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O atendimento integral, como destacado anteriormente, envolve a promogiio, a proteciio e a recuperacio da saiide. Mas, além de ser integral, 0 atendimento no SUS deve priorizar as atividades preventivas, Essas ages sfo realizadas para evitar que as pessoas adoecam, se acidentem ou se tornem vitimas de outros agravos. Podem ser aplicadas aos individuos, como as vacinas, ou coleti- ‘vamente, para toda uma populacio, como 0 combate ao mosqui- to da dengue ou o controle sobre a qualidade da égua e dos ali- mentos. Esta prioridade, todavia, no deve prejudicar os chamados servigos assistenciais, ou seja, os que cuidam das pes- soas doentes. Nao sendo possivel climinar as doensas, violéncias e acidentes, sempre se faz necessitrio ¢ inadiével assegurar 0 cuidado oportuno para as pessoas. O sistema de satide tem de garantir uma assisténcia efetiva e de qualidade, capaz de resolver esses problemas tin Inga aparecam, Rsta diretriz do SUS, que busca compatibilizar ages preventivas ¢ curativas, individuais e coletivas, é conhecida como integralidade da atengdo. Represen- ta uma inovagio nos modos de cuidar das pessoas ¢ de buscar solugdes adequadas para os problemas ¢ necessidades de satide da populagio de um bairro ou de uma cidade. A panticipagao da comunidade expressa uma orientagio para de- mocratizar os servicos ¢ as decisdes em relagio a satide. Trata-se de uma recomendagio de organismos internacionais, como a Organizacaio Mundial da Satide (OMS), para o desenvolvimento de sistemas de satide, especialmente a partir da Conferéncia In- ternacional de Cuidados Primérios de Satide, realizada em Alma- Ata no ano de 1978, No caso brasileiro, a participagio da comu- nidade era, também, um dos caminhos para a superacio do autoritarismo impregnado nos servigos € nas priticas de satide desde os governos militares, criando espacos para o envolvimen- to dos cidadiios nos destinos do sistema de satide. Além da perspectiva do exercicio da democracia no cotidiano dos servigos de sade, esta diretriz busca assegurar 0 controle social sobre 0 SUS. Assim, a comunidade pode patticipar na identificagao de problemas ¢ no encaminhamento das solugdes, bem como fisca- lizar e avaliar as aces € os servigos puiblicos de satide. Pelo carater democritico, participativo e voltado para o re~ forgo da cidadania, a Constituigio de 1988 tem sido reconhecida como Constituigio Cidada. Antes mesmo de estabelecer artigos relacionados com a sade, apresentava como fundamental o principio da dignidade da pessoa humana. Isso significa que a dignidade da pessoa humana deve anteceder quaisquer questdes na sociedade brasileira, sejam econémicas, politicas on ideolégi- cas, Nesse contexto, a satide foi concebida como um direito social, inerente & condiglo da cidadania. Apés a revisio dessas orientagdes contidas na nossa Consti- tuigio, podemos concluir que 0 SUS é 0 conjunto de agdes servigos piblicos de satide, compondo uma rede regionalizada e hierarquizada, organizada a partir das diretrizes da descentraliza- ao, integralidade e participagiio da comunidade. E, portanto, uma forma de organizar as agdes € os servicos de satide no Bra- sil, de acordo com principios, diretrizes ¢ dispositives estabele- cidos pela Constituicio da Republica e pelas leis subsequentes, O SUS was cers Uma vez aprovada a Constituicao, por meio da qual foi cria- do 0 SUS, havia a necessidade de uma legislacio especifica, que esclarecesse como aplicar essas orientagdes gerais na realidade Us sz] brasileira. Tratava-se, no caso, da Lei Organica da Satide, apro- vada em 19 de setembro de 1990 (Lei 8.080/90), Como esta lei sofreu diversos vetos do presidente da Republica, foi comple- mentada, em 28 de dezembro do mesmo ano, pela lei 8.142/90. A primeira lei dispde sobre as condigdes para a promocio, protecio ¢ recuperagio da satide, bem como sobre a organizagio € 0 funcionamento dos servicos correspondentes. Regula, em totno territério nacional, as ages e servicos de saiide, isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou juridicas de direito puiblico ou privado. Tem, portanto, uma abrangéncia muito grande. Nao se limita ao SUS, nem ao setor publico. Ao se referir as aces servicos de saiide ptestados por pessoas naturais ou juridicas, pode ser interpretada como capaz de interferir na medicina libe- tal ¢ na medicina empresarial, por exemplo. Do mesmo modo, a0 contemplar entidades juridicas de direito publico ou privado, essa regulacio poderia se dirigir a servicos ¢ agdes de satide rea- lizados por fundacdes piblicas, instituigdes filantrépicas e em- ptesas privadas, como as que comercializam planos de satide. Entretanto, os problemas enfrentados pela sociedade brasi- Ieica no perfodo em que esta lei foi aprovada e implantada impe- ditam que se levasse as tltimas consequéncias a abrangéncia dessa legislagio, Muitos se contentaram em reconhecé-Ia apenas como “a lei do SUS”. Mas cabe lembrar que suas disposigées getais vio além do SUS. Explicita que a saside é um diveito funda- ‘mental do ser humano, devendo o Estado prover as condigées indispenséveis 20 seu pleno exerchio (Art. 2°), B essas condigées indispenséveis, a serem garantidas pelo Estado, nfo se resumem ao SUS. Adiante alei acrescenta que o dever do Estado de garantir a saiide consiste na reformulagao e execugio de polticas econdmicase sociais que visersd redugia de riscos de doengas ¢ outros agravos ¢ no estabelecimento de condigées que assegurem acesso universal ¢ ignalitirio ds agies ¢ aos servigos para a sua promogio, protegao e recuperagao (paraigrafo primeiro). Na mesma linha estabelecida pela Constituigao, essa lei centra a sua atengao nas politicas econdmicas ¢ sociais a serem refor- muladas ¢ executadas para a redugo de riscos de doencas e outros agravos 4 satide, tais como acidentes, intoxicagdes ou violéncias. Antes mesmo de definir 0 SUS, estabelece que o dever do Estado indo ecclui o das pessoas, da familia, das empresas eda sociedade (parigra- fo segundo). Portanto, todos sio corresponsaveis pela satide da comunidade, sem que isso reduza a obrigagio do Estado de as- seguraro dircito & satide, Esta compreensio fica ainda mais clara quando a lei esclarece que a satide tems como fatores determinantes condicionantes, enire outros, a alimentasao, a moradia, 0 saneansento bésice, 0 meio ambiente, 0 trabalho, a renda, a educagio, 0 transporte, o laxer e 0 cacesso aos bens e servges essenciais; os nfveis de saxide da populagio expres sam a organizaciia social e econdmica do Pais (paragrafo tetceito). O reconhecimento das condigées de vida, anteriormente mencionadas como determinantes e condicionantes da saiide, indica uma concepgio que ultrapassa as dimensées biolégicas e ecolégicas da saiide dos individuos e da coletividade. Ao alcangar uma dimensio social, esta lei adota um conceito ampliado de satide, especialmente quando admite que as niveis de satide da popu- Jaga exxpressam a organizagao social ¢ econémica do Pais. Explicando melhor: se pretendemos melhorar a satide da populacio, temos de atuar especialmente sobre os determinantes vinculados as condigdes de vida. Do mesmo modo, se queremos elevar os niveis de satide de toda a populacio, precisamos interferir na estrutura econémica e politica do Brasil. 54] A RSB propunha essas intervengdes, juntamente com a im- plantagao do SUS. A Reforma Sanitaria fazia parte de uma tota- lidade de mudangas, a exemplo da Reforma Agraria, da Reforma Urbana, da Reforma Tributatia, entre outras. O SUS, embora um dos seus filhos diletos, tinha outros irmios ¢ irmis igualmente importantes, tais como: distribuigo de renda mais justa, avanco da democracia ¢ desenvolvimento da educacio e da cultura. ‘Tal como a Constituicio, somente depois de a lei 8.080/90 apresentar esta concepcio ampliada de saiide e de seus determi- nantes é que explicitou a sua definiglo do SUS: 0 canjunto de aries servicos de saside, prestados por drgdos e institugGes pitblicas federais, es- taduais ¢ mumicipais, da administragao direta e indireta e das fundagbes ‘mantidas pelo Poder Piibice, constitu’ o Sistema Unico de Saside (Art. 4°) Portanto, o SUS corresponde a um sistema puiblico de satide formado por érgios c instituigdes federais, estaduais e municipais. Nao é exclusivamente constituido por organismos da adminis- traco direta, como 0 Ministério da Satide e as secretarias esta- duais e municipais correspondentes. Integram também o SUS os Srgios e instituigdes da chamada administracio indireta, a exem- plo das autarquias, fundagdes e empresas ptiblicas, Assim, servi- G05 € estabelecimentos de saiide vinculados & administragao in- direta poderiam gozar de maior autonomia de gestio, adequando-se melhor & natureza e as especificidades das agdes de satide. A iniciativa privada pode participar do SUS, em carter complementar, mediante contrato regido pelo direito publico. Nesse sentido, os servicos privados e filantrépicos contratados fancionam como se publicos fossem. Apés descrever 08 objetivos e atribuigdes do SUS, em que se destacam a assisténcia as pessoas, a vigilincia sanitiria, a vigilincia epidemiolégica, a satide do trabalhador e a assisténcia terapéuti- caintegral, inclusive farmacéutica, a lei em questo descreve seus princfpios e diretrizes. Aassisténcia as pessoas tem sido definida de modo mais am- plo que a assisténcia médica ou hospitalar por meio da expressfio atengio a satide: tudo que envolveo cuidado com a satide do ser bumano, incluindo as ages ¢ servgos de promogio, prevenga, reabilitago tratamenta, ‘A vigilancia sanitéria responsabiliza-se pelo controle de medi- camentos, alimentos, bebidas, cigarros, equipamentos e materiais médico-odontolégico-hospitalares, vacinas, sangue e hemoderi- vados, servicos de sade, portos, aeroportos e fronteiras, entre outros, Entende-se por vigilncia sanitéria um conjunto de agies capa de eliminar, diminuir ou prevenir riscos d saside ¢ de intervir nos problemas ssanitarios decorrentes do meio ambiente, da produgio e circulacio de bens ¢ da prestagio de servigas de interesse da saitde, abrangendo: I 0 controle de bens de consumo que, direta on indiretamente, se relacionem com a satide compreendidas todas as elapas e processos, da produgdo ao consumo; ¢ IT — 0 controle da prestagao de servigas que se relacionam direta on indireta- ‘mente com a saiide Vigilancia epidemiol6gica é definida nessa lei como um conjun- 10 de agbes que proporcionam o conbecimento, a deteego on prevenyio de qualquer rondanga nos fatores determinantes ¢ condicionantes de saiide in- dividual on coletiva, com a finalidade de recomendar ¢ adotar as medidas dé prevengii e controle das doengas e agravos Do mesmo modo, entende-se por satide do trabalhador wm conjunto de atividades que se destina, através das agies de vigilincia epide- mioligica ¢ vigilincia sanitéria, d promogio e protegao da saside dos traba- Wadores, assim como visa & recuperasio e reabilitaio da satide dos trabalha- dores submetidos aos rises e agravos advindos das condigées de trabalbo, (55 Assisténcia farmacéutica envohe o abastecimento de medicamentos em todas as suas etapas, incluindo a conservagio, 0 controle de qualidade, a seguranga, a oficivia terapéntica, o acompanhamento, a avabiagao do nso, a obtensio e a difusao de informagio sobre eles, bem como a educagdo perma- nente dos profissionais de sastde, do paciente ¢ da comunidade, de forma a cassegurar seu uso rasional Princfpros & pDIRETRIZES po SUS Princpios séo aspectos que valorizamos nas relagdes sociais, a maioria derivados da moral, da ética, da filosofia, da politica e do direito. Sio valores que orientam 0 nosso pensamento ¢ as nos- sas ages, Funcionam como se fossem os mandamentos no caso das religides. J4 as diretrizes si orientacdes gerais de carter ot- ganizacional ou técnico que auxiliam as diferentes partes que compéem o sistema de satide a seguirem na mesma diregio ou, talvez, no mesmo caminho. Assim, o principio da universalidade supée 0 direito a satide para todos, incluindo acesso aos servicos de saitde em todos os niveis de assistincia, Jaa integralidade de assisténcia é entendida como nm conjunto articulado ¢ continuo das agies ¢ servigas preventivas e curativns, individuais ecoleivos, exigidos para cada caso em todos os niveis de complee xidade do sistema. 1880 significa que todas as pessoas devem tet acesso a todas as ages ¢ servicos exigidos para cada caso ou situagio em todos os niveis do sistema de satide. Portanto, o SUS niio se restringe 4 atengio bisica. A legislacio vigente assegura que, a depender da necessidade de cada situaciio, a pessoa tenha acesso a servigos preventivos e curativos de carter especializado ‘ou hospitalar, ou seja, em todos os niveis de complexidade do sistema, Se 0 municipio no é capaz garantir 0 atendimento de um caso, deve estabelecer pactos com outras secretarias munici- pais que disponham dos servigos em outros niveis do sistema, inclusive recorrendo a0 apoio da secretaria estadual de satide. Do mesmo modo, se um estado nao pode resolver no seu tertitétio situagdes mais complexas, deve recotrer a0 suporte do Ministé- tio da Satide, gestor nacional do SUS. Outro principio muito importante do SUS diz respeito 4 preservasi da antonomia das pessoas na defesa de sua integridade fica ¢ ‘moral. © respeito a dignidade humana e a liberdade de escolha das pessoas sustentam 0 principio da autonomia dos cidadaos diante das aces e servicos de satide colocados a sua disposicio. ‘As decisdes informadas e as escolhas saudiveis supdem a eman- cipacio dos sujeitos e no a tutela ou imposicao do poder pabli- co. Mesmo em situagdes excepcionais, como no caso de epidemias que requeiram algum grau de restricio de liberdade individual, as pessoas devem ser informadas ¢ esclarecidas para poderem colaborar com a protegio do conjunto da populagio. Assim, o direito & informagio, és pessoas assistidas, sobre a sua saiide representa outro avanco democritico garantido na legislacao do SUS. Finalmente, entre os prineipios definidos em lei destaca-se a igualdade da assistincia & said, sem preconceitos on priviligias de qualauer espécie, Este principio expressa 0 acesso universal ¢ igualititio as ages € aos servigos de satide garantido pela Constituigao. Por-" tanto, a eguidade nfo consta entre os prineipios do SUS, seja na Constituicdo, seja na Lei Orginica da Saide: 0 principio central nesses marcos legais é a igualdade, Sem entrar na polémica acerca das diversas conotagées da nogio de equidade, o SUS poderia atender as pessoas € as coletividades de acordo com as suas ne- cessidades, mediante a ditetsiz de wtil'zaptio da epidemiolegia para 0 (57 58] estabelecimento de prioridades, a alocagio de recursos ¢a orientagdo progra- smética. A possibilidade de oferecer mais recursos pata os que mais Precisam estaria fundamentada por essa orientacio, em vez de tecorrer a nocdes ambiguas como equidade e “discriminacio Positiva”, acionadas por organismos internacionais que nio apoiam o desenvolvimento de sistemas de satide universais. Entre as diretrizes estabelecidas na lei, além daquelas aprova- as na Constituicdo — descentralizacio, integralidade e participa go da comunidade —, destacam-se as seguintes: divwlgarao de in- Jormagies; reionalizagio e bierarguixario da rede de servigos de satde; ‘integrari, em nivel executive, das agtes de sartde, meio ambiente e sanea. ‘mento basice;« organizasio das servigos piblicos de modo a evitar duplici- dade de meios para fins idénticos, O CUNPRIMENTO DOS PRINCIPIOS F orRETRIZES Para cumptir a lei, todos os governos da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municipios deveriam implantar 0 SUS nas suas areas de influéncia de acordo com os principios e dice- trizes acima descritos. Se a realidade que observamos ainda é diferente do que est na norma juridica, significa que novos es- forcos sio necessitios para que os governos, politicos, dirigentes € técnicos cumpram e fagam cumprir a lei. Alifs, durante 0 go- verno do presidente Itamar Franco, o Ministério da Saiide chepou 4 langar um documento cujo subtitulo era a ousadia de cumprir ¢ fazer oumprir a lei. A Lei Organica da Satide define a competéncia e as atribui- Ges dos governos federal, estadual e municipal em relacio 20 SUS, estabelecendo atribuicdes comuns fs trés esferas de gover- no ¢ discriminando as responsabilidades especificas da diregio nacional do SUS, da diregio estadual ¢ da municipal. Além dis- 30, orienta o funcionamento e a participacio complementar dos servicos privados ¢ também as politicas de recursos humanos, financiamento, gestio financeira, planejamento e orcamento. ‘Nos primeiros anos de implantacio do SUS, muita énfase foi concedida a descentralizagio ¢ a busca de financiamento. Poucas foram as iniciativas para a organizacio dos servigos e para a re- otientagio do modelo de atencio. Desse modo, as redes regio- nalizadas ¢ hierarquizadas propostas pela Constituigio © Lei Organica da Satide ainda se encontram muito incipientes. A partir de sua implantacio, quando recebido pelo sistema de saiide, 0 c- dadao ser encaminbado para um servizo de satide de referéncia daguela regid. O acesso a populasio ocorre preferencialmente pela rede basica de saiide (atengao bdsica), 05 casos de maior complexidade so encaminbados aos servgos especializados, que podem ser organizades de forma municipal ou regional, dependendo do porte e da demanda do municipio. O carter bierarguizado da rede nfo deve set entendido para adjetivar um servigo como mais importante ou mais podetoso do que outro, mandando nos demais, como no exemplo do su- permercado. A hierarquizagio nao é entre os governos federal, estadual ¢ municipal: ndo Ad bierarguia entre Unido, estados ¢ munict ‘pis, Os entes federadas negociams e entrant ers acordo sobre agies, servis, organizagio do atendimento e outras relagées dentro do sistema priblico de saitde, A bictarquizagao prevista para a rede tem um sentido de usar os recursos disponiveis de uma forma mais racional para atender mais e melhor as pessoas (racionalizacio em vex de ra- cionamento). Como a maior parte dos municipios no tem condigdes de ofertar integralmente os servicos de smide, faz-se necesséria que baja uma estratégia regional de atendimento (parcenia entre Ls9 60] estado ¢ municipio) para corrigir essas distorytes de acesso. Deve haver contros de referincia para graus de complexidade diferentes de servicos. Quanto mais conplases os servos, eles sao organigados na seguinte sequin- Gia: unidades de saside, raunictpio, municlpio-polo e regiéa, A integralidade da assisténcia deve contemplar também a continuidade do atendimento, quando necessitio, em distintos niveis: a atencao bisica ou atencio priméria a satide, a atengio ambulatorial especializada ¢ a atengio hospitalar. No entanto, a maioria dos problemas de satide apresentados pelas pessoas & simples. Pesquisas indicam que mais de 80% dos casos poderiam ser atendidos e tesolvidos nos servicos bésicos e no ambito mu- nicipal. Assim, a atengao basica constitui o primeiro nivel de atencio no interior do sistema de satide e engloba um conjunto de

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