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A relacao juridica fundada em contrato administrativo A rlago jie fundada em contratoad- v0 pcos de consalitagoe dence patents 0 Projecto de Cig des Contras Pablo) 1. Contratos da Adininistragio esalvaguae- «a do intereste pico Babido que engines de tranaposisio das liretivas europeis da contrtagio ngo imp na aincursdo do legislador pel regime subs tantivo dos contratospblios. Com efit, pe- sar de au ali se detectatem indices de um crescent interesse do dito comnitcio por aspects atnentesaexccucEo dos cantatos at hoje, a norms positvas vémse mantend ex lusivamente ditccionadas para a regulamen- ‘ago dos procedimentos de adjudicacso Nao rspodendo ama imposigiojunica externa, a regulamentacio de aspectos subs tantives, pelo menas, de uma parte da contre ‘acto publica apresenta-se todavia, como ums ‘solugdo oportuna enecessria. De fact, num moment histrico em que se asiste a0 res ‘imontoe aparene consolidagéa do tépico da " Administacio por cnteato” (a um “mo (9 Considerar Ft e Cited Coca stor de 8d ano de (Sete ee pny et MPs “Goverment ty cont and paca, Pale Lam, 998 pp. Be sep Roen/ Treo "e tv pase el po Ses antsy 3,0 Inthe pblespow Pub a 20, ego vimento da autordade pars o contrat" (30 pelo mais ou menos genealizad 8 reGeica do consenso, 3 “descoberta” de inovadoras aplicagdes do contato na aio pba (9), 30 recurso sistemstico a formas de extemalizasio conteatual(ouourcing) de tungies pablicas() a lombrar que “contacting out isin”), {20 florescimento de uma "contatace interna”, {que se processa entre entdades da Adminis: tease Pblica(), numa epoca come eta, a0 6 far sentido como se impte que odio at. Iminiativoresponda ao desafo de se adaptar 0 ambiente contratual que envolve a va ad rinstrativa Se, no querendo reconhecer um tal imperativo, 0 dello adminitzativo se dis (CL Cac ann y cna anges rte fo al ou, £2 Pres Wasting ‘ee DC, 20, p7 sanlando us th ti ‘etc ne pod cent no error dee ‘ie dv ar pbc se Sedo no venti (CLP Yemen Te me mba Ox (©)CE[-D. Dm “Leena, ens de soe pi, Acta fndgne Dt Asi 22, ‘Sn Pb jae la de “nr, ute trina, 200 yp 8 tgs. Pra “Le ter Falcon tl nto pub, Dit mina 2015p. spe Nao “a pss eon, 290 pg ” (901 C Cae Ney Cnt iment ‘ais te pala srt pr, Wet Po Pace ube, 205 2 1) Sl ods “poeranent ty inka cn ae eC De tnt piles fey one Ont Unie Pn 2%, pensase de intervit comers 0 sri sco {deo vaso eiado se ver ocupado por regimes Juriieos de maiz inditereneo0 sentido co radical daquele: a sloguada do ote pl vem conjugagSo com a protege ds inereses los prticulares,Em especial na conteatagto que soabertura pars retrial do sebito dos pores indica na lel com cate df nitioa nto dependente de uma caneretizagio ‘ontratual ~ como sto os casos dos poders de modifcasSo ou de resolasSo unilateral (9. Diferentemente do CPA, © Projecto no se limita aludir aos pederes do contaente pa bic; vai além din e estabelecealgamas re 0 fundamentas sobre os vérioe pers que quele conta, 5.1 Peres de deg ede ciao (© Projecto dedia quatro artigos aos pode res de diecgio ede facalizacio (att. 281 0 284°). [Ness ambite, merece referéneia especial tues aspectos:) a consagracso da dela de que a rcp consistona“emiss2oeorens direct- vase instrugses"e,comose impse, a consider ‘ode que a latitude do poder de direcrSovaria cansoanteotipodecontrato em casa, devendo salvaguardar a autonomia do co-ontrtante;i) aconcretizario de uma regrade intervengio mi- ima dos poderes de dreoio ede SsallzacSo: este pant, supte-se que ndo ¢ inteitamente feliz aassungio do principio de que oexerccio dos poderes de fscalizgio deve “initar-se 20 ttamentenecessrio 8 prossecugto do ite ese pila”) aautorizagioimediata confe- ‘da aos contraentespablios para procederem. A delegacto das arfas de fiscalizagio dos con- trates, ondenando, nese aso, a aplicasio das regras da dlegagio de poderes rela ene ‘© eontaente palin eo Ascalizador Susceptivel de se reconduir aos podetes de lreegio e iscalizago, afigura-se o poder do ‘ontraentepablicoconsagradono at. 303, 2-Trata-se de uma disposics aplicsvel em caso (Ney dere cn iene do a 259° que re de incumprimento do ce-contratant,conferin- do 20 content piblicoo poder de executar, por siou portersiro, as prestagSes de nature fungivelem fala depois de ter notifiada aco -conteatanteparacampeie Neste dominio, Pro- jivtocoloca o contraent pabico em posigta de ‘larasupromaciajuriic,ivestindo-ode pode res de execugS coctiva de um acto impositive 4a sua cutoia notieagto para cumpr $32. oer de moifn nieral (0 Pryjecio define, em terinosmmaspredisasdo que 0 CPA, 0 poder de modifesio uilateral, que al como etabelerdo, ed como cbc as lsu esptantes ao conte 00 moto dexe- cag das prestaies previa no contr. Tnserido num capuloespecicodedicado ds ‘mesiiagbesebjecivas do contrat” ~ no fr rnitado, portant, a regulamentagsodo “poder” demodificaio etabelece oart. 291" (relative 0s furdamentos da modifcagio) que contrat pode ser modicado: a) quando as crcunstan- ‘as.em que as partes fundaram a decisio de contratartverem soido uma alteagSo anor smal eimprevistvel, desde que a exgincia das ‘brigoges por si assumidas fete gravemente (08 pincpios da boa fe io esta coberta pe los rises priprios do contrat) porrazbes de interesse pbc, decorrentes de necessidades novas ou de uma nova ponderagto das crcuns: tinciasexstentes Com orespeit por opiniso contri, 0 Pro- |jctoganharaem clareaa se dstnguisse, defor- rma axatva a figura da pater de main oso late ~modificagio imposta pelo contraente pablico em face da odin poralleratn das reunstincia. [Na verdade uma coisa € amodifcagio uni- Lateral imposta peo contraente pico, que, do panto de vista do co-contratant,implicars em prinespi, a repsicéo do equiliio inanceizo do contrato (nos temos do art. 261"). Nesta hipster hé uma sucesso lgica dos Seguin ts momentos: considera, pelo contraente pic, de um facto de interest pblico que, a sua 6ptica, ecomenda uma metas i) mposigo da mosifiagio de cléusulas conta ‘ss i repos do equlhrio fnancero do contrat, em baneficio do co-contratante (na medida em que nto suport qualquer rico de modifies Diferente apresenta-se a modificasso por forgo da alteragi decrcutincias; neste cas, ssoess3o€ a Seguin: alteragio anosal Limprevisvel das crunstincas em ue aspares| fundaramadecsto decontatari pretensiono sentido da modifcaio, a qual se traduzi ogra, numaalteragiodas usa finances, segundo citérios de equidade, "No primeira ceri, amodifiasio tem como conseguir uma reviso Ananceis9contraente bcos por razéesdeintressepublicn com io, perturb 0 equiiorio do contato, tendo de compensa ococontatante (‘a modi ficago desequibrao contato) No segundo caso, 8 mosiicagio traduz-se, fem rogra, numa evisto fnanceir: por razdies leis partes, ocumprimento do contratotor- na-se mas oneroso para ococontatante, que per iso, requer a modifica (a mauifiass0 ecuperao euiibrio do contrato”) Fa assim explicadaarazso porque discor- amos das soluéesacohidas mas normas dedi- «ada modificagio na pate em que misturam ss figuras de modiicagownilteral eda altera- 0 das circunstncias (crs. 291.298") Tal io significa, porém umadlscordanca quanto. ‘opie, fundamental, de asociarconsequéncias lferentes modifiagio unilateral e alteragio das crcunstineias: no primeizo caso, eposigso doeguloriofranceio do cntrato, ns termes doar 261.,e,no segundo, modificagiodocon- trato.ou compensacionanceiea segundo crité- ios deequidade ‘Aida em sentido concordant com Proje: 1o, parece especialmente svisadoremeter para a repose do equileofinanedio do eonzatoa consoquencia a altragio anormal eimprevie a vel de dreunstinciasimputivel a decir ex tea-contratuais do contacntepblica, mas com ropercussio no contrat (fit du pine ‘Uma rfertnea 6 devia ainda 30a 292°, sobre os lines da modiicagio, que, manter {doa inangiildade do objeto do contzato ("8 rmodifcago no pode conduit alteragio das prestagies pices abrangidas pelo objecto do ‘ontrato"),alude ao facto de ela tambem nzo pode confgurar uma forma de impede res trngir ou flsear a concorreniarelaivamente fase de formagio do contrat. £33. Paersancionatno ‘Ocantraentepablco pode aplicarassangses previstas para ainexecuso do contrat, Nest

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