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Platina, Crã - Mio e Nã - Quel
Platina, Crã - Mio e Nã - Quel
Docente:
Dr. Eugénio Júnior
Discentes:
1. Introdução ........................................................................................................................... 4
2. Objectivos ........................................................................................................................... 5
3. Crómio ................................................................................................................................ 6
4. Níquel ................................................................................................................................. 9
5. Platina ............................................................................................................................... 11
6. Conclusão ......................................................................................................................... 14
7. Bibliografia ....................................................................................................................... 15
Tabela de Figuras
Figura 1. Crómio ........................................................................................................................ 8
Figura 2. Cromita ....................................................................................................................... 8
Figura 3. Produção mundial de cromo, 2010 ............................................................................. 8
Figura 4. Reservas mundiais de cromo, 2010 ............................................................................ 8
Figura 5. Níquel ....................................................................................................................... 10
Figura 6. Platina na Tabela Periódica....................................................................................... 13
Figura 7. Platina ....................................................................................................................... 13
Figura 8. Pepitas de Platina ...................................................................................................... 13
1. Introdução
No presence trabalho, iremos abordar sobre os depósitos de Sulfetados de Níquel, Crómio e
Platina.
O metal níquel é obtido através da exploração dos minérios sulfetados e lateríticos, ambos com
reservas e depósitos conhecidos, suficientes a nível mundial, para a exploração por mais de 100
anos. Este metal possui larga utilização na produção de aços inoxidáveis, juntamente com o
cromo e o molibdênio, e na produção de ligas especiais, dentre outras aplicações.
O crómio é um metal de transição, duro, frágil, de coloração cinza semelhante ao aço. É muito
resistente à corrosão. A forma oxidada trivalente é natural no meio ambiente, enquanto que as
formas 0 e +6 são geralmente produzidas por processos industriais, principalmente na
fabricação de ligas metálicas. Também é um elemento químico de símbolo CR, número
atómico 24 ( 24 protões e 24 eletrões ) , encontrado no grupo 6 da tabela periódica.
A platina (do espanhol platina, diminutivo de plata, prata) é um elemento químico de símbolo
Pt de número atômico 78 (78 protões e 78 eletrões), e de massa atómica igual a 195,08 u (78 u
de protões e 117,1 u de neutrões). Ele é um elemento químico denso, maleável, dúctil, tem
pouca reatividade, precioso, tem coloração prata branqueada e é um metal de transição.
2. Objectivos
2.1. Objectivo geral
Descrever os Depósitos de Sulfuretos de Níquel, Crómio e Platina.
2.2.Objectivos específicos
Analisar a géneses dos depósitos;
As suas mineralizações;
3.2. Mineralogia
O crómio ocorre na natureza principalmente como cromo espinélio, a cromita é um mineral
complexo, que contém magnésio, ferro, alumínio e cromo em sua estrutura, em proporções
variadas. A composição da cromita varia conforme sua fórmula química (Mg, Fe+2) (Cr, Al,
Fe+3)2O4. O ferro é substituído por magnésio e, da mesma forma, o cromo pode ser substituído
por ferro férrico e alumínio. Podem ocorrer ainda na estrutura desse mineral óxidos de titânio,
zinco, níquel, manganês, vanádio e cobalto, embora em teores muito reduzidos. A cromita é o
único mineral de cromo economicamente aproveitável. O cromo é encontrado em vários
minerais nas formas de óxidos e silicatos e não há conhecimento da ocorrência de cromo
metálico na natureza. Isso se deve ao caráter oxidante da atmosfera e à elevada reatividade do
cromo metálico com o oxigénio.
Na lavra a céu aberto, emprega-se o desmonte mecânico em bancadas com alturas e bermas
que variam de acordo com a mecânica da rocha encaixante. Assim, para a rocha fresca, minério
compacto, a altura da bancada atinge valores de 20m, com bermas de 8,0m. No caso dos
minérios friáveis, a altura e bermas chega, no máximo, a 7,0m.
Figura 2. Cromita
4.1. Génese
O níquel aparece na forma de metal nos meteoros junto com o ferro (formando as ligas kamacita
e taenita), e acredita-se que exista no núcleo da Terra junto com o mesmo metal. Combinado é
encontrado em diversos minerais como garnierita, millerita, pentlandita e pirrotita.
O minério de níquel pode ser classificado em dois tipos principais segundo sua composição: o
sulfetado e o laterítico.
Os minérios sulfetados possuem em sua composição, além do níquel, sulfetos de cobre, cobalto
e ferro, assim como alguns metais valiosos (platina, prata e ouro) e enxofre.
Quanto ao minério laterítico, sua ocorrência se dá numa região mais superficial, mais
especificamente a saprolítica.
4.2. Mineralização
O níquel tem seu ponto de fusão em aproximadamente 1453ºC, possuindo uma grande
resistência a corrosão e oxidação.
Deste modo o níquel é utilizado, tanto puro como em ligas, em aproximadamente 300 mil
produtos para consumo, indústria, material militar, moedas, transporte/aeronaves e em
aplicações voltadas para a construção civil.
Platina é um dos elementos mais raros da crusta terrestre. Platina nativa consequentemente é
muito rara, normalmente encontrada como grãos rolados, em pepitas (“nuggets”). As maiores
massas de platina nativa atingiram 30 kg. Cristais bem formados são muito raros. Muitas
amostras catalogadas como “platina nativa” são, na realidade, isoferroplatina (Pt3Fe) ou
misturas de isoferroplatina com tetraferroplatina (PtFe).
Ela está especialmente nos depósitos dos minérios de níquel e cobre, principalmente na África
do Sul, que responde por 80% da produção mundial. Por causa da sua escassez na crosta da
Terra, já que são produzidas somente alguns milhões de toneladas, é considerado o metal mais
caro e precioso. Também pode ser encontrada no Canadá e na Rússia.
Platina, assim denominada pelos espanhóis, advém do diminutivo de Plata, palavra espanhola
de Prata. Acreditava-se que a platina era uma espécie de ouro prematuro, sendo utilizado por
muitos anos sem ter nenhum valor, a não ser como meio de imitação.
No século XVIII, a platina foi um forte desafio para os cientistas que procuravam entender e
usar o metal, dificuldades advindas desse metal em muitas de suas aplicações e propriedades,
como seu alto ponto de fusão e elevada resistência à corrosão.
5.1.2. Tipo
Metais do grupo da platina (MGP) compreendem seis elementos químicos: Platina, Paládio,
Ródio, Irídio, Rutênio e Ósmio. Os citados elementos têm propriedades físicas e químicas
semelhantes, são refratários, quimicamente inertes a elevadas temperaturas, à ampla gama de
materiais e de excelente actividade catalítica que proporciona efeito antipoluição, na conversão
de substâncias nocivas como monóxido de carbono, gases de nitrogénio e hidrocarbonetos.
Ocorrem de forma associada na natureza, na maioria a complexos máficos-ultramáficos, na
forma de compostos químicos e ligas naturais, em número de espécies que atinge cerca de uma
centena de minerais, em variada e complexa mineralogia. Desses, a Platina e o Paládio têm
relevante papel no mundo actual e se destacam na quantidade. Os outros quatro, como Irídio,
Ródio, Rutênio e Ósmio são produzidos somente como co-produtos da Platina e Paládio e não
são comumente extraídos de forma independente.
5.2. Mineralizações
A platina nativa nunca ocorre pura, mas sempre na forma de ligas, com Fe (até 20%), Cu, Au,
Ni, Irm, Pd, Rh, Rt e Os. Estes elementos podem estar presentes como solução sólida, inclusões
ou contaminação grosseira. Como nunca ocorrem puros, a platina acaba sendo o minério para
sua obtenção.
Os jazimentos primários da platina nativa são rochas máficas e ultramáficas (dunitos), onde a
platina nativa ocorre associada a cromita e olivina. Também primária é sua ocorrência
associada a sulfetos magmáticos, telurídeos, antimonídeos e arsenietos.
Associa-se a óxidos (cromita), sulfetos (pirita, pentlandita, millerita, pirrotita), ouro nativo e
outros minerais de platina: arsenopaladinita, braggita, cooperita, sperrylita, stibiopaladinita,
stumpflita, geversita, irarsita, iridósmio, merenskyita e michenerita.
A platina é obtida por meio de refinamento eletrolítico. Nesse método, o minério que contém a
platina é dissolvido em uma solução com um eletrólito (soluto) específico e, em seguida, é
submetido a um processo de redução da platina.
Figura 6. Platina na Tabela Periódica
Figura 7. Platina
O crómio é encontrado naturalmente em rochas, solo, poeiras, névoas vulcânicas, água, animais
e plantas. O minério cromita é o mais abundante composto de crómio encontrado na natureza,
contendo de 40 a 50% do metal. Os depósitos de cromita resultam da cristalização do mineral
no processo de resfriamento do magma.
O níquel é encontrado na natureza em vários estados de oxidação (+2, 0, +1, +3, +4), sendo o
mais comum o +2. Nessa forma este metal possui alta afinidade com o ferro e o enxofre,
possibilitando classificá-lo como um elemento siderófilo e calcófilo.
Os metais do grupo da platina (PGM) ocorrem em muitos minérios de cobre-níquel onde está
presente a pentlandita, particularmente para corpos de minério do tipo recife. Outros minerais
de sulfuretos também normalmente associados em minérios PGM são calcopirita, calcocita,
pirrotita e pirita. Os verdadeiros PGMs estão geralmente associados com todos estes minerais.
Estes minérios possuem geralmente um muito leve conteúdo de talco que impacta
significativamente a flotação.
https://www.ufrgs.br/minmicro/Platina%20nativa.pdf
https://www.gov.br/anm/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/serie-estatisticas-e-
economia-mineral/outras-publicacoes-1/5-2-platina