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4 MeDiNa Manual de Ajuda Programa MeDiNa versao 1.1.5 Professor Jacques de Medina Mestre pela Universidade de Purdue, em Inciana, nos EUA em 1951, 0 professor Jacques de Medina formau:se em Engenharia Cle em Engenharia Elétvica pela Escola Nacional de Engenharia a Universidade do Brasil Ingressou na COPPE em 1967, 305 {44 anos, a convite do Diretor da instiigSo, Alberto Luiz Coimbra, Possuu grande experiéncia na Srea de engenhars: atvou como engenheire no Departamenta Nacional ce Estradas de Radagem (ONER) e fo) chefe Laboratéia Central do Departamento de Estradase Rodagens (DER), o qual du por onze anos, apés retomar do mestrado nas EUA, Professor ttulas, Medina orientou sete teses de doutorado e 20 dssertacées de mestrado,é autor de mais de 110 publicacdes, ‘endo 26 internacionas e 1S em congresses sedados no Brasil Autor do Into "Mecdnica dos Pavimentos", uma referéncia na Sea e que jd possuitrés edicSes publicadas em co-autona com a professora Laura da Motta. O professor recabeu 0 Prémio Terzaghi, concedido pela Assacagio Brasilia de Mecénica dos Solos, Honra 20 Mérto e Homenagem Especial da AssociacS0 Baslera de PavimentagSo, Ao ingressar na COPE o professor Medina trouxe para a inslituigio 2 expernciaadquirida ae longo dos anos no trabalho 1s estudos, como o do mestade nos EUA.Considerade hoje uma lderanca, como formador e mativader, na area de geotecnia e pavimentacso, 0 professor fi responsive pela introducso da dsciplina de Mecénica dos pavimentos, com énfase em propriedades fsico-quimicas dos solos, no curso de Engentaria Civil da COPPE. Professor Medina, por sua contnbuigSo para 2 PavimentagSo no Brasil e com muita justiga denominamos o programs em sus homenagem, [MEDINA - ME:o> © depois na op¢So ‘Adicionar Camad ne Mens Popup. © Menu Popup abiré da mesma forma se 0 projetista car ra camads selecionada com 0 botso dteto do Mouse ‘sioner emaca Seteciona Camda para Oimensionar © programa automaticamente ith inser uma nova cama com o§ mesmos dados da camada ‘tera materi selecionada. Per padrenizagio, © ususrio no pode inserr uma camada abaixo do sublets. Propredades ‘Atencio: A camada seleconada & aquela que fea marcada com o fundo amarelado, Removendo Camadas Para exclu uma camadsa basta © projtistasolecionar a linha referente 2 camada que dese exchire clear no botio de comando Alterar Estrutura >> e depois na opSo Remover Comada,Também por padronizagia, a primeira camada eo subleite nfo padero ser exclidos. [AtengSo: Todos os dados da camads sero perdidos apés a remacSo, nfo tendo como refazer a aco. Marcando a Camada para Dimensionar (© projesta precisa sinaizar para © programa MeDiNa qual a camada que ele deseja variar a espessua, a fim de se buscar 0 dimensionamento da esrutura. Sse 6 0 principio bisico para o programs funciona ‘A coluna denominada CAMADA da estruturaapresenta a numeracSo das camadas. Apenas © Subleito no esta mumerado,recebendo a nomencdatura SL Para marcar a camada como aquela que seré dimensionada,o projetsta deve selecionar a camada, que irs fcar com © fund amarelado, e depois, clicar no batéo Alterar Estrutura>> eseleconar a apcse Selecionar Camada para Dimensionar no Men Popup ‘Ao ser marcada, apareceré marca >>_<< no nimero,indicando que a camada ter sas espessuras aeradas durante o dimensionamento. Dea: © Menu Popup absirs da mesma forma seo projlsta clear na tabela com o botia direito do Mouse ica: possivel marcar a camada para dimensionarclicando duas vezes sobre o nimero da camada, ALTERANDO OS MATERIAIS [As propriedades dos materiis deinem como o programa MeDiNa iré realizar as anslses ou 05 dimensionamentos, Assim, os materia foram dividides em grupos conforme deseritos abalso: ‘con pescucloco MATERA, ar oan > >> 1 | COMEETOASFATICO Trtamente Superficial Conereto compactado a rolo Bits Geadusda tatada com cimento Solo-cimento Camads antireflexso de trincas Materais Granulores Solo fino, sitoso ou aailoso Subletos ‘Camadas Existentes CCamada Asfalica Superficial Bxstente Para selecionar um material frente daquele apresentado basta seleconar 9 camada e clicar no botio de comande AlterarEstrutura >> e depois na copcio Alterar material no Menu Popup. Dica: © Menu Popup abrirs da mesma forma seo projtstaclcar na camada selecionada com o botSo direite da Mouse. Dies: mesmo efeito acorte seo projetsta clicarduas vezes com o mouse apontando pare a coluna selecionada do material para se lterado, ‘ko acionat a opgio Alterar material o programa MeDINa td abrir uma eaixa de opgSes de materials conforme a sta acima. Entetanto, conforme 25 seguintes regras +3 primera camada sempre seréTratamento Superficial ou Concreto Asie: + © subleito nio abre opcSo de desricSo de mate's, apenas janela da base de tpos de materiais de subleto. © projtsta deve entear com os ‘dads do materal encontrado no campo e enssiados em laboratéio;e +a camada antirreflexio de trncass6 aparece sobre as camadas cimentadas (@GTC, CCR ou Selo-cmente) © projtsta, ao selecianar uma das opcBas de materisis, sar questionado pelo programs MaDiNa se realmente dese akarato tipo de material da camada, Apés confimar, uma janela Propredades se abrié com todas as opcdes de tipos de materiais pertencentes ao grupo j& enssiados ou preparados, inclindo as suas respectivas propredadesintrnsecas, para serem utlizados no programa. JANELA PROPRIEDADES [Na Janea Propriedades 0 projetstapocleré optar por uiizar qualquer material pertencante& base de dados ou inclir seus priprios dados obtidos a partir de enssios de aboratéro, Os materiais constantes da base de dados possuem suas propriedades fnas, ov se, nfo hs como alterar qualquer parSmetro, por serem materaiscanhecids. Paro entrar com seu préprio material 9 projetista deve selecionar na Base de Dados 2 opcio Projete, preencher © nome do material e todos o= pardmetros com os dados dos enssias e depois Salva na Base de Dados. Imeciatamente o material rodificado futuramente constar na Base e que poders, neste caso, er (0s dados a serem preenchidos dependem do tino de materiale serio discutidos nas segBes relatvas aos materials Fropriedases oo Coad 2 a ‘855 0E 61008 Fre = CED oe MATERIAIS ASFALTICOS © programa MeDiNa separa os materiss astlticas apenas para fins de organizagio da base de dados. TEs sfo af conjuntos as camadas aefiicas Luadicionsis, as camadas asflticas com asfalto modificedo por polimero eas camadas astlicas misturadas com borracha, (© médulo de resiléncia das comadas asfticas & considerado como Elistico Linear e deve ser obtido conforme descrito no métod de enssio ONIT 135/2018-ME: Pavimentacio asfiltica ~ Misturas asficas - Determinacio do médulo de resiéncia. As caracteristcas da mistura como faixa granulomética, tear de CAP, volume de varios, abrasio Los Angeles, si lancadas pelo projetista de forma que elas possam ser contrladas 30 longo da Sua execucio na campo, longo: A espessura de cada camada de concroto asic (convenconal ou modifcado por polimero ou borracho) est limitada entre Sem e 15 em. Dependendo do volume de trfego, pode ser necessrio mais de uma camada asitca com diferentes caracteristicas.O projetsta deve consderar os concetos da Mecinica dos Pavimentos quanto & relacSo entre médulos de resilénciae a pertingncia da concepeSo do seu projeto, Para compatbilizar estas relagées modulates entre as camadss, recomenda-se verifear a uilzacse de outros tipas de base e ou sub-base, de forma a otimizar as espessuras das camadas asfilcas No banco de dados existem resultados de misturas afitcas enssiadas no laboratério da COPPE evtlizadss em campo e que servram para calibra 2 funcio transferncia. So apresentadas também misturas de eferéncia, separadas por Classes de Fadiga, que Servem para orentar 0 projto @ 0 construtor quando nio se dspoe de informagbes precsas sobre o projeto e a execucSo da mista asitica na fase de obra. AS Classes de Fada servem tamaém como pardmetra de referncia a ser respeitado durante 3 execugSo da obra fim de garantie os resultados do dimensionamente, Fadiga ‘A curva de fadiga das misturasastiicas @ obtida a partir do ensalo DNIT 183/2018-ME: Pavimentagio asitica- Ensaio de fadiga por compressio ciametral 3 tensio controlada. O ensaio de Fadiga devera ser realizado para tados os niveis de tensio previstos na Norma, em especial os nivels mais baixos, pois definem a incinagSo da curva de fadga de forma mais precisa, Enssios de fadiga sem os pontos de niveis de tensbo mais baixos e em esconformidade com a Norma no devem ser uilzados para a defingho da curva de fdiga © programa permite apenas as relagSes do nimero de cis com a deformacio especticaresilente de tracSo, conforme a expressio aba: Nyaa = ky ef? 0s fatores rticos do dimensionamento estio relacionados & qualidade dos materas astlicos. O Médulo de Resiéncia @ os parSmevos kt e 2 da curva de fadiga dever ter especial atengho do projetsta, bem como da equine que irk executar a mistura na usina eno campo. ara © eéleul da Fadiga, o programa MeDINs ulilza 0 estado de tensBes calulado em dez pontos na superficie, espacados de 365m, e mais dez ppontos na flora inferior da time camada asitica. O dano de fadiga& calclado em cada um dos vinte pontose & feta a méala, Com esta meédia © programa MeDiNa calcula a rea trincada com base na fungSo transferénca, que ests detalhada na sec3o Callracio e Validagso © programa MeDiNa calcula a fadiga até a terceira camads asia, considerando os pontos de anise do dano na superficie © na base do 100 ciclos Nets No recamendada 2 00 ciclos « FN « 300 cilos 106 SN < 107 Nets 2 200 ciclos «FN « 750 cielos ter ee 108 te6sNete7 4 750 clos « FN « 2000 ciclos Ne wee tel 5 Nc 108 5 FN » 2000 ciclos : Neer > 188 Fonte: Nascimento (2014) voloresintermedlris $30 interpolades ‘As condigdes de tréfego € da via Normais so aquelas quando se tem velocidades acima 60 km/h, via sem interseccSes, sem terceira faba e/ou ‘temperatura méxima do revestimento asftico moderada, Por outra lado, 35 condicdes Severas implicam em trifego lento velocidade menor do que 60 kmh), intersecgies, teria faa, pracas de pedSgio,tifego canaizado, paradas de Snibus e/ou temperatura minima do revestimenta elevads Considera-se a temperatura mixima mederada do revestimente asfiltico quando a temperatura maxima média de sete dias consecutives, 20 mm de profundidade, determinada conforme norma AASHTO M 323 ~ Superpave Volumetric Mix Design, for igual ou inferior » 64°C. Quando » mesma temperatura mxima médiafor superior a 64°C entio considera-seelevad.* £m termos priticos, © programa MeDiNa gerou duas curs de interplagSo de cada condlcSo de trSfego,definindo um ndimerointerpolado para cada rimero de repeticdes de carga. Essa interpola visa eiminar a descontinuidade no Flow Number, a0 longo do N. © ppragrama MeDiNa, apés cealizar a svaliaglo do pavimento ou cimensionamente da astruturs, ré apretentar @ valor do Flow Number cama propriedade da camada asta e que devers ser exgido no controle de qualidade durante a obra, respetando as condigBes normal ov severa do local onde 0 pavimento sera constuide Classes de Misturas Asfalticas Sabendo da dificuldade dle se realzar um projeto com os dados completas da mistura que poders ser cbtida no campo, © programa MeDiNa presenta una forma de sleciona tipos de mistuas asfiicas com base nas valores de Médulo e de desempenho 3 Fadiga diferenc'sdos por Classes de Fadige, Assim, quando for executar @ projeto no campo, 0 laboratério da obra devers apresentsr uma mistura asta cjas propriedades sstifagam as qualidades de Classe de Mistraselecionada no projet. Para compreender as Clases de Fadiga de Misturas Asfiticas & preciso entender o conceto de Fator de Fadiga da Mistura - FFM, Cada Mistura Asfatca ter um valor de FFM que, quando conontado com 0 Médulo de Reslénci, ith deft sua Classe. Fator de Fadiga da Mistura (© Fator de Fodign ds Misturs ~ FFM foi definide como a Sees da curva de fadign da mistura ent a5 deformagdes de Waco de 100y ¢ de 250) Important ressaltar que a curva de fadiga deve ser obtida em conformidade com a norma DNIT 183/2018-ME: Pavimentagio asitica - Ensio de faiga por compressfo diametral&tenaio controlcs. © ensaio de Fadiga deverd ser realizado para todos os nels de tensSo prevetos na Norma, em especial 05 nveis mais baxos, pois definem a incinagSo da curva de fadiga de forma mais precisa, Ensaios de fadiga sem os pontos de nveis de tens mais baios e-em desconformidade com a Norma nso dever se utlzados para definigSo da curva de fag, nem do FFM e tampouco da Classe da Mistura Asfitica,O FFM pode ser identficado esquematicamente no grifco a seguir e que écalculaco com base na expressio abso: 2+ Pon +6) FFM 5005 30608 2508 soco Deformagio de tagio(h) Conhecendo © valor do FFM e do Médiulo de Resléncia 6 possivel enquadtar a mistura attics obtida no aboratério em uma das Classes de Fadiga ca Mistur, Classes de Fadiga da Mistura ‘ides das Chases de Fadiga surgiu quando confrontou-se o Médulo de Resiliéncia das MisturasAsflticas com o Fator de Fadiga da Mistura. Avaliar ‘um dos parimetros apenas nso determina a qualidade do material, Eses dois parimetvos precisam ser avalados conjuntamente, pois um interfere no uo e juntos detinem » performance do pavimento, Por exemplo: Uma mistura mas rigid produz deformagies de tragSo menores que uma mistura menos rida, considerando uma mesma estrutura © carregamento.Enetant, a diferenca de rgider precisa ser acompanada pela curva de fadiga. Se a performance do material mas rigido 3 faciga cair ‘muito em relagio 20 menos rigido, 0 ganho na reducSo das deformacies de trio pode nfo ser sufciente para melhorar o comportamento em felagSo a Svea tinea, © crifco das Chases foi constride considerando todas as misturas asfslicas enssiadas no Iaboratério da COPPE e outras publicadss em teses somando-se mais de cem enssias de fadigae, a parti do MeDiN, foi simulada uma estrutura com 70cm de expessura e 20cm de base granular. Ar ‘Smulag&es permitizam obter os valores do trafego que a estutua suportaria até ating 30% de ATR com 855% de confabilidade. Com os resultados, a5 Classes de Misturas foram separads conforme o seguir, + As mistras que no atingram 4.5x0° repetigSes do exo padre nfo serviam para aplicago de campo, per trincarem muito rapidamente + As mistras Classe 1 foram as que atenderam entre 45x10 «6 0x108 repaticbes do exo pad + As mistras Classe 2 foram as que atenderam entre 60108 e 751108 epeticbes do exo pads. + As misturas Classe 3 foram as que atenderam entre 7,5x108 ¢ 10x10" repeticbes do eo padi. + As mistras Classe 4 foram as que atenderam mais que 10x10" repetigbes do eixo padre, Graficamente se determina a Classe de Faciga da Mistua, conforme 2 figura a seguit. © programa MeDINa calcula automaticamente 0 FFM e a Classe da Mistrs, assim que os parimetros so inseridos na Janela Propriedades do Material DICA IMPORTANTE 1: Misturas com Classes malores fomecem melhores resultados desde que a estrutura no possua base ou sub-base estabilzada Em estrutras com materi establizdos, as deformacdes de traci na camada astllic ficam em patamares de valores infetiores 8 100), ou se jo fora da fans de cSlevlo do FFM, DICA IMPORTANTE 2: No campo, aboratério da obra deverd apresentar uma mistura asia de Classe igual ou supetir a definida no projeto, para © sucesso do pavimente. Os contoles na usinagem da mistura, bem coma na apicagSo, deverSo ser rigorosos de mado » garantr 3 qualidade da mitra definda no laboratéro ‘TRATAMENTOS SUPERFICIAIS E CAMADAS ANTIRREFLEXAO DE TRINCAS. Tratamentos Superficiais, © programa MeDiNa permite utitzar dois tipes de camadas de tatamento superficial: © Tratamente superficial duplo (TS0) ¢ o vatamento superficial triple (TSD. Esse grupo de materais nfo ¢avaiado em termos de Fadiga Nesse contexto, e-em conformidade com 0 método de dimensionamento do DNIT, os Tatamentos Superficis, como camadas de revestimento sem ‘uma base astiica, somente poderSo ser aplicados em vias com tréfego inferior a N < 108. © dimensionamento & realizado com base apenas na deformacio permanente das camadas inferires. -Acspessura das camadas de vatamento superficial élmitads entre 15m & 300m. Camadas Antireflexdo de Trincas £ possvel também inserr uma camada AntitretlexSo de Tincas sobre camadasestabilizadas no modo Projeto Neve. A opcio aparece apenas quando uma camads establizada &colocada a partir da terceira camads, Esta camada nio & avalada nem para afadiga nem para 2 deformagio permanente | opcio para insercio de camada Antieflexio de trincas também aparece no modo Referga, entre a camada de asfalto nova de reforco e a camada asfltica superficial existente. Para acessar a opcio, és seleconar 2 camada asfatica nova, clicar em AlterarEstruturae depois em Adicionar Comada [Aespessura das camadas de antirflexso de wincas &lmitada entre 15cm @ 3,0em. MATERIAIS ESTABILIZADOS (0s mates estabilizados so tatados no programa MeDiNa como um material que possul propredades listicas que vaiam 20 longo da vida de semigo. Por isso a andlise & reaizada mensalmente, consderando um Madulo de Resiléncia que decai a cada més, com comportamento do tipo sigmoidal variando entre dos lites: © Limite Superior representa» camacla nova, que ainds nSo sofreu nenhum dano de fadiga; e o Limite Inferior {que & quando a camada ating sua vida de fadiga e ests totalmente trincada, com comportamente préxime a de uma camada granular. (© médulo incial ou o limite supetior deve ser obtide por meio do ensaio ONIT 181/2018-ME: Pavimentagso - Material estabiizado quimicamente Determinagdo do médulo de resléncia. © Médulo final ou © limite Inferior deve ser inferido pelo projeista, Recomenda-se, por seguranga, um valor de Médulo de Resiéncia semelhante 30 material sem o estabihizante. Assim, o Médulo de Resiléncia das camadas com Matetiais Establizades, no caso a Brita Graduada Tatada com Cimento, 0 Concrete Compactado a Rolo € 0 Solo Cimento, diminui com o acimulo e aumento do dano de fadiga, e a representagso matemitica utizada no programa & por meio da {ungSo sigmoidal iustrads na equagso eno grico 8 seguit. MByie ~ MRyin MR = Rin + Se AE in TE ae \bdulo de Resiéncia ‘Alongio: A espessura das camadas cimentadas 6 lmitada entre 1Sem e 25cm. Fadiga das Camadas Estabilizadas (0 modelo de dano por fadiga considerado no programa MeDiNa é em funSo da rela (KR#) entre a tensSo de tragbo a fibra inferior da camada e 'resetancia& traglo na flexio do material a0¢ 28 cas. A equagio do modelo é apresentada abaixo. Nyaa = 10(81+#2%88) ‘Alm dos modelos de fadiga,o programs MeDINa faz duas checagens para aprovar a utlizagSo das camadas cimentadas.A primeira &3 checagem 52 © dano de faiga for muito elevado entre dois perfodos de andlise consecutivos. Quando © Médulo decal mals que 25% do valor em apenas um periedo, © programa, quando analsa 0 pavimento emite ur Aleta infermando que © Médule decal rapidamente. Quando dimensiona ele uments ' espezsura da camada marcada até o critéria ser atandido, Casa no consign 0 mesmo Alrta da anise & emiico. [A segunda checagem é feita a partir da detlexso da camada que apoia a camada cimentada. Nesse caso, quando 2 camada possuir uma deflexso ‘obtido por fwd e6rca superiors 70 (0.1m), 0 pragrama também emits um Alert informande que a estutura precisa ser revista NOTA: A norma do ensalo de fadiga de BGTC ests em desenvolvimento com base no ensaio de compressio diametral. Em breve a norma, cestard disponivel no site do IPR para consult Deformagio Permanente de Camadas Estabilizadas Para efeito de cilculo, 0 MeDiNa desconsiera a deformacSo permanente de camadas estabilizadas, por entender que estas camadas, quando bem construe manutenidas, nfo contribuem de forma efeiva para ata de roda total da estrutura do pavimento, MATERIAIS GRANULARES; SOLOS FINOS, SILTOSOS E ARGILOSOS (0s materiis granulares, solos fine, sltesos ou agilosos sio representados por seus parimetras de Médulo de Reilincia © Cosficiante de Poisson © Deformagio Permanente ‘A espessura dos camadas granulates, solos fnos sitososeargjilosos &liitada entre 10cm e &Oem, Estes materias néo sie avaliados quanto ae dano por fadiga, (© compartamento resilente das mateias granulares, solos finos, sihosos ou arjlosos é dependente da massa especifa, da umidade ou sucgéo, estratura da solo e do estado de tensdes a0 qual o material est submetido, A sua caracter2agSo em laboratrio deve garantr 35 mesmas condigbes se campo, (0s materiais granulares, solos fines, sitesos ou agilosos apresentam frequentemente uma relagdo tensio versus deformacéo elistica no linear. Para lester materni, o MaDiN permite caracterzar 0 mécule de Rsiléncia como elistico linear ou elistico no near. Médulo de Resiliéncia ‘Além do Médulo Constante, que caracteriza © compartamento elistico linear, © projtista pode optar por caracterizar 0 material pelo modelo constitutivo que melhor representar o comportamento do material. Os modelos constitutivas foram reunides em aperss ums expressso motemstica apresentada aba. © Médulo de Resiléncia vers ser obtido pelo método de ensaio DNIT 134/2018-ME Pavimentagio~ Solos - Determinagio do rédulo de resiiéncs MR = ky af? - af 08 Comportamente Parimetros =o Dependente da tensso confinante B33 Dependente da tensSo desvio ‘ k= DDepenidente do Invariante de tenses eee Modelo compost ka=o0 Deformacio Permanente {Quanto deformagso permanente, os materials s80 avalados conforme a modelagem proposta por GuimarSes (2009), com quatro constantes obtidss fem enesios de laboratriae descita na expressio abaixe: ep? = Wr Cas)" « (@a)¥* “(NY © enssio para obter os pardmetros da deformacéo permanente deverS seguir 9 notma DNIT 179/201 ~ PavimentagSo~ Solos - Determinagio da deformacso permanente, Para a céleulo da deformacéo permanente, © programa MeDINa utliza o estado de tensbes calulado nos pontos soba rods e entee a5 rods, no centro das camadas, {A deformagio permanente calcula para cada camada & somada para compor a deformacSo permanente total utlizada no dimensionamento. Além disso, 0 programa emite um Alera quando a defermacio permanente ce cada camada individual rapassar SS de sua espersura 88 sttto estes casos projetista deve reve a estrutura, Veja a segka Alertasalgumas sugestdes para resolve os mativos encontrados no dimensionamento, SUBLEITOS (0s materiais para os subletassio tratados de forma similar aos granulares nos sitasos e argilosos, ou sea, sSo representados por seus parimetros de Médulo de Resilénci e Coeficiente de Poisson e Detormagso Permanente, O Médulo de Resiénca devers ser obtido pelo método de enssio DNIT 134/2018-ME PavimentagSo~ Solos ~ DeterminagSo da médula de resigns, (Os subletos no so avalades no programa MeDINa quanto 20 dane por fadiga nem quanto tensSolimite no topo de sublet, ‘Quanto & detormacso permanente, os materia s30 avaiados conforme a modelagem proposta por Guimaraes (2009), com quatro constantesobtidas tem enstios de aboratio, © ensaio para obter os parsmetos da deformagto permanente devers seguir a norma DNIT 179/20%8-IE~ Pavimentagio — Solos -Determinacio da deormacSo permanente Para © cilculo da deformagso permanente, @ programa MaDiNa utliza 0 estado de tensSes calclado nos pontos sab a rods e entre as rods, 2 25cm de profundidade da tape do sublet. {A deformacio permanente calcula para cada camado & somada para compor a deformagSo permanente total tiizada no dimensianamento, Além isso, 0 programa emite um Alerta quando a deformacio permanente do subleito ukrapassar Sm, Nests casos, o projeista deve rever a estrutua. Vea a seco Alertasalgumas sugestées para resolver os motivos encontrados no dimensionamento, Camadas Existentes e Camada Asfaltica Superficial Existente No modo de Projato Reforgo as camdas do pavimenta aia tratadas de forma diferente, bastando apenas caracterizi-ae com o¢ dadoselisicas @ geomévicos (MR, coeficente de Poisson e espessura).O programa MeDINa considera que elas j8 estabilzaram na deforagso permanente, bem como, jf atingiram o limite de Fadiga, Por defingie, emore havers uma camada astltica superficial, a qual ser alo do reforca do pavimento, quanto a camads asitica superficial exstenta,o projetists precisa formar dados relatives &idade do pavimento, ao percentual de Srestrincada © 0 Indice de iregularklade intemacional IRL Com base nestes valores o program itd emir alguns avsos para que o projtsta tome decises pare 0 projto final Na camada astltica superficial existete,o proetsta pode informar qual espessura dessjafresar eo programa calcula automaticamente a espessura remanescente da pavimanta para o projeto de rforco, As aspesturas ee ajustam autamaticamenta quando o projet digits of valores de Espeseura de Fresagem, Espessura de Campo e Espessura da camada fina. A espessura da camada final sees sempre igual a espessura de campo menos a espessura de fresagem, ‘As camadas erstentes poder ter espessuras maiores, uma vez que js estio construc, Pars camads asfltica superficial existente os limites variam de O(a camada pode ser fresada em toda a espessura) at SOcm. Js para a demais camadas existentes, variagSo de Sem até 75cm. € importante ressaltar que 0 programa MeDiNa avalla apenas 0 consume de fadiga da nova camads asfitica. © programa MeDINa nie possul lomentos nem modelos para avaliar a reflexéo de trneas do pavimento antigo sobre o novo. Neste caso, cabers a0 projetsta elaborar estratégias © solugSes para evtar ou acaro processo de reflexio de trincas independentemente do resultado do programa, CONDICAO DE ADERENCIA. (© programa de cileulo de tensées, deformacdes e deslocamentos, AEMC, utlzado pelo MeDiNa, faz uma modelagem fica similar a teoria de molas 3 fim de permit 0 movimento horizontal relativo na interface ene duas camadas. Amol atua na sivegto radial resistindo a0 deslocamento relativo 30 longo da interface entre dvas camadss, conforme a seguite le T= yu — Mina) onde: + Téa tensdo de csathamento radial entre as camads@ +1; + Ui-UisT €o>. Caso Saja necessiro remover um Exo, o projetsa deve selecions-lo na tabelae, em seguida, cat no botio <

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