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FUNGAO QUADRATICA coccees 1. A PARABOLA Para 0 estudo da fung#o do 2 grau é necessitio 0 conhecimento de uma curva plana denominada parabola. Essa curva € a intersecgao da superficie de um cone com ‘um plano paralelo a uma das geratrizes desse cone. Gorateiz Aionita) loa Nomenclatura A paribola é composta por dois ramos simétricos em relagdg a uma reta e chamada de eixo de simetria. 0 onto V da parabola que pertence ao eixo de simetria & ‘chamado de vértice da parabola. TS vanicn |__—Einxo de simetria Em vérias situagdes do dia-a-dia pode-se perceber a presenga da parabola. ‘Exemplos 2) Quando langamos uma pedra obliquamente para cima, sua trajet6ria é parabélica. 'b) Quando acendemos 0 farol do carro, 0s raios de luz, pro- venientes da lampada, incidem num espelho parabélico € so refletidos paralelamente ao eixo de simetria, ‘Como voeé vé, embora poucos saibam 0 nome dessa curva, ela faz parte do nosso cotidiano. A parthola est4 intimamente ligada ao estuda das fungbes. Observe, por exemplo, alguns pontos do gréfico da funcaio f(x) = x: eel ae Pees, Se atribuirmos a x 0s infinitos valores reais, obteremos pardébola: Neste capitulo, vamos estudar fungées como a desse exemplo, isto é, Fungdes do tipo f(x) = ax? + bx + ¢, com {a,b,c} CRea #0. Definigao Toda fungfo do tipo y = a2 + bx + €, com {a,b,c} CiRea # 0, é chamada de funcao qua- drética ou fungi do 2° grau. Exemplos fel Py 7-322 9 fay= 3% < b) fix) = 4x7 - 2 dyax i=) 2 = Fogdes solares > E possivel utilizar a radiacao solar para fins: domésticos, por exemplo, para cozinhar alimentos. Para 'sso deve-se concentrar essa radiacgo em Pequenas reqides, utlizando-se lentes ou espelhos. 05 foases solares usam espelhos parabélicos para a concentraio de calor. Os ‘alos solares: Incidem na superficie do espelho e ao se refletirem passam pelo foco do espelho. 0 calor concentrado esse ponto € suficiente para cozinhar alimentos. Foco ‘As recepsbes de ondas eletromagnéticas através de ~antenas parabollcas ocorrem de maneira semelhante, 2. GRAFICO DE UMA FUNGAO DO 2° GRAU Demonstra-se que 0 gréfico de uma fungdo do tipo fix) = ax? + bx + c, com (a, b,c) CRea #0, 6 uma parabola. Essa parabola tem o eixo de simetria perpendicular ao cixo Or e sua concavidade voltada para o sei positive do eixo Oy, se a > 0, ou voltada para o sentido negativo do eixo Oy, sea < 0. Exemplo Para esbocar o gréfico da fungao. construir a seguinte tabela: = = 1, podemos Como sabemos que 0 grifico de uma fungi do 2® grau € uma pardbola, marcamos no plano cartesiano os pontos obtidos pela tabela e a seguir unimos esses pontos desenhando uma parabola. ; Balistica ‘As fungdes do segundo areu so fundamentals nos estudos de balistica, ciéncia que se ocupa do movi- mento de projétels. Conhecidas. as velocidades do rojétl e 0 angulo de elevacao, € possivel determinar @ equacio da traletdria que € um arco de parabola. Pata uma distancia dada, sempre existem dois angulos de elevaco que enviar8o.um projétll a0 lugar desejado. Na pratica, pode ser necessirla a mals alta das dues trajetorias para superar um obsta- culo. Excecéo: 0 angulo de 45° é 0 maior alcance possivel e é Gnico ‘Aslinhas pretas representam 0 percurso que segul 06 projétols se no oxistisse a forga da gravidede. As linnas vermeinas inaicam as rajetoras reais dos projets. 3. PONTOS NOTAVEIS DA PARABOLA Alguns pontos da parabola, por facilitarem a construgao do grafico da fungao do 2° grau, merecem destaque. Veja- ‘mos quais sko cles. Os pontos de intersec¢do da parabola com 0 eixo Ox (se existirem) Para obté-los, a partir de y = ax* + bx + c, basta atribuirmos 0 valor zero A variavel ye resolver a equagio: attbx+c=0@ Para resolvé-la, utilizamos a férmula de Bhaskara, b+ Je 2a a emque A = b? — 4ac, + Se aequacio (I) tiver A > 0, entao terd duas ratzes reais o-distintas: , # ¥,. Assim, os pontas de interseegio da pardbola com 0 cixo Ox sto (x;, 0) € (%, 0). Resumindo: a>0 aco (concavidade para cims} _(concavidade para baixo) - er ea Exemplo Dada a fungi do 2° gravy = 2x* — x — 1, para obtermos os pontos de interseccdo de seu gréfico com eixo Ox, atribuimos o valor zero a varidvel ye resolvemos aequagdo 2x? — x- 1 =0. Temos A = b? ~ 4ac=A =(—1—4+2+(-1)=9. Como A > 0, a parabola intercepta 0 eixo Ox em dois ppontos distintos: (x), 0) e (x, 0), em que x, e 2, sfo ratzes da equacio. Determinando x; € x2, temos: 19 they ‘Temos ainda que o coeficiente de x*6 positivo (a > 0); logo, a parsbola tem a concavidade voltada para cima: *+ Sea equacio (I tiver A = 0, entdo terd duas ratzes reais ¢ iguais: x, = 2. Assim, a pardbola sera tangente 20 eixo Ox no ponto de abscissa x, = x. Resumindo: a>0 (concavidade para cima) aco {concavidade para baixo) Exemplo Na fungao fix) = —4x*— 12x ~ 9, fazendo fix) = 0, obtemos as raizes de f, ou seja: 4x2 = 12k-9=0 TemosA =)? 4uc— A=( 12% 4 4 9) = 0. Como A = 0, temos duas rafzes reais e iguais (x = 34); portanto a parabola tangencia 0 eixo Ox no ponto de abscissa x = x. Determinando essas rafzes, temos: =b+ JK =(=12) + JO 2-4) Sx= Ocoeficiente de x*é negativo (a < 0); logo, a parabola tem a concavidade voltada para baixo: *+ Se aequacio (1) tiver A <0, entio nfo terd raizes reais, Assim, a pardbola nfo teré ponto em comum com o eixo Ox. Resumindo: ce aso {concavidade para cima) eee aco (concavidade pars baixo} Exemplo Sejay = 2x? +x + 1, Fazendo y at+x+1=0. ac = A= 12=4+2+1=-7 0, temos Como A <0, a equaco no possui ratzes reais. Iss0 significa que a parabola correspondente ao gréfico da fungdo nao tem ponto em comum com o eixo Ox. Sabemios ainda que o coeficiente de x2 € positivo (a > 0); logo, a concavidade é voltada para cima. Para determinarmos a posigo dessa parabola, podemos construir uma tabela: ‘Nos subitens seguintes, estudaremos alguns pontos notéveis da pardbola que dispensario a construcio dessa tabela. on oy [=] 9 = z ) O ponto de intersec¢do da pardbola com o eixo Oy Para obté-lo, a partir de y = ax? + bx + c, bast atribuirmos 0 valor zero a varidvel x: yra@+b-0+e a y=c Assim, 0 ponto de intersecgo da parabola com o eixo Oy €0,0). ‘Exemplo Para esbogar 0 grifico da funglio y = x* — 6x + 5, ‘vamos obter os pontos de interseceaio da paribola com os cixos Ore Oy. Fazendo y A ),temos. x? — x +5 = 0. = b? = 4ace 6) 4-1+5=16 Portanto, a pardbola intercepta 0 eixo Ox nos pontos 4,0) e (5,0). Fazendo x = ), temos: y=O-6-045 a y=5 Entdo, a paribola intercepta o eixo Oy no ponto (0,5). Oesboco do grafico é: y O vértice da pardébola Outro ponto notével da parabola € 0 seu vértice, Como obté-lo? No exemplo anterior esbogamos 0 grifico da fungdo y = x° — 6x +5, representado ao lado. vértice V da parébola pertence ao eixo de sime- triae. Logo, sua abscissa € a do ponto médio do seg- ‘mento de extremos (1,0) € G, 0), ou seja, x = 3. cy Substituindo x por 3.em y = x* — 6x + 5, obtemos a ordenada do vértice: yoR-6+345 > y=-4 Portanto o vértice da parabola ¢ 0 ponto (3, —4).. Para determinar, genericamente, as coordenadas do vértice V da pardbola de equacio y = ax? + bx + c, vamos supor que a ordenada de V seja 0 niimero k. A reta de equagio y = k possui apenas 0 ponto Vem comum, com a parabola: vt (Eclaro que o grafico pode estar em uma posigiio diferente des- 4 sa. A ilustragio & 96 para facilitar 0 racio- cfnio,) yrarthrte yok a tem uma tiniea solugio. Substituindo (ID em (1), obtemos ax + bx + c= k, ou seja, ax? + bx + ¢ — k= 0 amy. Como essa equacio deve ter rafzes reais e iguais (pois 0 sistema tem uma tinica solugdo), impomos que A = 0, isto é Porto osisems | 4a Substituindok por na equagio (ID, -. (Faga vocé mesmo as contas.) Concluimos, entio, que o vértice da parabola € 0 ponto obtém-se x = J Exerciclos RESOLVIDOS RAY) Esbogar o grifico da fungio y = —a* + 4x ~ 5, dando seu dominio e conjunto imagem, Resolugao Fazendo y = A femos —x° + dx - 5 = 0. 41-5) A= 4 Como A < 0, a fungio nio tem raizes reais; portanto a pparibola nfo intercepta 0 cixo Ox. Fazendo x = 0, temos y= =O? +4+0-5=3y Logo, parabola imtercepta 0 eixo Oy n0 ponto (0, ~5).. Para determinarmos 0 vértice Vixy, 3), vamos usar as formulas (conjunto imagem) ‘O conjunto imagem é Im Observe o grifico da fungao ftw Determinar a, ec. ar +brtc. Resolugao O.2Ef 3 2=a'O+b-0+e Goes = “PHbelte GOEf = ‘Peo 4te Assim, para determinar a, 6 ¢, basta resolvermos 0 oa ° am ¢=2@ sistema ja +b + l6a+4b +e Substituindo c por 2 em (II) ¢ (IID, e, a seguir, multipli- cando por =4 ambos os membros de (II), tems: atb+2 = 0+(-4 _, [-4a-45-8 = 0 16a + 4b+2 = 0 16a+4b+2 = 0 Somando, membro a memibro, essas dus dltimas equa ‘gbes, temos 12a~ 6 =0 = a= 1 r Substtwindo, em (ID, a por J- ec por2, obtemos: 1 $f tb+2=05 b= ‘Temos, entdo, a A fungao do segundo grau na economia Imagine que a Petrobrés destine determinada verba para a construcéo de oleodutos ou compra de caminhdes. O dinheiro pode ser empregado apenas. na compra de caminhées, ou apenas na construcso de oleodutos, ou ainéa, uma parte na compra de caminhdes e a outra na construgéo de oleodutos. Algumas das possibildades estdo descrtas na tabela © no gréfico abaivo: Rite ce eae eet ted ‘aminhes! Em economia, esse arafico @ chamado de curva de possibilidade de produgdo. Essa curva pode ser aproximada por uma funcdo do segundo grau = an’ + bx + c Para obter 05 valores de a, b ec, ‘substituem-se x e y pelas coordenadas de cada um de ts pontos escolhidos na tabela, por exemplo, (50, 0), (0, 55) e (40, 19), obtendo-se o sistema: 2° +b+0+c=55 a+40?+b+404+c=19 [eeeetes ° ae 10 ‘sim, 2 fung8o do segundo grau que aproxima esse grafico ¢: cua solugaoé a ec =55. As oot “La 50 10 +55 j EXERCICIOS BASICOS Bi Esboce o grifico de cada uma das fungGes, dando seu ‘dominio ¢ conjunto imagem: = 8412 EL a wi Q 4 = z =) BQ BS BS Be BI Ba 0 gnfico da fungao y = ax? + bx + 6: y A, ayo es Determine: a) os valores dea, b ec; »b) o conjunto imagem dessa fungao. O grifico da fungio y = ax? + bx + 6: y Determine os valores de a,b e c grafico da funglo flx) = ax* + bx + ¢6: a) Determine 0s valores de a,b ec. b) Caleule /14), Para que valores reais de m a fungi f(x) = me? + 3x + 1 possui duas rafzes reais e distintas? Para que valores reais de m a fungo fis) = 2 + me + m — 1 admite duas rafzes reais e iguais? ara que valores reais de m a fungio fe) = (m = 2)? + 2m + m + 3 ndo admite rafzes reais? Construa 0 grifico de cada uma das fungdes ¢ dé seu do- :inio e conjunto imagem: wo ser<3 ony ={P 083 a8 2e,sex<2 bf) = ees a 2x, ser <2 = awa Exercicios complementares de C.1aGav 4. MAXIMO (MINIMO) DE UMA FUNGAO DO 2° GRAU Valor maximo de uma fun¢do do 2° grau Seja a fungao f(x) =x2 + Gx, cujo grafico é Note que f(3) > f(x), Wx, x € D(f). Por isso dizemos que: * f(3) = 9 €9 valor maximo da fungao f; + 30 ponto de maximo da funcio f. Generalizando Se o ponto V é vértice da parébola que representa raficanente a fungodo 2° grau f(a) = ax’ | bx | c, com a <0, entiio a abscissa de V, -$. € ponto A de maximo ¢ a ordenada de V, ——--, € 0 valor méximo da fungi f. A receita maxima ‘Suponha que uma empresa venda seus produtos de modo que 0 prego unitario dependa da quantidade de undades adquides pelo compdor Por exerpo Se, s0b deterinadas eats, pra casa une vendids 0 reco untio € 40 ~ reas entao 2 recelta (total bruto recebido pela venda) é dada por: Fx) = x a £.), ov ands, ox) = E+ 40% Em economia A(x) € chamada de funcdo receita. Uma analise da fungao receita nos permite tomar decisdes acertadas no sentido de ottmizar a lucrativ- dade da empresa. Por exemplo, na fungi. A(x) cima, podemos conciuir que ¢ recells itiaxina € RS 2.400,00 €€ obtida com a venda de 100 unidades: do produto. Observe: 7200 wlunidades vendides) Valor minimo de uma fun¢Go do 2° grau Seja a fungao f(x) 2 — 61, cujo gréfico é: Note que /(3) = fix), Wx, x D(f). Por isso dizemos que: + f(3) = —9 €0 valor minimo da funcio f; + 3.60 ponto de minimo da funcao f. Generalizando Se v puuw V€ vértive da purdbolu que represent ‘graficamente a fungdo do 2° grau flx) = ax? + bx + c, com a > 0, entdo a abscissa de V, -¢. €ponto de minimo e a ordenada de V, ~-4-, &0 valor mi- a nimo da funcao f. Jrscrcao RESOLVIDO RB) Esbocaro grifico da fungio y = 2s? + 2+ Le determi nar seu valor minimo seu ponto de minimo, Resolugao Fazendo y 0, temos 2x? + 2x +1 = 0. =4e2e1 4 Como A <0, a paribola nfo intercepta o eixo Or. Fazendox~0,temosy = 2-07 12-01 lay=1 Logo, « paribola intercepta o eixo Oy no ponto (0, 1). Para a determinagio do vértice Vixy. 3), femos: wa-e ox = Wwe ap Sov We Gy Se : 1 asin tos v(—2, ‘O esbogo do grifico é: Valor minima fee y a 1 Pontode > -> O slr mimo da fgg © ponto de minimo da fungio é ——5. j ExXERCICIOS BASICOS B.9 Esboce 0 gréfico e determine 0 valor méximo (ou 0 minimo) e 0 ponto de maximo (ou o de mfnimo) de cada uma das fungGes: ay= eB +7 Oy=-P +48 byy = —2e? + 2"-3 @)y=3r-2e41 'B.10) Determine o valor maximo (minimo) eo ponto de méximo (minimo) de cada uma das fungies: Pat 4 t43r—5 a) ») =Ie+10 Dy matt des Dy e-9 wy a8 +16. iy at BLL Determine m, m IR, de modo que 0 valor maximo da fungdo f(x) = —x? + 4x + mseja | B.A2 Calcule 0 valor dem, m € IR, de modo que o valor minim da funglo fls) = x* + mx — m ~ 6 seja—9. BA3_Sabe-se que, sob um certo Angulo de tro, a altura atingida por uuma bala, em metros, em fungio do tempo, em segundos, & dada por h(t) = ~20" + 200r. Qual a altura ‘maxima atingida pela bala? Em quanto tempo, aps 0 tiro, a bala atinge a altura maxima? ma ud Q < = z = [BIA (Unifor-CE) Num certo instante, uma pedra é langada de tumaaltura de 10 m em relagio 20 solo. atinge o chao apés (60 segundos. A altura da pedra em relago ao soto, em fungo do tempo, pode ser representada por uma fungo do segundo grau, cujo grifico estérepresentado abaixo, q Ea 60 Tempo, om segundos A altura maxima h, atingida pela pedra, 6 de aproxima- o) 215m ©) 224m 2m -Exercicios eomplementares de CAZaC.18 5. VARIACAO DE SINAL DE UMA FUNGAO DO 2° GRAU Consideremos a fungao f(x) = x° — 6x + 8, cujo gréfico é Observe que: + 1(2) 078 to ots; + fG) € negativa; * f(2) € f(A) sto iguais a zero, pois 2 € 4 sao rafzes da func. Lembremos que discu- tir a variagdo de sinal da fungio f significa deter- minar 0$ valores x, do do- minio de f, para os quais fla) € positiva, fix) é ne- gativa ou f(x) é igual aze- ro. Analisemos 0 grifico a0 lado: + sex=2 ou x =4, entio fix) =0 = sex<2 ou x>4,entio fx) > 0 + se2 0 (dus raizes <0 ale real) rosso datintas, xem) ‘3> 0 (duas razes ‘reais e istntss, ea 4< 0 rai rea) 6. INEQUACAO DO 2° GRAU Chama-se inequaco do 2° grau toda inequagao que pode ser representada numa das Seguintes formas: act +bxte>0 act +brte=0 att brte<0 at +bxtc=0 at+bxtc#0 com {a,b,c} CR e a #0. A resoluco desse tipo de inequacio 6 fundamentada ‘no estudo da ariagdio de sinal da fungdo do 2* grau, con- forme mostram os exerefcios resolvidos a seguir. j EXERCICIOS RESOLVIDOS IRIAD) Resolver em R a inequagdo.x° ~ 2x ~ 3>0. Resolugdo ‘Uma boa maneira de se resolver uma inequagiio do 2° rau € através do grifico. + Raizes da fungio f(x) =? ~ 2x —3 See A=b? -4ac => A= (-27—4+ (-3)=16 eee 2a =3.Q=-1 Logo, a parsbola intercepta 0 eixo Or nos pontos de abscissa x, = 3 € %=—1. + Grifico de f ‘Como 0 coeficiente de.xé positive (a > 0), pardbola possui a concavidade voltada para cima, conforme sréfico a seguir. ‘A inequagfio pede os valores de x para os quais f(s) > 0, ou seja, x* = 2x ~ 3 > 0. Essa desigualdade ‘ocorre se, € somente se,.x< ~I ou.x > 3. Logo, 0 ‘conjunto solugio 6: $= (vER|x<-1 ow s>3) Resolver em R a inequaco.x* — 7x + 6 <0. Resolugdo * Raizes da fungio fix) = 8 — Tx + 6 Bo Te+6=0 = bP —4ac = A=(-7¥—4+1-6=25 abs fa § 2 CNEL i 2a 2 a2 6n=1 ‘Logo, a pardbola intercepta 0 eixo Ox nos pontos de abscissa.x, = 6 ex, = 1. * Grifico def ‘Como 0 cocficiente de x°€ positive (a> 0),a pardbola possui a concavidade voltada para cima, conforme 0 grifico a seguir. y ‘A inequagdo pede os valores de x para os quais ‘i = 0,01 sej, x2 ~ Tx + 6 <0. Isso acontece se, € somente se, 1 =x = 6. Logo, o conjunto solucko da inequagi € S=(rER|10. f= fac = A= 2 — 1-5) = -16 Como A ~< 0, a equagao ndo tem rafzes reais; portanto ‘parabola nao tem ponto em comum com 0 cixo Ox. Gréfico de f O coeficiente de x*é negativo (a <0); logo, a parabola possui a concavidade voltada para baixo, conforme 0 rifico a segui ‘A inequagio pede os valores de x para.os quais f(x) > 0, ouseja, =x? +2x—5>0, [Note que essa desigualdade ndo ocorre para valoralgum 0). Para que essa fungio seja positiva para todo x real, @ paribola nio pode ter ponto em comum como eixo Ox. Impondo A <0, temos: 9—4m<0 2. —4m< -9 9 4m >9 2m > 2 ‘Assim, a fungi f serd positiva para todo x real se, e 9 somente sem >. Ca) wu a id = r= > j EXERCICIOS BASICOS SAE JBAAS) Discuta a variacio de sinal de cada uma das fungSes: oy ) fx) = - + 6-9 2) fa) == 1) fy 3 g)y— 9x +20 hy fx) = —x? + 5x ~6 > 1 DyeB—xty = =e Dy tam > K) fa) = 58 —x +1 DAO =-> te} {BAG} Revolvaem Ras inequagtes do 2* gra: a)e—3x-4>0 yar -2r<0 Qe +xt+12>0 Oe ~28+1<0 e)Y—6r+9=<0 He-x1t+6>0 h)t— 7+ 10=0 i) -e 2480 j) 38 -2r<0 Wav —4rt1>0 ) a +4r- 20 m) 28 + Se+1<0 2x7 n-28 45-4 Considere o conjunto A = [—I, 2] e funcio f:A— R tal que fix) = x — Tx + 12, Determine 0 conjunto imagem de f. €{6" Obtenha o conjunto imagem da fungao f: [0, 4{ — IR tal que fx) = 2 — 2-3. {CAT Sendo 0 conjunto A = [0, +=[ ea fungio f: A —R tal «que f(x) = —22 + dx, qual 6 conjunto imagem de f? C8) (PUC/Campinas-SP) Uma bola é largada do alto de um eificioe cai em dirego ao solo, Sua altura hem relagdo a0 solo, ¢ segundos apés 0 langamento, € dada pela expresso h = ~25t? + 625. Apés quantos segundos do Jangamento a bola atingiréo solo? 025 o7 bs 10 25 C9 Fuvest-SP) 0 grifico de fix) =x" + bx + conde bee slo constantes reais, passa pelos pontos (0, 0) B(1, 2) sate /(—2.) ate a-d o-t oa ws ot “CA (Fuvest-SP) Considere a parbola de equago y=x+mx+ 4m, ') Ache a interseceao da paribola com 0 eixo Ox, «quando m = ’) Determine 0 conjunto dos valores de m para os quais 4 pardbola nao intercepta 0 eixo Or. {CAM Construa o grfico da Fungo a4 2e42,sexe—1 fa) = }=x,se-11 Conjunto imagem. [G652) Determine 0 valor méximo da funsio fexjo grifco 6a seguinte pardbola: dé seu domfnio & (CAS. Vin tritnguto ABC, retingulo em A, possui os eattos AB e AC medindo respectivamente 4 cm ¢ 8 em. Um retingulo ADEF € inscito nessetriingulo, de modo que os pontos D, Ee F pertencam respectivamente aos lados AC, CB e AB. Calcul area maxima que pode ter esse reldngulo 2 om Sugestdes. Faca EF = x; através da semelhanga entre os triangulos ABC ¢ CDE, determine, em fungao de x, a medida do Indo DE; calcule a érea § do retingulo, em fungi de x. (C14 Em uma fazenda, um trabalhador deve construir um galinheiro de forma retangular. Dispondo apenas de 30 m de tela, o homom decide aproveitar um velho muro ‘como uma das laterais do galinheiro (conforme figura). ‘Qual seré a drea maxima desse cercado, sabendo que 0 ‘muro tem extensfio suficiente para ser lateral de qualquer galinheiro construfdo com essa tela? Qcusto disrio da producdo de uma indéstria de aparethos de telefone & dado pela funcao C(x) = x° — 86x + 2.500, onde C(x) 60 custo em dares e-xé o mimero de wnidades fabricadas. Quantos aparelhos devem ser produzidos diariamente para que o custo seja minimo? (FGV-SP) Para uma determinada viagem, foi fretado um ayido com 200 lugares. Cada pessoa deve pagar R$ 300,00 mais uma taxa de RS 6,00 por cada lugar que ficar vago. ) Qual a receita amecadada, se comparecerem 150 ‘pessoas para a viagem? ) Qual a maxima receita que pode ser arrecadada nas 1s do problems? (CAT (Faap-SP) Divida o nimero 180 em duas partes de modo que 0 seu produto seja maximo. “CAB (Cesgranrio) Um dia na praia &s 10 ha temperatura era de 36° Ce as 14h atingiu a maxima de 39,2 °C. Supondo ‘que nesse dia a temperatura f(r) em graus era uma fungao do tempo ! medido em horas, dada por/tt)= at? + bi + , ‘quando 8 < 1 = 20, entéio pode-se afirmar que: ab=0 oa=b eb<0 b)ab <0 da>0 (G19) (V. Catbtica de Salvador-BA) Considere a fungi ‘f:IR— R, definida por fls) = x8 ~ 3x + 2. conjunto ‘A,no qual a funcao,é crescente ¢f(x) > 0, qualquer que sia, af 3] vib ef 4) J-=, NUR, =f ob Z] um {€220) (Cesgrantio) O conjunto dos valores de p para os quais @ inequacio.° + 2x + p> 10 é verdadeira para qualquer _xpertencente aR é dado por: a)p>-9 p>il onda bp

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