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OAL Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma bores intestate cl etree BXcciicctis) EaNieitetEL Ly BYTE Cee rae an ene Artes Plasticas smertc Ly Comunicacao Digital Joa0 Gomes Filho el) DE E consenso que a eapacidade da informagao visual ¢ muito mai: Preach Smee nes They e/ou assimiladas pelos outros dos. A comunicagae, hoje, é feita e GH Drie Cie a ECR etl meios tecnoldégicos, meios estes que PoC em TELLS oem Dro at tae MEA e Mao ieee Cece E Mrs LC LomemeT iain r dbs Gree We Wonre tote ery rent rer Prarie m eMC aetn elas eet veis aA compreensio da forma de eee pana Tare ney atual, Gestalt do Objeto constitui Pen evemee nie omc) Coos cea CG LLCS. De modo pratico ¢ didatico, é apre- PCa Comes Rice SEAMED da forma do objeto, fazende uso de UTTTCC Las orca Ca boa e at st vulogia da Pereepgao da Escola Gestalt. Sua leitura e estudo sio da PETC a eter Le ec pessoas que lidam com a criacdo de Co) ete es MTEL CaE COSMO anaes sentados por quaisquer tipas de Seto CTT OETA HSCEI RO A glutt ieee sua abrangeéncia estende-se a todos os modos de manifestagéo visual encontrados em atividades como PMC Urey ae Taree Artes Pldstieas, Artes Gnificas, parC met ered Anibieniais, entre outras. aetna eccnCaee Reames More Mmreuc Me cme TL es dosamente sistemalizada para facil uso em diversos momentos da pro- ducdo ertistico-cultural. E ai desta- Revie MU ec Ren oles as (On eel a caty Coir Neate DENTON UHE Deep Tec cona ty para a cancepgaa e o desenvolyi- mento do objeto e, ainda, como um eee eee Cee SCRE artes visuais, das pré-escolas as faculdades. (erecrcenrmefer meee eb a estruturado de mancira a proporcio- nar claras exemplificacoes dos prin- Cianemresi tes Ce accent angie PGE MBC TAC HU a Com cere tey com imagens de objetos concretos, COG Meee ehi cote Mer mitecs ce ites de. Isto contribui, sensivelmente, para uma compreensdo plena ¢ Pei eC aed ten co Importante tambem @ ressaltar que este livro vem preencher um vazio Sirens sec Mor etc ee ee oe SUSU CMs Coed TE ELE nenhuma publicagao enfocando esta materia. Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma IM eaiedo - abribi2009 2° eign ~ seterabral 2000 3 edipto ~ maryo!2008 1 reimpresid— janeiro/2002 Texter os divetias deste edge reveruactr Fuevitwoas Editors © Disertbuidara le Livros Cada Reva Maearre Calla, £23 — Vila: darian — 8012-100 Sti Peo, SP-— Tek: (11) SHOE-$49AFic: (14) SNobASIS ssortnarast@escriearas comm. wavrnesertturas. comb Coondenaan earl Reimunda Gadetbas Prajero grfice Denise Bitencourt Jato Gomer Fly Cape Denise Bitencourt rnagers Crédives plg, 131 Revit Jouarhaze Buaro Finpresiio EGB Apoia cadeunnd Frculdadle do Belas Artes dle S30 Pastle . Febasp Datos fxrerancionais de Caialogarie na Publicario (CIP) (Cirmars Brasleiva do diene, SE Bras) Gores Filho, Joa esta os objen iced lisa wand dda forint foto Games lb — 8, ed. ew e aanpl.— Silo Pout: Escrteoa Edisora, 2008. Ribtiografi ISBN: 978-85-86308-57-7 4, Eibecasia wiswal 2. Ferama (Estetica) 3 Gestalt (Picologia) i. Pleat 8.00556 cob-701.8 Indices para catdloga sistenadtica: 1. Formards objet: Leitura wiscal: Arte 701.8 2 Laisa visuals Format a objeto: Arte 701.8 Inprese no Briail Printed in Brazil Joao Gomes Filho Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma 8 cdi¢do Sserituras ¢¢ Amar e criar @ belesa so as condigder elementares da felicidade. Uma época que nao as almeja permanece tmatura viswalmente: suc imagem & disforme, suas manifestacoes artisti- cas niio sito capazes de elevar-nos dy Walter Gropites Pere Meri Teckel a Cacia 2 Beatriz, bei-vtadhes ao mundo stas Arzes © do Devige Prefidcio A intenglo expressa pelo autor, na obra Gestalt da Objeto ~ Sistema de Leitura Visual da Forma, demonstra elaramente sua pestura de profes- sor e pesguisador, alento as necessidades diddtico-pedagégicas das artes visuals. Fruto de pesquisas © reflexdes, apoiadas cm textos da corrente da Psicologia da Gestalt, testadas em suas aulas dos cursos de graduagio, extensio ¢ pés-graduacia, reflete uma abordagem sistémica ¢ coeren- te em sua metodologia de traballto. Fundamentada por uma excelente bibliogratia, assinada por renoma- dos autores ¢ especialistas do setor, podemos verificar também © cui~ dado com que 0 Professor Dr. Joao Gomes desenvolve ¢ fimdamenta sua conceituagao em linguagem intcligivel, acampanhada de inimeros exemplos extraidos da nosso cotidiano ¢ que grande parte das vezes aos passam despercebidos. ‘Uma leitura atenta nos fascina € tenho certeza de que 0 mesmo acon- tecerd ags leigos, aos profissionais, aos jovens acaciémicas € aos estii~ digsos da area da percepgo visual. Esta obra, a partir de agora, seré uma valiosa bibliografia, que preen- ccherd assim uma lacuna em nossas estanies de consulta © pesquisa, seja nas Aries Plasticas, no Design, na Arquitetura ¢ outros modas de manifestacoes visuais. Auresnede Pires Stephan Sumario Apresentagao Introdugao Fundamentacao Tedrica da Gestalt LEIS DA GESTALT Unidade Segresarao Unificagso Fechamento Continuidadte Proximidade Semethanga Pregnaneta da Forma CONCEITUACAD DA FORMA/PROPRIEDADES Forma Forma/Ponto: Forma/Lina Forma/Plano Forma/Volume Forma/Configuracao Real Fonma/Configuragio Esquemitica CATEGORIAS CONCEITUAIS Categorias Conceituais Fundamentais Harmonia Harmonia/Ordem Harmonia/Regularidade Desanimonla Desarmonia/Desordem Desarmonia/Irregularidade Equilibrio Equilibrio/Pese & Ditegio Equilforio/Simetria EquilfbriojiAssimetria Desequilibrio ‘Contraste Contraste/Luz & Tom Contraste/Cor Contraste/Vertical & Horizontal Contraste/Movimento Contraste/Dinamismo Contraste/Ritmo Contraste/Passividade 13 7 19 aT 2 30 al 32 33 34 35 36 35 al az a3 ak 45 16 aT 49, 5 52 53 54 55 56 57 58 59 60, 6 62 bd 65 66 er 6a 69 cc a 72 re} 5 7 78 7 80 81 a2 83 BA a5 86 ay a8 a1 92 3 oF 95 96 a7 98 101 102, 103 103 los 105, 106 107 13 125 1 Ey 133 Contraste/Proporgio Contraste/Proporgao 8 Escala Contraste/Agudeza CATEGORIAS CONCEITUAIS } TECNICAS VISUAIS APLICADAS Clareza Simpliciiade Minimidade Complexidade Profusae Coeréncia Incoeréncia Exageragiio Amedondamento Transparéncia Fisica Transparencia Sensorial Opacidade Redundaneia Ambigdidade Espontaneidade Aleatoriedade Fragmentagio Sutileza DiluigSo Distorgao Profundidade Superficialidade Seqiiencialidade Sobrepasigad Ajuste Optice Ruido Vistial SISTEMA DE LEITURA VISUAL DA FORMA DO OBJETO Leitura Visual da Forma do Objeto/Leis da Gestalt Leitura Visual da Forma do Objeto/Categorias Coneeituais Andlise da Estrutura Perceptiva do Objeto & Interpretac3a Conclusiva EXEMPLOS PRATICOS DE LEITURA VISUAL DA FORMA DO OBJETO: Leitura Visual da Forma do Objeto/Leis da Gestalt Leitura Visual da Forma do Objeto/Categorias Coneeituals Referéncias Bibliograficas Bibliografia Geral Créditas das Imagens Perf] do Autor Apresentacio A concepgid deste Sistema de Leitura Visual da Forma do Objeto* teve como fundamentaeao cientifica os estudos ¢ pesquisas realizadas pela Escola Gestalt, no campo da Psicologia Perceptual da Forma. Foi desenvolvide dentro de uma estrutura pragmitica © objetiva, mo sentido de proporeionar orientacao aos estudantes, profissionais © a todas as pessoas que tenham interesse pelo assunte, O livro oferece informagdes conhecimentas tedrico-conceituais para proceder a compreensio dos objetos, cm termos de anilise, interpretagae ¢ sintc~ se da organizacio visual da forma. A idéia de criar este sistema surgiu em fungio de procurar atender a trés necessidades basicas. A primeira € resultado de nossa cxperiéncia profissional a concepeao de diversos projetns nas areas do Design Industrigl e do Resign Grifico. Constatamos, portanto, que muitos dos conceitos e fatores da organizagdo formal estudados pelos psicd~ logos da Gestalt coincidiam exatamente com as nossos prencupagécs ¢ priticas projetuais relativas 4 concepgio de produtos com configura— gées formais fundamentadas nos principios de ordenagao, equilibria, clareza e harmonia visual, alicerces da formulago gestdltica no campo da percepeao da forma, A segunda necessidade surgin pela descoberta efetiva de que poderia- mos avancar com a abrangéncia deste sistema de leitura para estendé- lo, 880 56 20 campo do design e suas diversas especializaghes, mas a todos os modas de manifestagdes visuais — de configuragdes bi au tri- dimensiunais —, como, por exemplo, & arquitetura, as artes gréficas, ans meios de comunicagao social, as obras de aries, as configuragdes ambientais, as artes plisticas de modo geral. A erceira surgiu pela propria condigio de professor ligado ao design ¢ as artes plisticas, de almejar ¢ ter a esperanga de que este sistema possa servir de apoio a educaca, preferencialmente em todus as dreas de ensino, no que diz respeito & prépria formago educacional das pes- soas no modo de-ver as coisas. Coniternplando desde o ensino basico, com 0 primeitos passos da ciianga (naturalmente, resquardadas as devidas proporgies), até as fases subseqdemtes de sua formaco como adulto. * bjeto: pene eis deste sirtema de leituia, 0 term compreede« pit siguifcar deg pane frente tada © gual- quer manifisnapate visual ea forma passtvel de sor let ¢ iterprenads, Pensamos que este é um aspecto educacional que nao tem sido levado em consideracdo com a importancia que merece e, 0 que é mais lamen- tive, notamas que esta falha se verifica na maloria das esoolas voltadas a0 proprio ensino profissional day artes visuais ligadas aos campos de atividades mencionados, Estamos de acordo com © professor Caetano (1) quando, jé nos anos 1950, afirmava; Acreditamas ser idea! que toda pessoa adquira uma educagde visual que a alude a compreender melhor, € de manelra cansciente, o muntlo mate- ‘ald sua volta, independentemente de preconceites ou de outros problemas, relatives a fatores ¢ madismos de ardem cultural, condicionantes de nasya pastura e sensbilidade no mado de ver as calsas, Procuramos ainda, par meio deste sistema, reforgar a intencdo do mesmo professar, quando dizia que [1 é preciso desmistficar, também, déteriminadas tendénicias que conside- ram a forma presa 2 conteidos comvencionais, nas quais, na maioria das ‘vezes, julgu-se a beleaa como um qualidade puranicste sabictiva (*beleza nao se discute’, “tudo € relativo” etc] desvinculada de quaisquer paréme- tros de avaliacio objetiva e de principins ou procedimentns intelecruais Acreditamos que o cantetido deste sistema, que apesat dé tratar ape- nas ¢ tio-somente do universe da organizagao visual da forma, forne~ cerd subsidios conccituais importantes para este objetivn, ainda mais amplo, que é a questi da vivéncia de uma experi¢ncia cstética, nda 84 para fruir o sentiment de beleza, mas também para produzi-la nas diversas manifestagbes visuais. Isto posto, sali¢ntamos que a estruturagéo deste sistema de leitura visual consiste, primordialmente, nos rebatimentos* das leis da Gestalt e de diversas outras categorias conceituais sobre a organizago formal dos bjeros Enfatizamos que este modo € procedimento intelectual de eperagao Cam as rehatimentos ¢ que da a scntida de originalidade © incditismo a este trabalho. Como se sabe, 03 exemplos dos estueos ¢ experimen- tas reatizados pelos psicilagos da Gestalt tratam todos estes conceitos de percepcdo visual da forma, predominantemenie, por meio de exem- plificaghes ¢ abstraches sob a forma de figuras geometricas, conforme refletido na propria Fundamentaglo Tedrica da Gestalt. E, com relagao as categorias conceituals — que dio suporte ao sistema — o mesmo se repete, ressalvando-se um ou outro exemplo na literatura, porém, no do sistematizado e pracessada como neste métode. Basicamente, o sistema esta estruturado nos seguintes pasos: *Rebsatimento patra fein seste sisters, sigifice truducir eoncetrunyes on forvonlagées abetanat v geomtizar et aapliceries cenceitas prétices openidas sobre objctes reat, extent. 1. Conceituagio © exemplificagdo pritica das leis da Gestalt, do sig- nificado da forma e de suas propriedades ¢ das eategorins concei- uals. Tudo isso levado a efeito por meio des rebatimentes sobre manifestagdes visuals fartamente ilustradas com, imagens de objetos contende definigdes e comentarios adicionais, visanda a sua assimi- lagto ¢ melhor compreensio, 2, Metadologia de coma proceder & identificagio dos conceitos, & andlise € & respectiva Interpretacio da forma do objeto, 3, Colocagio de varios e diversifieados exemplos priticos de leitura visual da forma de objeto, Cabe lembrar ainda que este sistema fornece um instrumental de andlise valinso © pragmitico, mo sé a leitura © interpretagao da forma, mas também, como € Gbvio, & propria concepcao de trabalhos Constitui uma base de reflexdo sobre certas aspectas de sua pratica projetwal ou artistica, ae fazer melhor use do seu talento de maneira mais consistente © organizada, aliada a seus pracessos de criagio intuitivos. Ao exercitar este sistema, o individue também. absorvers, de maneira natural, uma terminolegla que muito 0 auxiliaré em seu relacionamento profissional com. pessoas, clientes ¢ empresas, Gostaria ainda de observar que esie trabalho constituiu-se em um enorme esforgo de sintese — pois esta ¢ uma linha de pesquisa exten se pela sua abrangéncia e seus temas inesgotaveis — jusiamente para tomd-lo a mais chjetive ¢ pratico possivel. E evidente também que continuamos pesquisando © quaisquer criticas e sugestOes construtivas serio bem-vindas, ‘Antes de encerrar esta apresentagdo, quera deixar expresso meus agradecimentos & Faculdade de Belas Artes de S30 Paulo e sua man- tenedora, Febasp Sociedade Civil, pelo patrocinio a primeira edigao desta obra. Aos colegas que gentilmente cederam algunas imagens e, particularmente, a trés queridos amigos: Prof, Dra. Elide Manzéglio, que me induziu a esta linha de pesquisa (em uma de suas disciplinas no curso de mesirado); a0 meu orlentador Prof. Dr. Lucio Grinover, que, mesma sabendo ser esta uma pesquisa desenvolvida a parte das tneus abjetivas de dissertagao no mestrada e de tese no doutorado, nunca faltou com seu apoio ¢ incentivo; ¢ ao Prof. Ms, Auresnede Pires Stephan [Praf. Eddy), coordenador do curso de Desenho Industrial da Faculdade de Belas Artes de So Paulo, que acreditou no sistema ¢ introduziu-o como uma das disciplinas regulares do curso. Concluinda, gostaria de destacar que este sistema foi testade com sucesso nos cursas de graduacao © de pés-graduagdo de Design Industrial © de Artes Plisticas da Faculdade de Belas Ares de So Paulo e da Universidade Sao Judas, come disciplina regular de seus respectivos programas cumiculares Introducao De acordo com a Gestalt, a arte inicia-se no principio da pregndncia da forma. Ou seja, na formagio de imagens, os fatores de equilibria, clareza ¢ harmonia visual constituem para 9 ser humano uma necessi- dade ©, por isso, so consideradas indispensiveis — seja em obra de arte, produto industrial, pega grifica, edificio, escultura ou em qual- quer outro tipo de manifestagio visual, conforme se veri no corpo desta obra. Segundo Kepes (13), [-] © importante € perceber a forma por ela mesma; vé-la como “indos" estruturados, resultado de relagdes. Deixar de lado qualquer preocapagza cultural ¢fr & procura de uma ordem, denire de tedo, E, ainda, de acordo. com Dandis (3), captamos a infarmagao visual de muitas mareiras. As forgas percepti- ‘vas © cinestésieas de natureza fisiolégicn sin vitals pam o processo visual. Nossa manelra de permanecer de pe, de nos mavermos, assim ‘camo de reagir & luz, & escuridao ou aos movimentos bmuscos so Fato~ res importantes para o nossu modo de perceber e interpretar mensagens ‘visuais. Todas escas respostas sio naturais c atuam.sem esforgos xemos de estuda-Las nem aprender a é-las, ‘Soli isso, Fraccaroli argument (4): {.] existe uma conespondéncia entre a ordem que o prejetista esculhe para uistribuir os elementos de sua “composi do” € os pacbes de organizaran, desenvolvides pela sistema niervoso. Estas ongunizacies, eriginarias da SStTUHITA cerchral, sho. pels, esportineas, nao arhitririas, independent ‘mente de nossa vontade e de qualquer eprensizatto Em consonancia com @ expasio, acreditames que a tarefa da designer, do artista ou de qualquer outro profissional € a de conceber € tesen- volver ebjetos que satisingam as necessidades de adequada estratura formal, obviamente, respeitanda-se as padries culturais, estilos ou partidos formais relatives e intrinsecos aos diversificados ohjctos con~ cebitlos, desenvolvides © constniidos pelo homem. Pensamas que este objetivo possa ser aleancado tendo como referéneia ¢ embasamento principal os estudos © experiéncias realizados pela Gestalt no campo da pereepcao visual da forma € agora, modestamente, reforgada por este nosso sistema de leitura. Finalmente, antes da colocagaa da fundamentagia teérica da Gestalt, uni resumio da arigem dessa importante escola. Escola Gestalt A Gestalt ¢ uma escola de psicologia experimental, Considera-se que Christian von Ehrenfels, fildsofo austriaco de fins do século XIX, foi a pre~ cursor da psicologia da Gestalt. Mais tarde, por volua de 1910, teve- sew inicio mais cfetivo por meio de trés nomes princtpais; Max Wertheimer (1880/1943), Walfgang Kohler (1887/1967) © Kurt Koffke (1886/1941), da Universidade de Frankfurt, O movimenta gestaltista atuau principalmente no campo da teorta da forma, cont contribuigda relevante aos estudas da percepedo, lingua gem, inteligéncia, aptendizagem, meméria, motivacde, conduta explo ratéria ¢ dindmica de grupos sactais. Por nicio de numeroses estudos pesquisas experimentats, os gestaltistas formularam swas teorias acer ca dos campos mencionados. A tearia da Gestalt, extraida de uma tigo- rosa experimentacdo, vai sugerir uma vesposta ao porqué de umas formas agradarem mais © ourras naa, Esta mancira de abordar 0 assunte vem opor-se ao subjetivisme, pois a psicologia da forma se apbie na fisiologia do sistema nervoso, quando procera explicar a relacdo sujeito-objeto no campo da percepcae. Como curiasidade, cabe acrescentar ainda que o termo Gestalt, que se generatizou dando nome ao movimento, ito seu sentida mais amplo, significa uma integragdo de partes em eposicdo a soma do todo, E geralmente traduzido em inglés, esparhal ¢ portugués como estruteira, Jigura, forma. Como curiosidade, emt termos de Design Industrial, o terme se pulgarizow significando “boa forma’ A seguir, transcreverenios uma sintese da “Fundamentaciio Tedrica da Gestalt”, extraida das obras de M. Wertheimer, K: Koffka e W. Kahler — na qual fot embasado cientificamente este Sistema de Leitura — retirada de um trecho da “Aula 30: Plistica 11”, do trabalio do Professor Caetano (5), Nesta transcrigto literal, incluimos mais algumas figuras ilustrativas com @ proposita de reforear e tornar mais claros ainda alguns dos exemplos da Tearia da Gestalt, Fundamentacio Teébrica da Gestalt A Gestalt, apés sistemdticas pesquisas, apresenta urna teoria nova sabre 0 fendme- no ela perceite, Sgumelo eta feoria, 0 que acometce no eérebra ndo ¢ idénrice ao gue aconiece na resina. A exclagio eenebral mia se ld em pontosioladss, mas por ‘extensie. Niza existe, na pereepgito dat forma, um. procesio povtcriar de asociago is vias sensasbes. A primeira sensayto jt ¢ ae forma, jd & plobal e weificada No exemplo ce ilesia de dptica (fig. 1), « excita do cerebral se procesa em fue aa igure total pela relago reciprace das seas edrias partes den- tra do tocta. Um retdngula nos parece smuaiar da gute ono, porguee eler sto iste: na dependéncia de sua posigho dentro do Angulo. Da mesint azine, a linha superior nas parece mewar que « inferton (fig. 1a), as linhas oBliquar ndo parecern petnaleles ¢ 03 dois cireules centewis, embona pare fam diferentes, tém 0 mesino tamarah (fig. 1B) Nido vemos partes isoladas, mas relacbes. Ita ¢, sama parce na dependlincia de ousna parte. Pave # ross perceppii, spe € resultado de soma sencapio tlobal, as paries sia insepaniueis do tons ¢ so ren contra exist gree ndo elas miezmas, fore deste tode, 0 postulada dat Geile, ma que se refine a esas relagies pricafsiolégicas, pode ser asim definide: todo 0 proceso eonsciente, toda forma psicolegicamente percebidle estd estreitamente motacionarkn tx forgas incegradtoras do procesie fisiolbgico cerebral, A hipstese da Gestalt, para explicar 2 origem dessax forgas insegradonas, ¢ atribuir 0 sistema nervare censral wan dincenisma asta-regulador give, & procuae de sua pré- (prist etwbilidade, tome a ongurnizny as forrasss ema tades coeronses e unifieades, Bouts organteagées,originitrias da extrutura cerebral, fo, pois, espancineas, udo arbitrévias, mdependentemente de nara ventade ¢ de qualquer aprendicads. A excola da Gesnale,colocande 0 problenva meses termes, vem posibilicar wnia res poste a muitas questtes aré agora insolitveis sobre o fendmeno da perceped. Andlise das forgas que regem a percepedo da forma visual — forcas externas ¢ forgas iternas Kafka, queries estucke 0 fenémena de perceprio visual, iste & aucndo procuna explicar ‘por que vemus as eoises como as vemos’, enabelece, inicialmeste, uma primeina divisio geval entre forpas externas 2 fovea interna: As forgus externas sip constituidas pela estimulagao da retina atraves det ius prove niente da abjeto exterior Ess forgas ttm arigem no objeso que alhame:, ou melhor, nes condigses ee fue ce qe se encom, As forgas internas sao as forgas de organizagae gue estrurtenem as formas em wma ardem determina. a partir das condigées dads de exsimuaii, ox ej. das far- parexternas, Ay forges internas toni sua origens, segunda a bipdscte da Gestals ems sam dinamnisma cerebral gue se explicaria pela propria extrunera do cérebro A manieinie como: se ertrustnein essas formas obedece a seraa corte oredem, iste 6, esas forgar internas de organizacao se processara mediante relapter sebordinadas a leis gerais. Mas, agi, entna-se em wena segunda divisae ou na andliseexpecifica de alguns principios hdsicos regendte ar forcas internar de organiaagae Princtpios basicos que regem as forgas internas de organizagiéo Por neta de suas pesguisas sobre 0 fonbmeno ea percepeao, feitas com grande aimero de experimentos, os psicilogos da Gestade precisaram certar constenses nessar forgat interna, quanta & mameira como Fe ordenam, oH eitveiterat-se, at _formas psicologicamente percebidas. Essar cnmrtantes ds fora de onganizariio do a gue of gestlsstas chamsam de _pruirées, fatore, prameipios bdvieos ow deis ce orgnnisarae als forma perceptual. ‘Sao essas forgas on esses principios gue explicam por que vemos ts coisas de sma determinada maneira e nda de otra, As forgas tniciais mais simples, que regem 0 processo de percepato da forma ‘virual, sda as orga dia segregacito © unficacia. As forcas de unificagito agem ern virtude de igualdtde de estimulagta. As fargas de segregagi por sua vex. gern confovme a desigualdade de estienuagae. Evidentemente, pave a formagita de wnidledes, & nevewtrio que hea numa dewon- tinuidade de ertimnlagaa (ou contneste). Se estivtermnas envelvidar ern uma esti mulapto homogénea (sem conte), como uma densa neblina, nemburna forma send percebid Ad pela cliferenca da estimulacan, a0 contedrio, sm ponce preto se destaca em unt (fondo branco (fig. 2). Mo nasse asemple, 0 brursco constnud fisids insepardoel ela snide perccbida, Mao padomas perceber uniddades visuals trobacas, mas, sia: rolagdes son porto nit dependéncia de outro ponte, Assim, ns figure 1 (esemplo de insite de dria), vexmos 0 sensanho dos retdngules saa dependéncia de ua posipao denzro do angule, Dis necro forma, roma mean che prota se dstaca muais sobre wm fundo branco (fig. 2a) do que sobre nm finds insa clare (2b) e, mewos ainda, sobre sha cine escuro, (fig. 2c) Rae ec Plera mows percepelio no 2 exist; pois, eenduama qua Hideto absolrra de cor, bré- tho om firma, Ha apenas relagéci. Entretanto, se as atone Permronrene —daiomemevonmie firs ergo a= ficagita explicane a forma As gate de wnicedes come oO penis, tabs, manalas, nao explicin, consul, por quae Z£ ‘\, suma superficie contornada aa aes se sepana do resto do campo come wsidade visa (fig. 3. ‘ BB Beane a, ten ait i 1 gulo (fig. 3a}, om fiungeéo Ge L| BD BB ao fastor ae fectameruo, Wersheimer expliea 0 fa, a inteduzinds wa avo o fator de organizasia ala | | | | | | forma, que € 0 fechamestto— importante pan a forma- ito de midlets. le forges de organizago airigem-e, expontanearmente, ara soma ig Fob arcem wxpacial. que tende ® sunidade oom sods faces, Jegregonds una superficie, so complesamente quanto posted, uo vesta do campo. Eviate a tendencia pscoligica de weir intervaes e eabeecer igs, Na figura 4, vemos soma cireunferineia, sum quuadraddo & wrae evs central, em _fengita do fasor fechamenso, Na figua 5, 0 fchamenso evabelece wnidades diferentes: na primeins, quatro pares de Hinbas e, ma segunda, quatro intervalos “vacados™ Cuatro fater de onganizagio ¢ boa sontinuacin, Tada umidlade linear tend, poico- logicamente, ase prolongar na mesma diregio e covs.0 mesma movimento. Ui linha reta é mas extdvel do que ume cure. Amba, eatrenant, seem revs respectives ramos marurais, Suponbamas que, na figura 6, tivdsemes apenas a parte designada por a: ¢ bee fosem adlicionadas & a como enedo.a vua eensinnagae. Qual delas aparecerd cena ‘alga coisa de anexo? Seon diivids, ma primeira figura, a linha anexa ¢ b. ‘Neesegunda figure, oarvan- jo é menos definido: ana b ‘como ¢ podem: ser 1 comsi- uapto de a, Exe exemple + “oF ©) thera fata de sempre ter- est ooas mos uma certa imprenia de cotea as patrtes sucesso te sqpnirio roma sts usr, sta é, que a nossa onpeniziaeto tends se evienter no sensi da daz bout comtseagio. F samba em flange da Boa contimuapto que organisanins uma on duct figuras. Na figuoe 7 vermcs wre retinguda com me limb atrsorvanda-c, Nix podemos ner dais quuedrieéteras irnegutares, porque az linhas vetas do rendngula teruara dese gnebrar, forganda a bad crntinuagte Na figura 8 vemas dois shexdgonos juentos. A. vara € clara. SE Agi, fig. 9, rd urna impres- so extericamenic desagnada- reel, porgue a comtinwapie smatural a cera fd inter rompide. Pa 6 Bo ai rd A lei dat bea comtineucin exxplit, segunda a Gestalt, nde si as formas bidlracensianal, comin dvvabéna as trial meniionsis, O problema da percepeio do expago ter side mativa ae reorias divengentes. Une acham gue é0 atribweo original into no homem e mais tarde desemvolvido gue se deve a wma capacidade expecal da retina (pansaxe binocular), Outra posigia é a que explica a percepgie de profiendidade coma renutada dit experiéncia de Aébitu que adgutrimes com objetos distanter. Os aspectes tridi- anenstomais de figuras eorno cabos ¢ ontros sleerros em perspectias fram sempre explicadas pela experitucia. Os gestatias, sem negar 0 efeito deve e da paralase binocular pols & asvumto que nquey ainda estude, permitennse conclu, pelas obseroagiesfetax nas seus experi Imentes, que a aparéncis das formas timers, bem carne das bidimensiona, depende tember che ongaenisacio. Eeerplificanda exes aftrmsgito, apreremeam exemplox cane os ea fig. 10, que mito poster ser corretumente explicados pola para ree binocubar: A fiquos 10 bidienersio nal por enwsa da eoxti- igo € reguleridade das ciggonais. A figure 106 é . . : sambigua. Pace parecer bi owt sriclimensional. A comei> i 30 Rosca rucgito dee vertical éntpeete uma percept mais definida do expago. Na figure 10, 2 pencepede ¢ elaranten- re tridimensional, pois hd gucbna-e irregularidaate das Bbas, seneto dill amas organizasio em eontinuidade. Na figura 1b, em retacto i fig. 1a, percebeate melhor a terceins limensio, por cuca det organizagto, tka & «figure te devide, ¢ a rebapio das partes é melhor na uk ipl Berean N agperfncia widimemional de que ne bidimensiona Na fig: Me, hd ume clara superporicdo de figuras, que se explien pela tendn- cia de conténuagiio das Hinhas 12. Hi, ainda, dois fetore de ongaicato, qu so 0s mats elementares: proimidade e sevselhanpa. Prosineidade: elementos érices, présinaas uns aor outres, qv tender a ser viseos juntos, fo & a constituirens ienietades. Quanto mais curse a distdncia cnire dais pontos, mais unificagita se dd. Fp 12 Pcie 2g 15 fm ee ee ee ee ee ee ee ee Fi die Pie Fe i Sole © agrupamente natural (ig t2) & abted Sé com masita difteuldade constgei- mos ver o arranjo ad que, _fataimente, pendese ao maraer macwimnense dos obbas. No exemple de fig 13. 6 agrupanente & ainda mais impertoro, Vemos abe, ilar de 3 pomtinhes. Quitlquer outro armanja é pasctvek Ma flenna 134, diferentes distincies, mais précis, provocamn agrpementes de quatro colnet ema pares. Semetbanga: a igualdade de formu ¢ car desperta a vendéncia dindmica de constituir wontchtdes, tito & de extabelocer apeapitmento das partes semelbste. Agu (fig. 14), 00 grupos sto ongnizadas pela semelhuan- a de elemensos. Na figuras as, or espages so suai, mas formamese dois grapes aalternados de coluraas, pela _fator de semethanga de vor. A semelianga € vem fate ©0880 OBO inais forte de organizacio que a proximidade. e@eneceece ibn tenia or ee oes 8 ee ee Rupamenio de elementos. E uecesstrio gue exter ie reubam: qualidades em conti. i tae Sw Na fig.15 mo exite seo agrupamente on uma tumidae, apesar da proximidads do henigono ¢ de poute, Seracdbanga e proxiniidade sto dais _fasores que agers em convo, micas vesss refer. famese ox enfraguecens-re prurnamentte, Noste exemple, fx. 6, eo refergando-se marrua- mente, Vemas files bem efinidas cde pontos roeno- 1 € pontes matiores, Todos exes experioensas nor meustram gace bison orden no agrapamento dir pastes densro do toda. A Gestalt vomstara, inet, wm principio geral gnu, na werdacte, alrange sodor os ousros. £ 9 6 Sele principio chavieado preguincia da forma ow ‘forea ectrutural. Sogunde ecce principio, as for- (as de onganizapae ca firrma tence a se eirigir tanto quanto 0 permiters at comdigies dadas mo sentido da clareze, ea untdade, to equilibrio, da boa Gestalt, enfin A bipese fsinlégica dee Geisalt, era termos ete um sdinamizon sensorial & proc re da sua propria exeubilicede, coro hipdeese que #, estd sujeita a dsearsbes, meson pargue o peuco eanhecimente do aue se tem da fisiolagia cerebral mio ‘permize um maior aprofundamento do ssrunte, Entretanto, sue posstoet validade mio € 0 que, mais dinctamente, imteresur a0 rosso problema, e sim a contribuigan ebjerina da escola pela obsernace divcea ide dadas fonorsénicor — que d » conceito ade Getait no campo de percepcie e a constztapia de prinelpios bdsicor regendo a onganizacie da forma Wertheimer mas dd um exernplo curios a influéncta do que ele chama pregsdncia dla forma, mesmo na pereepeio das cons. O ane circular na Sigues 17 é vitto, mais om menos, homagencaierte cinza. Entretanto, se colocarmas soma agulha no ‘meio dis anel,fornando dois semictcados, veremos gue 1a nese tasrmenta a sevidctecle sobre 0 funda vermetlo tomard snsa cor suerdeada e 0 semicirenlo aposto rornered une con avermelbada, Fd? Prac Uma vex que os estimules iumineses, provenieites das cores, slo as mesmaos rat suas fases do experimento, o fava sd pode ser explieado, como dic. Wervheimen por forse de organizagia gue tende manter unidade e « unifororidade de forneas Tanke quazita a pernsitam as comdicties preexistenttes. ‘Nis primeina fase do experimenta, ar foreas de eoorto, etimnladas pela wnidade det figure sto suficientemente fortes para resiscir st fragmentago do anel em convegincia da divesidade dr endo, 0 quc acontcce x a figura for seccionada pelt agatha Com ene experimento, salienta-se, mail uma vee, a iniportincic da nopite de unidade, de Gestalt, oa psicologia da percepgao, Salienta-te também a relitcio sijeito-objota, tal como é encarada pele escola ors seja; “vemos ae coisas como as vemos por cauta da arganizagda (foreas internas) que se deseavolve a partir do esrimnido pracime (forcas externas)". Dita ainda de outna mancine: cada ima- gem percebida é 9 resultado da intenagto dessas duas fargas. As forgas externas renddo os agentes tumninowos bonebardeando a retina, ¢ as farcas internas cansti- suindo « rendéncia de ongamizar, de esraetura, da melBor forma possivel, etset erthrnulos exteriares. O Valor da Experiéncia no Fendmeno da Percepgao Foi medinmte wm grande nitoiero de experimenter do génere, nos quatis foram erapregadas feuras simples conta pantos ¢ Ginbas, que ot gesralssrasfundamentae nama sa seorta e asrim estabelecca, de made nixide, o valor dls axperidicka a fendmeno dla percepedo (1). Agora, « parcir deste nosso vistemat dle lsituee viswal da forvna, proctaties igvatlemen- te, guardadas as devidas proporeézs, avangar tim pouco mais, nthateudo as leis de Gestalt sobre objetos, entendidos agui como qualquer coisa visivel, qualquer mant- Portage viswal comcreta passtvel de sor lel analicida ¢ interpretavel formaimenie. Leis da Gestalt A seguir, sia colocadas os rebatimentos aperados sobre as leis da Gestalt, que dio 9 cmbasamenta cicntifico a cste sistema dc leitura visual Qu seja, a partir destas leis, foi eriade @ suporte sensivel ¢ racional, espécie de abecé da leitura visual, que vai permitir ¢ favorecer toda ¢ qualquer articulagdo analitica ¢ interpretativa da forma do abjeto, sobremudo, com relagio 2 utilizagae das demais categorias conceitusi Unidades Uma unidade formal pode ser identificads em um iinieo elemento, que se encerra em si mesmo, ou como parte dé um todo. Em uma conceituacda mais ampla, pode ser compreen- dida como 0 conjunto de mais de um elemento, que configura ¢ “todo” propriamente dito, Ou seja, 0 proprio objeto. As tunidades sto percebidas por meio da verifieagao de relagtes (formals, dimensionais, cromaticas etc.) que se estabelecem entre si na configuragga do objeto como um todo, ou cm partes desse objeta, Uma ou mals unidades formais sio percebidias dentro de um todo por meio de pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros atributes ~ isola~ dos ou combinados entre si, No caso de um objeto ser cnstituide por conjumto de numeroses sunidades, para proceder & atnlise ¢ Interpretagdo visual da forma, pode-se adatar 9 critério de se cleger unidades principals ~ desde que estas sejam suficientes para realizar a leitura. (0 logeipa ¢ constitu per einer wnidades! © fundo & cay ona da fer, mae w acento da Het LO, cas uniads pips 0 uo ts o loot J Agia meen conesto, 2 vos & furl par uena imi uid ee wen ‘cengarmm Emma, te hem pete-se comsiderar fede péiale somo. una uniade paniculan A multidso, dent da cance‘taeio ras inc uc todo — unisde precipe. Por oto la, cada pessoa também poe sex cemsiernds come wana unlade ou coco uma susunidade dean de Lod ~ enkdades sccundiss exe coxjunta arquictinicn segregam-s¢ gusto unidades prlolpals « céx como wnida- ke fc For, pame de um viadus, ecto cote) eedlfiete lateral Estas umes por Cur lado, scRregarn-sr em oUtEs farts sundaes como, por exempla, as muvens no flu; a pare et SISCUIO, que Se sepa em doe grander elementos angina @ ei fo Tatra, consigurado peas clversss uncndes dow sndares¢ coberturac, xm destanpe. a cific cemral que, pur sua vee, sepregs-sc em dhvencs cuties unidedes cenflauadas Boe muro graded, em primey plano: andar ere: fschas eatin pees pana oraeatal (gue contimn mis sete clewentes quisrecos) ep grande sethagulo vertical ex a" Iqus, por ma vex seurega-se em. quar grandes tingle], inser, a pare sapere hy focal, na qual poosvel ce ngregar mals quai uniades geoatrcas prepa, cars les pels clemienis de hase, Ineals caus € eli alee, ines anew seis Segregactio Segregagia significa a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar, notar ou des- tacar unidades, em um todo compositive ou em partes deste todo, dentro relagdes formais, dimensionais, de posicionamento. Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da desigualdade dos estimulas produzidos pelo campo visual - cm fumeio das Forgas de um ou mais tipos de con— trastes. A segregagao de elementos visuais pode se feita por diversos metos: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sambras, trilhos, texturas, relevos € outros. Para efeito de leitura visual, pode-se também estabelecer nivets de segregagao, Por exemplo, identificanda-se apenas as unidades principais de um todo mals complexo, desde que scfa suflciente para 0 objetivo desejado de amilise e interpretagio visual da forma do objeto. enoe- Sock ‘Apirelbo de somunicapte. Aut searegarr-st, basicamente, quatw conjunies ie unidadey: 9 retangulo horizontal, formado pelos acs fures do falamce, demo da area cliptice cl formeda petos ter LED's, 4 diet; 0 retngule Vertical, formadé peas teviad Ge La Wa calms de teefas elias, wtalmente pretas. 2 direita, Exes quatro agrapamentns ce onigiaram sa funyte dus faaes de semelhanga oral ¢ cramiéilca e, alnda,sefarga pela fator de proxl- midade que, juntas, poporekonam uma bos waificagto do bye, SSeyeyam-se como woidades princi vis ince Lich © inci eolunas, pola semethanga de seas elementos [elo ‘eas pola co) ¢ nor preenidade, vem Dredominie de uma ou de outs, 2x3- Tamenie pela flor dle pracenie star ase eqilstante nes ols sen tides. O alto contrasted cares value= zea imagem eo deseaho de cada uma Sep unidetes, em sua. orsamzapio feapmmentaia, provace inieresse imc slate, te de ums gronde atagio e Fnstigagdo wisal, INesee complex amiteriooe segnegam-se verses und formats Nes efi, egingam-aeuncees Formats com iguraés, principalnent, por diversas janelas que erilectaen Tinka e colunas com bea unifiagSe. cxatarente pels Tatwres de proi- lds e semelastick. 6 facade da are). a5 trés ports se mnificam pelos ies- mor ftores, 9 mesmo. acariecetdp cam as tgs Janeles superiores. RNEETOMO, 14 existe unifica ence estas does wide Ma inegeen coeno sm todo exile ua hesrtioni hem onderads, +o contre deestil fal, nas ois poe deconstruct Icom igre desacida-em arimeio plano), mam. # inagcr interessaie do. pata ie vist plistic, Pregnéncia da Forma A pregnancia da forma é a lei basica da percepgao visual da Gestalt, assim definida As forgas de orgianizagSo da forma tendem a se dirigir tanto quanto o permitam xs condigbes dadas, no sentido da harmonia ¢ do cquilibrio visual, Qualquer padrio de estimula tende a ser visto de tal mode que ¢struture resultante ¢ tao siniples qUuasita o permitam as condigtes dadas, Em autras palavras, pode-se afitmar que um objeta com alta pregnancia é um objeto que tende espontaneamente para uma estrutura mais simples, mais equilibrada, mais homogénea € mais regular. Apresenta um maximo de harmonia, unificasio, clareza formal eum minime de com- plicagie visual na arganizagao de suas partes ou unidadcs compositivas. Na Figura & capoerda é alo o gran de pregincia. Aletta Rede fFagH Terurs. Ela se estas bem hn ganlexto enrmpretive, sobretucl, pal sas cor prea, o que provoea unm aha conteste cm elagto one Dutra lenient, Fa igh A iets © amr © gra de pryrinci A ere Kt aperse de rwzaive! Keita, « Bg €mesas Seghel que primera por apreseanar lementos rebusencos pe r¢ confiundn coma mesma linguage fcc (64 mesma tanlidede cromatica que configura letra ‘ids cxeuplas que demoaviram a izportdncs da legbilidals em fino do contieste ete Nurs ¢ fund. Text brane sobre funda peo: indie altssimo de pregnincia Texio wed sobee func vermelibo fouice lui de progrsnce.Tex. branco sobre fd amare indice baicisama de pregainci. ia trata "Percepgo da forma", fndice de pmgjedncin, ns selina he para baixo, vai dimianindo cada ver mais Pet cansepubnte, a etura €@ coni- Dreencan co texto cwrrhem se tama mats difets leas Trecho de cidade, em perspective longitudinal assimatres, deseartina ext rises plano um gine canal agua en Gnspaa ao diime-plano em auc Seaviste 8 Fmna bra La Grande arched tr Mefense 4 smgern sili, deste pania de visa uma hea ardanleacto formal deta de ua Padr¥o deaita pregadicia, Sus lstura ¢ Teta de raaneia rpc e clara rents earapreensivay Indice de pregnanela mao nubva. Sea sngteninsse formal eprepenta ev cote desequilfa e desarmonia visual pelos fotares de desondenag30, sri, ses sponponseo, desarisulagde ecanpleta Fa de inte acso formal Tue Ise dificalta sun litera compres, Pregnancia da Forma Continuando, uma melhor pregnancla pressupte que a orgunizagie formal do objeto, no sentido psi- ealégica, tender& a ser sempre a melhor pnssivel do ponto de vista estrutural. Assim, para efeito deste sistema de leitura visual, pode-se afirmar = estabelecer 0 seguinte eritério de qualificagto ou julgamento organizacional da forma: 1, Quanto melhor ou mais clara for a onganizagio visual da farma do objeto, em termos de Tacilidade de compreensae ¢ rapidez de leitura au interpretagaio, maior sera o seu graw de pregnancia, 2. Naturalmente, quanto pior ou mais complicads ¢ confisa for a organizagfo visual da farma do objew: menor sera o seu grau de pregnincis, Para facilitar © julgamento da pregndncia, pode-se estabelecer um grau ou um indice de-pontuagdo como, por exemplo: baixo, media, alto. Ou uma nata de 1a 10 no sentido da melhor para a pior qualificacio, Na tomada rea deste parque aqudicu, « bales peo nubicid S cartleries, prineipalmems, pela falor de ‘ei gaa srw inser wae aienmaiS eum Since ee faye eae. nena eruehe-se quesatmbos gresentam bain mdice de pregniciia formas A anfarizet¢o visa do pages, ome unt, Peeeure proce meee de ree ds ‘bastante Imeqular ¢ conus exigiealo ume mar tye allguvcicus/aiiatn ioe cetaineoni ears ‘aa Sua (carpets. 2a compstsqdo entre as eis Prstracores, pore, cservs-be ‘que oda exqverdapossul uma pregnduela elm? que c ea Sirsa. em Fungie do seu mostrar spretenar fers cw Swres Harmoniosss, o que fain 0 percurst do shar de mane earinay, quate ser latermpghe,« tahéan por pe sir oortrastes de cores suas Tarte, {im euntrapenican,o mental eicarevela ras wife soffivel por apresentar quebras,ntrrupgles e Inceerénclas Fr snails ma configuragio de seus clematis bobreno ns seus smaredars: de tempo vue prec a perme viel doll, “neencfeado pet Tico contracted cores que wa avorecem tuna mer sereggto de seus lens composes, {Esta obra monumental apresenta, de mado predoninante, tas 38 lls dn Gestalt que concomer pave ur elevado-erau de rz ‘4g formal no caexta fe exdem e hermorta, Nelo esico prosenteso« princpioe a bas sontnsicade, praimldade, semelmangs f fechamenio em multss de suas partes Apesar de ser constituida por nurmerosis unidades Fermais e profasa em elementos ska Uhliens, armaimentas # derives, pegedncs da mayan, deste pata devise, pe see eonsderad alta - eabretide pelo equl- Trio shaéircw © plas saas properydes coadunivels, o que fclite ursn adequade eprcensda e lephliésde bastante rip ¢ clara slo combat, Pregndncia da Forma E oportuno assinalar que na legibilidade da forma de qualquer objeto, para efeito deste sis- tema de Icitura visual, @ lei da pregnancia da forma funciona efetivamente como wnta inter- pretacao analitica conclusiva acerca clo abjeta como um todo esse modo, trata-se de um juizo definitive que se fax com relacfe a0 nivel de qualificagi da organizagaa Visual da forma do objeto — canforme flea elaro ¢ demonstrado ao longo dos exercicios de leitura visual realizados na paginas finais deste livro. As tés Lmagens acim apresentam hainos indices ce pregindacla pelo fator de consplexldade, que se tracker em exces so de unidades. No primeire bessa, axiavada par ceite grau de ambigtidade. No segundo brasto, a ontanieagao fornial ¢ extreinamente profusa em elementos simbélicos. Na pintura abstrata, além de sus carmplexidade, sua har- monia visual ¢ perturbada por diversas inzularidades e pela impress de sobrepasigfics de clemcntos formals org~ nicns € geoniétrlees, qué m0 se ajustam de mote cocrente, sobrenuda coms relacko fy rmanchas em cores quence ¢ muito escuras. Era resum, ag is figures exigem da observador um tempo malor de atenga para sta leftars. Este empo maior decorre, exatamente, Horgue as forgas interna de onganizagie da forma, aginde uo sistema nervoze do ohservador, procursm achar a melhor estrucum pereepniva possiVel nO objeto, de mode-a permitir a sua decodl- ficaedo en alguna coisa mais clara e logica, te modo a facilitar sua compreensio. ‘As daas ahimas fotos das mettinas exeraplificam, jor meia de tratamento grafico, a pera gradual da nile, pe cisto « acuidade visual das imagens ¢, por conseguinte, diminulcéo da pregnéncia formal, ' ace de pega da forma Ml iaice de pega di fan Bala indie de prepntceta ta forms Alto Conceituacdo da Forma Propriedades A seguir, apds as definiges, s4o colocados os rebatimentas operados. sobre a forma c suas propriedades com exemplificagdes praticas sobre imagens de objetas, contextualizadas ¢ comentadas. © termo forma (7) comporta diferentes nagbes, entre elas: 1, Sentido filosdfico geral ¢, particuarmente, metafisica: farma platéni- ca: idéia, especie, géncro ct. aristatélica: a matéria é aquilo com a qual se faz algo, a forma ¢ aquilo que determina a matéria para ser algo, isto 6 aquilo pelo qual alguma coisa ¢ 4 que €. 2, Sentido Jogico: segundo a ligica classica distingue-se entre a forma ¢ a matéria do juizo, nos seus termos, a matéria ¢ a que muda no juizo ¢ a forma é 0 que permanece inalteravel. 3, Sentido epistemoldgico: quando Kant fala das “farmas « priori” e, especificamente, das “formas a priori da sensibilidade” ~ espaco © tempo. 4, Sentido estético: na estética é costume distinguir forma de contet do, mas, metafisicamente, a forma € néo-sensivel, ¢ “intelectual”, “conceitual” etc, entende-se usualmente por “forma” 4 “estilo”, a ~maneira”, a “linguagem” etc. 5, Forma (8): {do lat. forma). S. £1, Os limites exteriones da matéria de que é constituido um corpo, ¢ que conferem a este um feitio, uma configuragio, um aspecta particular como define o Novo diciandria da lingua portuguesa, Como se pereebe, o termo forma comporta eadmite diferentes signifi- cados. Entre estas definighes, ficamos com a de Aristételes © a da Diciondrio Aurétia, pois sia as que mais se aproximam da conceitua- 40 do termo forma que clegcmos paza este sistema, que € a scguinte: “A forma pode scr definida como a figura oui a intagem visivel do con- tetido, De um modo mais pratico, ela nos informa sobre a natureza da aparéncia extema de alguma coisa. Tuslo que se vé possuil forma’. Por outro lado, @ forma possui propriedades que # consubstanciam, de per se ou por inteira, Ou seja, a forma pode se constituir em um tinica ponto (singular), ou em uma Tinka (sucesso de pontos}, ou em um plano [sucessdo de Linhas) ou, ainda, em um volume [uma forma comple- ta, contemplando todas as propriedades citadas). Para efeito deste sistema de leitura, vamos considerar a forma de acorde coma conceituacge acima, ou seja, dentro destes parémetras. Forma A forma ¢ definida come os limites exteriores da matéria de que € constituide um compo ¢ que confere a este um feitio, uma configuracde. A percepcio da forma é o resultado de uma interagéo entre o abjeto fisico co meio de lux agindo como transmissor de informagio, condigées ¢ imagens que prevalecem no sistema nervosa do observador que €, em parte, determinada pela pripria experiéncia visual. Para se perceber uma forma, é necessario que cxistam variagaes, ou seja, difcrencas no campo visual, As diferengas acontecem por varia~ gGes de estimulos visuais, em fun¢ao des contrastes. que padem ser de diferentes tipos, dos elementos que configuram um determinado abjeto au caisa Registro de forms ce uma palsngem. como um todo. Porém, retomando 9 cokeeto J vino de toomapSo de unidaes visuals, © posskvel obvervar come Petncipals comaponeates Toemale: alameda, canstimmida por mia, postes de linminagn © bancos de jardims gramadh, ¢ mele as devines ¢ nesta ot (i cos, gslbas © fallage. Complementan to a andlise, o cevdite opresenta flibrio acciniieo e hatmonia por andem © mgularidade e + perspectia ‘en. rafildade funte as varlagSes tonal da daro-escure ¢ toma sigai Fel sensive Wests foto, a forma £4 pila imegem dx mulher. como um todo, Enixcania, pa mescn shortage da sameeta de-unidades coniigarationaiy & posivel preeher euiras fares prin~ crpate!exbega, pescoga, parte a tony @ brace, colar agar do vestuirin. Cuda um dese or sua vet pode ser tambten decorsposto em ovtass uldedes. formats e-# solace (ais sexs inuanertveds fs); alhos (mis eli ais (blos pare dos wees} © peta, To pescoge © omeo: 6 solar suas contas ¢ das alcas nas ombros, Fridetemente, & quantideie-de Formas a secen ‘agegndss val oependor ds cbferives petanavos para urna duda andliee au esta do abet, No (ager do. panda whserm-se tres formas princpats: © animal em primeoo plaas, 9 Pele mes cada waa dessas formas bésieas adem segregarse em cutras tantes unidades dormats Fiesta sugrstvs pina, segreyamese us formas fraainas contra um funda escare ‘Agui seaniece tuna coisa curina: & posstvel tambérs perceher. cxperifcaments, Figura da cequerds ars corso una ailbuela contre Wo) fundo WANG, ofa CCING ‘wna figuss rapea sobrepestaw um Ando cscira. A Gestalt expiice ese FenOmeto [por edo das forge Intemas de organiuagde Fim, eu Sa, pele Cor de Pechaanenns ‘Prcepral que fecha ora ums, ora otra figura Forma Ponto Ea unidade mais simples e irredutivelmente minima de comunicagao visual. Na natureza, o anedondamento € sua formulacda mals corrente, Geometricamente ele é singular, mio pos- sul extenstio. Qualquer ponto tem uma grande forca de atracao sobre o ollie. Seja de existéncia natural ow quando produzide para alcangar algum propdsito no contexte de uma estrutura visual Para efeito deste sistema de leitura, considera-se como ponte qualquer elemento, independente da forma redonda, que funcione come forte centro de atrag3o visual dentro de um esquema cestrutural, seja em uma composiggo scja em um objeto A bola, 0 Sol ee alho, representadns pels sna forma perfeitamente esfértca ¢ cleular, sintetizam hem o conceito de ‘um Fonto comé wind Unlidege singular e de forte attacdo visual, Estes exemplos demonstram lambin. ¢ seatite ¢ a syificada de ponto que quevemos passar [deste ¢ das outras propriedades da forma que vem 6 seguiel, enqusmca rebatiments operado em exemplos sobre objetos reais. IRRETEBCAVEL srizeebeetens ces soja direcionado de imedisto para a expresso como am faca ide atregto imesistivel. 0 Semnforo exemnpltfica 0 cancetto de ponto como forte emento de atrago visual, sobretada pela forma ‘edoinla dos farbis, pelo coniraste das corex insiitacio- naltzadas (verde, amarelo e vermelhol e, ainda, pela su reroshuralnagin, candice em que e aiengao despertada muito mals vefoscada, Esta imagem sltabaliza 9 fenfimeno do ajuntareniode pontes, era que as ima gens sto canfiguradss a partir de mumerosns pantos que, dependende, de sa ‘quantidade, temanhy ¢ das diferentes distincias encre st, padem proporcionar maior cl mener qualidade de defimigia da imagem come, por exemple, em oragretias, outdoors, televise, manifestagbes wiswaisdigitals (pixels) etc Forma Linha A linha € definida como uma sucesso de pontos. Quando dois pontos esto to préximos entre si, que n&o podem reconhecer-sé individualmente, aumenta a sensagao de dirceiana- mento, ¢ a cadeia de pontos se converte em outro elemento visual distinto: a linha, A linha pode definir-se tantbém como um panto em mavimento, linha conforma, contor- na e delimita objetas e coisas de modo geral. Em design, principalmente, 0 termo linha, no plural, define também estilos ¢ qualifica parti- dos formais como Linhas Modernas, linhas Orginicas, Linhas Geométricas, Linhas Acrodinamicas € outros. sta hwges @ predaninannemeate desenhnds por lias, dentro de uma Tingoagem altamente expressive, em que 0 desenho gana espontaneidode suites, alors pel comets fine ae rrarsparente da Jovem ¢ pela tonal an stomatica boeugénea No dosent desta sewonave, of linha teptecentam totslinente & imac do objeto, inluinela 5) suas verses unilades configuiacionals: fuselage, plra-bris, gona, janes conjunto dat aa € turbinas, Kena mRaanne My ccdiaae lets tee ape temios te alge toe Seno tn (le. Bat an omcape de wort © een pdb agher peneieterepebe ener ter Sitpsc cm pind tegen Gas acon cud Set ike eileen anes tear Wo mapa da Amtrica'do Sul as finkas sonliguram @ coniero do cantinente, doe paises © selimitare ag ronceins cast eles rs cones sortistantes aux Tam ¢ faciten a percepgae visual em Aeros da segregagSo ear unitaces que soratitaes oF paige conceté ee Linha pide ser eslndin também com a sdificodin poops te de qualibeay partes carsiativoc arquitetiniens No exemyplo, a3 Hens Tenginidingss ransvensas bortzoncal werclse nossa que confirm 4 estrus desi eifcagso cantare, contimom » delanism tembésn 5 spac inter, Forma Plano © plano ¢ definide come uma sucesso de linhas. Ett geometria, uni plano, por definicao, tern someh- te duas dimensfics: comprimento e largura. No espago, porém, no € possivel expressar nm plano sem espessura, fem de existit como algo material. A diferenca entre um. sélido @ um plano é entio multe selativa, dependendo do contexto visual observado, Outro caticeito conhecide no cotidiana protissi nal, € muito usual, € 0 de plano enquanto superficie como. por exemplo: de fachadas de edificios de interiores (tetas, paredes e pisos}; de campos © quadras desportivas, de ruas e estradas & comelatos. Para efeito deste sistema de leitura, comsiderar-se~fa estes dois conceitos: |. Se 0 comprimento e a Jar gura predominarem forterente com respetto & expessura (coma, por exemplo: em folhas de portas, tar pas de mesas, folhas de papel, cartinas ete., retos ou curvas), poder-se-d considerar a forma percebida como ui plano, independentemente da massa do material que a conforma. 2. 0 plano quando exis- tente apenas enquanto superficie de qualquer objeto ou qualquer manifestagio visual A ports a0 lade [nepresentada, reenicamente, de nniedo esquemitico, nas vistas Interal ¢ frontlt Hlusira 0 concelto em que as dimensbes de langue ra e altura de sua folha predominam sobre wma espessura diminuta, conliguraado assim a repre ‘sentagio de um plano, No embareaco, os planos posem ser consideradas come ‘epresentadns pelos elernentos curvitineos da vela esvoa~ ‘ante pelae laters cureas do casen, Nesta avenida, az places de sinalfzagho representam os planos, A avenida representa também ura plane, assim como, ax Fachadas dos edifielos, sb que dentro do concelto de superficie, neste caso, um plane continua. configuragio esquemsitica da cua Beneditn Calixto em Séo Paulo, todasas edificagies representam também © conceito de plano enguanto superficie. 04 planos so constituidos principalmente-pelas fachodns fromtais c, inse- ridos nestas como unidades menores diversas outros planos foemados por paredes. porta, fanelas, mars e portfics Forma Volune Volume é definido como algo que st expressa por projesdo nas trés dimensées do espago Aqui, considerado de duas maneiras. 1. Pode ser fisico: algo sdlide como um blaco de pedra, como um edificio, como uma pessoa ctc, Ou seja, alga real, existente, que se pode pegar ou Tocar. 2. Por outra lado, o volume, ou solidez tridimensional, & um efeito que pode ser cria~ do por meio de artificios, como na pintura, no desenho, ni ilustragao etc., sobre superficie plana. Sua qualidade visual é a mesma cm todos as casos. Pode-se obter a sensagio de volume pelo cmprego, na representacao visual, de luz, brilho; sombra, textura etc. Ou, ainda, com o use Ou néo da perspectiva linear, formas que avangam sobre outtas e também, por intermédio de cores que, sensorialmemte, avancam e rectiam, de modo a ressaltar determinadas partes do objeto. Volume fisico, Nas representaches fotogtificas do avigo, do seio (com efiativa. inter feréncia de pintura sobre a fatel ¢ da musico, o conceite de volume € expresso sign fleando algo real, concretn, existente, que se podk tocar, Pest. Volume picterien. estas es ima gens o conceito de volume expresea-se coma algo erlado pitoricamente. Na patsagent, faborala por meio de nlcas mists de desenho € plocura e na Uustragto des iadaves de sumo, ‘em plano bidimersioaal, se raduzem po linhas, manchas, textures, som bras, britacs © eaces, que doa sens cao de volume as configuragees. 0 mesmo scontece com a imagem do motocicisa, 0 solticado tratamento grafico, por meio de fortes contrasies tom nuanges de cores brihantes © chapadas, flas © quentes, uz © som= twa, valoriza cxtraordinaslamente 35 fem 0 conjunio i cepresen= a formas que const pllotw-matociclets, ‘ado sobre superficie pl Forma Configuracio Real Configuracao € sinnimo de forma, Porém, aqui, a forma deve ser compreendida dentro do conceito de representago de um abjeto, pelas suas caracteristicas espaciais consideradas cssenciais, por isso a distincdo. Desse modo, em se tratando de configuragao, pode-se referir a duas propriedades visuals distintas des objetos, que sdo: a representacdo real ¢ a represen- tagdo esquemdtica dos cbjetos. A representagaa real de alyjetos au coisas, de mado geral, so os limites reais traduridos pelos pontos, linhas, planos, volumes ou massas, Cu seja, € a repre— sentasae por meio de fotografia, ilustragdo, gravura ¢ pintura figurativa, por exemplo. Ou por outros meios com € perfeitamente identificado reconhecido, monumento, estitua, escultura, produto, ¢ outs, em que @ objcto Ba repreventacto fntog pulsagem, perebere 3c eal de um automével. dewtfiesdo pela media Latur OW Ee, # serra flora reconhee como im determinzea bjet expecific, Regreeniacte foiogrifce, Kdenciteagia da aya Jota Paul 0, com ambém passives de sere steombeckdas a2 & astracho figuratia, Casal de jovens qu pote par exp, representa per neni dias pestoas conberidas, agao pictnca esta eit snulber combos ra de ane, novamenie & peste! idewiieat & esta lustig, por exempt, € posslielreconbecsrs configure (io real rprecentons pela ext tz do Crise Redewtoe, Stuads no id Forma Configueacéo Esquemitica £ @ registro por meio de representagao esquematica de modo geral e da representacdo por meio do conceito de esqueleto estrutural, de ohjetos ou coisas. As configuracécs esquema~ ticas sao as formas materiais que se originam na nassa pereepeao, mas que raramenre cain cidem com elas, Ou seja, € quando o esquelete estrutural pode ser incorporado por uma grande variedade de formas. Nesse sentido, uma configuragéo esquematicn nem sempre € perechida coma a forma de uma coisa, em particular, conhecida, Nestes dois casos, a5 configuragies esquematicas sao geralmente representadas por meio de desenha, gravura, pintura, ilustracto, folngrafia, ¢ outros, sé que por meio de sombra, man- cha, chapado, trago. linha de contomo, silhueta, ¢ assim por diante. Pode contemplar o objeto como um todo ou somente partes. Mlesie exemple pewehe-se apenas as manchas, ecuris € wal eaves, ave rearsentam lat de pcusaus comversandy, Ou sje, w abservador no eenbegie 2ecON ECE! 06 aA eocien ptican Ag Tages Sele i yealgace Nena cura caniiguagio exqucabisa, peeebese 23 formas que constbstanciaw ejquelers ests tural dos weidades do plana Ge fue, da tie. iu ceo els em fuged contiastes, ea ¢ crorstien, exiventes entw as rlememas do conjure, Ambos estio Indefinles, yorno, pecento tarens assur qualquer lentes i esen, fica evidencaclo © conceit de esquelein esiutural:E am ory grupo de pee soas, <0 que representa por outa po ee Ungagem geaifea, cu sea, por cantorne. de Firkas configurando a silbueia de quaize pesoss, obviameate nfo ideatilcades e que, por amie, dem ateumis qualquer ideas Canfiguragdn chapaa. Nests excenplos passive reconiecer a Maura de ut elf le ure swilado e de um aavia, Enretant, aqui também ro ¢ poasvel ienicae expesifcamence qual ¢ a elefante, w soidado en embaceag. Y a Categorias Conceituais Além das Teis da Gestalt, foram acrescentadas duas classes de catego- rias conceituais para complementar este sistema de leitura visual ¢ torné-lo mais eficaz. As Categorias conceituais fundamentais © as eategorias conceituais que tem coma finalidade funcionar coma tée~ nicas visuals aplicadas sera explicitadas mais adiante. Estas categorias ¢ suas respectivas definicdes foram extraidas das diver- sas reas do conhecimento. Abarcam diversos autores © contemplam, principalmente, obras ligadas aos campos do design, das artes plasticas t da psicologia dia percepgio. ‘Algumas categorias foram transcritas literalmente, outras foram com- plementadas e autras foram eriadas em funeao da nossa experiéncia e do propria objetive de ordem pritica deste sistema, Imporiante ressaltar que estas categorias conceituais, ao serem utili- zadas para juizos eritiens, nfo deverao possuir conotagdes determi nisticas, Elas poderdo ser utilizadas de modo positive ou negative na leitura ¢ interpretagio da forma, em fungio da melhor ou pior orga- nizagao visual inscrita no objeto de leitura. Isto se justifica porque quase toda formulacao visual tem o seu contrdrio e também esta naturalmente relacionada ao controle dos elementos visuals que dao lugar a configuragao e a forma dos objetos. Dessa maneira, poder-se-4 utilizar os antonimos respectivos de cada categoria, quanda for o caso, para as referidas leituras com apreciagdes positivas: ou Megativas como, por exemplo: harmania e desarmonia, ordem ¢ desardem, caeréncia ¢ incocréncia, opacidade ¢ transparéncia, entre outras. As categorias conceituais escolhidas obviamiente nao esgotam 0 assun- to; todavia, acreditamos estarem relacionadas neste sistema as mais importantes ¢ suficientes para a leitara adequada de qualquer manifes~ tacaa visual. Destacamos também que, dentro de tudo o contexto deste sistema, impera um certo grau de subjetividade, tanto nas definigies das cate- gorias conccituais como nos préprios comentarios feitos em relagdo a cada exemple ilustrado, que naturalmente ¢ inevitavel em reflexes © pesquisas dessa natureza, mesmo porque grande parte dessas catego- Fins € cstudada ¢ debatida universalmente ha séculos, sobretuda por fildsofos © outros pensadores. Entretanto, consideramos que, para o objetivo a que se des Importante notar ainda que algumas dessas categorias se desdobram e, muitas vezes se entrelagam e/ou se superpdem (como, por exemplo: forma, htarmonia, equilfbrio, contraste ete.), Naturalmente caberd a cada leitor aprofundar maiores estudos sobre cada uma delas e até na criagdo ou descoberta de outras, j4 que os temas sto Inesgotaveis. Categorias Conceituais Fundamentais A seguir sin colocadas as categorias conceituals fundamentals con- substanciadas na harmionia, na contraste ¢ no equilibria visual, com suas respectivas propricdades ¢ desdobramentos em formulagées opustas, Estas categorias tém como finalidade, alin de darem embasamento ¢ consisténcia as leis da Gestalt, sobretudo com relacia & sua lei bisica da pregnincia da forma, coneorrer também como poderosas forcas de organizagio formal nas estrutégias compositivas, que suportam 0 sistema em termos dos rebatimentos levados a efetto nas diversificadas manifestagdes visuals dos objetos. Harmonia A harmonia diz respeito 4 disposicaa formal bem organizada e proporcional no todo au entre as partes de um todo, Na harmonia plena, predominam os fatores de equilibrio, de ordem e de regularidade visual inscritos no objeto ou na composi¢ae, passibilitanda, geral- mente, uma leitura simples e clara, E, em sintese, o resultado de uma perfeita articulagio visual na integragio ¢ coeréncia formal das unidades ou partes daquito que € apresentado, daquilo que ¢ visto. eta bra do-arqutiets Ofeat teaver,» pereepeso- da harmnia € notivel pela sentido. de orders, cena Firmisl e perfeka artculocéa visual dss ‘anaes compostvas. equliebs perf ate pela eitativn catalae ec peaes vote © 5 Sela low. dy paar epee x epson cestétca contre imagen uma sensvel qualidade pestiea AApesar de confer unidades visuals em profsiiy cote cartax apretenta bamasia pela ds posiqan onfernda de snus civerso elamentor s, principatmense, plo equi visu simérico no cian vertical O enone elemento na cor amarea funciona wsturalmence emo impertaste aco de tengo para a eoxposiria, Em lings de uldads, conceit ABCDEFGHIJKLMNOPR «ge namonia sean! ¢ shoduamene abegetgni[kimnmeparsty —seecklor Mo cei das fats obs Vame-se 05 consetios basicos. de ABCDEFGHIJKLMNOPRS — coerénci, tnlegacio erompacnl- abodefghijklmnopgrstayx dade formal no distin aksenhn st ov ra eda kat, nuera dena sna que ompiem ama femils. pasion Ubctarmnte, ds isn oe aun © ee refleresse tabém na configura de palusts, Nase, parkas , aturl- ABCOEPGHIGEEMMODR TMK Mm vounlza;sa de wn Moc de 2 tent como ete, poe exemple WATER srg KEW IOS ebederptepbtae Nesta imayean wa aureo do Triunfo © eoncelko de harwonia vevels-¢» porte mente Na sua omganicacdo visual exido presenies os princigals posiwladas da Gestalt cea virlas uvdades 0 Ftnoes visuals negativas ma sa o/gani2asa formal muniestades com deoorders devin, legulantdodes goineposipncy rages, pall lo visual etc. Em summa, uma completa éesartcalagio a integracsa do foto observa sani-se detenminates cotlos ext Tocmas que paces ser considers serra cone de dala desir: sia Conm evitercis 9 camhin Saf csaticg fel inspuedo. ext ne enganieatio. reams complies caceninns ds uss yalmente dessins, head can 00 |J]9FE55 mls as WaE APRS mano. cigs, armpuladades © deondem fort uo mca, encecen,afgura-se cone « esas do pote de vst peep ray peresbe-se que 0 parla Bis um iecho da eidae de Nova York que, observed deste Angulo, epresenta v evita de desermania, sretud se con sileranrans os enormes volumes akjuten leas neers mn spaco ambiental, Nesta fmugret sia motives padeBes te inex fularsines, decordena © despraporcionaligadey, em funchs de Tndiners concrases cume diferenciagbes volumes, cktin= ti esis eattien-fomrns,copfios ente ox fates de vere lida chorizontalidede fn termes de pesos visas putas) de snbreposides sentdos de proundidades Temos ainda ume Iimpressionunte concontrapia de exe weual da imnge ct etal um espago aparentemense resi. Cuda itp cutcor Fe exttetanc, part a lnaglnagdede algn esteciamente dial cn e nstigamte em percepgdes senso Desarmonia Desordem A desarmonia por desordem visual acontece quando se produz discordancias entre elementos ou unidades dentro de partes de um todo ou da proprio objeto como um todo. Caracteriza-se também pela auséncia de relagies ardenadas naquilo que ¢ visto ou por incompatibilidades de linguagem formal ou, ainda, quando os desvios sho bastante fortes para alterar 0 padrio ou cstilo visual do objeto. Nesta maquina, fator se ccmplexitde est present em funcdo das mune sas unldades Informacivaatsinscritas ras fachocas dis eieagSes. A desarmomia na. sua orgamaagio visual maniferti-ce por diversms faores, (snes ar quale: Iegularder, devllnhementae, sardénctar em aires dos mensagens © da lngomarca, © exageragtes dlueifonals pograticas [inelocive ei peso wihal exceseva, devia a esa 40 de fates et cae alae; sabretudo vir desproporcionalidades formas nos cleroentos er fice. olde to aso Ge-altescanteases eromsticns na elingramagae. Tile sae setracux em peluicio visual da ormaniracto du forma, com bait indice de ewan Ha mage, (alta yron de pouipt wnat exprssa-oe pede foros de desstinhamens, dewoutioublades« Ineglas¥ades, no wi as fafermacex as tambes de sens superiey Uisacot com suepesiget em. planoé slestiries, Observe sida » presenga de liguagens rics ¢ ipa fios ncoereates por cen patilidades formas. Tio traduzido er um ambiente calcu e desoni- a, com bassin pregmincla formal ‘4 detarmunia visual € produ pelo fair de assimetra, provoctd pelo aceiindo peso a lado e=quand, ¢ parma cera sencagao de snctabidace principalmente, de suas anidades eemtrais que se apreseriam desonenades, fora de qualquct flinnantents ©, ands, com sobveposigees tesniveladas das mus clement. O cesequliei, pest de diminals a pregnnesn forma, concorre, no emtanta, para auinar a imager interes sane apisamen. ‘Aqul também, neste estmalante andl te Coes-Cola, cemceeo propos Inenie de moda desaimoninso, a desordem ¢ 2s inegtlardade se evsdenciam clos diversas tlewenias eansituides por manchas, rsfos «divers ouliis| Fidos visals agtavados ainds mas pelas esherpeaigen aletorias, devine die senria ce ardenagio. 0 deequilfo ussiéica por deceompensagco de so, causeda pelo weeorice elculo vyevmacte, eceatun essa desarmonlangso mag, 0 mena temo, valoriza aricaraente esa criativa compost, Desarmonia trregularidade Acdesarmonia por imegularidade & um Fator oposto ao de regularidade. Ela se caracteriza pela auséncia de ordem, de nivetamento ¢ mconstancia formal, Nao obstante, este concelto pode ser utilizado como um fator tuitas vezes estratégico, com © propésito de causar efeitos visuais inesperados ou insdlitos do ponto de vista psicoldgico. A desarmonia por tmegutaritade neste edifice rmarcante. Comejando pela pra anya: feu de sus fackada, Els se caracterss poo Fler aimee ¢ por contrasts Inserts e planes em alia ¢ baiao rlevi, de aplicagio de cores, @ alta enfatlzada por confit fumais em sua configurasto visual como um too, Esta clara desnnmonis & roncada pelo exCeaivy mumem de unkiaces formats que se translater peigdn vioual, wes eles divers elements irveulares,[ncocrenies © Flagmentacos — periencenies # inset. dos sobrepostamcnte Tacha. Alem cise, x imagen tmeabéns peruebeda pelos outtos Semestist do enor. situa na Tented Yate ‘nul, desammoots € visive! pelo focor de fre Hulavitade € desanfeen, Perceptvel aa pedpnin strana de cartiguragin tsicn de expat, nos ‘lemtitos de euparescdfsposigain dos prot, ‘ck:indo a coemapentas de SnermaR3e€womna slcaido que, em geral,tunsmitem Us eviente Pluisio visual de armbjente, ‘A desarmonla sats seqdtncle da mimero pl iambem & evidente, prneipatmrents nels falta ce ordenagto no sisposipie ¢ oxgaaizesa visunl fos nme. A con- Jnosi¢ho apresenia imgularidades e algunas sobrepasigees que trapalliam «cot fandom sua leituis, Dhviamente sey Yalor # mais afistico do que Funan fsa corplen Infistri » devon vial expr pr hus. Iu fate ce ryulrade A age demonvra uncon caf cain F uma ve compart dase em ar as Heo las lemons monte ras dren aldndcr en eves 6 0 soa on urn en Equilibrio 0 equilibrio ¢ o estado no gual as Forgas, agindo sobre um corpo, compensam-se mutuamen- (e. Ele ¢ conseguido, na sua maneira mais simples, por meio de das forgas de igual resisten- cia que puxam ou atuam em diregSes opostas. Esta definigao fisica ¢ aplicdvel também ao -equilibrio- visual. 0 sentido da visio experimenta equilibria quando as forgas fisioldgicas cor- respondentes 0 sistema nervoso se distribuem de (al modo que se compensam mutuamente, (0 equilibrio, tanto fisica como visual, &0 estado de distribuigao no qual toda a aco chegou uma pausa, Por exemplo, em uma composiggo equilibrada, todos os fatores como configu- Taco, direco ¢ localizagao determinamese mutuamente de tal mode que nenhuma alteragio parece possivel, ¢ 0 todo assume 0 cardter de “necessidade” de todas as partes. Recapllando, « cquliiio Visual tom a mesma definivio do eyullfiiy Fico [como na pesogort fe algune coiaa em uma Langa. efee-se 4 sompersnga nvitua dos poses 0 sls fogs visuals que amar na canfiguragen de um abjeta. No equlibma visual, o¢ peas se Sprescnram ou se determina mutuarvenies eat lads, tacatieagies ott dacghes ates 0 chro expuessa a cancel de equ Laie sbsotata, Fata ine, consorte 0 frns de smear ac presentcem tds 5 sixes, pela distributed euitenwva los pesos «pole alipis grevttanda tem torn do porto entra, qe origina Few apelo « atregse vbstal na ms fm. A barron, por sua vex. € rege lar ber anton ‘Apesat da pimure di lostings apresentar uma dispasick liaeiramiente asstmteice wo fuera cén- 1a, 0 ejultbnio se tre por cormpensaso de f0RGRS, US pesos FoMMAL eXcoutam-4e Nontogs reamente ditrbuldus em codes. lade ta corupenipe. 0 suksrata lexcrgalareecave projen 3 Pas eta apie orice lan, go aleve lacamente harman decor ‘ure provoce um forte fasesio visu [it bra (esoonsideraniosce a Fa) & porst yum exemplotipico de equl- oat, sparenieenie sete Ee seen ‘oor de moc assméciee no ont ert que © comp! feminine superior # per esanxate cormablangeda pelo come faimo, apoiado schre 2 esiera Tuda ‘ise ont sintonis comm ams pasture oF oral harmeniac, cul levee extrema cots deo, ‘aqui 0 equilforia no monument ¢ proporclensdo pela juste distribuijan dos pwn visuals Ds pesos esti distcbuides homogeneamente nas dos ladas verticals da composicao, inclining 8 ottficla, A cor vee Crs do sanuenento dastaca ands ease sew pomiro plan © 08 Jarros fags dos chatarizes, cae imyprimem leve cencogsa de mavimento, vileionm § qualidade pie fics de ba,

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