com 4 elenen~ ida com uma'reserva de mio de obra!" que Ihe permitisse auferir as vantagens do sistema)? tos de trabalho © com tamanho igual a 8 e a © reduzido niimero de famfllas pequenas nas tabelas parece confirma 2 IeBta geral de que este sistema de trabalho no apresentava vantagens para aquelas familias com apenas una unidade de trabatho. Flas terian Ficuldades para obter acréscimos substanciai por melo de servigos extraordi- narios © além diss, sua remuneragéo monetérla era inferior ao salario obti= do por um camarada avulso (23). Na docunentagio pesquisads encontranos alquns casos de colonos que passaran a ser camaradas, 6 que pode Tlustrar © que fol dito anteriormente. Sio estas familias também as que apresentam maior inste~ bilidade , permanecenda em média 2 anos na Fazenda Enbora ainda nio tenhanos condigdes de quant!ficar, algunas evidén- clas apontam para o fato de que haveria una diferenciage quanto 20 tamanho en(?*}s padres culturais dos diferentes da fanflla em relaglo & sua or grupos de Imigrantes absorvidos na lavoura cafeeira estariam intervindo no tamanho © composiglo da familia? Antes de chegarmos @ generalizagies ¢ pre cise esperar por outras pesquisas © levantanentos. Num estudo de cardter denogréfico & Imprescindtvel 0 conhecimento glo por sexo e Idade da populace que € objeto deste estudo. Ko que disponos a0 momento nos Impede de qualificar quais os agentes que se escondem atras © "pessoas de trabalho" (se so for da. compo: entento, como jé observanos anteriormente, a documenta das denominacdes “pessoas da Famflia! rrens, mulheres ou criancas). 2205 Diante do impasse podenos tentar alqunas consideracdes de orden dos trabathedo hem geral. Sabendo que,no perfodo estudado , a grande maiori res estrangeiros da Fazenda de Santa Gertrudes vieram para o Brasil través de Inigrago subsidiada, poderfanos em prinefpio, aceitar que a conposicio por sexo da populace de colonos da Fazenda ge Santa Gertrudes sequia 2 ten~ déncia cera! - entre os imigrantes subsidiados ~ exposta por Hol loway (25) ,de que havia um equi lfbrio em relagdo a0 sexo. Por outro lado, Holloway também aftena que 70% daqueles imigrantes possufam mais de 12 anos. Neste caso, pode rfanos considerar 0 seguinte : 1. na époce,o elemento masculine a partir dos 12 anos era tido como fisicamente apto para o trabsTho na lavoure de café 5 2. na Fazencs de Sante Gertrudes encontranos que aproximadanente 40% de popu tagio de colonos eram "de trabalho" , portanto, com mals de 12 anos;3. consi~ derando ainda que além destes 40% haveria un grupo de pessoas,com mais de 12 anos, que néo era tido como "de trabalho!"( mulheres que cuidavam dos servi~ gos donésticos, velhos ¢ invilidos). Assim sendo, poderfanos inferir que em Felagio & conposig30 por idede, a populagio de colenos da Fazenda de Sante certrudes apresentarla porcentagens senelhantes ou préxinas as encontradas por equele autor?Parece-nos que elas esto bem abaixo. Fica tanbém este ques~ to em aberto aguardande novos estudos. Feites estes consideragSes gerais sobre © tamanho da familia € a For~ ga de trabatho, que tiveram a finalidade muito mais de constatar do que pré- prianente explicar aspectos pouco conhecides sobre a familia no sistema ée colonato, passanos agora a detectar alauns pontos relatives ao asselerianento do colono. FAMILIA, PRODUTIVIDADE E RENDIMENTOS_NONETARIOS Clentes da importancta da produgio Independenternéo sé para 0 pr ~ prie sobrevivéncts do calone mas tanbém porque ela the podia proporcionar ex- cedentes, que for sua vez garantlan uma anpliagio da renda onetiria - © por- tanto,da prioridade que ela assumia para a familia, pretendenos colocar aqui alguns dados disponfvels sobre 0 assalarianento e a sua relacdo com o tare~ ho fa milia € sua forga de trabalho. 0 estudo do asselarianento pode levar também 3 una maior conpreensio da importancia é@ prépria produce independen ~ 2206 te & medida que as pesquisas se intensificarem. As informacies obtidas © aqui reunidas nas tobelas e gréficos séo bastante elucidativas para o conhecinento de aspectos ligados ao assalarianen- to no colenato.Porém no tenos certeza se todo 0 Oeste Paulista, 0s salaries pages aos colonos variavam de regio para regiio, de fezenda para fazenda, de ano para ano e estavam também condiciona~ 1s podem ser generalizadas para dos as condigdes oferecidas para a lavoura de subsisténcia. No entanto,estas Informagdes adquiren muita importancia se consideranos @ grande escassez de dados empiricos. Elas ampliam aquelas fornecidas por Haiestrelo(26) tio utili- zadas pelos pesquisadores em busca de dados quantitativos. 0 salério do colono provinha de trés fontes = do trato de um certo n? de pes Je café pago por uni- dades de mil pés; = da colhelty , paga pelo volume de alquetres de café cothido(cada alquelre equivale 50 litros); = dos dias de trabal conforne 3s necessidades da Fazenda, ayulso prestados ao fazendeiro O montante da remuneracio destas tarefas dependia do uso feito va copacidade total produtiva de famflla, das dificuldades encontradas na sua exe cugo, ou seja, “dependia da Frage de tempo de trabalho que se gastava na rea Tizagio de cada operagio renunerada"'(27) Tomando como base © tamanho da fanfTia e/ou sua forga de trabalho & relacionande-os com 0 rendimente monetério obtido através daquelas trés fontes podenos observarypelas tabelas e gréficos,que de una maneira geral o tote! © ‘a propor¢do destes rendimentos parciais esto diretanente ligados & produti~ videde do cafezal, isto 6,20 montante da colheita. Cono as boas colheitas ocorren em anos alternedos (28) os anos de melhores safras propsician também lun rendinento monetario anual malor.Estes anos beneficiam mais“as famflias naiores, com maior nlinere de trabalhadores e que podem também contar com una naior'traserva de mio-de-obral"(Tabela 5 © Gréfice 2) [A proporgio de cada un dos trés ganhos que com péem o rendimento ‘anual tenbén difere 8 medida que diferen as safras.Embora 0 que o colono rece be pelo traB8®®* °°8 mesma quantia nos dols anos, @ proporcio deste rendimento em relagdo a0 rendimento total varia conforme a safra. 207 Tabela 3 FAZENDA DE SANTA GERTRUDES 19105/1910 © 1910/1911 Proporgio em Porcentagens dos Diversos Ganhos em Relagio ao Total do Rendinento Monetario_Anual 1909/1910 agian |ANO DE MENOR ANODE HASOR SAFRA SAFRA TRATO 52% 463 COLMEITA 35% an DIAS DE TRABALHO 138 n AWULSO ‘TOTAL DO RENDIMENTO MONETAIO _ANUAL 100% 1008, FONTE: FPS Heswo tentando conpensar a reduce dos ganhos, que una menor safra The proporcionava, com © aumento da carga de dias de trabalho avulso © coleno no conseguia alcangar os rendimentos obtidos nos anos de malor safra (Tabelas 4 ,5,6 7). Talvez porque ndo poderia utilizar para este tipo de trabalho 2 “reservade néo-de-obra"(eriangas entre 8 ¢ 12 anos @ mulheres que ndo se de~ dicavam 3 Iavoura nos cafezais) que canalizava para o trabalho da colheita. 0 volume da colheite también condicionava a possibilidade da fanilia dispor de seus menbros (os considerados aptos para o trabalho nalavoura) para © trabalho extraordinario. Por isso no ano de grande colheita o total de dias de trabalho avulso era bem menor do que naquele de colheita menos favordvel. Comparando as Tabelas le 5 com as tabelas 6 e7, verificamos que para qualquer ume das 3 fontes de rendinento (trate, colhettas dias de serviso avul 50) © que realmente deterninava 0 volume destas tarefas e o rendinento rone- tério com eles obtido era muito mais a quantidade de elementos trabalhadores da fanilia do que prépriamente o seu tamanho.Famflias de tananho diferente mas com Forga de trabalho senethante tendian a executar , em nédia, a mes pa quantidade de tarefas e consequentenente auferir os mesms rendinentos mo- netérios(Tabelas 6 © 7). 05 gréficos ITustram bem este aspecto quando nostran 2208 que 0 rendimente monetirio ten una vartagdo quace IInear em relagio 20 nimero de trabalhadores, Quanto mats trabalhadores, nator o rendimento ronetério. (Grafico 3 © 4). tlo entanto, os Graficos 1 ¢ 2 evidenciam que a tendéncie do rendinento nonetsrio em relagio ao tananho da familia 6 crescer mais len~ tamente (ndo se observa a tendéncia linear dos Grificos 3.¢ 4), © se estabi- liza a partir de aproximadanente 8 ~9 elenentos na familia, quando a curva converge assintoticanente @ un limite que se situa entre o valor 1000-1200 nos anos de menor volune de colheita e entre 1200 1400 nos de maior safro. « Enbora estas afirmagSes corresponden apenas aos anos analizados acre~ ditamos que elas poderio ser vélidas tanbém para os demals anos e tanbén para outros lugares. concuusko ‘Abordanos aqui aspectos ainda pouco pesquisados € conhecidos relacio nados ao tamanho da fantlia no colonate. A imagen fotografice que transmiti~ mos teve muito mais fungio de constatar fatos que na realidade explica-los. Cono este & um trabatho preliminar, os dados parciais permitem concluses bastante reduzidas. Pudenos constatar que no colonato, de modo especial na Fazenda de San te Gertrudes(onde havia naforta de fanfliasde origem italiana) ,nde predon nou um padre tamanho famflia grande cono se supunha anteriormente. Mes sim lum padrdo tamanho fanflia que poderfanos denoninar nediano. A matoria das fa, ilies possufam entre 5 e 8 elenentos dos quals 2 ou mals eram trabalhadores, Estes familias tinham en média 3 elementos de trabalho © 7 pessoas no total, © que dosmistifica a ‘“é1déia de que as fanTlias de colonos eran enor Conprovanos tanbén a importéncla da colheita na deterninac3o do mon~ tonte do rendinento monetirio anual. Este apresentava variacdo de acoréo com a safra. Anos de colheite menos favoravel era menor 0 rendimento, mesmo que © colono aumentasse on? de dias de trabalho avulso na Fazenda.que nos anos de boa safra. Se,por outro lado, uma colheita favoravel benefictava todas as familias de una manera geral, ela assunia significativa Importin- 2208 cia pare es famflias grandes que além de mais trabalhadores possufam tanéém una mator'ireserva de mo-de-obra ", que nesta ocastio ere utilizeda na sua to- tal capacidade; © que J& nio se observa para os anos de menor colhe Por outro lado, pudemos verificar que on? de elenentos de trabalho determine muito mais o rendinento monetério das fanflias do que o seu tama ‘ho, Isto é,fantIIas de tamanho diferente mas com o mesmo ninero dé trabatha~ sores tendem de uma maneira geral @ executar S°™ MMB sntidede de tarefas assim coro auferir rendimentos semalhantes. jalmente, precisanos colocar que um estudo sobre o tananho da fami Ila, sua produtividade e rendinento néo pode ser completo sem que se analise 9 sua produgio independente. No entanto, as fontes de informacdo quanto @ este aspecto sdo bastante precirias denandando Intensas buscas. De qualquer forma € sempre itil analisar os ascectos que as fontes nos permiten que poderio anpliar os conhecinentos j4 existentes e incentivar novos estudos. 2210 o1sgrevow oaueuypuos op [e302 oF ogSei94 uo ces suobeqUsos0d se :e30u Zi 9 gisu_S3INSBNOD- SVINOD 61-6061 Souojo9 SOS SNBSIIUG ose] ap ad OP CAIs ITAY - 9s4a izor| zszu| égor| osot | scot] sozt| spor | zez | 999 | Zz] zes| 909 | 61s | cox foruyuanow o1naw ana 0d TWLOL Cea | RY] (6) |S ar ea a1) |CETY | ET) HBTT | gpa TPP) 68 86 uy dL al On commer a pe [oe | 7a | | [or | yu 0 svia wan) | HOEY |Cenay |CRRED [CaRED | RED [BLED [CaReY [RED Carey | Sy ee cen Pony | coy | n9e | eZe of | nee | tae | Hse zo | zo1 aR apr 09 ose | 968 | 908 ond | 650 | tad 60s one | sze | soz Posen! Como ES [Ce |CaBHD RISD [TROD aesy | HS) |S) ‘US$ S99 | gS L9S | S05 | Ley Hee SUE | dz | 197 oeed | Lece| 6zez| 9922] S608] Lizz] oid] cons] adl4| €ccs coer | Losh | ogee] gzle eb 6z ee 9 uy th 0S 6 le 4S oh €s 0S ool ow Jovy [ote oth tte fon love Lz faz ee 9° t I ‘sesopey]eqes3 op opdiodoid a tu la tu lo le le |e fo [s |x le [z |e — |eoausagts ap se s0vo[0 sp £0},1920v0y soxvuowypuoy 2 oeSnposg “oyteqeai ep eSued “er Luey eP o¥UeHeL @IGL7606L S3aNULYRD VANS 30 VONAZWS fy eleqen 2211 ojsgreuew o2upuypuas op (e101 08 08 uo ogs_susBequsoi0d se e200 al 2 L130" SSING¥uOa-SVINOD G16i-6o6i= SouaToD FOF SHBOTIGG BIC OP 8a OP CITSIOSY - 951s +3INOL yser | zeci} aszu| cect] oem asit} sot] 199 | ste | s6c | zt | ze9 (eran) aes | ren forwysanon ouxaw |-1aNs8 00 W101 co Tes) | es) | Ca0L) | ceedy | cas) [CRe) [Roy [CRD [Roy [lear fiRsy PRD | 0 saa _(ePae) ee se ooinaas eee ER Ee pa pa ea (HLS) | (oH) | (20S) |TSaH) | Fe9H) TzbH) | CBon) | eROS) | (ROS) | (RL) PRU) | Ree) Br |G [aes | a |G Be Pa SP [Se PS esi] ozzi| sczu| ost] ozei ant | 26e | zee | ons zen | tle ce Choy | HEGRY YORE | Cae) | CHeN) | CR | OW) | (REND [CLD |CHEMD chen [BHT Ues | €59 | €28 | ozs | S09 | aos | den | dae | cee | nse | soe | u2e TT HT as oe | ae | Le saod| czee| cote] oeve| su9e] eszz} vvzo| 9zss| cess] osos| even} 9¢9m, asen| ezce | gae3. ape fa fe ts | oy | ee] oy | os] | Sey ot | wer oe jo fos fee [ow Joel we fez faz|eztozjorjse] t er isuey 40d sauopeyieges 29 opbiodosd ot |e efelelols]ute}fz]e e |sonuaua souojog 9p s0L4praUoy sowvoupuay 9 o8Snpoug ‘oyiegess 9p eS.04 *e 10 4 ep oyueur, | SHONULB YUNWS 30. VONSZVS § e199e4 2212 oJ sgiaucu oyusu}pue! op [e301 OF ogse{=l uo oes suabeqUe240d se *s124-1]W we FIs O1Jer9UEW 4O]eA 0 :e10u LL 9 913¥ SBINRIIOS-SVINOS 6161~6061- S0ud[oy Soe anBerauy a5) OP Sd op OsTSIVOY -DSid —+41NOS 7 est ORL Use i 6h ~3NOH OLNBHIG “NB 0G TWLOL wy C0 EN] e1pae sot} net] £9 | smi ze | a9 | ze odin -u3s 30 svId (REE ty Cl Cy ofs | ogo zim] see} e6e toy} ecu] ene (se Fronbie) WLraH709 Tes eH) en] F (eas e5)| sud ing] ro0zq ses | nesd v0e| cesg ceq neoy 952 | cove | SIB%S (ORT Ae, 590 9 suo. Prue Joey saeNy soyenfaueny soyey wen sojeq-wuery sojeA awe “ues ep oyueuey u-6 | o-9 | m-s 6-4 op oeSeysen vor 8s 5 . al eye so 88 v8 9 4 orpau oyueses TaI0p o | os ‘ € z L ~eureqesa 9p av s0}.4e32u0y soiuawspuoy 2 oeSnposg “e{|swey ep cyUoUEL ‘oyreqes, ep e5103 0161/6061 S30n¥1N39 VANVS 30 val 2213 oquseypues op (2203 op o95ejas uo ops suaBeiusos0d se 9 S194-[ Ju wD 1agzouau sole o:e30u al © tse FRIOROOD-SHINOS 6161-6(6|~ FODSTOS FOR HURIIUS BF0y OP Bd OF OITFIORY -OSs4 “SANDE 105 2941 wuz #0 9 oy ‘ofaLSNOW OLEH =1ON3 00 TWLOL Gary ror Te ic aa} 8) ae gst | z9 | ezi| us | oul ev [a6 | et | es | ee | of | a -a3s 30 S¥id way Bea aan co Tees aH es9 | soe cic} etry 03) goat | gov] o46| ise} ist] ez (= WLr37100 oar aa eH (een) Rey Tee) zp | ve9G 919) 96g 155} goec| te | esi ere] roy ese | ESLE) og" Te TwA FUER ToT eA| TURK TOTeNTTueN POTeap sue) TO eA TueTal Toye TueND| a-u | u-9 | a-s [orn | u-e L-t | “aes ep oyuewer ‘op ogbe eA u “8 se ee v9 8h esses ep o1pae owueues 9 5 4 £ z t se10p =eyyoqess 9p ah sojspiouoy sovusujpusy 9 oeSmpo2d “eI 1Jwes wp oyueNey “oyLegess 2p e5104 Lusi/oist saamii439 vINvS 30 voNEZVA co vio, zark ues e» oyuoues 91 enyei93 (4) ouregeaa. 2p 05305, ery24i0o oresa aed e301 01 1p22u0u oven puns, s0]serauoy soruompuey 2 oujeqesy 2p 03s054 O161/6061~ SsamwiNs9 Vins 30 VoNszva L001 3ei9 fs ep oqusues oz 08 0% 0s 09 0 08 06 001 on 02 2215 ei \sHes ep oquower 2 ‘ enire.as : (syouiegen A 3p e80)— 4 5g, - uIEggy ven ero ofsgazuau ouauypuos oot aoe oot 00 005 09 ood 008 ons 00 out ovzt vet ont ost 2216 4g smsoveyenesa sp 34g 2 bog smiageutegess go stg : 1 23195102 oj se2auon! *BGieu1pu0s eriyuwes ep oqueses (+) i — font ust /o6t-283 0161/6061-954 0st fy 0913819 € 0914219 227 wovas (1) J. de Souza Martins, 0 Cativelro da Terra, Sd0 Paulo:Livearia Ed.Ciéncias itinanas, 1979: ¢.8.Spladel, Womens © Ndguinas na Transigio de_una Econo Sia afestra; Thomas’ H.Holicway-, Tnlgrantes tafe Rio ce 2 Tears Ghats Vonvelista = Le Bracela per Ta Fazenda. WiTano:F £.€4.1962 Segal to saitun dr, capteal Teme 6 CavelehT oe Poulo-t.buas Cidades 1982; Me Hall = Tao OFigine oF Nase tomlgratlon Yh SFazi1.Ph.D dissgrea- tions Columbia UaTverstty 1363 e outros. (2) chanam atengéo para este aspecto M.Hall eV. Stoleke WA Introdugio do GoTrabaiho® Livre Nas Farendes de Café de Sio Paulo! in Revista srasl_~ tay iesyge Hsrla 9/8 ek 1383 vo enn ame 3) HESTTEEEET sadetra ~ Pooulacio 0 Forsa de Tabatha: 0 caso da Ca- Tolculeura, Paulista, Trabalho apresentads no TT) Encontro da ABEP, Vi- sSris TBE pS (4) teem, ibden, 9-8 (5) Fundo Fazenda de Santa Gertrudes ~Arquivo Piblico @ Histérfco do Muntef~ plo de Rio Claro. Sopce a Fazence de Senta Gertrudes veja: M.5.8.Sassanezi~ Fazenda de Sines Gertrudes. uma. Abordagem Quantitative, Tose Doutorado .FFCL de Rio Chere, 1975. (6) jot ingsworth -"Una Conce! (org) Senograt ia Histérie: (7)N.5.8,Baasanezi, op.cit, Apéndice 1 (8) veja M.tall, C.VaneetTstae T.Hol Lowy. {5) A produggo para 0 auto consuno estava subordinada ao café: quanto maior ide cabeges uuagdo de Denogratia Histérica..."" HareTlio SePaulostivearia Pionelra 1977, 0 no de'pes de café que @ colono tratava maior a roca © 0 aay aaeeagte atten J, op Sit 102 10)T.HolToway opecit., p.i2 Ui). Crotivelra eR Procugdo da Vida T.de Doutorado,FFLCH éo USP.1982.p 4. (lalveta Je Souza Martins gpzcit. © B.Sallum jr opcit (13)Paulo Paka demonsere alguns aspectosdo sistema de colonate que slgecem fo posittio sobre © tononho da fantlta.P. Paiva, — 0 Proceso fo cono Fator de Desestabilizaczo dos nivets de Fecu~ 82. B.TT.e 525 (14) HAatt e V. Sticke 7 op.cityp.111 (18) Hicvolivetra e FiMadetra, pp.cit. .p.26 (16) Iden, tbden_,p.26 @ 27- $. 8 -Bassanez!, op.cit. pis (18) Enere 1887 1900 of TtaTianas representavam 738 dos estrangeiros entrados no Brasil. T.Holloway, of pT (19) Dedae as dificuldades ‘de saber exatanente se o colono era inigrante ou Seu dese endente, preferinos usar a palavra origen que € nafs abrangente, (20) Geralmente'gs safras Boas nos cafezals ecorrem en anos lternados (21) esta cifro coincide com a calculada para una fantite tfpica do setor Ge subsisténeta no infeio do século} ‘por P.Paiva. op.cit-p.16, (22) na passagen subsidiada poderian ser inclufdos pais, avs, Irmdos soltel~ Fos,cunhados © sobrinhos érfaos do chefe da fantlia. 2218 (23) (a) (25) (26) en (28) B.Sallum jr., op.cit.,p.150 ma .8.Bassanezi, op.cit-pl89 T.Hollonay, Op.Cit,p.94 © 95. G.Maistrelto,"Fazendas de cafe no Brasil e no Estrangeiro,Rio de Janeiro:Pap.Santa Hele Ssallh re opel 0 cafeeiro tem certas tendéncias naturais que o leva a produzir mais em tum que outro ano.Calculos efetuados com produgao de café na FSG indica ram que em condiges normals , hd una variagao média em torno de 30% de um ano para o outro costumes (Sio Paulo)" In A.Ramos, 0_¢ 12.1923. 2219

You might also like