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Filho de um ex miziunoto aposentado, devido a ferimentos graves que o fizeram ficar de

cama pra sempre. Por sorte korumi, aprendeu a trabalhar de lenhador com seu avô, o que
ajudou bastante para trazer comida na mesa. Desde criança nunca teve amigos além de
seu avô e pai, mas infelizmente seu avô veio a falecer passando a trabalhar sozinho na
floresta.
Seu talento como lenhador era incrível, apenas pelo toque sabia dizer se as madeiras eram
boas, o quão resistente e etc. Sua técnica de corte era única, utilizando a força do
movimento em vez dos músculos. Sua força mesmo como criança era comparável a um
adulto carregando toras de madeiras maiores que seu corpo.
Após um tempo seu pai veio a falecer, permanecendo só em sua casa. Lembrando do
último pedido de seu avô de que caso seu pai venha a falecer, era para abrir uma carta
escondida dentro de uma caixa antiga.
Dizia a carta: meu pequeno korumi, eu treinei seu corpo para um destino terrível, um
destino do qual nossa família não pode fugir, nossa maldição sanguínea. Seu pai foi contra
esse treinamento, mas o destino é cruel, espero que esteja preparado para aqueles de
minhas histórias que te contava, espero que eles não venham à procura de seu sangue.
Caso você não tenha sorte como eu e seu pai, existe um homem na vila das pétalas
conhecido como dominante dos ventos e tempestades, ele te ensinará o suficiente para que
pelo menos não morra sem lutar. Te desejo muita sorte korumi.
Após alguns dias, o garoto decide caminhar até um templo em que seu avô sempre rezava.
Sua caminhada foi pacífica, como tinha costume de caminhar sobre a floresta não
encontrou nenhum animal que o atrapalhasse em sua jornada. Chegando ao templo
percebia uma anormalidade no ar, nunca sentida, claramente já sabia o que esperava lá
dentro, seu avô falava de criaturas que caminhavam à noite e dormia durante a luz do sol.
Ao entrar já avistava um oni se deliciado com sua comida. O garoto não mostrou reação
mas estava um pouco nervoso já que ainda era noite, o oni ainda estava em fase de
mudança, aparentemente faz alguns dias que ele foi transformado. Ao perceber o garoto o
oni avança com sede de sangue para cima de korumi.
O duelo durou horas, no começo da luta o oni se sobressaiu muitas vezes, mas conforme a
luta passava korumi se adaptou ao oni. O confronto durou até o raiar do sol, o oni já estava
sem rosto de tantos socos que korumi lançava para que o mesmo não regenerasse. O
garoto já exausto, cheio de cicatriz, apenas observando o oni sumir, percebeu que ele
adorou esse sentimento do combate, admirando que existem criaturas tão fortes. Decidiu
fazer disso um hobby, se preparou para sua viagem e caminhou para a vila que encontraria
o hashira do vento.

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