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1 - FOLHA DE ROSTO - IDENTIFICAÇÃO

RAZÃO SOCIAL: GF Eletromecânica EIRELI ME


C.N.P.J.: 05.221.050/0001-12 INSCRIÇÃO ESTADUAL:

ENDEREÇO: AV DAS AMERICAS, 344 Sala 01


BAIRRO: VALE CAMBEZINHO CIDADE: LONDRINA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 3305-3200 E-MAIL:

CÓDIGO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA (CNAE): 43.21-5-00 GRAU DE RISCO: 03


Instalação e manutenção elétrica
Tipo de obra que será executada na Petrobras: manutenção elétrica e mecânica
em caráter de revisão de um gerador elétrico de 20 MVA.
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
ATIVIDADE PRINCIPAL: Descrição do trabalho de acordo com a especificação técnica da Petrobras:
Serviços de manutenção preventiva, corretiva e realização de ensaios em turbo
gerador da REPAR.

N.º DE FUNCIONÁRIOS: Masculino: 13 Feminino: 07 Total: 20

ELABORAÇÃO: MAIO/19
FUNÇÃO: Tec.
Segurança do Trabalho
Elaborado: AILTON TEOBALDO DA SILVA Gestor Ambiental Auditor interno de
SASSMAQ MTE 01013201
GESTOR OBRA CONTRATO:
DATA INICIO DO CONTRATO:
CONTRATO:
DATA FINAL DO CONTRATO OBRA:
Responsável:
Atílio Pacher Neto, Eng. Eletricista,
GERENCIA: GF
CREA/PR 103054/D.

Atividade Referencia anterior obra:


Inicio: 05/02/2018 à 20/07/2018.
Gestor do contrato:
Eng. Eletricista: Atílio Pacher Neto
CREA/PR 103054/D.
A ART 20183264286.
Prestado para Asperbras Energia - 03.690.881/0003-70
REFERENCIA OBRA PETROBRÁS:
Endereço: Rodovia PR 466, km 0,5, Bairro Primavera, Guarapuava - PR
Serviço:
Manutenção elétrica, compreendendo a rebobinagem completa do
estator e do rotor, bem como a substituição das chaparias do
núcleo estatórico de um turbo-gerador de marca Indar, com
potência de 15.625 kW, 1.800 rotações por minuto, e tensão de
trabalho de 13.800 V.
SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE SAUDE
OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE (SGSSOMA) CNPJ:
05.221.050/0001-12

Tradição em SGSSO

(Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional)


PO será realizado em atendimento para cada tipo de lugar conforme a atividade será realizado uma APT e PTE para local a ser executado.

Levantamento dos Perigos e Riscos (PR) – Pág

Cronograma Cursos e Treinamentos – Pág 15/109

Embasamentos Legais Referente à Segurança e Saúde do Trabalho

Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera o Capítulo V do Título II da CLT, (Arts 154 a 201), relativo à
Segurança e Medicina do Trabalho.  Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 – Aprova as Normas
Regulamentadoras – NR- do Capítulo V, do Título II. da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança
e Medicina do Trabalho.

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas,
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, NBR 14639 - Posto de serviço -
Instalações elétricas.

2 - APRESENTAÇÃO

Este PLANO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE SAUDE OCUPACIONAL (SGSSO) é um


material elaborado por Ailton Teobaldo da Silva da área de Segurança e Higiene do
Trabalho.

contato:
e-mail: contato@protecaonotrabalho.com.br

3 - POLÍTICA DE SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO


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GF Eletromecânica EIRELI ME Página 2 de 108
Avenida das Américas, 344, Sala 01
SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE SAUDE
OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE (SGSSOMA) CNPJ:
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O alcance dos objetivos de uma empresa torna-se mais fácil, quando existem diretrizes a serem
seguidas, determinadas por uma constante política administrativa.

Toda a atividade numa empresa visa atingir seus objetivos, sejam eles lucrativos ou não. A
segurança do trabalho é um dos meios que as empresas devem empregar para alcançar suas metas.
Partindo deste princípio, podemos afirmar que é uma boa política empresarial aquela, na qual as diretrizes
específicas de Segurança Higiene e Medicina do Trabalho fazem parte das próprias diretrizes gerais da
empresa.

A política de segurança do trabalho, como parte da política geral, deve ser entendida como a linha
mestra traçada pela empresa, incluindo o dinamismo e o apoio que devem ser dados a essa atividade, no
sentido de desenvolver programas, buscando um controle total dos riscos. Mesmo admitindo que nem
sempre se consegue um controle total dos riscos, deve-se concordar que o objetivo principal da
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, é manter a integridade do trabalhador, para garantir a
continuidade operacional da empresa.

Essa política deve incluir, basicamente, os seguintes aspectos:

Critérios de Seleção de Pessoal, sob os pontos de vista profissional e de saúde, buscando a


melhor adaptação dos indivíduos às atividades que irão executar;

Programas de treinamento desde a integração dos novos empregados, e a reciclagem dos mais
antigos, até o acompanhamento para aferição dos resultados proporcionados pelo treinamento;

Manutenção e posicionamento dos serviços especializados - SESMET com um efetivo profissional


e com recursos materiais suficientes, para o desempenho satisfatório de todas as atividades a eles
relacionadas; - existência de normas e procedimentos específicos por escrito, para todas as atividades
que os requererem;

Desenvolvimento de um sistema de aquisição, distribuição, uso e controle dos equipamentos de


proteção individual.

Desenvolvimento de critérios para que os problemas de Segurança, Higiene Medicina do Trabalho


merecem, dos órgãos técnicos e administrativos competentes, a mesma atenção que e dispensada aos
demais problemas.

Nas diretrizes gerais da empresa, a Política de SESMET representa a "Carta Magna" relativa ao
assunto de proteção ao indivíduo no trabalho e, como tal, deverá ser respeitada. Essa política deve ser
sustentada por pontos, tais como:

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 Importância que a direção dá aos esforços dependidos em favor do controle de riscos;

 Importância primordial que a empresa concede a tudo que se relacione com a saúde e
o bem estar de seus colaboradores;

 Interesse da empresa na eficiência e na efetividade das tarefas, de natureza


prevencionistas;

 Importância dada ao controle de riscos, considerando-o como pane integrante de cada


tarefa;

 Participação direta e apoio efetivo de todos os gerentes e supervisores;

 Interesse da empresa em cumprir a legislação específica;

 Promoção da prevenção de acidentes na comunidade.

  Sabedores que o poder de reduzir os acidentes e as lesões não está ao alcance de uma só pessoa
e nem de um grupo seleto, mas que se pode conseguir bons resultados mediante o esforço conjunto de
todos os integrantes da organização, podemos, sob este enfoque, afirmar que é imprescindível a definição
das responsabilidades, dos vários setores e indivíduos, relativas à prevenção.

A delegação das responsabilidades, a cada cargo e função na empresa, é fundamental para o


desenvolvimento dos programas propostos. Não resta dúvida, de que seus objetivos somente serão
atingidos se cada um souber se desincumbir, satisfatoriamente, das tarefas que Ihes forem atribuídas.

Como exemplos dessas responsabilidades, destacam-se:

4 - DA ADMINISTRAÇÃO

A missão principal da administração da empresa é a de fixar uma Política Prevencionista,


definindo responsabilidades e o limite da autoridade de cada um.
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A esse grupo, cabe a consciência de que se deve aproveitar ao máximo a eficiência material e
humana, sem se esquecer do cumprimento da legislação e das normas de proteção ao trabalhador. O
programa será tanto mais efetivo, quanto mais altos forem os níveis administrativos que o apoiarem.

Desta forma, deve dar apoio ativo e moral participando de atividades prevencionistas,
incentivando tudo que está relacionado com o assunto, aceitando críticas, sugestões e adotando as
medidas corretivas necessárias.

Por outro lado, o apoio financeiro passa ser item básico de toda a problemática relacionada com
os riscos no ambiente de trabalho. Cabe à administração, a responsabilidade de procurar desenvolver os
projetos que visam melhorar os locais de trabalho, bem como proporcionar os recursos humanos e
materiais necessários. Importante, nesse esquema, que os gastos relativos ao controle dos riscos, para
prevenir acidentes, inclusive os gastos relativos ao controle dos riscos, para prevenir acidentes, inclusive
os apenas materiais, sejam encarados pela administração como um investimento.

Na realidade esse enfoque, como investimento, é facilmente demonstrado, quando feito o controle
de perdas e custos ligados a acidentes.

A constatação, às vezes surpreendente, de que o capital investido proporciona um retorno


compensador de rentabilidade em médio prazo, confirma isto.

5 - DA GERÊNCIA

Os gerentes são os elementos capazes de manter uma oportunidade de esforços para o controle
de riscos. Sua responsabilidade básica é dar apoio efetivo para garantir a execução do programa
estabelecido.

Cabe, portanto á gerencia acompanhar o desenvolvimento do programa inclusive quanto aos


detalhes de acidentes ocorridos e medidas tomadas para prevenir novas ocorrências.

É também de sua responsabilidade, tomar decisões que a sua posição permite, recorrer à
Administração nos casos fora de seu alcance administrativo e manté-la informada sobre o andamento do
programa, bem como dos acidentes e lesões ocorridos.

Deve orientar e motivar a supervisão no sentido de levar avante suas atribuições e realizar
esforços visando corrigir condições inseguras, acompanhando a efetividade das medidas postas em
prática.

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6 - DA SUPERVISÃO DE 1º LINHA

Entende-se tradicionalmente, que o supervisor de primeira linha o homem chave, na implantação


e na execução de um programa prevencionista. Ele está a par de tudo o que ocorre no seu local de
trabalho; sabe quem fez o que e como estão sendo desenvolvidas as tarefas. É quem está em contato
freqüente com os subordinados. Conhecendo suas virtudes e defeitos, o que é fundamental para a sua
atuação no programa proposto.

Convém ressaltar, que o trabalho da supervisão pode ser simplesmente desgastado se não
houver o apoio da Administração, da Gerencia e dos Serviços Especializados. A falta desse apoio,
certamente será sentida junto a seus subordinados e qualquer esforço despendido por ele, terá efeito
reduzido.

7 - DOS TRABALHADORES

Os trabalhadores formam a classe mais numerosa do efetivo humano de uma empresa e são os
mais expostos a riscos de acidentes. Esse grupo, portanto, assume importância vital no desenvolvimento
do programa de segurança. Cabe a eles o cumprimento das normas específicas previstas na legislação no
regulamento interno de trabalho e as emitidas pelos Serviços Especializados. A conscientização somada
ao espírito de cooperação deles transforma-se em verdadeiro obstáculo à ocorrência de acidentes, em
todos os tipos de atividades.

8 - DA CIPA

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, instituída por lei, deve adaptar-se ao Programa
de Segurança da empresa, deve ser organizada e supervisionada pelo Serviço de Segurança do Trabalho.
Ela deve ser o braço direito da supervisão, nas observações correção de riscos de acidentes, nas áreas
de trabalho.

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Como representantes dos empregados, seus elementos devem, procurar identificar possíveis
riscos e sugerir medidas corretivas, em favor dos objetivos do Programa adotado pela empresa.

9 - SERVIÇO ESPECIALIZADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Cabe a esse serviço a responsabilidade de coordenar as atividades de segurança da empresa, e


assessorar os diversos setores no cumprimento do programa estabelecido.

Deverá, a partir da política da empresa e da legislação em vigor, montar os tópicos do programa


para alcançar as metes propostas.

É fundamental, para implantação do Programa de Segurança, que a criação da mentalidade


prevencionista seja o primeiro passo. É responsabilidade de o serviço Especializado promover a educação
e treinamento, visando essa conscientização dos empregados.

10 - DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

É muito importante lembrar que, na prática, não existe separação entre os Serviços
Especializados. Somente no enunciado da legislação em vigor, as atribuições são divididas entre médicos,
engenheiros, supervisores de segurança e auxiliares de enfermagem, quando, na realidade, todos formam
uma só equipe a zelar pela segurança higiene e medicina do trabalho.

O Serviço de Higiene e Medicina do Trabalho, porquanto, engloba, além das atividades


relacionadas com as doenças do trabalho, as referentes aos aspectos sanitários da empresa. Partindo-se
desse princípio, cabe ao Serviço de Higiene e Medicina do Trabalho manter estreito relacionamento com
o Serviço de Segurança, buscando ambos o levantamento e o controle das condições do ambiente do
homem no ambiente.

 11 - DE OUTROS SETORES TÉCNICOS

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Desde o inicio, lembramos que as atividades prevencionistas se constituem em um trabalho de


equipe, e, assim sendo, o bom relacionamento entre os vários setores da empresa é de importância
extraordinária. para a eficiência dessa equipe.

O apoio da Administração junto a setores tais como: Engenharias, manutenção, Laboratórios,


Compras, Treinamento etc, reforça a necessidade da operação em conjunto com os serviços
especializados SESMT - e com toda a supervisão envolvida, para desenvolvimento das atividades
prevencionistas.

Se um dos departamentos da empresa seja qual for seu tipo de atividade, não caminhar de acordo
com as diretrizes de SESMT estabelecidas, todo o programa corre risco de fracassar. Por exemplo: se no
setor de produção a segurança for considerada um assunto a ser tratar do somente nas horas ociosas,
certamente supervisão se despreocupará e as normas ou instruções de segurança não serão seguidas
satisfatoriamente. Desta forma, cabe também aos setores técnicos envolvidos aplicar seus recursos nos
estudos, desenvolvimento e execução dos itens relativos aos programas prevencionistas, que tem
sob sua responsabilidade. Em linhas gerais, e muito amplas são essas as responsabilidades: básicas de
indivíduos e setores das empresas, com relação à prevenção. Prosseguindo, procuraremos enumerar as
principais atribuições: desse, indivíduos e setores, direto ou indiretamente envolvido na preservação da
integridade do homem.

11.1 - Atribuição de Responsabilidades

A responsabilidade pela Segurança no Trabalho compete a todos. Sintetizando, temos:

11.1.1 - Responsabilidades do Setor de Segurança do Trabalho.

Administrar o Programa de Segurança do Trabalho.


Assessorar todos os setores da Empresa nos aspectos de Segurança do Trabalho.
Elaborar procedimentos, normas e manuais de Segurança, (gerais para empregados;
específicos para determinados serviços; para empreiteiras, etc.).

Orientar tecnicamente o cumprimento das NR’s (Normas Regulamentadoras). Ex.:


Maquinas e Equipamentos NR-12, Nr 10 Segurança em Instalações em Eletricidades; Programa de
prevenção de riscos ambientais NR-09; Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de
materiais NR-11 entre as outras c aso necessário.

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Inspecionar o local de trabalho, os maquinários e equipamentos, verificar os perigos de


acidentes, propor medidas para evitar acidentes e não prejudicar a saúde dos empregados,
(enclausuramento acústico, etc. ).

Determinar o uso de EPI, verificar a qualidade, conforto, orientar a forma de utilização,


manter atualizado o C.A. (Certificado de Aprovação) e manter atualizada a listagem orientativa por
linha de atividade.

Assessorar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da


Empresa.

Preencher os quadros para o MTb. Apoio técnico na investigação de todos os acidentes e


estabelecer Medidas Preventivas e/ou Corretivas.

Manter Cadastro e analisar estatísticas dos acidentes.

Emitir CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) em conjunto com o Serviço de Saúde


Ocupacional.

Elaborar periodicamente mapeamento e laudos de avaliação ambiental / insalubridade,


solicitando correções.
Efetuar integração para os novos empregados, com parte teórica e no local de trabalho.

Apoio técnico à CIPA.

Promover Campanha de Prevenção de Acidentes.

Preparar material para o Diálogo de Segurança a ser efetuado através dos Supervisores
com os empregados.
Orientar as empreiteiras quanto às Normas de Segurança na Empresa.

Elaborar listas de pendências para Manutenção, solicitando cronograma e acompanhando


o cumprimento de prazos programados.

Efetuar inspeções para verificação da utilização de EPI e de outros atos inseguros.

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Aprovação para o funcionamento de equipamento recém instalado no setor, em conjunto


com outros setores envolvidos, verificando também a relação de pessoal autorizado para operar a
máquina.

Aprovação para execução de serviços especiais, como: serviços em altura; soldagem e


corte fora da manutenção; etc.

Administrar controles de EPI e de uniformes.

Ministrar palestras e cursos internos de reciclagem.

Administrar Brigada contra Incêndio / Primeiros Socorros.

Inspecionar extintores e providenciar cargas e testes.

Acompanhar Seguradora.

Emitir laudos para DRT, entre outros órgãos etc.

Atender Fiscalização.

Demarcar faixas de Segurança. Esse serviço também poderá ser executado pela
Manutenção ou Engenharia.

Acompanhar aspectos de ordem: arrumação e limpeza.

Administrar a SIPAT ( Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho ).


Orientar isolamento de áreas para evitar acidentes.
Fixar sinalizações e placas de segurança.

Acompanhar a destinação de resíduos industriais.


Contribuir para a disciplina dos empregados, e na qualidade total do produto.

11.1.2. Responsabilidades da Supervisão

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O Diretor de Produção é o principal responsável pela Segurança das dependências do Serviço.

Utilizar os EPI’s para Segurança própria e para dar exemplo aos empregados do setor.

Orientar frequentemente os empregados quanto:


A forma correta de trabalhar (Ex.: Manuseio de materiais, uso de morsa, como descer de escada,
etc).
 Utilização de EPI.
 Manter o local em ordem, limpo e arrumado.
 Higiene pessoal.
 Riscos de Acidentes.
Etc.

 Observar atentamente os empregados, verificando se não estam cometendo


algum ato inseguro, instruindo-os e conscientizando-os;
 Nunca deixar de chamar a atenção ou de punir os empregados que não estiverem
obedecendo os procedimentos de Segurança que aprenderam;
 Realizar mensalmente a reunião de Segurança;
 Apoiar e incentivar os membros da CIPA;
 Tomar iniciativa e solicitar para a Manutenção, correção e irregularidades
(Condições Inseguras), não esperando inspeções CIPA;
 Cabe ao responsável pelo setor, a investigação e a análise dos acidentes de
trabalho;
 Atualizar controle das Campanhas de Segurança;
 Observar e contribuir para a boa conservação dos EPI’s ( luvas, etc. ), evitando
desperdícios;
 Programar e liberar os membros da Brigada contra Incêndio para treinamento,
prevenções e combate ao fogo;
 Aprimorar métodos de trabalho, que facilitem os serviços, evitem os acidentes e
contribuam com a higiene do local;
 Acompanhar os empregados que estão em atividade especiais por orientação
médica;
 Estar atento com as atividades operacionais do setor, verificar a previsibilidade
dos acidentes (análise de risco), orientar os empregados nestes aspectos e providenciar medidas
preventivas;

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 Aprovar em conjunto com os setores envolvidos, o funcionamento de


equipamentos recém instalados no setor;
 Verificar se os empregados estão devidamente aptos para operar os
equipamentos ou exercer determinadas atividades;
 Comentar os acidentes ocorridos em seu setor de trabalho, na reunião da CIPA e
nos Diálogos de Segurança;
 Comunicar à Segurança de Trabalho sobre os incidentes e acidentes sem vítimas,
ocorridos no setor;
 Adotar medidas preventivas para evitar acidentes. Ex. Isolar buracos no chão;
 Avaliar em conjunto com a Segurança e a Manutenção, alternativas,
procedimentos e condições seguras de trabalho;
 Incentivar os empregados a participarem de campanhas de Segurança SIPAT,
etc;
 Não permitir que os empregados fiquem expostos aos perigos de acidentes do
setor e providenciar imediatamente a aplicação de medidas preventivas;

11.1.3 - Responsabilidades da Manutenção

Eliminar as Condições Inseguras na Empresa, corrigindo as irregularidades existentes Avaliar as


solicitações e Ordens de Serviços referentes aos aspectos de segurança, sugerindo melhores alternativas.

 Manter cronograma das pendências, cumprindo prazos estabelecidos;


 Fazer inspeções preventivas periódicas nas instalações e equipamentos,
corrigindo irregularidades (Inspeções de cabos, correntes, testes hidrostáticos, cabinas de força, válvulas
de segurança, para raios, etc.);
 Eliminar irregularidades nos setores, conforme laudos emitidos pela Engenharia
de Segurança do Trabalho, nos aspectos de ruídos, iluminação, umidade, ventilação, etc;
 Providenciar isolamento de áreas de risco, prevenindo acidentes;
 Analisar as fichas de acidentes causados por condições inseguras e providenciar
imediatamente a correção;

11.1.4 - Responsabilidades da CIPA

 Trabalhar corretamente utilizando EPI, não cometendo atos inseguros, visando


sua própria segurança e dando exemplos para os empregados do setor;
 Orientar os empregados sobre os procedimentos de Segurança de Trabalho;

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 Solicitar correção de irregularidades ( Condições Inseguras );


 Supervisionar a utilização, distribuição, substituição e consumo de EPI (luvas,
perneiras, etc.);
 Propor alternativas de trabalho que reduzam esforços, previna acidentes e
contribua com a higiene do setor, modificação de EPI, movimentação de materiais;
 Participar das análises de acidentes no setor;
 Isolar locais de trabalho que possam causar acidentes. Ex.: buraco no chão;
 Incentivar os empregados para participarem das campanhas de Segurança,
SIPAT, etc.

12 - TREINAMENTOS EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

12.1 - Objetivo

Estabelecer as diretrizes para treinamentos mandatários, relativos às áreas de


Segurança e Saúde.
12.2 - Responsabilidades
12.2.1 - Depto. de Segurança
Cabe ao Depto. de Segurança:
 Definir/especificar os treinamentos

 Definir as funções que devem receber os treinamentos


 Definir instrutores potencial, dentro da organização
 Aprovar o conteúdo dos treinamentos
 Estabelecer a periodicidade para realização dos treinamentos

12.2.2 - Depto. de Segurança e Saúde no Trabalho

 Viabilizar o Programa de Treinamento para as áreas de Segurança e Saúde.


 Manter cronograma para realização dos treinamentos, convocando
instrutores e treinandos em tempo hábil
 Fornecer suporte logístico aos instrutores, compreendendo:
 lista de presença
 material necessário
 local para realização dos treinamentos
 emissão de certificado (quando aplicável)
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12.2.3.1 – Cronograma de Cursos e Treinamento

RAZÃO SOCIAL: GF Eletromecânica EIRELI ME


C.N.P.J.: 05.221.050/0001-12 INSCRIÇÃO ESTADUAL:

ENDEREÇO: AV DAS AMERICAS, 344 Sala 01


BAIRRO: VALE CAMBEZINHO CIDADE: LONDRINA ESTADO: PR
TELEFONE: (43) 3305-3200 E-MAIL:

CÓDIGO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA (CNAE): 43.21-5-00 GRAU DE RISCO: 03


Instalação e manutenção elétrica
Tipo de obra que será executada na Petrobras: manutenção elétrica e mecânica
em caráter de revisão de um gerador elétrico de 20 MVA.
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
ATIVIDADE PRINCIPAL: Descrição do trabalho de acordo com a especificação técnica da Petrobras:
Serviços de manutenção preventiva, corretiva e realização de ensaios em turbo
gerador da REPAR.

N.º DE FUNCIONÁRIOS: Masculino: 13 Feminino: 07 Total: 20

ELABORAÇÃO: MAIO/19
FUNÇÃO: Tec.
Segurança do Trabalho
Elaborado: AILTON TEOBALDO DA SILVA Gestor Ambiental Auditor interno de
SASSMAQ MTE 01013201
GESTOR OBRA CONTRATO:
DATA INICIO DO CONTRATO:
CONTRATO:
DATA FINAL DO CONTRATO OBRA:
Responsável:
Atílio Pacher Neto, Eng. Eletricista.
GERENCIA: GF
CREA/PR 103054/D.

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OCUPACIONAL E MEIO AMBIENTE (SGSSOMA) CNPJ:
05.221.050/0001-12

Atividade Referencia anterior obra:


Inicio: 05/02/2018 à 20/07/2018.
Gestor do contrato:
Eng. Eletricista: Atílio Pacher Neto
CREA/PR 103054/D.
A ART 20183264286.
Prestado para Asperbras Energia - 03.690.881/0003-70
REFERENCIA OBRA PETROBRÁS:
Endereço: Rodovia PR 466, km 0,5, Bairro Primavera, Guarapuava - PR
Serviço:
Manutenção elétrica, compreendendo a rebobinagem completa do
estator e do rotor, bem como a substituição das chaparias do núcleo
estatórico de um turbo-gerador de marca Indar, com potência de
15.625 kW, 1.800 rotações por minuto, e tensão de trabalho de 13.800
V.
Tradição em SGSSO

(Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional)


PO será realizado em atendimento para cada tipo de lugar conforme a atividade será realizado uma APT e PTE para local a ser executado.

Levantamento dos Perigos e Riscos (PR) – Pág

Cronograma Cursos e Treinamentos – Pág 15/109

Embasamentos Legais Referente à Segurança e Saúde do Trabalho

Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Altera o Capítulo V do Título II da CLT, (Arts 154 a 201), relativo à
Segurança e Medicina do Trabalho.  Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 – Aprova as Normas
Regulamentadoras – NR- do Capítulo V, do Título II. da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança
e Medicina do Trabalho.

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas,
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV, NBR 14639 - Posto de serviço -
Instalações elétricas.

CRONOGRAMA ANUAL DE CURSOS E TREINAMENTOS


Carga
Assunto Periodicidade Envolvidos Data inicio Embasamento Legal
Horaria
Decreto Lei 6514
CURSO ADIMISSIONAL,
1. Todos Operacionais 06 horas Portaria SIT n.º 25, de
NR 06 PERIODICO
15 de outubro de 2001)
Todos colaboradores
Decreto Lei 6514
CURSO ADMISSIONAL envolvidos diretos e 40
2. Portaria MTPS
NR 10 E BIENAL indiretas com Horas
508/2016
Eletricidade
Todos colaboradores
 Decreto Lei 6514
CURSO ADMISSIONAL envolvidos diretos e
3. 12 horas Portaria MTE n.º 857,
NR 12 ANUAL indiretas com Montagens
de 25/06/2015
mecânicas.
Todos colaboradores Decreto Lei 6514
CURSO ADMISSIONAL
4. envolvidos diretos e 06 horas Portaria 3214
NR 18 ANUAL
indiretas com obras Nr 18.28
12.2.3 - Instrutores

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Os instrutores são responsáveis pela elaboração do conteúdo dos cursos e dos


testes escritos.

12.3 - Tipos de Treinamento

Para efeito deste procedimento, são dois os tipos de treinamentos mandatórios:

12.3.1 - Treinamento Mandatório com Certificação

São treinamentos para atividades que, se não cumpridas adequadamente,


podem causar a morte ou efeitos devastadores.

Os requisitos para esse tipo de treinamento são:


 Testes escritos, com avaliação “10”

 teste práticos

 Supervisão no início das atividades (pelo superior imediato do funcionário,


com registro de aptidão através de correspondência)

 Certificado de realização do treinamento

Esse tipo de treinamento é aplicável para:

 Permissão para Trabalhos Perigosos com procedimento operacional

 Bloqueio e Identificação de Equipamentos com procedimento operacional

12.3.2 - Treinamento Mandatório sem Certificação

Treinamentos que, embora mandatórios, não requerem certificação.

Esse tipo de treinamento é passível de testes escritos, cuja avaliação mínima é


“6”.

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Os documentos pertinentes aos treinamentos devem ser mantidos em arquivo, pelo


Depto. de Recursos Humanos, no prontuário do funcionário.
12.4 - Disposições Gerais

 Os funcionários que não obtiverem a nota mínima de aproveitamento devem ser


submetidos a novos treinamentos até que estejam aptos a exercerem as funções, objeto
do treinamento;
 Os funcionários reprovados duas vezes, no mesmo treinamento, devem ser
relocados em suas funções, cabendo ao superior imediato e Depto. de Recursos
Humanos adotarem as providências cabíveis;
 Os funcionários aprovados devem ser submetidos à uma reciclagem dos
treinamentos mandatórios, de acordo com o Programa de Treinamento para as áreas
de Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

13 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS EM HIGIENE OCUPACIONAL

Ao realizar-se a antecipação ou o reconhecimento de riscos, e o seu competente registro dentro


do PPRA, algumas necessidades são claras e dentre o mínimo a ser informado temos:
 o risco identificado
 as fontes existentes nos ambientes de trabalho
 eventuais trajetórias dos agentes até os expostos
 a existência de efeitos, queixas existentes, indicadores biológicos de exposições ou ao
alterações de saúde existentes relacionados ao agente
 as medidas de controle existentes

Podem ser relacionados dados de avaliação ambiental que tenham sido obtidos. Observe-se que a
fase de reconhecimento pode ocorrer com ou sem avaliação ambiental pré-existente. Mais do que isso, a
fase de reconhecimento, segundo requerida no primeiro PPRA que a empresa realiza, é o registro
completo do inventário dos riscos que os ambientes possuem, independentemente de já existirem
atividades de higiene ocupacional, com ou sem avaliações realizadas.

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É claro que essa primeira fotografia da situação pode e deve incluir tudo o que já vem sendo feito em
termos de medidas de controle em geral e/ou avaliações. É no mínimo justo que, assim como a empresa
se auto-declara quanto aos riscos que possui, possa demonstrar o que vem realizando para controlá-los.

Todas as previsões podem e devem estar incluídas na etapa do reconhecimento, justificando as


prioridades adotadas e as metas a que se propõe o empresário no controle dos riscos ambientais.

A Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional (APR_HO) é uma sistemática que pode ser
utilizada para tal, incluindo as necessidades comentadas.

APR_HO - A Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional é um documento de feitura ágil e
fácil interpretação, que simplifica a documentação envolvida e dá uma idéia geral e completa da situação.
Para fazer a APR_HO, utiliza-se um formato padrão que apresenta na figura 1 e cujos campos são
também explicados em seqüência.

Desde já, todavia, observamos que tudo o que mostramos é feito no sentido de sugestão, sendo um
trabalho técnico que não possui conotação ou uso oficial. Adiciona-se, pode e deve ser modificado para
configurar-se adequadamente a cada empresa, atividade ou circunstância. Baseia-se, é claro, na
metodologia na APR tradicional que introduzimos na prevenção há quase 20 anos, e que nesta versão foi
transubstanciada para a Higiene Ocupacional. Esperamos que possa ser de utilidade.

13.1 - Descrição dos Campos

Risco - risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento (alínea - 9.3.3).

Causa/fonte - especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a produz. Inclui também a
trajetória, se couber (alíneas b e c 9.3.3).
Efeito - inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir dados indicativos de possível
comprometimento de saúde ou queixas existentes (alíneas f e g 9.3.3).
Categoria de Risco - categorias definidas em função das conseqüências (efeitos), que definirão
prioridades básicas no PPRA em termos de controle.

Medidas de Controle - especifica as medidas de controle existentes. Podem incluir medidas básicas
de controle a serem estudadas, ou adotadas imediatamente (alínea h- 9.3.3).

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E/F - refere-se à medida de controle existente (E) ou futura (F), a ser estudada/implementada.

13.2 - Categorias de Risco

As definições para as categorias e os exemplos dados são meramente ilustrativos, para facilitar sua
compreensão. Os exemplos não pretendem esgotar as possibilidades de inclusões nas categorias. Numa
explanação pode substituir o bom senso técnico e a experiência em higiene Industrial, necessários a uma
adequada classificação. Havendo dúvidas entre duas categorias, selecionar a mais alta (condições de pior
caso).

I - Irrelevante (controle de rotina)


- para situações não avaliadas
 quando o agente não representa risco potencial de dano à saúde nas condições usuais industriais,
descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco
 quando as condições de trabalho aparentes correspondem às do item anterior.

- para situações avaliadas


 quando o agente foi identificado mas é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos
 quando o agente se encontra sob controle técnico a abaixo do nível de ação.

II - De Atenção (Controle preferencial/monitoramento)


- para situações não avaliadas
 quando um agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais industriais
descritas na literatura, não causando efeitos agudos
 quando o agente não possui LT valor-teto, e o de valor LT média ponderada é consideravelmente
alto (centenas de ppm).
 Quando não há queixas aparentemente relacionadas com o agente.

- para situações avaliadas


 a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém abaixo do limite de
tolerância.

III - Crítica (Controle prioritário)


- para situações não avaliadas

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 quando o agente pode causar efeitos agudos/possui LT valor-teto, ou valores de LT muito baixos
(alguns ppm)
 quando as práticas operacionais/condições ambientais indicam aparente descontrole de exposição
 quando há possibilidade de deficiência de oxigênio
 quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com notação-pele
 quando há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO).

- para situações avaliadas


a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT - média ponderada, porém abaixo
do valor máximo ou valor teto.

IV - Emergencial (Controle de urgência)


- para situações não avaliadas
 quando envolve exposição a carcinogênicos
 nas situações aparentes de risco grave
 quando há risco aparente de deficiência de oxigênio
 quando o agente possui efeitos agudos, (concentração imediatamente perigosa à vida/saúde) e as
práticas operacionais/situações ambientais indicam aparente descontrole de exposição
 quando as queixas são específicas e freqüentes, com indicadores biológicos de exposição
excedidos
 quando há exposição cutânea severa a substâncias com notação-pele.

- para situações avaliadas


 a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto/valor máximo/IDLH

13.3 - Pontos importantes

O formato básico da APR-HO é o dado como sugestão, a ser adequadamente configurado para cada
empresa, segundo suas características: atividades contínuas (industriais), ou por fases (construções),
sazonais, etc. Mais uma vez, enfatize-se que os exemplos dados como ilustrativos para o enquadramento
nas categorias de risco não pretendem esgotar as possibilidades de inclusão. Certamente os higienistas
experientes podem complementar estas idéias básicas, detalhando os critérios para agentes específicos,
operações e atividades.
As categorias de risco são utilizadas primordialmente para definir prioridades de ação. Dessa forma,
pode-se ter um sistema coerente de alocação de recursos e definição de metas (as quais podem ser
também de médio e longo prazo, segundo a natureza do problema).

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O nível de ação, um conceito novo a nível legal, e relativamente recente também tecnicamente, é
importante indicador ocupacional, e utilizado no texto legal como em outros países. Uma vez excedido,
certas ações devem ser desencadeadas no programa, a nível preventivo.
Tecnicamente, quando o NA é excedido para uma avaliação da exposição diária, há evidências, dentro
de certas premissas estatísticas, de que em outros dias de trabalho o limite de tolerância esteja sendo
excedido (mais precisamente, mais de 5% das demais jornadas, com 90% de confiança).
Para uma visão da distribuição das categorias de risco em função de achados quantitativos, observe-
se o quadro 1.

Considerações finais - Ferramenta boa é aquela que é utilizada. A APR-HO é uma sugestão que visa
agilizar a etapa de antecipação e reconhecimento de riscos do PPRA (especialmente, do primeiro PPRA),
e reunir em um único formato de leitura, todos os principais dados requeridos, além de direcionar na
seleção de prioridades e definição de metas. Segundo entendemos, pode perfeitamente integrar o
documento base requerido na NR.

A APR-HO tem sido bem acolhida e adotada em empresas onde estamos apoiando a implementação
do PPRA, assim como por profissionais higienistas, e se espera que possa ser de utilidade, pelo seu
potencial de sistematização. Terá atingido seu objetivo, se auxiliar as empresas e os profissionais na
prevenção dos riscos ambientais a que estão expostos os trabalhadores, objetivo final do próprio PPRA,
como instrumento.

14- CONTROLE, MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DE EPI’s


14.1 - Objetivo

Estabelecer critérios para controle, manutenção e higienização dos Equipamentos de Proteção


Individual (EPI’s), cuja utilização é obrigatória por funcionários, visitantes e contratados.
14.2 - Responsabilidades
14.2.1 - De Todos os Funcionários
 Providenciar a limpeza de EPI’s sob sua responsabilidade (uso pessoal);

 Reportar ao superior, ou ao Depto. de Segurança, quaisquer defeitos ou dúvidas quanto à


utilização de EPI’s.

14.2.2 - Do Departamento de Segurança

 Estabelecer/rever especificações para aquisição de equipamentos;

 Controlar a distribuição de EPI’s;


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 Providenciar a higienização dos EPI’s;

 Prover treinamento para utilização dos equipamentos.

14.3 - Controle de Distribuição de Epi’s


14.3.1 - Equipamentos de Uso Pessoal

O Depto. de Segurança, quando da admissão do funcionário, fornece os EPI’s necessários à sua


função, inclusive os requeridos para trânsito nas áreas de risco, e providencia o treinamento para sua
utilização.
O controle de entrega dos EPI’s é feito através do formulário “Ficha Individual - Equipamento de
Segurança”.
Ocorrendo transferência/demissão do funcionário ou danos aos equipamentos, estes devem ser
devolvidos ao Depto. de Segurança, que providenciará os registros necessários na “Ficha Individual -
Equipamento de Segurança”.

14.4 - Limpeza de Epi’s de uso Pessoal

Cada funcionário é responsável por proceder a limpeza dos equipamentos sob sua responsabilidade,
exceto máscaras, cuja higienização é feita pelo Depto. de Segurança.
A limpeza dos equipamentos deve ser efetuada com água e sabão. Essa limpeza é verificada pelo
Depto. de Segurança, durante as inspeções periódicas nas áreas.

14.5 - Higienização de Epi’s


O Depto. de Segurança mantém um controle para higienização dos EPI’s, onde consta o tipo de
equipamento, sua localização, o nome do funcionário responsável pela sua utilização e a periodicidade
para higienização. Os equipamentos reserva (que permanecem no Depto. de Segurança) também
constam desse controle.
A higienização desses equipamentos obedece o critério estabelecido a seguir.

14.5.1 - Equipamento de Uso Permanente (pessoal)

O Depto. de Segurança, na data indicada em seus controles, retira o equipamento para proceder a
higienização. Caso o equipamento não tenha sido utilizado no período (a embalagem permanece lacrada),
o Depto. de Segurança registra, em seus controles, a condição “sem uso” e a nova data para
higienização.

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Quando da devolução do equipamento, o usuário deve assinar a “Ficha Individual - Equipamento de


Segurança”, o qual será mantido em arquivo, por equipamento, pelo Depto. de Segurança.

14.5.2 - Equipamentos Reserva

A higienização deve ser feita após cada utilização do equipamento, quando da devolução pelo
usuário.

14.5.3 - Processo de Higienização

Para higienização, deve-se:

 desmontar o equipamento;
 trocar eventuais componentes gastos, danificados ou vencidos;
 imergir todos os componentes, exceto filtro, em água e detergente com germicida, por
duas a três horas;
 escovar os componentes (exceto filtro);
 expor os componentes à secagem natural;
 montar novamente o equipamento;
 lacrar com filme plástico;
 providenciar a etiqueta de higienização;
 proceder os registros necessários em seus controles.

14.6 - Referência
NR 06 - Norma Regulamentadora - Equipamento de Proteção Individual

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EM ANEXO ABAIXO

EMPRESA
CONTROLE DE ENTREGA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - E.P.I.

Nome: Data de admissão: Data de demissão:

Armário n: Calçado n:

Tipo de E.P.I. Quant. Data de Assinatura do C.A


Entregue Entrega Funcionário

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1) USAR O EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, UTILIZANDO-O PARA A


FINALIDADE QUE SE DESTINA
2) 2) RESPONSABILIZAR-SE POR SUA GUARDA E CONSERVAÇÃO
3) 3) COMUNICAR CASO OCORRA ALGUMA ALTERAÇÃO OU DANO NO EPI QUE O
TORNE IMPRÓRIO PARA USO
4) 4) CUMPRIR AS DETERMINAÇÕES DO EMPREGADOR SOBRE O USO
ADEQUADO DO EPI

15-INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE À INCÊNDIOS

15.1 - Objetivo

Estabelecer uma sistemática para testes/inspeções/calibrações dos equipamentos de segurança para


combate a incêndios, visando garantir condições adequadas à sua utilização.

15.2 - Definições

Inspeção = exame, verificação ou prova para determinar a qualidade, a natureza ou o


comportamento de alguma coisa, ou de um sistema sob certas condições.
Teste = conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza
ou condição de uma característica.

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Calibração = operação em que se estabelece uma correspondência entre as leituras de um


equipamento e valores de uma grandeza física que é medida ou não, diretamente
pelo equipamento

15.3 - Responsabilidade

O Depto. de Segurança é responsável pelo controle e execução do plano de testes, inspeções e


calibrações dos equipamentos de segurança para combate a incêndios.

15.4 - Periodicidade de Testes/Inspeções/Calibrações

No item 15.2 encontra-se descrita a maneira de qualificação dos testes/inspeções/calibrações dos


equipamentos.

15.4.1 - Manutenção Corretiva dos Equipamentos

Caso seja identificado qualquer problema em relação aos equipamentos de segurança de combate a
incêndios, fora do plano, o Depto. de Segurança deve ser, imediatamente, comunicado para as
providências relativas à manutenção corretiva dos mesmos.

15.5 - Controle dos Equipamentos

O Depto. de Segurança mantém fichas individuais de controle de todos os equipamentos de


segurança de combate a incêndios, onde é registrado o histórico dos mesmos. No histórico devem constar
as inspeções, testes, calibrações periódicas, recargas e testes hidrostáticos, além de quaisquer
manutenções corretivas.

Os requisitos de cada etapa para execução dos testes/inspeções/calibrações, também, são mantidos
pelo Depto. de Segurança, para cada tipo de equipamento.

15.6 - Identificação dos Equipamentos

Aos equipamentos são afixadas etiquetas, as quais devem identificar, claramente, a última inspeção/
teste/calibração realizada e validade da mesma.

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Caso o equipamento, por ocasião da inspeção/teste, seja considerado inadequado para uso, deve ser
segregado e identificado como tal, até que a situação seja normalizada.

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16 - INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

16.1 - Inspeções de segurança - tipos

16.2 - Inspeções de Rotina (diárias)

Visam detectar e eliminar riscos comuns, já conhecidos tanto do ponto de vista do equipamento como
pessoal, exemplo:

 Falta de uso de EPI ou inexistência do mesmo;


 Uniformização;
 Remoção de proteção de máquina;
 Ordem. Arrumação e limpeza;
 Etc.

Deve-se utilizar para este tipo de inspeção o impresso “Ficha de Inspeção de Segurança Rotineira -
ISR”.

16.3 - Inspeções Periódicas

Devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais - mensais). Podem
incluir a inspeção de toda a fábrica, de um departamento, uma seção, certos tipos de operações,
determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo necessário a elaboração de um relatório
final.

16.4 - Inspeções Especiais ou Antecipadas

Requer conhecimentos técnicos bem como em alguns casos a utilização de aparelhos especializados,
exemplos:

 Penetração em reservatórios;
 Manutenção em equipamentos tais como, caldeiras, elevadores.
 Manutenção civil - seja por firmas empreiteiras ou não.

17 - ANÁLISE DE RISCO

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Um recurso a ser utilizado pela Segurança do Trabalho visando:


 detectar a totalidade dos riscos que envolvem as várias operações na área fabril,
 detalhar as mesmas a um nível que possam ser identificados os menores problemas,
 encontrar a forma mais eficiente de fazer o trabalho,
 normatizar os métodos, materiais, ferramentas, instalações e máquinas.

17.1 - Análise de Risco do Sistema de Trabalho

1. Selecionar uma seção da Unidade Fabril, de preferência começando pelas que apresentam os maiores
índices de acidentes ou irregularidades.

2. Selecionar um tipo de operação.

3. Dividir a operação em etapas sucessivas.

4. Preencher o impresso correspondente discriminando : operação, realização da operação, riscos e


medidas de segurança a serem adotadas.

17.2 - Filmagens, Fotografias e Reuniões

Filmar e/ou fotografar todas as irregularidades de operação, aspectos de higiene, etc, montando-se um
painel da seção e realizar reunião em conjunto com a Gerência, Chefia e Supervisão da área envolvida,
Enga de Processos, Manutenção ou outra interessada, afim de se discutir os itens levantados, propondo
soluções, prioridades, responsabilidades e prazos de execuções.

ANEXOS

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ANÁLISE DE RISCO
Seção:
Máquina:
Peça:
FICHA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
OPERAÇÃO REALIZAÇÃO DA RISCOS MEDIDAS
Inspeção de Segurança n Data: Hora:
OPERAÇÃO

Divisão: Seção: Chefia Responsável:

Local, Máquina ou equipamento (descrever):

Condição a corrigir:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________
Ação Recomendada:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________
Observações:
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
____________________________
Protocolo Técnico de Segurança:

Data: Visto:

1a via: Chefia de seção


2a via: Gerência de Divisão
3a via: Engo de Segurança
4a via: Fixa
______________________________________________________________________________
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18 - INSTALAÇÕES E MÁQUINAS ELÉTRICAS

18.1 - Objetivo

Estabelecer critérios e procedimentos necessários para a montagem de instalações e utilização de


equipamentos elétricos.

18.2 - Regras Gerais

Instalações elétricas temporárias serão vistoriadas previamente e aprovadas pela manutenção


Elétrica.

Todo equipamento elétrico que não estiver sendo utilizado deverá ser desligado.

Máquinas e equipamentos em geral devem ser ligados por intermédio de conjunto plug-tomada.

Fios elétricos não deverão conter emendas e cada extensão da seção ser um segmento único.

As ligações e interrupções de energia deverão ser feitas assegurando-se de que não haverá riscos
de acidentes com pessoas desavisadas, devendo ser utilizados cartões de bloqueio e/ou
sinalização adequada.

Além destas recomendações, a NR 18, item 18.12; NR 10 e NBR 5410 deverão ser atendidas.

18.3 - Máquinas, Equipamentos e Ferramentas

18.4 - Objetivo

Estabelecer critérios e procedimentos necessários para o uso de máquinas, equipamentos e ferramentas.

18.5 - Regras Gerais


Todas as máquinas, equipamentos e ferramentas, estacionários e portáteis, deverão possuir os
princípios básicos de segurança do trabalho no que se refere à capacidade e funcionamento compatíveis
com o volume e o tipo de serviço.
As máquinas e equipamentos deverão conter proteções adequadas para evitar o contato com
as suas partes móveis, ou ainda, impedir a projeção de fragmentos.

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As máquinas só podem ser operadas por pessoas habilitadas e treinadas.


Toda e qualquer ligação de ferramentas ou equipamentos pneumáticos no sistema de ar
comprimido só será permitida mediante autorização do pessoal especializado da Empresa.
No que se refere às mangueiras para utilização em equipamentos pneumáticos, deverão estar
em bom estado de conservação, compatíveis com a pressão utilizada devendo ser providas de terminais e
engates para evitar solturas acidentais.
Equipamentos de tração e de elevação deverão, necessariamente, ser compatíveis com a
capacidade e a exigência do trabalho.
Nunca utilizar ferramentas para outros fins do qual os que se destinam.

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18.6 – ALGUNS EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS OPERAICIONAIS E RISCOS DE ACIDENTES

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18.7 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


CAMINHÃO BASCULANTE
RISCOS
- Vibrações
- Lesões auditivas
- Atropelamento, colisão e tombamento do veículo.
- Queda de material da caçamba
- Queimadura.
CAUSAS
- Falta de conservação/manutenção do veículo
- Ruídos excessivos
- Jornada prolongada com exigência de postura incorreta

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- Condução da máquina em alta velocidade


- Desobediência às normas de segurança em relação ao abastecimento
- Contato com partes aquecidas do veículo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI´s
- Capacete (sempre que sair do veículo)
- Botina de segurança
- Capa de chuva
- Luvas de vaqueta
- Cinto de segurança do veículo
- Colete de sinalização (quando for necessário trocar pneu, principalmente durante a noite)
MEDIDAS PREVENTIVAS
- A condução do veículo deverá ser feita somente por pessoa habilitada;
- Deverá ser realizada revisão e manutenção periódica dos veículos;
- No inicio das atividades deverá ser inspecionado o veículo quanto aos freios, buzinas, pneus e
equipamentos de sinalização, etc;
- Não deverá ser movimentado o veículo antes de estar com caçamba totalmente abaixada;
- Deverá ser respeitada a norma do Código de Trânsito Brasileira;
- Quando estacionar o veículo em rampa o mesmo deverá ser freado e ter as rodas calçadas;
- Nas saídas e entradas da rodovia, o condutor deverá tomar o máximo de precaução;
- Nas estradas de fazenda o condutor deverá atentar-se quanto a animais e reduzir a velocidade;
- Deverá ser proibido o transporte de passageiro (carona) fora da cabine;
- Deverá ser proibido fumar durante o abastecimento do veículo;
- Deverá ser mantido sempre extintor de incêndio a mão.

CAMINHÃO PIPA
RISCOS
- Vibrações
- Lesões auditivas
- Atropelamento, colisão e tombamento do veículo.
- Queimadura.
CAUSAS
- Falta de conservação/manutenção do veículo
- Ruídos excessivos
- Jornada prolongada com exigência de postura incorreta
- Condução da máquina em alta velocidade
- Desobediência às normas de segurança em relação ao abastecimento
- Contato com partes aquecidas do veículo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI´s
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- Capacete (sempre que sair do veículo)


- Botina de segurança
- Capa de chuva
- Luvas de vaqueta
- Cinto de segurança do veículo
- Colete de sinalização (quando for necessário trocar pneu, principalmente durante a noite)
MEDIDAS PREVENTIVAS
- A condução do veículo deverá ser feita somente por pessoa habilitada;
- Deverá ser realizada revisão e manutenção periódica dos veículos;
- No inicio das atividades deverá ser inspecionado o veículo quanto aos freios, buzinas, pneus e
equipamentos de sinalização, etc;
- Obter sinal de ré sonoro
- Não deverá ser movimentado o veículo antes de estar com caçamba totalmente abaixada;
- Deverá ser respeitada a norma do Código de Trânsito Brasileira;
- Quando estacionar o veículo em rampa o mesmo deverá ser freado e ter as rodas calçadas;
- Nas saídas e entradas da rodovia, o condutor deverá tomar o máximo de precaução;
- Nas estradas de fazenda o condutor deverá atentar-se quanto a animais e reduzir a velocidade;
- Deverá ser proibido o transporte de passageiro (carona) fora da cabine;
- Deverá ser proibido fumar durante o abastecimento do veículo;
- Deverá ser mantido sempre extintor de incêndio a mão.

CAMINHÃO CARROCERIA
RISCOS
- Vibrações
- Lesões auditivas
- Atropelamento, colisão e tombamento do veículo.
- Queda de material da carroceria
- Queimadura.
CAUSAS
- Falta de conservação/manutenção do veículo
- Ruídos excessivos
- Jornada prolongada com exigência de postura incorreta
- Condução da máquina em alta velocidade
- Desobediência às normas de segurança em relação ao abastecimento
- Contato com partes aquecidas do veículo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI´s
- Capacete (sempre que sair do veículo)

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- Botina de segurança
- Capa de chuva
- Luvas de vaqueta
- Cinto de segurança do veículo
- Colete de sinalização (quando for necessário trocar pneu, principalmente durante a noite)
MEDIDAS PREVENTIVAS
- A condução do veículo deverá ser feita somente por pessoa habilitada;
- Deverá ser realizada revisão e manutenção periódica dos veículos;
- No inicio das atividades deverá ser inspecionado o veículo quanto aos freios, buzinas, pneus e
equipamentos de sinalização, etc;
- Não deverá ser movimentado o veículo antes de estar com caçamba totalmente abaixada;
- Deverá ser respeitada a norma do Código de Trânsito Brasileira;
- Não realizar transporte com material excedente à carroceria caso haja, proceder o transporte com
auxílios sinalizações e veículo batedoro;
- Obter sinal de ré sonoro
- Quando estacionar o veículo em rampa o mesmo deverá ser freado e ter as rodas calçadas;
- Nas saídas e entradas da rodovia, o condutor deverá tomar o máximo de precaução;
- Nas estradas de fazenda o condutor deverá atentar-se quanto a animais e reduzir a velocidade;
- Deverá ser proibido o transporte de passageiro (carona) fora da cabine;
- Deverá ser proibido fumar durante o abastecimento do veículo;
- Deverá ser mantido sempre extintor de incêndio a mão.

19 - TRABALHOS EM ALTURA

19.1 - Objetivo

Estabelecer critérios e procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura.

19.2 - Regras Gerais

Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre área
produtiva, deve possuir prévia autorização da fabricação.
O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens
trabalhando acima desta área.
É obrigatório o uso do cinto de segurança, tipo pára-quedista, para trabalhos em altura superior a 2
metros.
O transporte do material para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a
utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
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Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos
apropriados.
Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante.
Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a “Autorização para Trabalho
em Alturas”. Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames
esses que devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas
pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia. (Anexo 1 )

19.3 - Recomendações Para Trabalho em Altura

 Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.


 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.
 Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma prancha
móvel.
 Usar cinto de segurança ancorado em local adequado acima de 2 metros de altura.
 Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
 É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou
cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada,
sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa Contratante.
 Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
 Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
 Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.
 Não Improvisar.

19.3.1 - Objetivo

Definir os critérios para trabalhos que envolvam eletricidade, de forma a proteger os funcionários contra
exposição a descarga ou choques elétricos.

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19.3.2 - Definições

Diagnóstico em trabalhos eletricamente “vivos” = trabalho realizado em equipamento/sistema


energizado, ou equipamento/sistemas adjacentes, para determinar a causa ou localização de um
problema. Medidas ou ajustes estão incluídos nesta definição.

Reparos em equipamentos eletricamente “vivos” = trabalho realizado em equipamento/sistema


elétrico, ou adjacente, para instalar, modificar, remover e/ou trocar componentes elétricos ou fios.
Ligações potencialmente perigosas = ações operadas, manualmente, em dispositivos expostos sob
corrente (“vivos”), onde numa condição anormal ou mal funcionamento pode resultar em uma faísca,
centelha, arco voltaico.

20 - REQUISITOS BÁSICOS PARA TRABALHOS EM EQUIPAMENTOS / SISTEMAS ELÉTRICOS

Requerem bloqueio e identificação de equipamentos, conforme procedimento ;

Requerem uma verificação prévia do “status” de energização do equipamento e avaliação da necessidade


ou não de se executar os trabalhos com equipamento eletricamente “vivo”;

Requerem a existência de Procedimentos Operacionais de Manutenção, para os vários tipos de


equipamentos elétricos, contemplando as operações de:
- ligações de equipamentos/sistemas acima de 220 volts, aterrados;
- ligações potencialmente perigosas;
- diagnóstico em equipamentos eletricamente “vivos”;
- reparos em equipamentos eletricamente “vivos”;

Devem ser utilizados os EPI’s adequados, de acordo com o procedimento operacional e requerido
no PTE e APT;
Todas as ferramentas e equipamentos elétricos devem ter seu corpo isolado ou então providos de
aterramento;
Inspeções regulares e manutenções devem ser feitas para manter a integridade do isolamento e do
sistema de aterramento;

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Os dispositivos críticos de proteção do sistema de distribuição de energia devem estar em boas


condições de operação.

20.1 - Requisitos Para Trabalhos em Equipamentos/Sistemas Eletricamente “vivos”

Somente funcionários qualificados (Eletricistas) podem realizar reparos, diagnósticos e ligações


potencialmente perigosas em equipamentos/sistemas eletricamente vivos. Para sistemas acima de 1000
V, esses trabalhos só podem ser realizados por um Eletricista/Instrumentista.

20.2 - Diagnóstico

Para sistemas/equipamentos acima de 1000 V, a operação de diagnóstico deve ser suportada por
uma PT;
Para sistemas/equipamentos acima de 50 V, deve ser obtida a aprovação do Coordenador
responsável pelo equipamento/sistema;
Para sistemas/equipamentos acima de 50 V, só podem ser utilizados instrumentos de testes
apropriados;

A verificação da integridade do circuito pode ser feita através de conexão sob pressão (tipo “jacaré”) ou
conexão mecânica (tipo aparafusada), aplicando-se a esta última as seguintes restrições:
- corrente maior do que 10 ampères
- voltagem superior a 110 V, em circuitos nominais de 120 V
- voltagem superior a 250 V, em circuitos nominais de 220 V

20.3 - Reparos em Equipamentos/Sistemas Eletricamente “Vivos”

Devem ser considerados todos os métodos aplicáveis para desenergização e, onde não for possível a
desenergização, além do cumprimento dos requisitos descritos anteriormente, devem ser observadas as
seguinte disposições:

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Para trabalhos acima de 50 V, é obrigatória a emissão de uma PT, de acordo com o procedimento
operacional. “Permissão para Trabalhos Perigosos”, obedecendo os níveis de aprovação estabelecidos;
Adicionalmente, para sistemas acima de 250 V, deve ser feita uma revisão de segurança e os
trabalhos devem ser executados com acompanhamento de uma pessoa designada pelo Técnico de
Segurança.

20.4 - Disposições Gerais

Todos os eletricistas devem ser treinados em primeiros-socorros e em segurança em eletricidade;


É vedado a qualquer funcionário, que não seja eletricista, fazer qualquer tipo de reparo em
equipamento ou conexão elétrica, mesmo que para utilização temporária;
Todos os interruptores e tomadas devem ser protegidos por espelhos, com identificação da
voltagem, assim como, tomadas e “plugs” padronizados para diferentes tensões;
É proibida a utilização de extensão dupla ou tripla (benjamim) para tomadas elétricas, ou outras
ligações que possam provocar sobrecargas;
Lâmpadas devem ser protegidas por globos, cintas ou outros anteparos, para evitar queda ou
estilhaçamento;

20.5 - Referência

- NR 10: Norma Regulamentadora 10 - Segurança em Eletricidade

20.6 - Escadas Portáteis

20.7 - Objetivo

Este procedimento fornece informações gerais sobre especificações, inspeção e cuidados com escadas
portáteis.

20.8 - Inspeção

As escadas devem ser inspecionadas

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Antes de serem usadas trimestralmente de acordo com a lista de verificação própria

Nunca devem ser usadas de madeira pintada


As escadas não devem apresentar farpas ou saliências

Escadas de madeira devem receber tratamento do fabricante antes de entrar em uso.


Quando em uso na obra, devem ser tratadas com óleo de linhaça ou outro preservativo

20.9 - Escadas de Encosto


Não devem ter mais de 7 metros (escadas de extensão não devem ter mais de 12 metros) o
espaçamento entre os degraus deve ser uniforme e não exceder 30 centímetros a distância entre os
montantes na base não deve ser menor do que 35 centímetros (escada até 3 metros de comprimento).
Para escadas maiores aumentar a distância em 2 centímetros para cada metro adicional. Exceções são
feitas a escadas confeccionadas por fabricantes autorizados.

20.10 - Escadas de Abrir

Não devem ter mais de 6 metros de extensão a distância na base entre as duas peças deve ser
de no mínimo 15 centímetros para cada 30 centímetros de altura da escada.
a distância mínima entre os montantes deve ser de 30 centímetros aumentando esta distância
progressivamente em direção à base de 5 centímetros para cada 30 centímetros de altura.
devem ser rígidas, estáveis e providas de dispositivos que as mantenham com abertura constante.

Todas as escadas portáteis de encosto devem ter sapata antiderrapante

20.11- Uso

Para subir uma escada deve haver uma pessoa segurando a base desta até que o usuário amarre
o terceiro degrau (a contar de cima para baixo) em um suporte fixo e prenda seu cinto de segurança.
Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela.

20.12 - Andaimes

Efetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar circulação de pessoas e/ou
veículos;

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Andaimes do tipo tubular devem ser usados preferencialmente e deverão ser montados por pessoal
treinado;
Andaimes de madeira ou andaimes suspensos, somente serão permitidos, mediante a autorização
da supervisão do serviço e da Segurança do Trabalho;
Andaimes sobre rodas, só poderão ser usados em áreas com o piso plano concretado ou asfaltado,
com possibilidade de livre deslocamento e não poderão exceder a altura de 5 metros. As rodas devem ter
no mínimo 15 cm de diâmetro e estarem travadas todo o tempo em que o andaime não estiver sendo
deslocado;
Os andaimes com rodas não poderão ser movimentados em hipótese alguma com pessoas ou
ferramentas sobre a plataforma;
Estes andaimes não devem ser utilizados como ancoragem para levantamento de equipamentos;
Os andaimes não devem ser modificados de modo que tenham suas resistências prejudicadas. Não
será permitido usar andaimes de tipos diferentes;
Os pranchões dos andaimes (plataforma) deverão ter espessura mínima de 1 polegada (3,5 cm.)
largura de 30 cm. Devem ser de madeira de primeira qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da
plataforma. Esses pranchões devem ser travados por meio de batentes, colocados na face inferior;
Os pranchões de madeira utilizados não poderão ser pintados;
Todas as plataformas deverão ter seus lados expostos protegidos por guarda corpo;
Os Andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis do terreno deverão
ser compensados pela utilização de parafusos ajustadores e nunca por calços improvisados;
Em pisos não rígidos, deverão ser usados pranchões sob a base do andaime a ser nivelado;
Todos os andaimes e suas partes integrantes devem ser inspecionados antes de cada utilização;
Especial atenção devem ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças danificadas devem ser
substituídas de imediato;
A subida em andaimes deve ser feita por escada externa ou degraus de tubo do próprio andaime.
Os andaimes deverão ser amarrados com cabos e/ou cordas a cada 3 metros de altura, a partir do
segundo lance;
Os andaimes deverão ser contraventados (barra diagonal) a cada 3 metros a partir do solo;
Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime ou vice-versa;
Quando usar ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou mangueiras no próprio
andaime;
Os andaimes devem ser galvanizados ou pintados de amarelo;
Os andaimes e as pessoas que nele subirem não poderão ficar a uma distância inferior a 2 (dois)
metros de uma linha elétrica de alta ou baixa tensão energizada, (isolada ou não);
Além destas normas, devem atender as especificações da Norma Regulamentadora NR 18,
Parágrafo 18.9.

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20.13- Recomendações Para Trabalho em Altura

 Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço.


 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço.
 Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma prancha
móvel.
 Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
 Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
 É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou
cestas especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser
cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT.
 Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
 Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
 A retirada de telhas deve ser feita sempre simetricamente, de um lado e de outro e no sentido de
cima para baixo.
 Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calça-la.
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar.
 Não Improvisar.

ANEXO
(fornecer junto da autorização para trabalhos em altura)

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CHECK-LIST DE ANDAIME TUBULAR


(TIPO MILLS E ROHR )
ITEM VERIFICAÇÃO DE ITEM NÃO SIM

1. TODOS OS FUNCIONÁRIOS USAM O EPI CORRETAMENTE ?


2. USAM O CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA SEM PARTES SOLTAS?
3. OS TUBOS E PRANCHAS ESTÃO LIMPOS E SEM ÓLEO ?
4. PRANCHAS ESTÃO TRINCADAS, DANIFICADOS E COM NOS ?
5. OS ANDAIMES COM PLATAFORMA SUPERIOR HÁ 1,5 M POSSUI ESCADA?
O ESPAÇO ENTRE DEGRAUS É DE 30 CM ?
6.
7. ANDAIMES ESTÃO COM A ÁREA ISOLADA?
8. ESTÃO TRABALHANDO COM A AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO (AT) E A PT ?
9. OS FUNCIONÁRIOS UTILIZAM O PORTA CHAVE ?
10. OS ANDAIMES ESTÃO AFASTADOS DA REDE ELÉTRICA NO MÍNIMO 5 M ?
HÁ CUIDADOS ESPECIAIS QUANDO DO TRABALHO EM TUBULAÇÃO DE
11. PRODUTOS QUÍMICOS, AQUECIDOS, E VASOS AQUECIDOS E SOBRE PRESSÃO?
12. OS ANDAIMES NÃO ESTÃO FIXADOS EM TUBULAÇÕES OU EQUIPAMENTOS ?
13. OS GUARDA-CORPOS ESTÃO COM ALTURA 1,20 E 0,70 M E RODAPÉ DE 20 CM ?
14. AS PONTAS DOS TUBOS ESTÃO DE 5 A 10 CM DA BRAÇADEIRA DE FIXAÇÃO?
15. AS TÁBUAS SÃO DE 1 ½” DE ESPESSURA?
16. HÁ LARGURA MÍNIMA DA PLATAFORMA DE 90 CM ( 3 TÁBUAS JUNTAS ) ?
17. HÁ QUEBRA VÃO NOS ANDAIMES COM LARGURA MAIOR QUE 1,5 M ?
18. AS PLATAFORMAS ESTÃO SEM VÃO ENTRE AS TÁBUAS?
19. HÁ DIAGONAIS ENTRE POSTES QUANDO A DISTANCIA FOR MAIOR QUE 3 M ?
20. AS DIAGONAIS ESTÃO FIXADAS EM INCLINAÇÃO ALTERNADAS?
21. AS PONTAS DAS TÁBUAS ESTÃO HÁ 10 E 15 CM DO ANDAIME ?
HIDRANTES, EXTINTORES, ACESSOS, ESCADAS E ABRIGOS ESTÃO
22. DESOBSTRUÍDOS ?
23. OS PISOS DOS ANDAIMES ESTÃO DESIMPEDIDOS PARA LIVRE CIRCULAÇÃO?
24. OS ANDAIMES ESTÃO COM EXCESSO DE PESO ?
25. OS ANDAIMES ESTÃO TRAVADOS CORRETAMENTE?
26. OS MONTADORES UTILIZAM PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA QUANDO NECESSÁRIA ?
27. OS FUNCIONÁRIOS ESTÃO CORRETAMENTE UNIFORMIZADOS ?
28. AS TÁBUAS DA PLATAFORMA ESTÃO TODAS TRAVADAS?
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21 - RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES A RUÍDO

Reconhecimento inicial:

Todos os funcionários cuja exposição exceda a 85 dB(A) devem ser identificados através de algum
procedimento interno:
 Inventário do ruído por grupos homogêneos
 Dados de monitorações passadas
 Queixas dos funcionários em locais de difícil comunicação devido ao ruído;
 Monitoração de “varredura” usando o decibelímetro;
 Outros.

Monitoração:

É necessário obter medições representativas, mínimo de 4 horas, da exposição dos grupos


homogêneos, se possível com valores de área e da dose diária dos diferentes grupos.

Algumas condutas devem ser adotadas, dentre elas destacam-se:


 As medições devem obedecer as normas técnicas (ver ISO 1999/90, 1986-I:1982 e ISO 1996-2:1987).
 A medição de ruído deve ser precedida de estudo preliminar para que se avalie a melhor forma de
coletar os dados.

Alguns objetivos secundários deve ser atingidos, dentre eles temos:

1. Obter o Leq ou Dose de exposição do funcionário;


2. Determinar o risco de dano auditivo;
3. Avaliar se o ruído interfere na comunicação oral e no reconhecimento de sinais acústicos necessários
ao trabalho;
4. Identificar e avaliar as fontes de ruído;
5. Verificar a implantação eficaz de dispositivos de atenuação de ruído;
6. Identificar os funcionários que vão participar do PCA;
7. Priorizar esforços de controle de ruído, definir e estabelecer práticas de proteção auditiva;
8. Verificar a presença de produtos químicos e tóxicos;
9. Avaliar ritmo, jornada e organização do trabalho.
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21.1 - Métodos de Monitoração

As medições devem refletir com exatidão as exposições dos funcionários, sendo que os dados de
área conjugados com a distribuição de tempo, podem ser usados para estimar a Dose, em locais onde os
níveis de ruído são relativamente constantes.
Em ambientes e/ou funções onde ocorrem grandes flutuações na intensidade de ruído e/ou onde as
Doses estimadas estão muito próximas dos níveis aceitáveis, dá-se preferência à monitoração pessoal.

21.2 - Monitoração de Área

Para a monitoração de área é necessário termos os procedimentos escritos e em conformidade


com os padrões governamentais e, quando estes padrões não forem específicos, de acordo com os
padrões internacionais, tais como ANSI:4-1983 ou IEC:651. Os decibelímetros devem ser usados na
escala “A” e na resposta lenta para medições de ruído contínuo. Os picos de ruído de impulso devem ser
medidos com decibelímetros com capacidade para detectar os picos, sendo que pela Legislação brasileira
aceita-se usar o decibelímetro na escala “C”, com resposta rápida. Todos os detalhes da condução das
medições e critérios utilizados devem estar escritos em procedimentos à parte.

21.3 - Monitoração Pessoal

Os dosímetros de ruído também devem seguir os padrões do governo e internacionais, como os da


ANSI: S1.25-1978 ou ISO:1999. O microfone deve ser colocado próximo do ouvido do funcionário e, como
mínimo, o instrumento deve integrar todo ruído contínuo, intermitente e impulsivo entre 85 e 130 dB(A).

O microfone deve ser colocado no local onde eventualmente esteja a cabeça do trabalhador, se este
estiver ausente. Se o indivíduo estiver presente, o microfone deve ser colocado 10 cm. Próximo ao
pavilhão auditivo, direcionando-o para a fonte geradora de ruído. O corpo do técnico de avaliação deve
ficar o mais distante possível do microfone, pois pode produzir interferências nos resultados. O corpo do
técnico não deve ficar entre a fonte geradora de ruído e o microfone. Em caso de dosimetria de ruído, o
microfone deve ser preso na gola da camisa do trabalhador.

O trabalhador deve acompanhar e ser informado dos resultados das medições.

21.4 - Calibração dos Equipamentos de Monitoração

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Para assegurar a exatidão e a precisão dos dados de monitoração, os decibelímetros e


audiodosímetros devem ser calibrados de acordo com as recomendações do fabricante, antes e após
cada dia de trabalho. Os calibradores também seguem as normas internacionais.

21.5 - Monitorações Adicionais / Periodicidade

O monitoramento de ruído deverá possuir a seguinte periodicidade:

 Onde for detectado o risco de dano auditivo, 1 vez por ano.

 Onde for detectado risco de interferência nas comunicações, desconforto ou ultrapassagem dos
critérios legais, 1 vez a cada 2 anos.

 Em toda a empresa, incluídos os escritórios, almoxarifados, etc., 1 vez a cada 3 anos.

 Sempre que houver modificações das condições ambientais em relação aos níveis de ruído, seja
por modificações da área de trabalho, por implantação de medidas corretivas, por adição ou redução de
equipamentos ruidosos, ou quaisquer outros, deve-se proceder novas medições e estimativas das Doses
e/ou monitoração pessoal no prazo de 60 dias

Obs.:

Todas as máquinas e áreas onde os níveis de ruído excedem aos valores estabelecidos em critérios,
devem ser imediatamente designadas de “Áreas de Risco de Ruído”, mesmo se as medidas de controle
possam ser adotadas a longo prazo.

Sinais de alerta devem ser mostrados em pontos de acesso a áreas de risco de ruído, não sendo,
geralmente, necessário que sejam demarcadas todas as máquinas dentro da área de risco, já que poderia
levar a uma proliferação de sinais, diminuindo o impacto desejado.

22 - SEGURANÇA DO TRABALHO PARA SERVIÇOS DE TERCEIROS

22.1 - Objetivo
Definir as responsabilidades e estabelecer as normas básicas a serem cumpridas por empresas que
vierem a executar serviços nas dependências da Empresa Construtora Sebastião.
22.2 - Normas e Procedimentos de Segurança

 Das áreas responsáveis pela contratação ou acordo dos Serviços.


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a) Inserir, no acordo ou contrato, esta norma, bem como fiscalizar e fazer com que seja cumprida.
b) Compete à Direção. Manutenção, RH e Setor de Compras:
 Sempre que contratar serviços de terceiros, exigir da contratada o ASO (Atestado de Saúde
Ocupacional) fornecido pelo Médico Coordenador da mesma, na qual deve constar se o
funcionário está apto para executar aquela função.
 Informar o SESMT todo projeto, aquisição e modificação do maquinário para que seja fornecido
um parecer sobre os riscos à saúde do trabalhador.

 Do Departamento de Segurança do Trabalho ( SESMT )

Inspecionar o cumprimento da norma, autorizar o início dos trabalho quando estes interferirem nos
procedimentos e trabalhos normais da Construtora Sebastião, além de instruir e orientar os
funcionários das Empresas contratadas em questões referentes à Segurança e Higiene Industrial.

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22.3 - Integração

Antes do início dos serviços, todos os empregados da empreiteira e/ou prestadora de serviços,
passarão por uma integração de segurança.

Os funcionários que já tiverem participado da integração, durante os últimos 12 meses, estarão


dispensados desta durante este período.

Esta integração não exime de treinamentos especícos a serem realizados. Por exemplo: uso de
serra circular, trabalhos a quente, trabalhos em altura, etc.

22.4 - Identificação

Os empregados da empreiteira e/ou prestadora de serviços deverão apresentar, na portaria, todos


os dias, os documentos de identidade,além de utilizarem uniformes ou coletes que os identifiquem como
terceiros.

22.5 - Limites de Circulação

A circulação dos empregados da empreiteira e/ou prestadora de serviços, fica limitada as


áreas que estas estejam atuando, sendo proibida a presença e a circulação em outras áreas, a não ser
que dê em acesso aos locais de trabalho e ao uso de sanitários indicados.

22.6 - Acidentes de Trabalho e Atuação da Medicina Ocupacional

O atendimento e transporte do acidentado é de responsabilidade da empreiteira e/ou prestadora


de serviços contratada. Socorros emergenciais e primeiros socorros podem ser feitos no ambulatório da
Contratante, ficando as despesas por conta da prestadora de Serviço.

22.7 - Equipamentos de Proteção Individual

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Compete à contratada o fornecimento dos EPI's que forem necessários para o desempenho de cada
atividade específica, devendo esses equipamentos estar em boas condições de uso e atenderem as
exigências da Norma Regulamentadora - NR 6.

O SESMT da EMPRESA deverá informar quais equipamentos serão necessários para a realização do
trabalho. Para tanto a empreiteira e/ou prestadora de serviços contratada encaminhará ao SESMT da
EMPRESA contratante um carta informando os serviços que serão realizados e local, com antecedência
mínima de uma semana.

Não será permitido o uso de calçados abertos ou chinelos, tênis, bermudas, camisetas, etc., no
momento do trabalho ou ao transitar nas dependências da EMPRESA contratante.

Os funcionários deverão trabalhar uniformizados, com roupas profissionais, contendo o nome da


empresa contratada e utilizando calçados de segurança. Devendo ainda apresentar-se barbeados com
cabelos e bigodes aparados.

23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

 Equipamentos que apresentam riscos de explosão ou incêndio; cilindros de acetileno,


oxigênio, hidrogênio, etc., deverão ser identificados de maneira clara quanto ao conteúdo.

 Operação com Aparelhos de Solda

 Serviços de solda, maçarico e demais serviços que impliquem em elevação de temperatura,


deverão ser feitos somente após a aprovação do SESMT da EMPRESA contratante,
através da AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO A QUENTE.

 Os serviços de solda e corte deverão ser executados por soldadores habilitados, com
conhecimento das recomendações de segurança.

 Mangueiras de oxigênio e acetileno deverão estar de acordo com as especificações


técnicas e nas cores:
 Oxigênio: verde
 Acetileno: vermelha

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 As mangueiras deverão ter um dispositivo de impedimento do retrocesso de chama,


instalado o mais próximo possível do maçarico.

 Os cilindros em uso deverão ser mantidos em posição vertical e presos de modo que não
possam cair.

 O conteúdo dos cilindros não deve ser usado sem o regulador de pressão, ou com o
regulador de pressão e o manômetro em más condições ou para outro fim que não seja
solda e corte a maçarico.

24 - VEÍCULOS DE TRANSPORTE

 Todos os veículos de transporte que venham a ser utilizados pela contratada deverão
obedecer o limite de velocidade estabelecido internamente pela EMPRESA contratante, e
apresentar-se em condições seguras para transporte.

 A contratada será responsável pela operação correta dos veículos de transporte, bem como
pelo fato de que sejam dirigidos por pessoas habilitadas.

 Não é permitido o transporte de materiais ou equipamentos na carroceria de caminhões com


grades abaixadas.

 Não é permitido o transporte de empregados em qualquer veículo de carga, tais como:


empilhadeiras, guindaste, etc.

25 - ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS

25.1 - Objetivo

Esta Norma tem por objetivo estabelecer os procedimentos necessários ao armazenamento de


produtos químicos, dentro dos preceitos de segurança do trabalho.

25.2- Documentos e Norma Complementares

 Toxicologia, vide normas NIOSH – NR 15


 NBR-7500 - Símbolo de Risco e Manuseio para Transporte e Armazenamento de Materiais (ABNT)

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 NBR-7503 - Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos Perigosos - características e


dimensões (ABNT)

25.3 - Terminologia

Armazenamento: entenda-se como o acondicionamento ou guarda de produtos químicos em qualquer


quantidade, e em locais previamente preparados para distribuição aos usuários bem como, quantidades
de produtos guardados no setor onde o mesmo entrarão no processo produtivo.

25.4 - Aspecto legal

 CLT - Decreto Lei no 5452/43 artigo 157 - Inciso II, com redação dada pela Lei no 6514/77.
 Portaria 3214 do MTb:
 NR- 06 - Equipamentos de Proteção Individual
 NR- 07 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
 NR- 15 - Atividades e Operações Insalubres
 NR- 25 - Resíduos Industriais
 NR- 26 - Sinalização de Segurança

25.5 - Competência

Cabe as Áreas e/ou Setores: (Administrativos e Operacionais), a fiel observância dos itens
contidos na presente Norma zelando pelo cumprimento dos mesmos juntos aos funcionários de sua
equipe de trabalho, Empreiteiras e Prestadoras de Serviços.

25.6 - Campo de aplicação

Aplica-se o disposto nesta Norma, a todos os setores onde haja armazenamento de produtos
químicos.

25.7 - Disposições Gerais

25.7.1 - Condições Físicas dos Locais de Armazenamento

Os locais onde ficarão armazenados os produtos químicos deverão ser dotados de piso
impermeável, com caimento que favoreça o escoamento de líquidos para canaletas;
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As canaletas deverão estar adequadamente ligadas a rede de tratamentos de efluentes, não


sendo permitido seu deságüe em galerias de águas pluviais ou esgotos;

Nas proximidades do local de armazenamento deverá existir um ponto para captação de água,
chuveiro de emergência, lava-olhos e macas estrategicamente dispostas;

O armazenamento de produtos químicos, deverá ser feito a uma distância máxima de 30 (trinta)
metros dos hidrantes, possibilitando aplicar jatos em forma de neblina para baixar a concentração de
gases ou vapores em casos de acidentes;

As áreas destinadas ao armazenamento de produtos químicos deverão dispor de ventilação


eficiente, a fim de impedir o acúmulo de vapores;

As edificações destinadas ao armazenamento de produtos que possam gerar gases, deverão ser
dotadas de aberturas superiores a fim de impedir a formação de bolsas de gases;
Havendo pontos de emissão de partículas ou possibilidade de formação de névoas, os locais de
armazenamento deverão ser dotados de sistema de ventilação local exaustora;

Os locais de armazenamento não poderão estar expostos a intempéries.

26 - ACESSO, ORDEM E LIMPEZA

Os locais de armazenamento deverão ter acesso restrito às pessoas autorizadas;

Os locais destinados a armazenagem de produtos químicos deverão apresentar boas condições


de ordem e limpeza.
27 - ILUMINAÇÃO

O local deve estar adequadamente iluminado (200 Lux item 5.3.58 da NBR 5413) permitindo a
leitura fácil e objetiva da identificação dos produtos e cuidados necessários para a manipulação dos
mesmos;

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As instalações elétricas bem como as lâmpadas, deverão estar totalmente vedadas (blindadas),
de modo a evitar a ação corrosiva dos vapores ácidos, ou ignição de misturas inflamáveis, quando os
produtos estocados apresentarem essas características.

28 - CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

Os produtos químicos deverão ser agrupados, tomando-se por base a família a qual pertençam,
evitando-se composições de risco;
Os produtos incompatíveis, deverão ser armazenados, distantes entre si, o máximo possível,
sendo que, quando não for viável, deverão existir barreiras físicas entre os mesmos;

Os produtos químicos quando dispostos lado a lado, deverão estabelecer posições que se
neutralizem entre si em caso de acidentes;

Deverão ser respeitadas, as condições de empilhamento dos vasilhames, estabelecidas pelo


fornecedor;
Os produtos químicos acondicionados em recipientes de vidro deverão ser estocados ao menor
nível do piso;

No local de armazenamento deverá ser feita por parte do usuário, uma inspeção visual a fim de
detectar a presença de materiais ou rebarbas que possam perfurar ou cortar os recipientes;

Não será permitido o armazenamento de produtos químicos que tenham seus recipientes
alterados, tais como rachaduras, trincas ou perfurações;

Se as embalagens dos produtos químicos fornecidos à EMPRESA não combinarem com as


especificações ou características, deverão ser adotadas junto aos fornecedores providências no sentido
de que venham a atender às necessidades da empresa.

29 - IDENTIFICAÇÃO

Os produtos químicos deverão ser armazenados devidamente rotulados nos locais previamente
definidos e sinalizados;

As fichas contendo orientações de primeiros socorros em caso de acidentes, que obrigatoriamente


devem acompanhar os produtos deverão ser enviadas pela área de Recebimento ao responsável pelo

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setor onde o produto ficará armazenado, para afixação junto ao mesmo e, no caso de existirem mais de
um exemplar das fichas, estes deverão ser remetidos ao SESMT;

Os locais destinados a armazenagem de produtos químicos, deverão estar adequadamente


sinalizados, quanto ao produto e grau de agressividade do mesmo (Vide NBR-7500 ABNT).Caso novos
locais sejam estabelecidos, o SESMT deve ser previamente comunicado;

Os produtos químicos armazenados em prateleira deverão ter suas posições definidas e


identificadas por nome do produto, nome comercial quando de domínio público e código de estoque.

30 - TREINAMENTO

Todos os funcionários das áreas que armazenam produtos químicos, deverão receber treinamento
específico de manuseio e primeiros socorros.

31 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os equipamentos de proteção individual obrigatórios nas áreas de armazenamento devem


constar: Função x EPI e dos "Pictogramas" instalados nos locais de trabalho, cabendo a chefia local zelar
pela efetiva utilização.

32 - ALTERAÇÕES DE LAY-OUT

Toda mudança ocorrida na área de armazenamento, deverá antecipadamente ser submetida a


apreciação do SESMT;

O mesmo tratamento será dado nos casos de novos produtos químicos que forem entrar como
item de estoque.

Considerar-se-ão "Produtos Químicos Novos" aqueles adquiridos a partir da data da publicação


desta NORMA e que não constem da lista de Produtos do Almoxarifado.

Qualquer realocação de um produto químico (Mudança de prateleira ou de lugar de


armazenamento deverá ser comunicada com antecedência para análise do SESMT.

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33 - EMERGÊNCIA

Em caso de emergência ligar para:

Telefone: (094) 3346 0194 - Segurança do Trabalho / Administração

Em casos de acidentes envolvendo produtos químicos que houver vítimas, enviar ao Ambulatório
Médico a ficha técnica e de emergência dos produtos envolvidos.

33.1 - Importante

Não será permitido a ingestão de alimento de qualquer tipo, nos locais destinados ao
armazenamento e manipulação de produtos químicos.
É expressamente proibido fumar nos locais de armazenamento e manipulação de produtos
químicos.

33.2 - Observações

A presente Norma, não  esgota completamente o assunto, podendo, a qualquer momento ser


modificada, principalmente por sugestões dos setores direta ou indiretamente envolvidos na  sua
aplicação, ou por eventuais alterações nos     métodos e processos de trabalho.
Outrossim, sua observância não desobriga aos setores     envolvidos, do conhecimento e
cumprimento da legislação     de Engenharia de Segurança do Trabalho existente, ou que venha a existir,
relativa ao assunto em questão.

34 - EMBALAGENS VAZIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS

34.1 - Objetivo

Esta Norma tem por objetivo orientar quanto às medidas de segurança a serem adotadas para o
descarte de embalagens vazias de produtos químicos.

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34.2 - Documentos e Norma Complementares

 NB 1263 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos


 NB 1264 - Armazenamento de resíduos classe II - não inertes e III - inertes
 NBR.10004 - Resíduos Sólidos

34.3 – Terminologia

São consideradas embalagens de produtos químicos todos os tipos de bombonas, latas, tambores,
sacos ou frascos utilizados para acondicionar os referidos produtos.

33.4 - Aspecto Legal

CLT - Decreto - Lei no 5452/43, Artigo 157 - Inciso II, com redação dada pela Lei no 6514/77.
   
Normas Regulamentadoras:

    NR. 01 - Disposições Gerais


    NR. 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
    NR. 25 - Resíduos Industriais
    NR. 26 - Sinalização de Segurança
33.5 - Competência

     Cabe as Áreas e/ou Setores: (CONSTRUÇÃO), a fiel observância dos itens contidos na presente
Norma zelando pelo cumprimento dos mesmos juntos aos funcionários de sua equipe de trabalho,
empreiteiras e prestadoras de serviços.

33.6 - Campo de Aplicação

A presente Norma, aplica-se a toda e qualquer embalagem que tenha servido originalmente ou
não para acondicionamento de produtos químicos.

33.7 - Disposições Gerais

33.7.1 Deve-se usar todo o conteúdo da embalagem de maneira a não deixar resíduo;

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33.7.2 As embalagens, mesmo vazias, devem estar sempre  fechadas e rotuladas. Deve-se manter o
rótulo, e a tampa (sistema de fechamento) originais ou similares:
33.7.3 É vedado estocar embalagens vazias em locais de  trabalho ou em locais que não sejam
especificados para tal fim;

33.7.4 É vedada a reutilização de embalagens vazias que  contiveram produtos químicos. Casos
excepcionais deverão ser levados ao SESMT para análise;

33.7.5 É vedado o descarte de embalagens quando ainda contiverem quantidade aproveitável de


produto em seu interior;

33.7.6 Sempre que possível, deve-se devolver as embalagens  vazias aos respectivos fornecedores,
trocando-as por embalagens cheias;

33.7.7 Após a utilização de todo o conteúdo do produto deve-se proceder da seguinte forma;

33.7.7.1Bombonas, latas e tambores devem ser encaminhados à área de Sucata para posterior descarte;

33.7.7.2Em caso de venda ou troca dessas embalagens, a área de Compras deve ter garantias de que a
destinação das mesmas serão feita de acordo com a Legislação Vigente, através de consulta prévia ao
SESMT;

33.7.7.3 A pessoa ou firma responsável pela retirada das embalagens deve estar ciente (declaração
por escrito) que as mesmas contêm quantidade residual dos produtos que contiveram originalmente;

33.7.7.4 Em caso de descarte como lixo, as embalagens e quantidades residuais do produto, devem
ser previamente neutralizadas de acordo com as especificações obtidas junto ao SESMT;

33.7.7.5 Frascos de vidro (de utilização exclusiva dos laboratórios) devem ser lavados com água em
excesso e podem ser reutilizados, trocados ou vendidos;

33.7.7.6 Sacos vazios que contiveram produtos químicos não relacionados na listagem n o 5 - Anexo E da
NBR 10004, podem ser considerados lixo comum. Para seu descarte, deve-se:

a) Retalhar os sacos para retirar todo o resto do produto que ficou em seu interior;

b) Estocar os retalhos em um recipiente destinado a esse fim, para posterior coleta.

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33.7.7.7 Sacos vazios que contiveram produtos químicos relacionados na listagem no 5 - Anexo E na NBR
10004 não podem ser considerados lixo comum. Para seu descarte, deve-se:

a) Retalhar os sacos para retirar todo o resto do produto que ficou em seu interior;

b) Estocar os retalhos em tambores ou containers  destinados a esse fim, fechados, rotulados


e em boas condições de manutenção, para posterior encaminhamento à aterros ou
incineradores autorizados pela CETESB, a receber esse tipo de resíduo.

33.7.8. Os locais de estocagem de embalagens que contiveram produtos químicos devem ser cobertos,
bem ventilados, sinalizados e afastados de fontes de calor ou umidade. O acesso deve ser
restrito a  pessoal autorizado e deve-se realizar inspeções periódicas para verificação das
condições gerais.

33.8 - Observação

  A presente Norma, não  esgota completamente o assunto, podendo, a qualquer momento ser


modificada, principalmente por sugestões dos setores direta ou    indiretamente envolvidos na sua
aplicação, ou por eventuais alterações nos métodos e processos de trabalho.
Outrossim, sua observância não desobriga aos setores envolvidos, do conhecimento e cumprimento da
legislação de Engenharia de Segurança do Trabalho existente, ou que venha a existir, relativa ao assunto
em questão.

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  MA – MEIO AMBIENTE

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34 - MEIO AMBIENTAL

Gerir quer dizer administrar, dirigir, manter determinada situação ou processo sob controle para
obter o melhor resultado. Realizar a gestão do meio ambiente significa executar uma série de ações, de
forma encadeada e articulada, que resultem em:

• maior consciência sobre as conseqüências da atuação humana sobre o ambiente;

• adoção de práticas e de comportamentos que melhorem essa atuação.

34.1 – Legislação Ambiental

Atividade que tem início sem licenciamento incorre em CRIME!

Lei 9605/98

Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional,
estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos
ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes;

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Funcionário que licencia em desacordo com a lei incorre em CRIME!

Lei 9605/98

Art. 67. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas
ambientais, para as atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo do Poder
Público;

Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de três meses a um ano de detenção, sem prejuízo da
multa.
Direito ao Meio Ambiente

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• Direito fundamental - faz parte da dignidade da pessoa humana, não se pode abrir mão
(direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, etc.);
• Direito transgeracional – para as presentes e futuras gerações
• Direito de solidariedade – responsabilidade do Estado e da sociedade
• Dever moral e jurídico de proteger o meio ambiente

Artigo 225
• Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade
o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Artigo 225

Parágrafo 1º:

Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das


espécies e ecossistemas;

Artigo 225

Parágrafo 1º:

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de


significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que


comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

Artigo 225

Parágrafo 1º:

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VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública


para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Artigo 225

Parágrafo 2º:
Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

Parágrafo 3º:
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados.

Artigo 225

Artigo 23 da Constituição Federal

É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o
patrimônio público;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

Artigo 23 da Constituição Federal

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de


valor histórico, artístico ou cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

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VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

Artigo 24 da Constituição Federal

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

Artigo 24 da Constituição Federal

VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

IX - educação, cultura, ensino e desporto;

35 - DESPERDÍCIO

“O desperdício de tempo difere do desperdício de material, pois não pode ser recuperado.”

“Em primeiro lugar é importante evitar o desperdício. Em segundo lugar, reutilizar os restos,
isto é, descobrir o valor das sobras e evitar custos de recolhimento.”

35.1 - Desperdício nos modelos de produção

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- Tempo Perdido

- Grandes Estoques
Produção

- Defeitos
(reclamações clientes)

Produção - Poluição do ar, água e


Mais Limpa do solo
- Geração de resíduos

35.2 - Resíduo

• É usado para caracterizar todo e qualquer tipo de materiais - líquidos, sólidos ou gasosos
- que não representem o produto-fim do sistema de manufatura industrial. Assim, os
resíduos poderão:
- estar ou não previstos no processo de manufatura industrial
- ser ou não gerados ou despejados durante o processo ou
- ser ou não utilizados como parte do produto-fim da empresa .

35.3 - Prevenção de Resíduos (PR)


• Atividade ou operação industrial que evitam a geração de resíduos (não-produtos), no
sistema global de produção, segundo o conceito do berço à cova.
• Os procedimentos propostos identificam as operações onde ocorre a geração de resíduos,
visando:
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- mudanças técnicas nas matérias-primas, processos, produtos e/ou


embalagens e
- reaproveitamento e reciclagem de materiais e de resíduos, de maneira
atóxica e energia-eficiente.

. A produção mais Limpa está baseada na aplicação de uma estratégia ambiental preventiva
integrada para aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos para os seres humanos e para o meio
ambiente.
. Foi introduzida em 1989 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP)

35.4 - Processo de Produção

. Inclui a conservação de materiais, energia, a eliminação dos materiais tóxicos e a redução da


quantidade e toxicidade de todas as emissões e resíduos antes que eles deixem o processo.

35.5 - Produto

Focaliza a redução dos impactos ao longo de todo o ciclo de vida do produto - da extração da
matéria-prima até a disposição final.

35.6 - Serviço

Inclui a abordagem ambiental no design e na execução dos serviços.

36 – PROCESSO DE RESÍDUO

Todo o empreendimento deverá ter instalado o sistema de seleção de resíduo em suas


dependências.

37 - PROCEDIMENTO PARA MEIOS DE CULTURA

37.1 - Material

Meios de cultura sem metais pesados, corantes e substâncias radioativas, inclusive Kits
diagnósticos com organismos inoculados.

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37.2 - Descarte

Para vidraria reutilizável:

Acondicionamento em bandejas ou vasilhames para tratamento térmico ou químico adequados, e


descarte posterior a inativação do agente biológico em lixo comum ou esgoto;

Para recipientes descartáveis:

Acondicionamento em sacos plásticos apropriados para descontaminação física (autoclavagem)


do agente biológico e após esse tratamento, descarte em lixo comum.

37.3 - Manuseio e acondicionamento

Os resíduos biológicos gerados devem ser acondicionados em local seguro e separado, longe da
circulação de pessoas até o momento da desativação, evitando contaminação cruzada de materiais e do
ambiente do laboratório.

37.4 - Coleta / transporte

1. A frequência e horário devem respeitar a quantidade de resíduo acumulado em cada área.

2. A coleta da área geradora até o abrigo de lixo deverá ser feita manualmente não devendo exigir
esforços excessivos ou risco de acidentes para o funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros
e quando isto ocorrer utilizar o carro coletor.

3. O funcionário que executará a coleta da área geradora até o destino final deverá fechar o saco coletor e
para retirá-lo usar luvas, botas e uniforme.

4. O funcionário que realizou a coleta até o destino final deverá proceder a limpeza das luvas com as
mãos enluvadas e a posterior lavagem das mãos.

5. A desinfecção do vasilhame coletor desse lixo deve ser feita diariamente ou quando necessário
conforme técnica de limpeza estabelecido no programa da Unidade.

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6. Da área interna até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro de coleta sem ultrapassar a sua
capacidade, com percurso e horário previamente estabelecidos, sempre no mesmo sentido e contrário ao
fluxo de materiais limpos.

37.5 - Abrigo externo

Descarregar o carro de transporte na área de resíduo comuns, depositando os sacos plásticos no


container adequado, sem jogá-los (evitar rompimento).

Fazer a higienização do carro coletor usando desinfetante, diariamente ou quando necessário.

Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para unidade e proceder a
antissepsia das mãos.

38 - PROCEDIMENTO PARA MEIOS DE CULTURA COM METAIS PESADOS E/OU CORANTES

38.1 - Material

Meios de cultura com metais pesados, corantes e substâncias radioativas, inclusive Kits diagnósticos com
organismos inoculados que contenham na composição quantidades de substâncias químicas perigosas
acima da concentração especificada na legislação.

38.2 - Descarte

Para vidraria reutilizável:

Acondicionamento em bandejas ou vasilhames para tratamento térmico ou químico adequados, e após


desativação do agente biológico coletar o meio de cultura em recipiente apropriado e proceder conforme
orientação do PROCEDIMENTO para o resíduo químico específico;

Para recipientes descartáveis:

Acondicionamento em sacos plásticos apropriados para descontaminação física (autoclavagem) do agente

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biológico e após esse tratamento, proceder conforme orientação do PROCEDIMENTO para o resíduo
químico específico.

38.3 - Manuseio e acondicionamento

Os resíduos biológicos gerados devem ser acondicionados em local seguro e separado, longe da
circulação de pessoas até o momento da desativação, evitando contaminação cruzada de materiais e do
ambiente do laboratório.

38.4 - Coleta / transporte

1. A frequência e horário devem respeitar a quantidade de resíduo acumulado em cada área.

2. A coleta da área geradora até o abrigo de tratamento do resíduo químico deverá ser feita seguindo a
recomendação de coleta e transporte para esse tipo de resíduo.

38.5 - Abrigo externo

1. Seguir a recomendação indicada para resíduo químico;

2. Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para unidade e proceder
a antissepsia das mãos.

39 - PROCEDIMENTO PARA MEIOS DE CULTURA COM SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS

39.1 - Material
Meios de cultura com substâncias radioativas.

39.2 - Descarte

Seguir orientação específica para decaimento segundo a meia vida do resíduos radioativos.

39.3 - Manuseio e acondicionamento

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Seguir orientação específica para resíduos radioativos

39.4 - Coleta / transporte

Seguir orientação específica para resíduos radioativos

39.5 - Abrigo externo

Seguir orientação específica para resíduos radioativos

40 - PROCEDIMENTO PARA PÉRFURO-CORTANTES

40.1 - Material

Bisturi, agulhas, lancetas, lâminas, lamínulas, lâminas de barbear, scalps, cortador de soro, guia de
cateteres intravenosos, agulhas para coleta de sangue à vácuo, vidros quebrados (ampolas, tubos de
ensaio, frascos de medicamentos, frascos e tubos quebrados), tubos de coleta de sangue à vácuo com
sangue, seringas com agulhas conectadas, tubinhos para coleta de sangue em neonatos, pipetas,
ponteiras descartáveis.

40.2 - Descarte

Coletor rígido, impermeável, vedado e identificado conforme norma IPT NEA 55.

Frasco plástico rígido, resistente, vedado e identificado.

40.3 - Manuseio e acondicionamento

O coletor de resíduos tem que ser fechado quando 2/3 de sua capacidade estiverem preenchidos.
Quando tratar-se de resíduo de alta densidade, devem ser tomadas precauções de forma a evitar o
rompimento do recipiente.

40.4 - Coleta / transporte

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A frequência e horário devem respeitar a quantidade de resíduo acumulado em cada área.

A coleta da área geradora até o expurgo interno deverá ser feita manualmente não devendo exigir
esforços excessivos ou risco de acidentes para o funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros
e quando isto ocorrer utilizar o carro coletor

O funcionário que executará a coleta da área geradora até o expurgo interno deverá fechar o coletor
e para retirá-lo usar luvas, botas e uniforme.

O funcionário que realizou a coleta até o expurgo interno deverá proceder a limpeza das luvas com
as mãos enluvadas e a posterior lavagem das mãos.

A desinfecção do expurgo interno deve ser feita diariamente ou quando necessário conforme
técnica de limpeza terminal.

Do expurgo interno até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro de coleta fechado com
tampa- sem ultrapassar capacidade-, com percurso e horário previamente estabelecidos, sempre no
mesmo sentido e contrário ao fluxo de materiais limpos.

40.5 - Abrigo externo

Descarregar (OU TROCAR) o carro de transporte na área de resíduo contaminado depositando os


coletores/frascos no container, sem jogá-los (evitar rompimento).

Fechar o container.

Fazer a desinfecção do carro coletor com água e hipoclorito de sódio, diariamente ou quando
necessário.

Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para unidade e
proceder a antissepsia das mãos.

OBS: O transporte de coletores rígidos pode ser feito junto com os sacos plásticos brancos.

41 - PROCEDIMENTO PARA SANGUE E HEMODERIVADOS LÍQUIDOS

41.1 - Material

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Bolsas e equipamentos de sangue e hemoderivados após transfusão, com prazo de validade


vencido ou com sorologia positiva, frascos de cultura com Kit de leitura (descartável) fechado.

41.2 - Descarte final

Saco plástico branco leitoso duplo - conforme NBR 9190

41.3 - Manuseio e acondicionamento

O saco plástico tem que ser fechado de forma a não possibilitar o vazamento, torcendo e
amarrando sua abertura com material apropriado (barbante, nó, presilha plástica).

Ao fechar o saco deve-se retirar o excesso de ar, tomando o cuidado de não inalar ou se expor ao
fluxo de ar produzido.

Após o fechamento o recipiente deve ser imediatamente retirado da unidade geradora.

41.4 - Coleta e transporte

A freqüência e horário devem respeitar a quantidade de resíduos acumulados em cada área.

A coleta da área geradora até o expurgo interno deverá ser feita manualmente não devendo exigir
esforços excessivos ou risco de acidentes para o funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros
e quando isto ocorrer utilizar o carro coletor

O funcionário que executará a coleta da área geradora até o expurgo interno, deverá fechar o saco
plástico e retirá-lo com luvas, botas e uniforme.

O funcionário que realizou a coleta até o expurgo interno deverá proceder a limpeza das luvas com
as mãos enluvadas e a posterior lavagem das mãos.

A desinfecção do expurgo interno deverá ser feita diariamente ou quando necessário conforme
técnica de limpeza terminal.

Do expurgo interno até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro de coleta fechado com
tampa sem ultrapassar a capacidade, com percurso e horário previamente estabelecidos sempre no
mesmo sentido e contrário ao fluxo de materiais limpos.
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41.5 - Abrigo externo

Descarregar o carro de transporte na área de resíduos contaminados depositando os sacos


plásticos no container, sem jogá-los (evitar rompimentos).
Fechar o container.
Fazer a desinfecção do carro coletor com água e hipoclorito de sódio, diariamente ou quando
necessário.
Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para a unidade e
proceder a antissepsia das mãos.
Fechar o container.
Fazer a desinfecção do carro coletor com água e hipoclorito de sódio, diariamente ou quando
necessário.
Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para unidade e
proceder a antissepsia das mãos.

OBS: O transporte de coletores rígidos pode ser feito junto com os sacos plásticos brancos.

42 - PROCEDIMENTO PARA RESÍDUOS CIRÚRGICOS, ANATOMO-PATOLÓGICOS E EXSUDATO

42.1 - Material

Tecido, órgão, feto, peças anatômicas, necrópsia e resíduos contaminados por estes materiais.

42.2 - Descarte

Saco plástico branco leitoso duplo - conforme NBR 9190

42.3 - Manuseio e acondicionamento

O saco plástico tem que ser fechado de forma a não possibilitar o vazamento, torcendo e
amarrando sua abertura com material apropriado (barbante, nó, presilha plástica).

Ao fechar o saco deve-se retirar o excesso de ar, tomando o cuidado de não inalar ou se expor ao
fluxo de ar produzido.

Após o fechamento o recipiente deve ser imediatamente retirado da unidade geradora.

42.4 - Coleta e transporte

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A freqüência e horário devem respeitar a quantidade de resíduos acumulados em cada área.


A coleta da área geradora até o expurgo interno deverá ser feita manualmente não devendo exigir
esforços excessivos ou risco de acidente ao funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros e
quando isto ocorrer utilizar o carro coletor.

O funcionário que executará a coleta da área geradora até o expurgo interno, deverá fechar o saco
plástico e retirá-lo com luvas, botas e uniforme.

O funcionário que realizou a coleta até o expurgo interno deverá proceder a limpeza das luvas com
as mãos enluvadas e a posterior lavagem das mãos.

A desinfecção do expurgo interno deverá ser feita diariamente ou quando necessário conforme
técnica de limpeza terminal.

Do expurgo interno até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro de coleta fechado com
tampa sem ultrapassar a capacidade, com percurso e horário previamente estabelecidos sempre no
mesmo sentido e contrário ao fluxo de materiais limpos.

42.5 - Abrigo externo

Descarregar o carro de transporte na área de resíduos contaminados, depositando os sacos


plásticos no container, sem jogá-los (evitar rompimentos).

Fechar o container.

Fazer a desinfecção do carro coletor com água e hipoclorito de sódio, diariamente ou quando necessário.

Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para a unidade e
proceder a antissepsia das mãos.

OBS: Peças anatômicas, tecidos, órgãos, feto tem que ser acondicionados separadamente, em sacos
plásticos conforme NBR 9190

43 - PROCEDIMENTO PARA RESÍDUOS COMUNS

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43.1 - Material

Todos aqueles que não se enquadram nos tipos A e B e que, por sua semelhança aos resíduos
domésticos, não oferecem risco adicional à saúde pública. São resíduos da área administrativa, serviços
de varrição e limpeza de jardins, restos alimentares de pacientes (sadios, maternidade, doadores)

Frascos e bolsas de soro-fisiológico, glicosado sem agulha, lâmpadas, frascos íntegros, copos
descartáveis, papelões, metais.

43.2 - Descarte

Sacos plásticos de qualquer cor, exceto branco, conforme NBR 9190 e 9191 ou em recipientes para
recicláveis, a saber:

Latão azul à Papéis Latão verde à Vidros

Latão amarelo à Metais Latão vermelho à Plásticos

Latão preto à Restos alimentares

43.3 - Manuseio e acondicionamento

Todo resíduo no momento de sua geração tem que ser descartado no recipiente apropriado.
As unidades geradoras tem que dispor de recipientes apropriados para cada tipo de resíduo.
Todo recipiente tem que ser fechado de forma a não possibilitar o seu rompimento.
O saco plástico tem que ser fechado, torcendo e amarrando sua abertura com material apropriado
(barbante, nó, presilha plástica).

43.4 - Coleta e transporte

A freqüência e horário devem respeitar a quantidade de resíduos acumulados em cada área.

A coleta da área geradora até o expurgo interno deverá ser feita manualmente não devendo exigir
esforços excessivos ou risco de acidente ao funcionário. Os recipientes não devem exceder 20 litros e
quando isto ocorrer utilizar o carro coletor.

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O funcionário que executará a coleta da área geradora até o expurgo interno, deverá fechar o saco
plástico e retirá-lo com luvas, botas e uniforme.

O funcionário que realizou a coleta até o expurgo interno deverá proceder a limpeza das luvas com
as mãos enluvadas e a posterior lavagem das mãos.

A desinfecção do expurgo interno deverá ser feita diariamente ou quando necessário conforme
técnica de limpeza terminal.

Do expurgo interno até o abrigo externo o transporte deverá ser em carro de coleta fechado com
tampa sem ultrapassar a capacidade, com percurso e horário previamente estabelecidos sempre no
mesmo sentido e contrário ao fluxo de materiais limpos.

43.5 - Abrigo externo

Descarregar o carro de transporte na área de resíduos comuns/recicláveis, depositando os sacos


plásticos nos containers adequados), sem jogá-los (evitar rompimentos).

Fazer a desinfecção do carro coletor com água e sabão, diariamente.

Proceder a limpeza das luvas, botas e avental com as mãos enluvadas, voltar para a unidade e
proceder a antissepsia das mãos.

Programa de Gestão de Resíduos

 Inventário de Resíduos;
 Minimização da geração dos resíduos na fonte geradora;
 Reaproveitamento interno de resíduos;
 Disposição final ambientalmente adequada e segura dos resíduos remanescentes.
Classificação dos Resíduos Sólidos - CONAMA

CLASSE I (Perigosos) – Óleos e graxas minerais, borras oleosas, tintas, vernizes, solventes,
resíduos de agrotóxicos contendo metais pesados, resíduos de serviços
de saúde (ambulatórios, hospitais, clínicas, etc.), resíduos ácidos ou alcalinos, dentre outros.

CLASSE II (Não Perigosos) - Resíduos de restaurante, sucatas metais ferrosos, sucatas de metais
não ferrosos,
CLASSE II A (Não Inertes) - Os restos de alimentos, os lodos das ETES e das fossas sépticas, os
resíduos sanitários em geral, os resíduos das podas de árvores, dentre outros;

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CLASSE II B (Inertes) - Rochas, tijolos, vidros, plásticos, borrachas, papel, papelão, tecidos,
dentre outros.

FORMAS DE ACONDICIONAMENTOS

Pratos, talheres, marmitex, papel toalha, guardanapos de


Resíduo papel, papel higiênico, absorventes higiênicos,
Comum embalagens tetrapak,.

Peças de ferro, roletes, limalha de aço, chapas, barras de


Resíduo moínho, tubos de alvenius
Metálico e aço, nip´s de mangueiras, embalagem de fluídos de freios,

Resíduo Inerte Não contaminado (EPI, vassoura, bota,


lâmpadas incandescentes, entulhos de obra, resto de
Resíduo demolição e resíduos de concreto, saco de cimento, saco
Inerte de bentonita, madeira não contaminada, fusíveis NH,
embalagens de peças, madeirite, caixotes, madeira de
construção civil, etc)

Papeis brancos e coloridos diversos (cartões,


Papel envelopes, fotocópias, impressos em geral, jornal,
Reciclável papéis timbrados, rascunhos, revistas)

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Plástico Plásticos em geral (copos, garrafas, sacos, pvc, peças de


Reciclável polietileno, prolipropileno, filme plásticos, plástico rígido,
transparência, óculos de segurança e resina plástica)

Pilhas
em As pilhas devem ser protegidas da ação de chuva, calor e de
contatos com a pele e olhos. Encaminhar ao CAR (Central de
Geral Armazenamento de Resíduos).

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A necessidade de reciclagem do lixo para a preservação do meio ambiente


pode começar em casa, pois, é onde começa o problema do lixo, ou melhor,
começa até um pouco antes: no momento do consumo.

Considerações Finais

Não basta estar treinado para saber executar a tarefa, é preciso estar
consciente das responsabilidades com o meio ambiente no
desenvolvimento de cada tarefa.

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SAÚDE OCUPACIONAL

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O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - é único para todos os setores da
empresa, respeitando as variações exigidas pelas Normas Regulamentadoras para os exames
complementares e periodicidade dos exames, dependendo da função exercida pelo trabalhador. Porém,
para facilitar o planejamento e execução do mesmo, a sua elaboração se dará por unidades, devido à
diversificação de funções existentes entre elas.
O PCMSO ficará aos cuidados médico Dr. Coordenador mais especificamente do médico coordenador e,
por parte da empresa, do médico executor e sua administração.

2 – OBJETIVO

O objetivo do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO - é a preservação da saúde


de todos os trabalhadores da empresa. A metodologia empregada para este fim é a realização de exames
complementares, quando necessário, e exame clínico individualizado, com o intuito de prevenir ou
diagnosticar precocemente qualquer alteração da saúde do trabalhador, que tenha relação com
sua atividade laboral.

3 – DIRETRIZES

O Programa requer um reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes, feito através de visitas
aos locais de trabalho, mapas de risco, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais, estudos bibliográficos, etc.
Feito este reconhecimento, será elaborado um roteiro de exames clínicos e complementares, com
periodicidade dos mesmos, e quais trabalhadores deverão ser submetidos a eles. Também serão
nominados os critérios que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados e as condutas que
deverão ser tomadas no caso de encontro de alterações.
Poderão ser utilizados instrumentos de epidemiologia, como cálculo de taxas ou coeficientes, para
verificar se há locais de trabalho, setores, atividades, funções, horários, ou grupos de trabalhadores com
mais agravos à saúde do que outros.
O Programa deve ter articulação com todas as demais Normas Regulamentadoras, mas deve estar
intimamente ligada à NR 9 - PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
O Programa poderá ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, desde que sejam
detectadas mudanças nos riscos ocupacionais decorrentes de alteração nos processos de trabalho, novas
descobertas na área médica, mudança de critérios na interpretação de exames ou reavaliação do
reconhecimento dos riscos.

4 - DAS RESPONSABILIDADES

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Compete ao Empregador
- Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar de sua eficácia; - Custear
todos os procedimentos relacionados ao PCMSO e, quando solicitado pela inspeção do trabalho,
comprovar a execução pela empresa;
- Indicar um médico responsável pela execução do PCMSO;
- Informar ao médico, através do PPRA, os riscos existentes nos locais de trabalho
de forma a implementar os dados contidos no PCMSO;
- Encaminhar o trabalhador para consulta mediante agendamento prévio;
- Zelar para que os trabalhadores não faltem às consultas marcadas;
- No caso da empresa estar desobrigada a manter Médico do Trabalho, de acordo com a NR-4, deverá o
empregador indicar o Médico do Trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO.

Compete ao Médico Coordenador

- Indicar os Exames médicos necessários para cada função;


- Verificar periodicamente o cumprimento deste programa.

Compete ao Médico Executor

- Realizar os Exames médicos previstos neste programa, ou encarregar os mesmos ao profissional


médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o
ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a
ser examinado;
- Encarregar dos exames complementares previstos nos itens quadros e anexos deste programa,
profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.

5 - EXAMES MÉDICOS OBRIGATÓRIOS

O Programa deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos.

5.1 - Admissional
5.2 - Periódico
5.3 - De Retorno ao Trabalho
5.4 –De Mudança de Função
5.5 – Demissional

Os exames acima compreendem: avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e
mental; exames complementares, realizados de acordo com o especificado na NR 7 e seus anexos.
Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as
conclusões e as medidas aplicadas serão registrados em prontuário clínico individual - PCI, sob
responsabilidade do Médico Coordenador do Programa, e serão mantidos em arquivo pelo período de 20
(vinte) anos após o desligamento do trabalhador.

5.1 – Admissional

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O exame médico admissional deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades,
conforme item 7.4.3.1 da NR 7, constando de avaliação clínica e exames complementares, quando
necessário.
Deverá ser realizado permitindo a colocação do trabalhador em serviço adequado ás suas condições
físicas e psíquicas. Todos os candidatos a empregos para esta empresa, independente da função deverá
ser submetido a avaliação clínica e aos exames constantes no quadro demonstrativo de exames.

5.2 – Periódico

O exame médico periódico procura, previamente, detectar os desvios de saúde porventura existentes na
população trabalhadora da empresa, antes mesmo do aparecimento das manifestações clínicas
possibilitando a correção, em tempo hábil, de certas anormalidades até então desapercebidas e
desconhecidas do próprio trabalhador.
Os exames complementares e básicos no periódico obedecerão aos mesmos critérios adotados para
admissional (sexo, idade, função e condições de saúde) acrescidas de atenção para as condições de
trabalho e tempo de exposição a riscos ocupacionais.
A sua periodicidade obedecerá a critérios relativos à exposição a riscos ou situações de trabalho que
impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou para aqueles trabalhadores
portadores de doenças de doenças crônicas, bem como a idade e função.
O exame médico periódico será realizado em todos os trabalhadores, de acordo com o exposto no item
7.4.3.2 da NR-7:
7.4.3.2 a) para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores
de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos a cada ano, ou em intervalos menores, a critério
do médico encarregado.
Para os demais trabalhadores da empresa, não expostos a riscos ocupacionais específicos, os exames
periódicos serão realizados anualmente, levando-se em consideração a data do exame pré-admissional.
Encontra-se anexo uma tabela com a periodicidade de todos os exames necessários, de acordo com a
função de cada trabalhador da unidade.

5.3 - De Retorno ao Trabalho

O exame médico de retorno ao trabalho será realizado obrigatoriamente no primeiro dia de volta ao
trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto, conforme consta no item 7.4.3.3. Serão analisados os
exames complementares realizados, evolução da patologia e o quadro clínico do trabalhador.

5.4 - De Mudança de Função

O exame médico de mudança de função será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança, e
quando a mudança de função implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava
exposto antes da mudança.
Deverão ser realizados todos os exames complementares necessários.
A avaliação clínica deverá ser processada obedecendo aos mesmos procedimentos de um exame médico
de admissão, com enfoque nas condições físicas e psíquicas do trabalhador conforme a função de risco
que deverá desempenhar. Assim sendo, além do exame clínico detalhado, exames complementares
laboratoriais, radiológicos e de provas funcionais devem ser realizados.

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5.5 – Demissional

O exame médico demissional deverá ser realizado antes do último dia de trabalho, desde que o último
exame médico tenha sido realizado a mais de 90 (noventa) dias (item 7.4.3.5 da NR-7), e deverá constar
de exame clínico e exames complementares, quando necessários.
Os procedimentos adotados são idênticos àqueles obedecidos na realização do exame médico periódico,
com atenção para a existência de possíveis patologias ocupacionais. Exames subsidiários em face de
suspeitas clínicas devem ser solicitados e seus resultados devem constar no Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO - exigido e indispensável na conclusão da avaliação médica. Nesta oportunidade o
médico examinador emite o seu laudo conclusivo esclarecendo se o empregado está ou não apto para o
desligamento imediato ou se o desligamento deverá ser protelado em face da necessidade de novas
avaliações clínicas ou subsidiárias em virtude de o empregado estar acometido de provável patologia
ocupacional, porém passível de tratamento de curto prazo.
Estando o trabalhador demissionário acometido de comprovada patologia ocupacional, seu desligamento
é proibido, devendo aquele ser encaminhado para perícia médica do INSS a fim de receber os benefícios
acidentários a que faz jus. Se por outra parte, trata-se de patologia não ocupacional, o desligamento pode
ser autorizado, orientando-se, entretanto o trabalhador quanto às questões referentes aos benefícios
oferecidos pela Previdência Social.

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PLANO SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DE SAUDE


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2019

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...................................................................
Atílio Pacher Neto
Proprietário

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Ailton Teobaldo da Silva
Técnico em Segurança do Trabalho
Auditor Interno SASSMAQ
Gestor Ambiental

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