You are on page 1of 15
ORGANIZADORES: Ao) bg JOSE ALIFF ROZENO DA SILVA NOATAN DOS SANTOS AZEVEDO a ee ee ba ORGANIZADORES Frederico Campos Pereira José Aliff Rozeno da Silva Noatan dos Santos Azevedo SELEGAO DOS MELHORES TRABALHOS APRESENTADOS NO 3° E 4° EEPIEA ENCONTRO DE EXTENSAO, PESQUISA E INOVAGAO EM AGROECOLOGIA RG EDITORA 2019 * Copyright © 2019 Frederico Campos Pereira, et al. 2019 Capa: Dalverne Macedo Impressio: RG Editora Dados Internacionais de Catal a na fonte (CIC) 852f Campos Pereira, Frederico (et al.) Selegdo dos Melhores Trabalhos Apresentados no 3° 4° EEPIEA: Encontro de Extenstio, Pesquisa e Inovagao em Agroecologia. Frederico Campos Pereira..(et al.) - 1%, ed. - Campina Grande: RG, 2019. 296p. ISBN: 978-85-94349-10-1 1, Agrologia, 2. Caatinga. 3.Agroecologia I. Titulo. CDU 504.73; 502.75 cle ‘APRESENTACAO Por Katyusco de Farias Santos Coordenador PROFNIT IFPB Campina Grande Quando recebi 0 convite do professor Frederico Campos, meu 0, Para’ escrever a apresentagao deste livro, além de ter me ido honrado também me senti desafiado. Minha formagio é de Jéncia da Computacdo, e afinal a temdtica que deveria permear los os melhores trabalhos publicados no 4° EEPIEA (Encontro Hxtensdo, Pesquisa e Inovacao em Agroecologia), na minha pereepgao inicial, seria Agroecologia. Na medida em que fui lendo-cada um dos trabalhos, alguns de forma transversal outros minunciosamente, conclui que estamos todos “juntos e misturados”. Sim, estamos sim. Claro que a tematica Ayroecologia é prevalenté, mas 0 que realmente permeia todos os trabalhos é 0 beneffcio que:a extensdo e a pesquisa podem trazer pura nds, povo, nordestinos. 3 : Estando .atualmente a frente-da Coordenacao do Mesttado Profissional em’*Propriedade Itélectual _e Transferéncia de ‘Tecnologia para Inovagao~ PROFNIT, entendo que como decorréncia dla pesquisa ‘de base’ ou aplicada’e da'extensao, chega-se a inovaca Principdliiéhte, quando temos-trabalhos com ‘a qualidade do que encontramos reunido neste livro. 5 ' “& CIENCIA pode ser traduzida como a busca por conhecimento u compreensao de um feriémeno, a partir de informagées, hipdteses e niétodos.‘A INOVACAO € o'processo pelo qual a ciéncia se transforma em tecnologia, isto 6 ém elemento pratico que pode sér usado pela sociedade.” (https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/05/11/ 0-elo-partido-entre-ciencia-e-tecnologia-no-Brasil) A inovagao quando concretizada é a ciéncia transformada em riqueza. Riqueza que ‘deve ser distribufda com a sociedade'e que deve retroalimentar a.geracdo de mais Ciéncia. Este ciclo 6, na minha concepcao, condigao. “sine qua non“ para catapultar o desenvolvimento de‘uma nagao, de uma regido, de um povo. Essa também é a conclusdo a que chegou o Thomas Piketty, renomado ecohomista francés, ao publicat o livro “O Capital do Século XXI’, livro que o projetou como uma notoriedade internacional. ©” 95 NORDESTE, NOS PEDIDOS DE PROTEGAO DE MARCAS Ingredhy Eduarda Dantas Barros; Vitor Marinho Magliano; José Nilton Silva; Simone Silva dos Santos Lopes... Capitulo 24 BUSCA DE ANTERIORIDADE: TANINO NA CASCA DAJUREMA (Mimosa tenuiflora). Antonio Aldo de Oliveira Junior, Luana de Azevedo Dantas, Ivana Daciana Araiijo Dantas, Manoel Modesto Dos Santos Neto, Frederico Campos Pereira, José Nilton Silva... Capitulo 25 ACEITAGAO DO DINDIM ARTESENAL DE COROA-DE-FRADE (melocactus banhiensis) POR AGRICULTORES FAMILIARES NA FEIRA AGROECOLOGICA DE PICU Agroecologia e Seguranca alimentar Josean Dantas da Silva; Cinthya Katianne Melo Lima; Terezinha Medeiros Farias; Gistaine dos Santos Nascimento; Frederico Campos Pereira, ~ Capitulo 26 BUSCA DE ANTERIORIDADE DE MANEJO DE BOSQUE DE Mimosa hostilis,Benth Agroecologia, Busca de Anterioridade Antonio Aldo de Oliveira Junior, Luana de Azevedo Dantas, Ivana Daciana Aratijo Dantas, Frederico Campos Pereira, José Nilton Silva... Capitulo 27 INDICAGOES GEOGRAFICAS: A POSICAO DA PARAIBA EM RELAGAO AO NORDESTE AO LONGO DA ULTIMA DECADA. Indicagdo Geogrifica ¢ Desenvolvimento Regional ‘Anténio José Ferreira Gadelha; Claudia de Sé Lemos; Everton Pereira de Pontes; Frederico Campos Pereira... : Capitulo 28 MOVIMENTO AGROECOLOGICO: DIVERSIDADES E PROTAGONISMO JUVENIL Bxtensto ¢ educagao no campo Giuliane Karen de Aratjo Silva; lvanice da Silva Santos; Liliane Sabino dos Santos; Jonatas Soares Hortins; José Jean Goncalves; Cristiane de Souza Castro. 179 198 Capitulo 29 BIOMETRIA DOS FRUTOS DA GOGOIA (Tacinga inamoena) COLHIDOS NO MUNICIPIO DE NOVA PALMEIRA - PB Extensao e Educacao no Campo Maria Nazaré Dantas de Sousa; Alicia Camila Zeferino da Silva; Valter Silva Ferreira; Dayana Lima e Silva; Frederico Campos Pereira. : ' : PESQUISA Capitulo 30 CAPTAGAO E UTILIZACAO DE AGUA PLUVIAL EM UMA ESCOLA DE REDE PRIVADA EM PICUL-PB Politicas piiblicas para o semidrido Diego Almeida Dis; Lucas de Medeiros Lima Sousa; Mariane de Araitjo Santos; Yann Gabriel Oliveira Alves de Macédo; Thiago Anderson Oliveira de Azevedo... eee Capitulo 31. ’ EFEITOS DA SALINIDADE HIDRICA SOBRE 0 CRESCIMENTO, PRODUGAO. DE BIOMASSA E QUALIDADE DE MUDAS DE CARAIBEIRA Ecologia e 12 -212 Agrobiodiversidade José Gomes Barreto Neto; Jandeilson Alves de Arruda; José Lucinio de Oliveira Freire; Thiago Anderson Oliveira de Azevedo; Cicero Silva Dias; Naelson Araujo. dos Santos. é eee Capitulo 32 ATRIBUTOS QUIMICOS DO SOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DA UVA IRRIGADA E CAATINGA NATIVA, NO MUNICIPIO DE PETROLINA-PE Solos do semidrido Robson Laurentino de Melo; Sandro Augusto Bezerra; José Denilson da Silva.... 229 Capitulo 33 AVALIAGAO DAS RELAGOES ALELOPATICAS DA Prosopis juliflora EM MEIO A CULTURAS DE CACTACEAS NA PARAIBA Producao vegetal agroecolégica Rafael Wylles da Silva Aratijo; Valter Silva Ferreira; Noatan dos Santos Azevedo; José Aliff Rozeno da Silva; Cicero Silva Dias; Frederico Campos Pereita..... : 235 Capitulo 34 AVALIAGAO DO CONHECIMENTO POPULACIONAL SOBRE AS PRATICAS DE ARBORIZACAO URBANA NA CIDADE DE NOVA .FLORESTA-PB Ecologia ¢ Agrobiodiversidade Valter Silva Ferreira; Jose Elson da Silva Jiinior; Jose Aliff Rozeno da Silva; Manoel Modesto dos Santos Neto; Dayana Lima e Silva; Frederico Campos Pereira... 243 Capitulo 35 PRODUCAO DE ENZIMAS. LIGNOCELULOLITICAS DA FIBRA DE SISAL SUBMRTIDA. ‘A PRE-TRATAMENTO ALCALINO. Ecologia e Agrobiodiversidade Autores: Gislayne Kayne Gonies da Cruz, Francinaldo Leite da Silva, Frederico Campos Pereira, José Aliff Rozeno da Silva, Manoel Modesto dos Santos Neto. isin, wenn SO Capitulo 36 UTILIZAGAO DE TECNICAS AGROECOLOGICAS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS NO TRAIRI POTIGUAR Agroecologia e Seguranca alimentar Manoel Modesto dos Santos Neto; José Aliff Rozeno da Silva; Antonio Kydelmir Dantas de Oliveira; José Elson da Silva; Anténio Aldo de Oliveira Junior, Frederico Campos Pereira. RELATO DE EXPERIENCIA 256 Capitulo 37 CULTIVANDO A FITOTERAPIA ~ SABERES MEDICINAIS DA BARRA DO RIO MAMANGUAPE: UMA EXPERIENCIA EXTENSIVA Area tematic: relato de experiéncia Maria Clara Santos Mello Dias; Amanda Silva Gomes dos Santos; juliana Rolim da Silva; Thallys Aratijo da Silva; Daniel Marx Elias de Castro; Lucila Karla Felix Lima de Brit a : 264 Capitulo 38 COMPOSTAGEM NO CONDOMINIO ALPHAVILLE EM JOAO PESSOA/PB: TRATA- MENTO PARA RESIDUOS SOLIDOS ORGANICOS Produgio vegetal agroecolégica Breno Kleber Araujo Lopes; Maria Eduarda da Silva Cardoso; Lucas de Brito Soares; Pedro, Paulo Sampaio de Lacerda; Cristine Helena Limeira Pimentel; Valéria Camboim Gées. 270 alelopatia na produgao agricola. Int) Agric Biol, 2013;.15; 1367-78. GOMES, P. 1961. A algarobeira. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, Servico de Informagio Agricola. (Serie SIA, 865). GALLAHER, T. e MERLIN, M. Biology and Impacts of Pacific Island Invasive Species. 6. Prosopis pallida and Prosopis juliflora (Algarroba, Mesquite, Kiawe) (Fabaceae). Pacific Science, vol. 64 (04): 489-526, 2000. SABERI, M,; SHAHRIARI, A.R; TARNIANO, F; JAFARI, M.; SAFARI, H Influéncia do preparo de sementes em espécies de germinagao e de variagao de plantulas sob componentes alelopaticos. Frente Agri China. 2011; 5 (3): 310-21 4 242 CAPITULO 34 AVALIAGAO Do CONHECIMENTO POPULACIONAL SOBRE AS PRATICAS DE ARBORIZACAO URBANA NA CIDADE DE NOVA FLORESTA-PB Valter Silva Ferreira Jose Elson da Silva Janior ‘Jose Aliff Rozeno da Silva Manoel Modesto dos Santos Neto _ Dayana Lima e Silva Frederico Campos Pereira 1. Introdugao Aagroecologiaéumaciéncia naqual se busca praticas: sustentaveis que nado degradem 0 meio ambiente sem a utilizagdo de venenos, agrotoxicos, fertilizantes quimicos e sintéticos, mas sim 0 preserve, € com isso se encontra brechas para diversos meios de conservagao que vai do campo a cidade, Uma tematica que se encaixa muito bem nessas praticas é a arborizagao urbana que tem diversas fungdes e também enriquece e embeleza os locais com as mais diversas espécies, tipos e formatos de 4rvores. Além do embelezamento local, a arborizagao quando bem planejada traz excelentes beneficios e boa qualidade de vida para todos os moradores. Pois as arvores atuam no controle da temperatura e ajudam na diminuig30 dos ruidos provocados pela poluicao sonora, também tem fatores de protegao quando reduzem a velocidade dos ventos e purificam 0 ar (LORENZI, 2002). As Arvores participam de um conjunto de elementos contidos em uma paisagem, e faz parte de terras ptiblicas e privadas podendo ser natural ou cultivadas, sao geralmente/facilmente encontradas em pragas, parques, vias publicas e também na frente de diversas residéncias. Para alguns autores da literatura as Arvores sao elementos fundamentais para uma paisagem seja ela qual for, Paiva e Gongalves (2002) as cita como fator de qualidade ambiental, pois atuam na qualidade do ar, da agua, dos solos, da fauna, e do clima como elemento de equilfbrio, evitam o reflexo do calor provocado pelo aquecimento 243 do asfalto e elevam a umidade do ar devido a transpiragao ao ambiente. i Uma das principais problematicas sobre esse tema é 0 crescime! da populagiio urbana e a falta de conhecimento da populagao s algumas espécie de plantas que nao sao nativas da regiao e bioma e se propagado de maneira exorbitante por todos os locais das cida como é 0 caso do Nim indiano (Azadirachta indica) que se pro} com muita facilidade e apresenta em sua natureza, elementos téxii para insetos, causando um desequilibrio principalmente em insel polinizadores como é o caso das abelhas que se alimenta do péle néctar de suas flores. Além de nao agregarem valor de beleza a paisa; podem causar danos ao meio como, secar pogos, entupir redes de esgi levantar calgadas e asfaltos com suas raizes, e muitas dessas espéc} podem apresentar substancias alopaticas que inibem o crescimento outras plantas como é 0 caso da Algaroba (Prosopis juliflora). Este trabalho tem como objetivo citar como aconteceu levantamento sobre o conhecimento populacional sobre as pratit de arborizacdo urbana, na cidade de Nova Floresta localizada Curimatati paraibano. O levantamento foi realizado pelos alunos curso de Agroecologia do IFPB Campus Picui com o apoio do N (Ntcleo de Estudos em Agroecologia) e Prefeitura Municipal de N Floresta no intuito de trazer a tona quais as espécies arboreas e: sendo implantadas em nosso bioma. 2. Material e Métodos Foi realizado um levantamento de dados através de sessen! questionarios semiestruturados aplicados em diversos bairros cidade nos meses de Agosto e Setembro de 2018. Houve o planejament da coleta de informacées, mediante a necessidade de abordar quesil que atinjam os objetivos pretendidos, a adequagao da sequéncia perguntas, a elaboragao de roteiros, a necessidade de adequagao desse: roteiros para a obtengao da resposta. Os moradores que se despuseram a responder o questionario foram submetidos a uma breve entrevista, respondendo 20 perguntas que testaram o grau de conhecimento e opiniéo a respeito da arborizacao, e posteriormente foram repassadas algumas informagées 244 basicas do que foi questionado. Qs mesmos questiondrios foram direcionados para que os moradores respondessem a perguntas sobre a arborizago da cidade. Algumas das perguntas mais importantes para esse trabalho foram, Vocé acha que sua rua é suficiente arborizada? Vocé acredita que uma rua com Arvores melhora a condigdo ambiental? Existe arvores em seu quintal? Vocé esta satisfeito(a) com essa arvore que est4 em sua porta? — de trocar por outra? Vocé tem conhecimento que existe uma legislagao que determina os procedimentos da arborizagao urbana? Qual muda Vocé gostaria de ter? a seu modo de ver quem é responsavel pela arborizagao da cidade? Cite trés tipos espécies arboreas que vocé gostaria que tivesse em seu bairro, etc. Também nesse trabalho, foi feito o levantamento de quais as espécies arbéreas so predominantes no municipio tanto na parte urbana como também zona periurbana da cidade. _ Foi realizada uma pesquisa de cunho quali-quantitativa onde quantificava-se estatisticamente os percentuais das respostas porém deixava livre a explicacdo dos envolvidos, desse modo foi possivel que a pesquisa tivesse uma parte quantitativa com coleta de dados e no mesmo trabalho poderd especular quais as causas dos resultados. Os dados foram tabulados em Excel e explicitados em graficos por percentuais. 3. Resultados e Discussao Com base na anélise dos dados levantados, pode-se observar que 53% dos populares entrevistados acham que sua rua € suficientemente arborizada enquanto 47% afirmam nao ser. Sua rua é suficientemente arborizada Grafico 1: Sua rua é suficientemente arborizada 245 ee aia eee Apés uma breve discussao, foi perguntado aos moradores s mesmos acreditavam que as arvores ajudavam a melhoras e ameni; as condi¢des climaticas 58% respondeu que Sim as arvores tinham es capacidade, 17% respondeu que Nao e 25% nao souberam responde Vocé acredita que as drvores melhoram a condicao ambiental Grafico 2: Vocé acredita que as 4rvores melhoram a condigao ambient Quando perguntado se saberiam indicar o responsavel pel arborizagdio urbana 40 % respondeu que o responsavel era a Prefeitui r do municipio, 20% respondeu que os responsaveis éa populacao, 33 respondeu que tanto a Prefeitura como a populagao sdo responsaveis: 7% nao souberam responder. Quem vocé acha que é responsavel pela arborizacao urbana Por fim,quando perguntado a respeito se os moradores tinham. conheciento da legislap4o que determina os procedimentos da 246 arborizagao urbana obteve-se um fndice de 83% dos entrevistados nao tem conhecimento algum sobre esse assunto enquanto apenas 17% que disseram saber um pouco de tal legislacao. Vocé sabe que existe uma legislacdo para a arborizacao urbana a Apés essa parte das entrevistas foi realizado um levantamento arbéreo por toda cidade para identificar qual as espécies predominantes. Péde-se observar que boa parte da cidade contém um niimero significante de arvores tanto na parte urbana como na periurbana, no entanto a maior parte dessas Arvore sao exoticas, devido ao fato da populagaio nao ter conhecimento ou quase nenhuma informagao adequada, de qual seria a melhor espécie natural do bioma a ser plantada, e assim facilitando a propagagao de plantas invasoras que em sua maioria proporcionam prejuizo nao sé a populacdo mas também ao meio ambiente, causando um desequilfbrio a fauna e a flora local. Foram identificadas espécies estrangeiras como mostra a tabela 01 abaixo e que assume o papel citada mais acima. Pais de origem Ficus Benjamina Figo Benjamim Castanhola Terminalia catappa Nim ‘Azadirachta indica | india Algaroba Prosopis juiflora Peru Algodéo da Praia | Thespesia populanea | A ‘Tabela 01 - Arvores exoticas encontradas no municipio de Nova Floresta 247 As Atvores citadas acima foram as mais encontradas durante levantamento, com um olhar em especial para o Nim que foi o que destacou no quesito de propagagao, se ercontrando em quase toc as localidades, avenidas pragas e areas periurbanas, seguido do Fi benjamim, Algodao da Praia, Castanhola e por fim Algaroba que encontrada em mais quantidades nas dreas periurbanas da cidade. Pal Lorenzi (2002) as espécies exdticas quando invadem determinada regia ecossistemas, além de nao se adequarem ao clima e ao ambiente, eli podem causar danos a biodiversidade, mudar as caracteristicas natural dos ecossistemas e alterar a fisionomia da paisagem além de trazi prejuizos econémicos. Além dessasdrvores exéticas foram encontradas arvores nativas di bioma Caatinga, Para a realizado da arborizacao de determinado local indicado que se utilize plantas nativas pelo fato de sua adaptago aquel 4rea, As plantas nativas estéo ligadas 4 hist6ria e ao desenvolvimen! socioeconémico do pais. Enquanto as exdticas ndo exercem essa fungal no ecossistema e nao substituem a vegeta¢ao nativa (LORENZI, 200) Foram encontradas também arvores frutiferas, arvores que nao fo! identificadas e drvores ornamentais que nao sao nativas:mas que Ni trazem nenhum dano ou consequéncia ao meio socioambiental co mostra a tabela 02 abaixo. ' Nome popular/Tipo Cajueiro (Frutifera) ‘Anacardiun ocidentalle Brasil 1 Acdcia : 4 sevcla (ornamental | Yachellia farnesiana Brasil Ipé (ornamental) tabebuia sp Brasil Mangueira (Frutifera) Mangjfera indica L Asia Pau-Brasil (Nativa) Paubrasilia echinata Brasil ‘Tabela 02 - Arvores variadas encontradas no municipio de Nova Floresta, As Arvores acima citadas foram encontradas por toda cida mas em menor quantidade devido ao fato das arvores exdticas estare} em maior quantidade. O cajueiro e a mangueira aparecem em bi quantidade tanto na zona urbana como na periurbana mas com um maior propagagao nas zonas periurbanas, j4 as demais espécies si encontradas no meio urbano em menor quantidade. Observou-se ain que em diversas partes da cidade onde nao se encontra varias espécie! “248 exdticas, existe a auséncia completa de quaisquer espécie tornando-o um ambiente pobre em beleza e sem nem um fndice de protegdo aos fatores climAticos como no caso de Chuva, Sol e Ventos trazendo um extremo desconforto ambiental, devido a altas temperaturas por se tratar de um local onde boa parte do ano se convive com a seca e os indices pluviométricos serem muito baixos. 4, Conclusao Através deste levantamento, péde-se perceber que boa parte da populagdo nao conhece como deve ser feito a arborizagao urbana corretamente e principalmente a falta de conhecimento sobre alegislacao de arborizagao urbanaa qual poucos entrevistados tinham conhecimento, em meio a paisagem urbana do municipio de Nova Floresta, boa parte de sua arborizagao est4 em torno de drvores exéticas que em sua maioria acarreta danos nao s6 sociais mas também econémicos e ambientais. E necessario levar informagées a populagao e mostrar o que tais espécies podem causar, para que assim possa haver um maior senso critico e responsabilidade de cada cidadao nahora deescolher umaarvore para ser plantada. Além de levar estimulo a escolherem plantas nativas do nosso biomae lhes conscientizar das quest6es ambientais e sociais ao futuro do nosso bioma. Tudo isso através de praticas agroecoldgicas de preservacao e recuperagao de areas, no intuito de buscar um melhoramento do meio ambiente e também o bem estar de toda uma populagao 5. Referéncias LORENZI, H. Arvores brasileiras: manual de identificagao e cultivo de plantas arbéreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Editora Plantarum, 2002. v.1, p 64 PAIVA, H.N e GONGALVES, W. Arvores para o ambiente urbano. Vicosa-MG: Aprenda Facil, 2002. 242 p. SANCHOTENE, M. do C.C. Desenvolvimento e perspectivas de arborizacao urbana no Brasil. In: Congreso Brasileiro de Arborizagaio Urbana, 2, 1994, Sao Luis- Ma. Anais... $40 Lufs, Sociedade Brasileira de Arborizagao Urbana; 1994. SILVA JUNIOR, 0. A. B. da & MONICO, M. 0. M. Arborizag4o en’ harmonia com a infraestrutura urbana. In I# Semana de Meio Ambiente. Prefeitura Municipal de Guarulhos: Secretaria de Meio Ambiente, 1994, 249 CAPITULO 35 PRODUCAO DEENZIMAS LIGNOCELULOLITICAS DA FIBRA DE SISAL SUBMETIDA A PRE-TRATAMENTO ALCALINO Gislayne Kayne Gomes Da Crua Francinaldo Leite da Silva Frederico Campos Pereira José Aliff Rozeno da Silva Manoel Modesto dos Santos Neto 1, Introdugéo © produto mais usado nas pesquisas e estudos para obtengao de bioprodutos a partir da biomassa lignocelulésica é 0 etanol celulésico. Pois seu interesse ¢ decorrente da busca por energia renovavel devido Acrescente demanda por combustiveis a pase.de petréleo, uma vez que o petréleo representa um recurso nao renovavel e bastante poluente (CHANDEL etal, 2014). A producao de bioprodutos providos de materiais lignoceluldsicos tem despertado interesse no ramo da ciéncia nos Ultimos tempos, j na produgdo de biocombustiveis temos como exemplo matérias primas lignoceluldsicas as quais sao utilizadas como fontes para produzir energia, assim como grdos e sementes. Estudos relacionado a produgao de etanol celuldsico envolve o uso de diversos tipos de culturas, dentre elas residuos agroindustriais, arroz, cana-de-aglicar, além desses possui outros com menor interesse no mercado e que a propria natureza produz ou que tenha paixo custo, exemplos de alguns desses residuos sao fibra de coco, sisal, palha de carnatiba e que produzem resfduos lignocelulésicos que podem ser explorados nessa mesma perspectiva. ‘Todavia, para a utilizagdo de residuos agroindustriais é necessario um complexo de enzimas capaz de hidrolisar a fibra celulésica em agticares simples, que podem ser fermentados em etanol. Esses complexos enzimaticos representam a etapa mais cara para produgao de pioetanol a partir de fibras agroindustriais, correspondendo a cerca de 40% do custo de produgao. Sendo assim, estudos para a obtengdo dessas enzimas de 250 forma mais econ6mica se faz necessario. 0 principal objetivo deste trabalho é avaliar o potencial biotecno~ légico da fibra do sisal submetido a pré-tratamento com. peroxido de hidrogénio alcalino, como fonte de carbono para a produgao de enzimas Jignocelulolfticas por meio de fermentagéo em estado sdlido (FES), visando a aplicagao na hidrélise de residuos agroindustriais para a produgao de bioetanol. 2. Material e Métodos © material coletado para realizar estudos e andlises foram trazidos do Sitio olho D’dgua Novo, localizado em Latitude: 06° 30’ 38” S Longitude: 36° 20’ 49” W no Distrito de Santa Luzia nas proximidades do Municfpio de Picut. Apésa coleta do sisal, ainda in natura, ele passou pelo processo de moagem na forrageira da marca Laboremus para que fossem diminudas o tamanho das fibras. Depois de realizada essa etapa, o material foi colocado em uma estufa de secagem a 50°C, por um perfodo de cinco dias, até que ficasse totalmente seco. Depois de seco, o material foi triturado no moinho, com o intuito de minimizar as fibras secas do sisal, para que apresentassem particulas pequenas © finas proporcionando maior facilidade na hora:da remogao da jignina por meio do pré-tratamento utilizado. Figura 1. Folhas de Agave sisalana (in natura) Picui PB. Fonte: Acervo proprio coletados no municipio de Na primeira parte do pré-tratamento foi utilizado 0 H202 (per6xidode hidrogénio alcalino) preparado por meio de cAlculos, para colocar proporgdes adequadas. Foram pesados 500 g de biomassa ‘que equivale a 20% (m/v). A solugao de Peréxido de Hidrogénio foi preparada com 362 mL de H202 correspondendo a uma concentracao de 4,35% (v/v) e adicionado a 8,33 mL de H20 deionizada, o pH da solugo foi ajustado para o 11,5 utilizando a solugdo aquosa hidréxido de sédio. Apés feita a solugao, a mesma ficou em repouso por 30 minutos coberta com papel aluminio. Decorrido o tempo de repouso a biomassa foi acrescentada e misturada com bastdo de vidro. Apés isso, ocorreu sua homogeneiza¢ao em que o material foi levado para o agitador magnético, pois esse tratamento age por meio de oxidagao. 0 Peréxido de Hidrogénio facilita a digestibilidade e a remogdo ‘da lignina a qual faz com que a fibra do sisal seja rigida. Depois de tealizada a homogeneizacao da solugdo juntamente com o material, iniciou-se a etapa de lavagem da biomassa apresentado na (Figura 2) utilizando Agua deionizada. A lavagem se deu até a biomassa atingir pH neutro, aproximadamente 7,0. Dessa forma, a biomassa foi lavada varias vezes até que a agua presente no material escorra apresentando cor semelhante a Agua limpa. A lavagem foi feita com o auxflio de filtro de tecido em que o material fica dentro possibilitando realizar movimentos bruscos em que ajuda extrair todo o residuo. Figura 2. Processo de lavagem do material pré-tratado com o auxilio de Agua deionizada realizado em laboratorio. Fonte: Acervo proprio 252 Aproxima etapa realizada depois dalavagem foi oarmazenamento da fibra de sisal em recipiente sendo levado a estufa para secar novamente a50 °C por 24 horas e armazenado para posteriores analises. Acaracterizacdo quimica foi usada para fazer a determinagao da umidade do material em estudo foi empregada conforme a metodologia da National Renewable Energy Laboratory (NREL) (SLUITER et al, 2008a). Depositou-se 2,0 g resfduo in natura e pré-tratado em um béquer previamente pesado e tarado, em seguida, levou-o a uma estufa com 105°C por 24 horas. Apés este periodo, o béquer contendo a massa seca foi pesado e a umidade foi determinada a partir da Equagdo. Os ensaios foram realizados em triplicata, obtendo-se a média e seu desvio padrao. Sendo: 4, U (%)=(-#=) X 100 ¢ (%): percentual de umidade; Ms: massa seca obtida pela diferenga da massa do conjunto bécker e amostra depois da secagem na estufa e 0 peso do bécker (g); ¢ Mu: massa tmida obtida pela diferenca da massa do conjunto bécker e amostra Gmida da secagem na estufa e o peso do bécker (8); 3. Resultados e Discussao Com as previsées futuras da escassez do uso de combustiveis fosseis, tem sido cada vez mais frequente a busca por energias renovaveis. Dentre as energias renovaveis disponiveis estéo os biocombustiveis. Poucos assuntos s4o tio consensuais como a inevitavel mudanga na matriz energética mundial, particularmente para fins de transporte automotivo (CHICHILNISKY, 2006; GREENPEACE, 2010; WWF, 2011). Seja pelo esgotamento das reservas de petréleo, prevista para as proximas décadas, seja pelas consequéncias acumuladas do consumo de combustiveis fésseis sobre 0 meio ambiente, formas de energia renovavel, entre elas e em particular biocombustfveis, estéo na ordem do dia. 253 Um biocombustivel bastante vislumbrado nos dltim © etanol celuldsico. Neste trabalho, foi realizado um pré-t para a remo¢ao de componentes indesejaveis na produgdo celulésico como a lignina, apds a celulose, é o material or; origem vegetal mais abundante. Tem um importante papel no tra} de Agua, nutrientes e metabdlitos, sendo responsavel pela re: mecanica de vegetais, além de proteger os tecidos contra 0 al microrganismos (RAZERA, 2006) A biomassa utilizada foi o por acaso. Esta cultura esta intimamente ligada a renda de pobres do semidrido da Parafba. Tal cultura, de natureza e: e que, portanto, esta inserida dentro do conceito de sustentab) pode no futuro representar agregagio de valor para as famili meio de microdestilarias de etanol celuldsico de natureza comui Do ponto de vista da técnica de caracterizagio da biom observado que biomassa de sisal possui umidade no bagago in correspondente a 9,21% e slidos totais de 90,79% ja o materi tratado correspondeu a média de 3,34% de sélidos totais, Figura 3. Pesagem do material de sélidos totais. Fonte: Acervo pl 4. Consideragées Finais A partir das andlises realizadas utilizando o pré-tratame! alcalino H202 mostra que a fibra a de sisal 6 um resfduo promi: para a producao de etanol. A fibra possui umidade correspondente 254 bagago in natura correspondeu em média a 9.21% e sdlidos totais de 90,79% ja 0 material pré-tratado correspondeu a média de 3,34% de solidos totais. Outros ensaios de caracterizag4o tém sido realizados pricipalmente MEV, FTIR e DRX. Além disso, a préxima etapa desse projeto sera a producao de enzimas usando fundos filamentosos por Fermentagdo Estado Sélio (FES). No entanto, embora o Brasil tem investido em pesquisas para aprimorar as técnicas de produgio, muitos estudos ainda precisam ser feitos em cada etapa do processo produtivo para que o bioetanol lignoceluldsico torne-se realidade viavel economicamente. 5. Referéncias LI, ¥.; Mai; Y. W. & Ye, L. - Composites Sci. Technol., 6, p.2037 (2000). CHANDEL, A. K. et al, Multi-scale structural and chemical analysis of sugarcane bagassein the process ofsequential acid-base pretreatment and ethanol production by Scheffersomyces shehatae and Saccharomyces cerevisiae, Biotechnology for biofuels, v. 7, n. 1, p. 63, 2014, CHICHILNISKY, G. Global Property Rights: The Kyoto Protocol andthe Knowledge Revolution, Institut du Development Durable et Relations Internationales (IDDRI) Working Paper No 09/2006, Ecole Polytechnique, Paris, France, 2006. RAZERA, |. A. Fibras lignoceluldsicas como agente de reforgo de compésitos de matriz fendlica e lignofedlica. Tese (Doutorado em Ciéncias Fisicas- Quimicas) Instituto de Quimica de S4o Carlos - Universidade de Sao Paulo, S40 Carlos, 2006. Um biocombustivel bastante vislumbrado’nos tltimos anos é 9 etanol celuldsico. Neste trabalho, foi realizado um pré-tratamento pata a remogdo de componentes indesejaveis na produgdo do etanol celuldsico como a lignina, apés a celulose, 6 o material organico de origem vegetal mais abundante. Tem um importante papel no transport de 4gua, nutrientes e metabélitos, sendo responsavel pela resisténcia mMecanica de vegetais, além de proteger os tecidos contra o ataque de microrganismos (RAZERA, 2006) A biomassa utilizada foi o sisal, ndo Por acaso. Esta cultura esta intimamente ligada a renda de familias Pobres do semidrido da Parafba. Tal cultura, de natureza extrativista € que, portanto, esta inserida dentro do conceito de sustentabilidade, Pode no futuro representar agregacdo de valor para as familias po) Meio de microdestilarias de etanol celuldsico de natureza comunitéria, Do ponto de vista da técnica de caracterizagao da biomassa fol observado que biomassa de sisal possui umidade no bagago in natal Correspondente a 9,21% e sdlidos totais de 90,79% ja o material pI tratado correspondeu a média de 3,34% de sdlidos totais. Figura 3. Pesagem do material de sélidos totais. Fonte: Acervo prop 4. Consideragées Finais A partir das andlises realizadas utilizando o pré- alcalino H202 mostra que a fibra a de sisal é um residuo Pata a producao de etanol. A fibra possui umidade correspi 254 bagago in natura correspondeu em média a 9.21% e sdlidos totais de 90,79% ja o material pré-tratado correspondeu a média de 3,34% de sélidos totais. Outros ensaios de caracterizagaéo tém sido realizados pricipalmente MEV, FTIR e DRX. Além disso, a proxima etapa desse projeto sera a producdo de enzimas usando fundos filamentosos por Fermentagdo Estado Sélio (FES). No entanto, embora o Brasil tem investido em pesquisas para aprimorar as técnicas de producao, muitos estudos ainda precisam ser feitos em cada etapa do processo produtivo para que o bioetanol lignocelulésico torne-se realidade vidvel economicamente, 5. Referéncias LI, Y.; Mai; Y. W. & Ye, L. - Composites Sci. Technol. 6, p.2037 (2000). CHANDEL, A. K. et al, Multi-scale structural and chemical analysis of sugarcane bagassein the process ofsequential acid-base pretreatmentand ethanol production by Scheffersomyces shehatae and Saccharomyces cerevisiae, Biotechnology for biofuels, v. 7, n. 1, p. 63,2014. CHICHILNISKY, G.Global Property Rights: The Kyoto Protocol andthe Knowledge Revolution, Institut du Development Durable et Relations Internationales (IDDRI) Working Paper No 09/2006, Ecole Polytechnique, Paris, France, 2006, RAZERA, |. A. T. Fibras lignocelulésicas como agente de reforco de compésitos de matriz fendlica e lignofedlica. Tese (Doutorado em Ciéncias Fisicas- Quimicas) Instituto de Quimica de Sao Carlos - Universidade de Sao Paulo, Sao Carlos, 2006. 255 CAPITULO 36 5 Segundo Medeiros et al., (2011), através da educacdo ambiental, o educando passa a adquirir conhecimentos voltados para a Area | x c ‘ ambiental, tornando-se capaz de desenvolver um olhar critico, sobre tM) Te sang ere TORT A Se Ta os problemas ambientais, de maneira que possa ser um transformador Mm voltado para a conservagao ecolégica. POTIGUAR Partindo desse conceito a Educacao Ambiental deve proporcionar | condigées para o desenvolvimento de politicas que abranjam essa i! Manoel Modesto Dos Santos Neto circunstancia, o que se faz muito necessario, sobretudo dentro deste yi ein eee cca contexto socioambiental to deficiente. Tais aspectos influenciam intonio Kydelmir Dantas de Oliveira ‘i 2 adie d ay lane José Blson da Silva diretamente a concepgao dos grupos sociais a respeito da utilizagao dos Antonio Aldo de Oliveira Junta recursos de maneira mais equilibrada e eficiente, com isso a Educagaéo Frederico Campos Pereira Ambiental pode, e deve ser utilizada como ferramenta de gestao ambiental (QUINTAS 2008). As praticas conservacionistas provocam uma reflexao critica sobre os diferentes temas que cercam a questao ambiental, estimulando os participantes a realizarem agSes que os tornem mais conscientes da necessidade de desenvolver acgdes em prol da preservagao do ambiente rural em que vivem. Outro lado importante, é que cada um dos participantes tera pela frente o desafio de irradiar, além do universo de aprendizado de praticas agroecolégicas, outras formas de aces em defesa da preservacao ambiental ou de outras questées socioambientais que afetem a qualidade de vida de sua comunidade. (MMA, 2008). Projeto tera como objetivo envolver agricultores, criangas e jovens da regido, agregar implantagdes de praticas agroecolégicas, como: | cercas-vivas; quebra-ventos; regeneracao de mata ciliar; restauracado de i espacos desertificados; barreiras biolégicas e micleos de colonizacao biolégicas de carater educacional, para que se intensifique a consciéncia cidada nas questées de preservacado ambiental do bioma Caatinga. | 1. Introdugao ARegiado Semiarida do Estado inclui, basicamente, 4s mesorregides do Agreste Paraibano, de Borborema e do Sertao Paraibano (MOREIRA, 1989). Nessa area, prevalecem quase totalmente rochas cristalinas, solos-rasos'e baixos indices anuais de precipitagées pluviométricas, estas variando. de 300 a 800 milimetros (mm) e com ocorréncia no perfodo chuvoso de 03 a 05 meses (AESA, 2006). O Estado da Parafba possui 223 municipios. A sua superficie é de 56.372 km2, correspondendo a 0,6 % do territério nacional e a 3,6% do Nordeste, sendo que 97,78% de sua area total encontra-se inserida no Polfgono das Secas - delimitagdo esta com 170 municipios (FRANCISCO, 2010). A populagao do Estado é de 3.766.528 habitantes, sendo 2.838.678 da zona urbana e 927.850 da zona rural (IBGE, 2010). Adesertificagdo é um processo natural, de causas e consequéncias diversas, o qual, se tornou a partir da década de 70, em uma das maiores preocupagées ambientais da atualidade. A tematica se destacou no cenario polftico e socioeconédmico das Nagées Unidas com uma Ailte oe cals Pe Este projeto foi executado na cidade de Jacana no Trairi Potiguar 7 eRe sobre o tema durante a Conferéncla de Naini € contou com a participacao dos agricultores de comunidades rurais e colaboradores urbanos. Ocorreu dividido em 6 etapas a primeira i etapa foi uma visita a campo para deteccdo das areas degradadas da i propriedade para posteriormente serem trabalhadas, apés 0 processo i de identificagado e separacdo das dreas a ser realizada a implantagdo, 2. Material e Métodos A educagao ambiental é um instrumento importante e que deve ser aplicada para sensibilizar cidadaos vinculados as questées de degradagao do ambiente. 256 257 ts we a foi realizada a escolhas das técnicas a ser utilizadas para melhor conserva¢o e aproveitamento da area, posteriormente realizou-se a implantagao das técnicas conservacionistas, 0 primeiro passo foi a implantagao da palma com espinho para servir como cerca viva evitando a entrada de lixo e resfduos descartados pelos vizinhos, também fot utilizado a aplicacdo de plantas nativas para realizar-se a regeneragao da mata ciliar e recuperagado dos espagos desertificados, em segundo momento foi introduzido um banco de germoplasma, com a introdugao de palma com espinho, mandacaru com espinho e sem espinho, facheiro e pitaya, foi implantada uma area de Umbuzeiros com a introdugao de 33 pés de Umbu e aplicagao de cobertura com fibra de coco para maior conservacio e armazenamento de agua e ao mesmo tempo a liberagao Jenta de nutrientes. 3. Resultades e Discussao Os participantes aprenderam, a utilizar 0 solo de forma adequada evitando a degradago ou perda de producao a partir da utilizagao de praticas conservacionistas do mesmo modo descobriram a importancia da produgdo de mudas para a preserva¢ao das espécies nativas da caatinga como também conheceram o valor econémico e social das principais espécies da caatinga ameacadas de extingao, adotaram: uma consciéncia critica com referéncia 4 preservagao da caatinga da mesma forma despertaram a ideia de recuperagao de reas degradadas ou criagdo de que quebra ventos, cercas vivas, os mesmos serao multiplicadores de ideia de preservagao do Bioma Caatinga além disso saberdio coletar sementes, armazenar, produzir de mudas de arvores nativas, saberao distinguir dentre as espécies aquelas ditas pioneiras, — secundarias e tardias, e aquelas que compée a mata ciliar, cidadaos mais conscientes e multiplicadores de valores da preservagao ambiental, saberéo como promover a troca de conhecimentos entre os jovens rurais e urbanos em relagao a educagao ambiental. 4. Conclusdo Conclui-se que, a aplicagdo de praticas conservacionistas q totalmente vidvel no Semiarido e pode ser introduzida em todas as 258 regides. A utilizagado de cactaceas uma alternativa muito importante para a regido semiarida, devido os problemas de chuvas na regido as cactéceas apresentam bom desenvolvimento e armazenamento de Agua, como também sua utilizagao como cerca viva, também a utilizagdo de nativas para RAD e como barreiras de prote¢do, propiciando a conscientizagao da convivéncia com o semiarido e fomentando a Agroecologia. Apés essas aplicagées conclufdas ira proporcionar um ambiente de aprendizado, onde vai haver aulas e palestras sobre educagao ambiental conscientizando as pessoas a preservar © ambiente e como também recuperar as areas degradadas, mostrando que é possivel produzir na regido, como também a capacidade em facilitar a troca de conhecimento entre Graduandos e Agricultores. 5. Referéncias ‘ABDO, M. Ti V. Ny VALERI, S. V3 MARTINS, A. L. M. Sistemas agroflorestais agricultura familiar: uma parceria interessante. Revista Tecnologia & Inova¢ao Agropecuaria, v. Dezembro, p. 50-59, 2008. ABILIO, FJ. P; CAMAROTTI, M. F; SILVA, R. L. Formagao continuada de professores no Cariri Paraibano. In: ABILIO, F. J. P, (Org). Educagao Ambiental: formacao continuada de professores no Bioma Caatinga. Joao Pessoa: Universitaria da UFPB, p.13-41, 2010. AGENCIA EXECUTIVA DE GESTAO DE AGUAS DO ESTADO DA PARAIBA - AESA. PERH-PB; Plano Estadual de Recursos Hidricos: Resumo Executivo e Atlas. Brasilia, 112p. 2006. Disponivel em: http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_ estrategicas/article/view/849/777 Acesso em: 15 Jul 2018. ALBUQUERQUE AW, LOMBARDI NO EF, SRINIVASAN VS. Efeito do desmatamento da caatinga sobre as perdas de solo e Agua de um Luvissolo em Sumé (PB). Revista Brasileira de Ciéncia do Solo;25(1):121-128, 2001. ALVES, J. J. A. Geoecologia da Caatinga no semi-arido do nordeste brasileiro. Revista Climatologia e Estudos da Paisagem, Rio Claro, v.2, n.1, 2007. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Contexto, caracteristicas e estratégias de conservacao. Brasilia. [citado 2011] Disponivel a partir de: http://wwwammagov. br/biomas/caatinga/item/191. Acesso em:12 Jul 2018. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Contexto, Convengao das Nagées Unidas de Combate a Desertificagao e Mitigagao dos Efeitos da Seca. Brasilia. [citado 2012]. Disponivel a partir de: http://wwwamagovbr/gestao-territorial/ 259 combate-a-desertificacao/convencao-da-onu.Acesso em:26 Jul 2018. BRASIL. Ministério’ do Meio Ambiente. Secretaria de Articulagao Institucional e Cidadania “Ambiental. Departamento de Educagdo Ambiental. Viveiros educadores: plantando vida. - Brasilia: MMA, 84 p.; 23 cm, 2008 Disponivel a partir de: http://portal.mecgov.br/dmdocuments/publicacao12.pdf Acesso em 24 ago 2018. BRITO, L.B.A, A Problematica Da Desertificagéo No Semidrido Brasileiro: Um Estudo De Caso No Municipio De SAo Domingos Do Cariri-Pb, in: Anais do II CONGRESSO INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIARIDO, 2017. CASTRO, C.N, Desafios da agricultura familiar: 0 caso da assisténcia técnica e extensao rural. 2015. CASTRO, R. et al. Reserva Natural Serra das Almas: construindo um modelo para a conservacao da Caatinga. In: BENSUSAN, N. et al. Biodiversidade: para comer, vestir ou passar no cabelo?. Sao Paulo: Peirépolis, 2006. CANDIDO, H.G. BARBOSA, M.P; SILVA, M. J. Avaliago da degradagio ambiental de partedo Serid6é Paraibano. Revista Brasileira de Engenharia Agricola e Ambiental. UFCG, v.6, n.2, 384p, Campina Grande-PB, 2002. DIAS, S. Avaliag&o de programas’ de educagio ambiental voltados para o gerenciamento dos residuos sélidos urbanos. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de Sade Ambiental da Faculdade de Satide Puiblica da Universidade de Sao Paulo - Feira de Santana 2003. DRUMOND MA, KILL LHP, LIMA PCF, OLIVEIRA MC, OLIVEIRA VR, ALBUQUERQUE SG etal, Estratégias parao uso sustentavel da biodiversidade da caatinga. In Anais: Seminario para avaliagao e identificagao de agdes prioritarias para a conservagao, utilizacdo sustentavel e reparticio de beneficios da biodiversidade do bioma Caatinga; Petrolina, EMBRAPA: CPATSA:UFPE: Conservation International do Brasil, 2000. FRANCISCO, P.R.M. Classificacdo e mapeamento das terras para mecanizagao do Estado da Paraiba utilizando sistemas de informagoes geograficas. 122f. Dissertagaio (Mestrado em Manejo de Solo e Agua). Centro de Ciéncias Agrarias, Universidade Federal da Parafba, Areia, 2010. GOES, ES. 0 problema de salinidade e drenagem em projetos de irrigagao do Nordeste e a aco de pesquisa com vistas a seu enquadramento. In: REUNIAO SOBRE SALINIDADE EM AREAS IRRIGADAS, Fortaleza. Anais... [Fortaleza]: SUDENE, p. 4-24, 1978. INSTITUTO BRASILEIRO DEGEOGRAFIAE ESTATISTICA- IBGE. Censo demografico 2010. Familias e domicilios: resultados da amostra. IBGE, 2010. Dispontvel em: Disponivel em: Acesso em: jun. 2018. 260 MEDEIROS, A. B., et al, A importancia da educacdo ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Monte Belo, 4(1):1-17, 2011. MENTGES, T; DARONCH, V. L. & ROSSA, C. G, A Sustentabilidade Ambiental nas Organizagées, Revista EletrOnica de Iniciacdo Cientifica, 3(2):5-15, 2003. MOREIRA, Mesorregiées e microrregiées da Paratba: delimitagao e caracteriza¢4o. Joao Pessoa: Gasplan, 74p, 1989. QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008. SANTOS, E.A.V, Uma Investigacao Sobre o Uso e Manejo Do Solo Junto Aos Agricultores Da Comunidade Bujari, Municipio De! Cuité-Pb, In Anais | CONGRESSO INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIARIDO, 2016. SAMPAIO, E.VS.B, Impactos Ambientais da Agricultura no Processo de Desertificagaéo no Nordeste do Brasileiro, Congresso Brasileiro de Ciéncia do Solo, 2005. SANTOS, J. S. dos. PESSOA, R. B. A Problematica da desertificagao no municipio de Picuf: uma questio interdisciplinar. PRODEMA/UFPB, 8p, 2006, Disponivel em: www.igeo.uerj.br Acesso em 20 agosto 2018. SILVA, D. D. E; FELIZMINO F, T. A; OLIVEIRA, M.G. Avaliacdo da degradacao ambiental a partir da pratica da cultura do feijio no Municfpio de Tavares-PB. HOLOS, v8, n.38, p. 148-164, 2015. SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; MENDONGA, P; e FERRARO, L. A, “Educagao Ambiental como Politica Publica”. Educagao e Pesquisa, Sao Paulo, v. 31, n. 2, 16, 2005. SP: Sociedade Brasileira de Fisica, 2005. v. 1. p. 175-175, 2005.

You might also like