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Laboratório VII – Gestão Urbanística

GESTÃO URBANÍSTICA – INTERVENIENTES E PROJECTOS


Introdução
Objectivos
Conhecer os instrumentos de gestão urbanística identificando princípios, estratégias e práticas
das administrações públicas, ao nível do poder local no Município de Nampula.

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GESTÃO URBANÍSTICA
O termo gestão urbana pode ser definido como o conjunto de recursos e instrumentos da
administração, aplicados na cidade como um todo, visando à qualidade dos equipamentos e dos
serviços urbanos. Tem por objetivo a eficácia produtiva através da mobilização de capital e
negócios em busca de qualidade de vida para os cidadãos. Dentre as responsabilidades de um
sistema de gestão urbana municipal, destaca-se, além da gestão dos serviços públicos como
limpeza e segurança, a gestão de projetos urbanos (VILLAESCUSA, 1998).
Sistema de gestão territorial
Quadro geral do âmbito das intervenções no território, operacionalizado através dos instrumentos
de gestão territorial, hierarquizado aos níveis nacional, provincial, distrital e municipal. (L.O.T,
2007). No Território Nacional Moçambicano as cidades ou zonas não urbanizadas são geridas
por um sistema jurídico. Portanto o Município de Nampula também não é excepção.
Enquadramento Legal da Gestão Urbanística

1975 1990
1979
+

Constituição da
Lei de Terras Outros Instrumentos
Republica

Artigo 7: Artigo 3: A terra é 1997 ǀDecreto No 19/1997


propriedade do Estado e não
1) A Republica de Lei de Terras - DUAT
pode ser vendida ou, por
Moçambique Organiza-se qualquer forma alienada, Lei No 2/97
Territorialmente em hipotecada ou penhorada.
Províncias, Distritos, Postos Gestão do Solo Urbano
Administrativos Localidade e Artigo 4:
Povoações. 2006 ǀDecreto-lei No60/2006
Na República de
3) As definições das Moçambique, toda a terra Regulamento do Solo Urbano
características dos escalões constitui o Fundo Estatal de 2007 ǀDecreto NO 19/2007
territoriais, assim como a Terras.
criação de novos escalões e o Lei do Ordenamento da Terra
Artigo 13:
estabelecimento das 2008 ǀDecreto NO 23/2008
competências no âmbito da O título será emitido pelos
organização político- Serviços Públicos de Reg. Da Lei do Ordenamento
administrativa é fixada por Cadastro, gerais ou urbanos. da Terra
Lei.

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Lista-se aqui a principal legislação sobre a gestão dos processos Urbanos:

 Lei de Terras, lei nº19/97 de 1 de Outubro;


 Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro de 1997, Lei das Autarquias Locais;
 Lei n.º 11/97, de 31 de Maio de 1997, Lei das Finanças e Patrimônio das autarquias
locais;
 Regime de licenciamento de obras particulares, Decreto nº2/2004 de 31 de Março;
 Regulamento do Solo Urbano, Decreto nº60/2006 de 26 de Dezembro;
 Lei que estabelece os princípios e normas gerais do ordenamento jurídico tributário
Moçambicano, Lei nº2/2006;
 Regulamento sobre o processo de reassentamento resultante de actividades económicas,
decreto nº31/2012;
 Decreto n.º 60/2006, de 26 de Dezembro, e o Diploma Ministerial nº 29A/2000, de 17 de
Março;
 Lei n.º 11/97, de 31 de Maio de 1997, Lei das Finanças e Patrimônio das autarquias
locais;
 Decreto n.º 8/2003, de 18 de Fevereiro de 2003, Regulamento sobre a Gestão de Lixos
Biomédicos;
 Decreto n.º 45/2004, Regulamento sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental;
 Decreto n.º 11/2006, de 15 de Junho de 2006, Regulamento sobre Inspeção Ambiental;
 Decreto n.º 13 /2006, de 15 de Junho de 2006, Regulamento sobre a Gestão de Resíduos
Sólidos.
Depois de mencionar todos estes instrumentos jurídicos, salientamos que o Município de
Nampula assim como as restastes cidades Moçambicanas, são geridas por um sistema jurídico
que subsidiam-se um no outro, isto é, todos os investimentos governamentais e não-
governamentais neste distrito é feito com base nestes instrumentos jurídicos acima citados.
Por outra é necessário deixar ficar que o Município de Nampula apesar de ter todos estes
sistemas mencionados e outros que não foram citados neste trabalho, o grupo pode constatar que
o Município de Nampula sofre de uma gestão baseadas por anseios políticos. Visto que maior
parte dos empreendimentos feitos neste Município de Nampula são feitos depois da
aprovação/permissão do Conselho executivo Provincial e o Gabinete do Secretario do Estado
neste Município, e estes órgãos, o em particular é uma posição adquirida por alguma confiança
politica.
Portanto com isso pretendíamos trazer uma prevê composição/estruturação do quadro jurídico do
Município de Nampula, mais adiante vamos fazer uma comparação dos feitos/empreendimentos
Versus Instrumentos Jurídicos.

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DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA)
Governo Local
O Governo do Municipio de Nampula é composto por representantes dos sectores de Serviço
Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia, Serviço Distrital das Actividades Económicas,
Serviço Distrital de Saúde Mulher Acção Social, Serviço Distrital de Planeamento e Infra-
estrutura, sob liderança do respectivo Administrador que é o Presidente do Executivo. (P.E.D.D,
2014).
Esquema do Governo Local
Dir. Distrital das Actividades
Director Distrital da
Económicas
Educação

Administrador
Dir. Distrital de Planeamento
Director Distrital de Saúde e Infra-estrutura

Fonte: Autores
O grupo pode constatar que Hierarquicamente e subponto de vista legal o Administrador é o ser
máximo no que tange a gestão do distrito de Mussoril, porem o mesmo administrador ocupa uma
posição politica isto é, antes de ele estar no mesmo cargo o partido foi quem o escolheu para
gerir o distrito. Isso nos faz entender que antes de ele ser fiel ao conselho executivo distrital, ele
antecipa ou lhe são antecipados as decisões. Portanto isso pode ser uma das causas que leva o
distrito de Mussoril ainda a crescer lentamente.
Administração Moderna - Outros serviços do Estado
No Distrito existem outros sectores que completam a Função Pública a destacar: a Policia da
Republica de Moçambique, Cadeia Civil, Tribunal Judicial, IPAJ, conservatória de Registo e
Notariado. (P.E.D.D, 2014).

Ministério do Ministério
Esquadra da Ministério Publico
Interior Justiça

Instit. do Patrocínio
Cadeiae Civil;
Assistência Jurídica
Esquadra da PRM Tribunal Judicial Conservatória de
Cadeia Civil Registo e Notariado

Fonte: Autores

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OBSERVAÇÃO SOBRE A GESTÃO ADMINISTRATIVA

E sobejamente sabido que de acordo com


Politica o quadro legal quem toma as decisões são
os órgãos de Gestão Urbano
Governo Distrital Administrativo, mas o Município de
GESTÃO Nampula as decisões são antecipadas no
Sociedade Civil âmbito politico, depois é que precede aos
órgãos de Gestão Urbano Administrativo.

CONSELHOS CONSULTIVOS
No âmbito de planificação participativa o Município de Nampula funciona com 1 Conselho
Municipal, 1 Assembleia Municipal, Consultivo Distrital,8 Conselhos Consultivos dos Postos
Administrativos 24 Conselhos Consultivos das Localidades. (P.E.D.D, 2014)
No olhar do grupo, os conselhos consultivos la existentes, naturalmente são muito imperioso
para uma boa gestão do mesmo municipio. Mas seriam muito mais importante se estes conselhos
realmente aplicassem os princípios pré-estabelecidos para a inclusão da população local. Só de
lembrar que a lei obriga aos gestores Urbanos a divulgação dos projectos e planos e concebe
espaços para a participação pública local. (MAIS POR SE POR SE CONFIRMAR NO TERRENO)
INTERVENÇÕES DE DESENVOLVIMENTO
Os Actores Intervenientes, o quadro Legal e Institucional
Os principais actores/intervenientes no Município de Nampula são: Obras Publicas, Edilidade
Local, Uni Habitat, DPTADR, Acão Social, Mulher e Género, que intervém no registo e
planificação do terreno ate a cobrança de taxas; o Governo Distrital também através da SDPI
intervém na reabilitação de algumas infra estruturas……. (MAIS POR SE POR SE CONFIRMAR
NO TERRENO)
Parceiros de cooperação

Organização Área de actuação Finânciamento


Uni Habitat -
Acão Social, Mulher e -
Género
Obras Publicas -
Município de Nampula -

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(P.E.D.D, 2014)
(MAIS POR SE POR SE CONFIRMAR NO TERRENO)

EVOLUÇÃO URBANA
Pendente devido a falta de material
ESTRUTURA URBANA
A estrutura e configuração Urbana das Urbes do Município de Nampula enquadra-se nas
características irregulares dos aglomerados. A sua malha orgânica e compacta não se alterou
muito desde a sua a sua implementação, apenas se foram acrescentando novas ocupações,
algumas em zonas indevidas, como ocupações de eixos de vias de circulação (caminhos) com
fechamento das vias, construções em terrenos impróprios e perigosos, como as ocupações em
zona de lângua, em zonas de enchentes das marés e ainda em zonas declivosas. (MAIS POR SE
POR SE CONFIRMAR NO TERRENO)
PLANOS E PROJECTOS DO MUNICÍPIO DE NAMPULA
(Por procurar fontes….)
Plano Estratégico de Desenvolvimento Distrital – 2010 a 2014
Objectivos do Plano

 Aumentar a produção e produtividade e de outras culturas agrícolas; Aumentar a


produção e produtividade do sector pesqueiro em %;
 Desenvolver um turismo responsável e sustentável;
 Aumentar acesso a Tecnologias e a informação de extensão agrícola, pesqueira e
turística; Promover a comercialização de modo a contribuir para o crescimento da
produção agrícola e industrial;
 Melhorar a Governação Local para melhor servir o cidadão;
 Promover justiça social e reforçar a prevenção e o combate á criminalidade;
 Orientar e coordenar o processo de planificação e monitoria e avaliação a nível sectorial e
territorial; Garantir a provisão de recursos para realização de despesas públicas;
 Melhorar o abastecimento e a qualidade de energia elétrica;
 Expansão da rede elétrica em todas comunidades;
 Alargar a rede de telecomunicações;
 Garantir o consumo de água potável em mais de 60% da população a nível municipal;
 Assegurar a existência de condições que potenciam o acesso dos cidadãos ao sistema de
ensino, Tecnologias e desportos; e Assegurar a saúde da população em mais de 60%.
WaterAid
Objectivos do Projecto

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 Fortalecer a capacidade dos cidadãos e de outros agentes para compreender e exercer os


seus direitos à água, ao saneamento e à higiene, influenciar a implementação das políticas
e a responsabilização que proporcionem serviços de água, saneamento e higiene
equitativos e sustentáveis;
 Fortalecer, a todos os níveis, o sector de ASH, com especial ênfase nos distritos e
autarquias locais, para assegurar mecanismos de prestação de serviços equitativos e
sustentáveis;
 Influenciar os intervenientes em vários sectores a todos os níveis, para que reconheçam e
promovam a mudança de comportamentos de higiene e saneamento como fundamental
para o desenvolvimento humano.
(MAIS POR SE POR SE CONFIRMAR NO TERRENO) (FOTOS)
CADASTRO
Por se confirmar no terreno e em planos feitos ao nível municipal (por procurar fontes….)
Realidade Territorial Vs. Legislação
Por se confirmar no terreno (FOTOS por procurar fontes….)
SÍNTESE GERAL
Depois de terminar o trabalho…..

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Referências Bibliográficas
Constituição da República de Moçambique, quarta-feira 22 de Dezembro de 2004;
DGOTDU, Maio 2008, Proposta de decreto regulamentar que estabelece conceitos técnicos a
utilizar nos instrumentos de gestão territorial;
Decreto nº 23/2008 de 1 de Julho. Aprova o Regulamento da Lei de Ordenamento do Território,
publicada na 1ª série do b.r. nº 26 de 1 de Julho de 2008.
Decreto nº 33/2006 de 30 de Agosto de 2007. Estabelece o quadro de transferência de funções e
competências dos órgãos do Estado para as autarquias Locais, publicada na 1ª série do b.r. nº 35
de 30 de agosto de 2007;
Decreto nº 33/2006 de 30 de Agosto de 2007. Estabelece o quadro de transferência de funções e
competências dos órgãos do Estado para as autarquias Locais, publicada na 1ª série do b.r. nº 35
de 30 de agosto de 2007;
Decreto nº 60/2006 de 26 de Dezembro, Aprova o Regulamento do Solo Urbano, publicada na 1ª
série do b.r. nº 51 de 26 de Dezembro de 2006;
Lei n° 19/2007 de 18 de Julho. Lei de Ordenamento do Território, publicada na 1ª série do b.r. n°
29 de 18 de Julho de 2007;
Lei n.º 11/97 de 31 de Maio de 1997. Define e estabelece o regime jurídico-legal das finanças e
do património das autarquias, publicada na 1ª série do b.r. nº 22 de 31 de Maio de 1997;
Lei nº 19/97, de 1 de Outubro. Lei de Terras, publicada na 1ª série do b.r. n° 40 de 7 de Outubro
de 1997;
MOÇAMBIQUE. Conselho de Ministros. Constituição da República de Moçambique de 2004.
Boletim da República, no51, I Série, Maputo de 19 de Novembro 2004;
Plano estratégico de desenvolvimento distrital (com abordagem del incluida em abril de 2012).
2010-2014
Villaescusa, E. R. i, 1998, El Desarrollo Urbano en el Mediterráneo. La Planificación Estratégica
como Forma de Gestión.

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