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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...........................................

2. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................

3. OBJETIVOS ....................................................................................................

3.1 GERAL .....................................................................................................

3.2 ESPECÍFICOS..........................................................................................
4. METODOLOGIA DA PESQUISA.....................................................................

5. CRONOGRAMA ..............................................................................................

REFERÊNCIAS ……………………………………………………………
Introdução
A Medicina atravessou profundas modificações ao longo do Século XX. Os avanços na prática
médica, sobretudo nas áreas cirúrgica, terapêutica, de anestesia e de reanimação e no campo
da tecnologia, têm originado melhorias significativas na saúde, em relação ao controle ou à
eliminação de doenças, o que torna cada vez mais raros os casos de morte natural . Se, de um
lado, esses avanços têm proporcionado uma melhoria na qualidade de vida das pessoas . De
acordo com esse entendimento, a vida humana é determinada por circunstâncias, entre as
quais, destaca-se a busca contínua por ser saudável, uma esfera da realidade que se confronta
entre dois polos – saúde e doença. Logo, o aumento da longevidade ocasiona, também, o
aumento significativo do número de pessoas que sofrem de doenças crônicas que não se
curam e, portanto, chegam à terminalidade . Com base nesse entendimento, tem sido
construído o conceito de morte digna ou boa morte. Porém, essa definição nem sempre é a
mesma para os pacientes, os cuidadores, os familiares e os profissionais da área de Saúde. A
abreviação da morte, a aplicação de esforços terapêuticos desproporcionais, como a
obstinação, a futilidade e o encarniçamento terapêutico, ou a instituição dos cuidados
paliativos, que aliviam o sofrimento, constituem os extremos de tratamentos que podem ser
oferecidos ao indivíduo em estágio terminal. O que, realmente, deve ser realizado para o
paciente é um dilema ético de difícil decisão, porém que determinará, em última instância,
todo o processo de morte de um ser . Assim, é imprescindível a discussão sobre o impasse
entre métodos artificiais para prolongar a vida e a atitude de deixar a doença seguir sua
história natural, com destaque para a eutanásia, a distanásia e a ortotanásia. No que diz
respeito à eutanásia, do ponto de vista clássico, foi definida, inicialmente, como o ato de tirar a
vida do ser humano. Mas, depois de ser discutido e repensado, o termo significa morte sem
dor, sem sofrimento desnecessário. Atualmente, é entendida como uma prática para abreviar
a vida, a fim de aliviar ou evitar o o sofrimento para os pacientes . Já a distanásia é um termo
pouco conhecido, porém, muitas vezes, praticada no campo da saúde. É conceituada como
uma morte difícil ou penosa, usada para indicar o prolongamento do processo da morte, por
meio de tratamento que apenas prolonga a vida biológica do paciente, sem qualidade de vida
e sem dignidade. Também pode ser chamada de obstinação terapêutica . Nesse sentido,
enquanto, na eutanásia, a preocupação principal é com a qualidade de vida remanescente, na
distanásia, a intenção é de se fixar na quantidade de tempo dessa vida e de instalar todos os
recursos possíveis para prolongá-la ao máximo . Convém ressaltar que a boa morte ou morte
digna tem sido associada ao conceito de ortotanásia. Etimologicamente, ortotanásia significa
morte correta – orto: certo; thanatos: morte. Traduz a morte desejável, na qual não ocorre o
prolongamento da vida artificialmente, através de procedimentos que acarretam o aumento
do sofrimento, o que altera o processo natural da morte. Na ortotanásia, o indivíduo em
estágio terminal é direcionado pelos profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte
sem sofrimento, que dispensa a utilização de métodos desproporcionais de prolongamento da
vida, tais como ventilação artificial ou outros procedimentos invasivos. A finalidade primordial
é não promover o adiamento da morte, entretanto, provocá-la; é evitar a utilização de
procedimentos que aviltem a dignidade humana na finitude da vida . Nesse enfoque, é
necessário diferenciar o direito à deliberação da morte e o privilégio à morte digna. A
faculdade de decidir sobre a morte está relacionada à eutanásia, que traduz o auxílio ao
suicídio, através de procedimentos que provocam a morte. Por outro lado, o direito de morrer
de forma digna diz respeito a uma morte natural, com humanização, sem que haja o
prolongamento da vida e do sofrimento, através da instituição de intervenções fúteis ou
inúteis, que se reporta à distanásia . É notório destacar que a reflexão sobre a legalidade das
práticas supracitadas é uma temática de intensa discussão em diversos países. Diante desse
contexto, considerando-se a relevância da temática no campo da Bioética para o meio
2735Ciência & Saúde Coletiva, 18(9):2733-2746, 2013 acadêmico, assim como para a prática
assistencial e de pesquisa no campo da saúde, é sobremaneira importante desenvolver
estudos que busquem socializar sua produção científica, visto que são incipientes as
publicações que abordem o referido tema. Contudo, este estudo objetivou caracterizar a
produção científica, no âmbito nacional, acerca da eutanásia, da distanásia e da ortotanásia.

Justificativa do Projecto
Angola é um dos país em que pouco se ouve a falar a respeito e que poucos
enfermeiros tem o conhecimento a respeito de Eutanásia, distanásia e
ortotanásia, sendo que perante a lei, é um crime fazer tal acto, antecipar a
morte de alguém. Falar a respeito deste tema vai ajudar a sociedade angolana,
e não só a entender de forma mais abrangente do que o tema retrata e das
suas vantagens.
Existem doenças cronicas ou terminais, o que significa que por mais que
esteje a fazer uma medicação, não quer dizer que o pacicente, estará curado,
antes de estar em uma fase crititica já teve o conhecimento das possiveis
reações que teria desde o momento que teve noção do seu estado de saúde e
que a medicação que o médico estava a dar naquele momento era só como
forma de diminuir as dores e prolongar mais um pouco a vida deste mesmo
paciente, mas que chegaria um periodo em que os proprios medicamentos já
não fariam mais sentido, pois o paciente já estária em fase terminal, razão pela
qual surgiu o termo, eutanásia e distanásia, como forma de dar fim ao
sofrimento do paciente.

Actualmente existem países que o acto de Eutanásia, distanásia não é


crime, tal como:

 Holanda
 Bélgica
 Luxemburgo
 Suíça (apenas suicídio assistido)
 Estados Unidos (apenas nos estados da Califórnia, Montana,
Oregon, Vermont e Washington)
 Canadá

Por tanto, estudar a respeito deste tema vai nos ajudar a refletir no acto
de humanização, saber nos colocar no lugar do outro(sentir o que o
outro sente), e vai nos colocar a refletir mais sobre a dar valor a Vida.
Objetivos
Objetivo Geral

Ambos os termos estão relacionados ao momento em que um indivíduo


encontra-se no fim de sua vida e são realizadas escolhas quanto aos
procedimentos adotados.Porém a nosso trabalho estará focado em fazer
um estudo mais aprofundado sobre Eutanásia.

Objetivos especificos

METODOLOGIA DA PESQUISA

Pesquisas onlinei

Blog Mettzer

Pkp

Flour X

Pesquisas presencial

Entrevistas com pessoas que estejam a passar por essa situação e com familias de pessoas que
já morreram devido alguma doença cronica

Referências

FELIX, Z. C.; COSTA, S. F. G.; ALVES, A. M. P. M.; ANDRADE, C. G.; DUARTE, M. C. S.;
BRITO, F. M. Eutanásia, distanásia e ortotanásia: revisão integrativa da literatura.
Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n.9, p. 2733-2746, 2013.

GODOI, B. S.; FILHO, G. S.; BIFANO, A. C. S.; CASTRO, N. R. Até que ponto vale manter a
vida: o debate bioético sobre a boa morte. Anais VI SIMPAC, v. 6, n. 1, p. 135-142,
2014.

KOVÁCS, M. J. A caminho da morte com dignidade no século XXI. Revista Bioética, v.


22, n.1, p. 94-104, 2014.

SANTOS, D. A.; ALMEIDA, E. R. P.; SILVA, F. F.; ANDRADE, L. H. C.; AZEVÊDO, L. A.;
NEVES, N. M. B. C. Reflexões bioéticas sobre a eutanásia a partir de caso
paradigmático. Revista Bioética, v. 22, n. 2, p, 367-72, 2014.

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